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Metas de ano novo para sua carreira

“Sem sonhos, a vida não tem brilho. Sem metas, os sonhos não tem alicerces. Sem prioridades, os sonhos não se tornam reais.” Augusto Cury

Na vida um planejamento detalhado do que almeja faz toda diferença. Quando um novo ano se inicia, milhões de pessoas fazem promessas muitas vezes vazias para si mesmas e, além dos objetivos óbvios, que já se tornou clichês, como entrar na academia e menos estresse, por exemplo.

Em meio aos muitos propósitos de Ano Novo costumam ser relacionadas à carreira o principal. Se você espera se alavancar no seu emprego atual, quem sabe até mesmo ganhar o dobro do que recebi atualmente, nesse calendário em branco estar a oportunidade que você precisa para alcançar um novo patamar.

Não basta pegar no último dia do ano uma folha em branco e começar a enumerar vários objetivos e na primeira semana do ano novo arquivar e só pega-lo novamente no fim de ano, quando nada mais se pode fazer, e o ciclo se repetirá.

Então, resolvi relacionar 4 metas para sua carreira neste novo ano que sem dúvida, te tornará mais atrativo neste mercado competitivo.

1. Aprenda novas habilidade

Vivemos em um mundo de constante transformações, as tecnologias vieram e a cada novo dia vem nos surpreendendo. Neste novo cenário, é importante que você aprenda habilidades relacionadas as novas tecnologias, independente da área em que você esteja atuando e busque aperfeiçoar-se ainda mais em sua área de conhecimento.

2. Atualize seu currículo

Mesmo possuindo um emprego é importante que seu currículo esteja sempre atualizado. Estabeleça como meta de trabalho para o ano revisar e editar seu currículo, seja ele físico ou virtual, mesmo que você não pretenda se candidatar a nova vaga.

3. Tenha um perfil estratégico no linkedin.

Não basta criar um perfil na maior rede profissional do mundo e deixá-lo sem insumos. Você precisa estar constantemente movimentando a rede, fazendo conexões estratégicas, publicando conteúdo e adquirindo novas habilidades, pois, a rede também lhe proporciona isso. E não esqueça, não espere estar a disposição do mercado de trabalho para fazer networking.

3. Obtenha uma nova certificação profissional

Preencha o espaço vazio no seu currículo com a certificação X de que gostaria. Chega de desejar e faça acontecer! Essa é uma ótima ideia para uma de suas metas nesse novo ano que se aproxima pois, pode te levar a patamares sublimes em sua carreira. Se custa dinheiro, tenha consciência que é investimento em seu futuro.

Você consegue fazer isso!

“Sem sonhos, a vida não tem brilho. Sem metas, os sonhos não tem alicerces. Sem prioridades, os sonhos não se tornam reais.”

Augusto Cury

WhatsApp:📱 (73) 9 9957-1568

E-mail: 📧 paulo_augustinho@outlook.com

 

Fonte: https://administradores.com.br/artigos/metas-de-ano-novo-para-sua-carreira-1

 

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Ter um rotina clara é imprescindível para home office produtivo

CEO destaca outros dois pontos essenciais para um trabalho remoto em alta performance: focar no resultado e manter-se conectado

O número de infectados por Covid-19 voltou a aumentar em todo o Brasil, o que faz com que voltemos ainda mais a atenção para medidas de combate à disseminação do vírus, como o confinamento. No início da pandemia, muitas empresas decidiram pelo home office – modalidade de trabalho que em muitos lugares perdura até hoje – para evitar que seus funcionários saíssem de casa e, consequentemente, diminuísse a possibilidade de contato com o vírus. Fora de seu habitat, muitas pessoas se viram e ainda se veem confusas, pois não conseguem desempenhar de maneira eficiente sua atividade profissional ao terem que dividir a atenção com distrações e afazeres domésticos.
Com o intuito de que muitos profissionais nessa posição se mantenham produtivos, atuando em alta performance, o CEO do Instituto Gente, empresário, administrador com ênfase em marketing e palestrante especializado em desenvolvimento profissional e em negócios, Arthur Shinyashiki, destaca os três pilares do home office bem-sucedido.
O primeiro deles é determinar uma rotina clara, ou seja, ter horários bem definidos para o início da atividade laboral, para almoço ou lanche, e para o término do trabalho. Conforme Shinyashiki, exceções poderão ocorrer por conta de reuniões, por exemplo, mas no geral é preciso respeitar a programação. “É assim que o cérebro compreenderá que existe um padrão a ser seguido e liberará os hormônios adequados para cada momento específico, seja trabalho ou seja relaxamento”, explica.
Para quem posterga ao máximo o início das atividades, o palestrante especializado em desenvolvimento profissional e em negócios sugere rituais para definir com clareza seu horário de “entrada” no trabalho. Tomar um banho gelado, colocar uma roupa que a pessoa usaria no escritório e ouvir música são exemplos de ações que podem sinalizar claramente que o momento de trabalhar começou. Do mesmo modo, há “workaholics”, pessoas com dificuldades em parar de trabalhar, que acabam ficando estressadas e ansiosas. Para elas, Shinyashiki também recomenda práticas que indiquem o término da atividade no dia, como fechar as abas do computador, arrumar a mesa que usa para trabalhar etc.
O segundo pilar é ter foco no resultado. Conforme o CEO do Instituto Gente, mais do que prestar atenção nas ações que precisam ser realizadas no dia, como mexer na planilha ou organizar pensamentos, é necessário ter muito claro mentalmente quais são as soluções finais que necessitam ser obtidas. A pessoa deve estar totalmente comprometida em realizar esses objetivos, descansando apenas quando alcançá-los. “Isso fará com que você queira terminar a tarefa o mais rápido possível e assim conseguir um tempo livre para atividades de relaxamento, como assistir a um filme ou brincar com os filhos”, diz. Um modo eficaz de cumprir estas metas é por meio de mini “sprints”, isto é, períodos variando entre 15 minutos e 45 minutos em que a pessoa mantem 100% do seu foco na tarefa a ser executada.

Em momentos de crise como o que estamos vivendo, nos quais o trabalho em casa traz uma série de limitações, Shinyashiki recomenda centralizar o foco em poucas ações, invariavelmente naquelas que projetamos melhores resultados. A pandemia trouxe uma nova realidade a muitos profissionais, que trabalhando em casa precisam dividir sua atenção com muitas outras tarefas. “É preciso ter noção dessa situação específica e agir de acordo com ela”, argumenta. Assim, saber quais objetivos podem ser relegados a segundo plano e quais são imprescindíveis de serem realizados é essencial.

O terceiro pilar é manter-se conectado com seres humanos. Neste ponto, a tecnologia é de suma importância. “Se juntos em um escritório as pessoas não se comunicavam direito, agora, isolados, cada um em sua casa, as coisas ficaram ainda mais difíceis”, diz o CEO do Instituto Gente. Nesse sentido, é recomendável o uso de aplicativos para saber se as diferentes áreas da empresa estão em perfeita consonância.

Por exemplo, com o uso de um gerenciador de tarefas, controla-se melhor o que cada membro da equipe está fazendo e quais resultados serão obtidos ao final do dia e da semana. No quesito comunicação, Shinyashiki indica o uso de aplicativos distintos do que o comumente empregado em conversas cotidianas, pois assim a atenção não é dividida com outras conversas. Ferramentas que possibilitam a execução de reuniões para estabelecer metas diárias e semanais também são de grande auxílio no sentido de melhorar a performance no trabalho. Além disso, manter-se conectado é importante em âmbito pessoal. “Não se esqueça: somo seres sociais e precisamos do contato com outras pessoas para nos mantermos saudáveis”, afirma.

Shinyashiki sugere por fim algumas dicas práticas para tornar o trabalho remoto mais eficiente. Segundo o palestrante, é importante um local específico para servir de área de trabalho. Caso não tenha um escritório em casa, utilize algum outro cômodo. “Trabalhar em qualquer lugar, no sofá, por exemplo, interfere negativamente na produtividade”, afirma. O CEO do Instituto Gente recomenda ainda que essa área tenha uma boa entrada de luz solar, que ajuda na produção de neuro-hormônios responsáveis por manter a pessoa disposta e focada. Por último, aconselha a prática de exercícios físicos visando à manutenção da saúde. “É possível fazer treinos de meia hora em casa sem o uso de aparelhos”, afirma.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/ter-um-rotina-clara-e-imprescindivel-para-home-office-produtivo/

 

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Buscando ser mais produtivo e menos procrastinador

É humano adiar tarefas, principalmente as desagradáveis, ou até mesmo deixar as decisões, das menos às mais importantes, para depois. Mas tem como ser mais produtivo e menos procrastinador.

Tenho visto cada vez mais gente comentando da dificuldade para lidar com a quantidade de informações que recebem a toda hora. São muitos estímulos, toda hora, mensagens, comentários, emails, notícias e várias outras coisas. Assim como eu, muitas pessoas têm as notificações do celular desligadas. E eu aprendi a controlar meus ímpetos para evitar distrações.

Um dos motivos para fazer isso é controlar a procrastinação. Informação demais acaba levando à falta de foco. É tanta coisa passando pela cabeça, é tanto medo de ficar de fora, que bate a sensação de estarmos fazendo um mundo de coisas, mas, no fim das contas, não termos feito nada.

A procrastinação acontece com 95% das pessoas, segundo Piers Steel, autor de “A equação de deixar para depois”. Ou seja, é humano adiar tarefas, principalmente as desagradáveis, ou até deixar as decisões, das menos às mais importantes, para depois.

Vi uma pesquisa que constatou que a maior reclamação dos millennials é ter escolhas demais e, por isso, não conseguem decidir o que querem. Entre vários fatores, talvez seja possível relacionar procrastinação a esse dado, pois ela costuma estar presente no processo que exige ação e tomada de decisão.

Mas não decidir é um grande erro nosso. O desconforto de fazer escolhas duras, sem saber do resultado, faz parte do processo de conquista. Sem TBC (“tirar a bunda da cadeira”), sem mão na massa, a vida não flui.

Outro problema do excesso de informações é a superficialidade. Ler mil manchetes de notícias nas redes sociais, todo dia, não nos torna mais culto em nada. Pelo contrário, acaba levando a julgamentos superficiais, ao acharmos que entendemos de algo só porque ficamos minimamente familiarizados.

Importante termos consistência, profundidade e, claro, paciência, tema de outro artigo.

Compromisso com você mesmo

Em meio à procrastinação, a gente deve pensar em compromisso. Muitas vezes deixamos de lado o compromisso que temos com nós mesmos e com nossos objetivos, por causa das distrações e das milhares de desculpas que criamos.

Em termos profissionais, às vezes nos falta a resiliência necessária para assumirmos a responsabilidade, sem adiar, das decisões difíceis, tarefas chatas, relatórios… Fazer mais do que tem que ser feito, ainda que desconfortável.

Com essa crise da covid-19, muitos vêm falando sobre o conceito de antifragilidade, que tem ligação com essa busca de assumirmos nossos compromissos. Para entender melhor sobre antifragilidade, o livro “Antifrágil: Coisas que se Beneficiam com o Caos”, de Nassim Nicholas Taleb, pode ajudar muito.

Agora, compartilho algumas dicas para combater a procrastinação.

5 dicas práticas para ser menos procrastinador

1. Aceite que você está errando

A insatisfação bate no fim do dia? Qual é a sua responsabilidade nisso? Primeira medida que você pode tomar para melhorar a sua produtividade é reconhecer tudo aquilo que está acabando com ela ao longo do dia. Isto é, seus erros do cotidiano.

Aceite o que está errado e lucre em cima disso. Você fica 1h30 no Instagram por dia? Talvez possa transformar essa distração em algo útil. Que tal você mesmo produzir conteúdo sobre algo relevante ali e não ser mais um consumidor passivo?

São muitas as distrações, mas cada um pode reconhecer o quanto quer estar compromissado com seus objetivos, e aprender a identificar onde tem errado.

2. Liste suas prioridades e comece pelo mais difícil

Tem quem goste de agenda física, Google calendar, planner, Trello. Seja qual for a sua forma de organização, uma boa ideia é separar um tempo no fim da sexta-feira ou do domingo para definir as obrigações e metas da semana.

E todo dia, faça a lista das prioridades. É importante? É urgente? Se não, pode ir para o fim da lista. Mas não roube, ou seja, não coloque as tarefas desagradáveis no pé.

Já há muito tempo, adotei o hábito de começar pelo mais difícil. À medida que consigo ir eliminando essa tarefas, meu dia vai ficando menos duro e termina melhor. Isso tem a ver com encarar atividades quando estamos com mais energia, pois é uma forma de evitar procrastinar algo importante quando estivermos mais cansados.

Crie o seu planejamento geral para a rotina. No meu caso, tento verificar emails e retornar chamadas 2 ou 3 vezes ao dia, somente. Ficar dependurado ali, respondendo a todos que chegam, faz o tempo passar sem ser eficaz.

A mesma ideia vale para o telefone. Você recebe ligações nada importantes e que tomam momentos preciosos do dia? Lide com isso, da forma como couber na sua rotina. Não deixe o dia acontecer sem planejar. Reconheça e evite seus “ladrões de tempo”.

3. Escolha métodos tipo “2 minutos” e “pomodoro”

Como continuação do tópico 2, a regra dos 2 minutos é útil para as pequenas obrigações diárias. Mandar um email, confirmar um compromisso, reservar uma mesa no restaurante, colocar o celular para carregar, e por aí vai. São coisinhas que, se a gente não fizer, vai acabar esquecendo e, no fim das contas, levam apenas 2 minutos.

Já o método pomodoro é aquele em que você divide um tempo específico para cada atividade e, assim, segue em frente, faz tudo e mais um pouco até que chega o momento de outra coisa.

A técnica costuma ter uma divisão própria de 25 minutos para cada tarefa. Mas cada um pode adaptar conforme achar melhor. Por exemplo, quem escreve, pode preferir dedicar 40 minutos ao texto e tirar 10 para a atividade que quiser.

4. Verifique cada tarefa (“check”) ✔️

Pegando o embalo da dica 3, cada tarefa realizada merece um “check” do lado dela. Isso contribui para a produção de dopamina, neurotransmissor fundamental para nossa energia, vigor e bem-estar, assim como endorfina, serotonina e oxitocina.

5. Faça atividade física

O que atividade física tem a ver com controle da procrastinação? Esporte desafia nossos limites e dá uma energia absurda para o dia a dia. Muito mais disposição para realizar tarefas, até as mais incômodas.

Gosto muito de esporte, de tentar novas modalidades, e isso sempre me ajudou. Há poucos anos aprendi um pouco sobre tênis e triatlo – esse último venho treinando atualmente, às vezes com mais, às vezes com menos intensidade, adaptando à minha realidade.

Me inspiro muito ao ver que grandes empresários e executivos do mundo mantêm uma rotina dedicada a isso.

E um bom exemplo é Boaz Dinte, que investe em empresas de tecnologia há mais de 20 anos e já participou de seis provas de Ironman. Ele escreveu, inclusive, um artigo sobre como essa experiência no esporte está totalmente ligada ao desempenho nos negócios.

 

Fonte: https://administradores.com.br/artigos/buscando-ser-mais-produtivo-e-menos-procrastinador
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Como superar a demissão e se desligar do antigo trabalho

Especialistas ensinam a lidar com as emoções após a demissão e evitar atitudes que dificultam a volta por cima

Desligar-se de um emprego, mesmo se a decisão partiu do empregado, pode ser tão doloroso quanto se separar, mostra uma pesquisa com 4 mil participantes conduzida pelo governo do Reino Unido.
“Considerando que passamos mais tempo no ambiente de trabalho do que em nossa casa, é natural que façamos vínculos afetivos”, diz Sueli Fernandes, gerente de inserção profissional da Fundação Mudes, instituição com sede no Rio de Janeiro.

“Nesse caso, a ruptura com a rotina e o convívio é muito difícil. Há ainda a sensação de exclusão, de não pertencimento àquele grupo.”

Ressentir-se é natural. Mas é preciso cuidado para não prolongar o desconforto e, com isso, fechar-se para novas oportunidades. A seguir, especialistas orientam a atravessar esse momento.

 

Aceite suas emoções
O término de um trabalho é parecido com o luto, com fases a serem vencidas. A primeira é a negação, quando o profissional ainda se sente funcionário da empresa.

“É necessário ‘digerir emocionalmente’ a experiência, vivê-la de forma plena”, diz Renato Spomberg, psicólogo clínico e empresarial.

“Quando se passa por um momento muito forte de perda, não é possível se distanciar de uma vez. É preciso ir aos poucos, sem tornar-se inconveniente na empresa. Vale conversar com alguém de confiança, saber de algumas situações da companhia, mas cuidar para ir tomando consciência de que não faz mais parte do quadro.”

A segunda fase costuma ser a da raiva ou tristeza, muitas vezes motivada por uma sensação de ter sido injustiçado. Mas desabafar nas mídias sociais é uma cilada.

“As redes são uma vitrine, e cada um deve cuidar da sua imagem pública, de como gostaria de ser visto”, afirma Sueli. “Servir-se desse veículo para publicar frustrações é uma temeridade.” O melhor a fazer é dar um tempo para que tudo se acomode e você consiga ter clareza sobre os aspectos envolvidos na decisão.

Em seguida surge a aceitação – só então será possível avaliar os aprendizados, os erros e os acertos e traçar os próximos passos.

 

Não leve para o pessoal
Manter o networking com colegas que fazem sentido para a sua trajetória e com quem você construiu afinidade é fundamental. “Mas, se o contato gerar sofrimento no momento, é melhor evitar a prática por um tempo”, afirma Renato.

“E lembre-se de que os afazeres diários de cada um que ficou na empresa vão causando um esfriamento na relação com quem deixou a companhia”, diz Sueli. “Isso não significa uma animosidade pessoal.”

 

Faça planos
Os ciclos de carreira estão mais curtos. É provável que um profissional enfrente vários términos de contrato ao longo de sua experiência. O que significa que passará também por muitos recomeços.

“O envolvimento emocional que criamos se sobrepõe à realidade de que o vínculo empregatício é apenas um contrato, como vários outros que celebramos ao longo da vida”, afirma Sueli.

A melhor saída é ter um projeto de futuro, elaborado de acordo com suas reais possibilidades de investimento e desenvolvimento. “Ter objetivos é uma estratégia de motivação para novas etapas que virão”, diz a especialista.

Ao estabelecer metas, uma das primeiras medidas costuma ser voltar a estudar ou buscar uma experiência internacional. Mas considere que o que dá certo para um pode não funcionar para outro profissional. “Se viagens e cursos estiverem realmente ligados ao seu propósito, certamente servirão como acréscimo e enriquecimento do seu projeto.”

 

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/carreira/como-superar-a-demissao-e-se-desligar-do-antigo-trabalho/

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Depressão no ambiente de trabalho: como detectar e minimizar os casos dentro da empresa?

Existem muitas ações eficazes que as organizações podem realizar para promover a saúde mental no local de trabalho, sendo que elas também podem beneficiar a produtividade.

23 de novembro de 2020

Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) apontam que, para cada US$ 1 investido em tratamento intensivo para transtornos mentais, há um retorno de US$ 4 em melhoria da saúde e produtividade.

Em todo o mundo estima-se que 264 milhões de pessoas sofrem de depressão, com muitas dessas pessoas também sofrendo de sintomas de ansiedade. E um estudo liderado pela OMS apontou que apenas os transtornos de depressão e ansiedade custam à economia global US$ 1 trilhão por ano em perda de produtividade.

Um ambiente de trabalho negativo pode levar a problemas de saúde física e mental. E as empresas que promovem à saúde mental e apoiam as pessoas com esses tipos de transtornos têm maior probabilidade de reduzir o absenteísmo, aumentar a produtividade e se beneficiar dos ganhos econômicos associados. Os que estão com algum tipo de transtorno instalado já estão sendo assistidos, pois os mesmos, já se manifestaram e estão em tratamento. O ponto aqui é os que estão em vias de, estes sim precisam ser detectados, acompanhados e cuidados, para que não se tornem estatísticas. Precisamos estar atentos aos sinais das mudanças físicas, emocionais e comportamentais, medir para gerenciar é a melhor forma de evitar problemas futuros.

Mas como detectar colaboradores com depressão?

O adoecimento mental é o acidente de trabalho que ninguém vê. O time de Recursos Humanos e os gestores têm um papel importante. O mais essencial é ‘ficar de olho’, mas como o RH tem muitas outras funções para desempenhar o melhor é capacitar coordenadores e gestores para reconhecerem algumas mudanças comportamentais destoantes.

Quando deprimida, a pessoa pode apresentar sintomas como alteração do humor, redução da energia e diminuição da atividade. Existe alteração da capacidade de experimentar o prazer, perda de interesse, diminuição da capacidade de concentração, associadas em geral à fadiga. Observam-se, na maioria das vezes, problemas do sono e diminuição do apetite. Comumente ocorre uma diminuição da autoestima e da autoconfiança, assim como ideias de culpabilidade e ou de indignidade, mesmo nas formas leves.

O humor depressivo varia pouco de dia para dia ou segundo as circunstâncias e pode ser acompanhado de sintomas ditos “somáticos”, como, por exemplo, perda de interesse ou prazer; despertar matinal precoce, várias horas antes da hora habitual de despertar; agravamento matinal da depressão; lentidão psicomotora importante; agitação; perda de apetite, de peso e da libido (OMS, 2008).

No trabalho, os comportamentos mais comuns são:

  • Queda brusca na produtividade;
  • Insatisfação exagerada;
  • Cansaço fora do normal;
  • Picos de irritabilidade, agressividade ou alegria excessivas;
  • Ausência de motivação, reclusão, introspecção e tristeza.

Em uma perspectiva sociocultural, a depressão é compreendida, além de um distúrbio orgânico (hormônios), e assim pode ser expressão de uma inadaptação social ou de um pedido de socorro. Na sociedade atual existe uma legitimação da doença por meio do uso da medicação que perpassa o senso comum e torna-se presente na conduta dos profissionais de saúde. A medicação legitima o sofrimento, contribuindo para a aceitação social de que o depressivo não é louco, nem vagabundo ou fraco de caráter, mas doente e que precisa de ajuda médica.

Claro que tanto os gestores quanto o RH não são especialistas em saúde mental para dar um veredicto, mas como conhecem bem o colaborador fica mais fácil notar as mudanças acima.

A questão é delicada e criar um ambiente que seja saudável e minimize a depressão é um desafio sério que precisa ser encarado de frente. Um elemento importante para ter um bom local de trabalho é o desenvolvimento de estratégias e políticas internas.

Um relatório acadêmico da União Europeia sugere que as intervenções devem ter uma abordagem em três vertentes:

 

  • Proteger a saúde mental reduzindo os fatores de risco relacionados ao trabalho;
  • Promover a saúde mental desenvolvendo os aspectos positivos do trabalho e os pontos fortes dos colaboradores;
  • Abordar os problemas de saúde mental independentemente da causa.

 

Com base nos fatores é possível citar algumas etapas para a criação de um local de trabalho saudável, incluindo:

 

  • Conscientizar as lideranças sobre a importância de ter um ambiente de trabalho sadio, desenvolvendo junto com o time de RH um plano estratégico e tático para promover uma melhor saúde mental para diferentes colaboradores;
  • Compreender as oportunidades e necessidades individuais, ajudando a desenvolver melhores políticas para a saúde mental no local de trabalho;
  • Implementar e aplicar políticas e práticas de saúde e segurança, incluindo a identificação do sofrimento;
  • Envolver os colaboradores na tomada de decisões, transmitindo sensação de controle e participação. Ter práticas organizacionais que apoiam um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional;
  • Desenvolver programas de desenvolvimento de carreira, reconhecendo e recompensando a contribuição dos funcionários;
  • Criar rituais de gestão de pessoas, onde o líder abre espaço para se falar de assuntos como este; e
  • Desenvolver nos colaboradores uma segurança psicológica para que tenham coragem de falar sobre suas vulnerabilidades.

 

O mundo corporativo é muito competitivo e focado somente em resultados, e assuntos de cunho emocional não possuem espaço no dia a dia e não são bem-vindos quando mencionados. As intervenções de saúde mental devem ser realizadas como parte de uma estratégia integrada de saúde e bem-estar que cobre a prevenção, identificação precoce, apoio e reabilitação.

Os serviços ou profissionais de saúde ocupacional podem apoiar a sua organização na implementação dessas intervenções, mas se eles não estiverem disponíveis as mudanças descritas acima precisarão ter ainda mais importância na proteção e promoção da saúde mental.

A chave para o sucesso é envolver as partes interessadas em todos os níveis ao fornecer proteção, promoção e intervenções de apoio.

Sabemos que no final do mês o que conta é meta batida e a perenidade do negócio, mas o trabalho é para ser desafiador e não sofrido. O assunto é sério e não pode ser ignorado!

Por Lisia Prado,  sócia da House of Feelings

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/depressao-no-ambiente-de-trabalho-como-detectar-e-minimizar-os-casos-dentro-da-empresa/

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2021 já está aí: como e por que planejar sua carreira

Faltam só sete semanas para o final do ano e começar a refletir sobre quais são as suas prioridades no ano que vem é essencial

Não quero te apressar, mas faltam apenas sete semanas para o fim de 2020, esse ano totalmente atípico e desafiador para todos nós em todos os sentidos. Acredito que esse finalzinho de ano seja sempre um bom momento para fazermos um balanço de tudo o que aconteceu no período, analisando o que foi bom, identificando o que poderia ter sido melhor e refletindo a respeito dos principais aprendizados. Também é a hora de planejar o ano seguinte.

Quando pensamos em carreira, uma máxima é sempre correta: “ninguém vai ser o responsável pela nossa trajetória, além de nós mesmos”. Com raríssimas e questionáveis exceções, em geral, uma carreira sólida é fruto de bastante esforço e planejamento e não uma simples obra do acaso. É claro que existem situações de um pouco de sorte, de estar no lugar certo no momento exato. Mas, ainda assim, pode ser muito frustrante se a oportunidade ideal aparecer sem que você esteja minimamente preparado para ela. De uma forma geral, quem programa os próximos passos de sua própria jornada costuma chegar ao objetivo com mais realização e estabilidade.

1. Avalie seu atual momento com sinceridade

Nesse ponto, sugiro que você se faça alguns questionamentos. Quais são os próximos degraus que você gostaria de subir na sua carreira? Na prática, pensando em qualificações e ajustes no comportamento, o que precisa fazer para se fixar em cada um deles? Caso esteja trabalhando, na atual empresa em que está, é possível trilhar esse caminho? Na sua empresa atual (se estiver trabalhando) esses passos são possíveis? Pensando no cargo máximo que você deseja alcançar, qual melhoria no seu perfil você pode começar agora? Por exemplo, se no futuro você for precisar de fluência no idioma inglês, é importante não demorar para se matricular em algum curso ou colocar na agenda aulas por aplicativos/sites.

2. Dedique um tempo para planejar o ano de 2021

Eu sempre acho mais útil fazer o planejamento do ano seguinte, depois de ter recordado o que aconteceu no ano que está terminando. Minha sugestão é que, em uma folha de papel ou no computador, você abra três espaços para preenchimento com os seguintes títulos: “pontos positivos de 2020”; “pontos negativos de 2020”; e “o que eu quero para 2021”. Preencha as colunas sem censura ou pensar muito, com palavras aleatórias que venham primeiro à mente. Isso ajuda o cérebro a processar a informação. Depois, organize as ideias de 2020.

É normal que surjam palavras muito negativas ou pesadas com relação a esse período, que não está sendo um ano fácil. Mas quando for falar de futuro foque no que for te fazer feliz. Aliás, com relação a organização de ideias para 2021, estruture mensagens claras e objetivas, como por exemplo: “eu quero ser promovido para um cargo que eu tenha gestão de pessoas”; ou “eu quero migrar para o segmento X”. Então, pense em tudo o que precisa fazer para alcançar esses objetivos.

3. Agende uma conversa com o seu gestor direto

A expectativa dos profissionais é que as reuniões de feedbacks aconteçam de forma estruturadas e periódicas. Realmente, essa é a prática correta. Mas, às vezes, pela correria do dia a dia ou mesmo falta de planejamento do líder, esse bate-papo acaba não acontecendo. Mas isso não quer dizer que você não possa tomar a iniciativa com relação à conversa.

Escolha um momento propício e procure entender como o seu desempenho tem sido visto. O que foi bom? O que deve ser melhorado? Caso surja uma oportunidade, compartilhe as suas dúvidas e aflições, além dos seus planos de crescimento dentro da organização. Entenda as possibilidades e os caminhos de crescimento. Essa conversa, certamente, vai te ajudar a entender se está trabalhando no lugar certo ou se o melhor é começar a procurar outra oportunidade.

4. Se você é responsável por uma equipe, agende uma conversa com seu time

Já parou para pensar o quanto você está de fato desenvolvendo os profissionais do seu time? Quando foi a última vez que você teve uma conversa individual com cada membro do grupo? Ainda que a empresa não tenha um sistema formal de avaliação, abra espaço, pelo menos uma vez por ano, para entender se as pessoas estão felizes, se tem algo que as incomoda, quais são os planos delas para o próximo ano, de que forma você pode contribuir para facilitar essa trajetória. Aproveite a oportunidade para pontuar o que tem observado de bom no comportamento e no perfil do profissional.

Com gentileza e exemplos, pontue também o que precisa ser melhorado. É nossa obrigação, como gestor, falar a verdade para a equipe, ter conversas difíceis e necessárias. Só assim as pessoas terão mais oportunidade de evoluir. E claro, é importante celebrar cada conquista, comemorar o término do ano mesmo que ele tenha sido muito difícil. Em algum momento, algo de bom deve ter acontecido. Junte os caquinhos e siga adiante com seu time

5. Avalie com sinceridade os feedbacks que receber

Prepare-se para ouvir feedbacks ruins também. Todo mundo fala – da boca para fora – que gosta de receber feedback. Mas, na prática, vejo que nem sempre as pessoas estão preparadas para isso. Existem, inclusive, pessoas que encaram o feedback como uma ofensa pessoal. Enxergar defeitos em nós mesmos é dolorido, mas é o primeiro passo para uma evolução. Lembre-se de que o perfil comportamental influencia muito no sucesso de um profissional dentro de uma organização. Quanto mais elevada é a senioridade do cargo, essa afirmação é ainda mais verdadeira.

Os empregadores estão cada vez mais de olho na disciplina, na adaptabilidade e no foco dos profissionais, entre tantas outras características. E, um ponto importante:  a valorização das habilidades comportamentais podem variar de acordo com a cultura da empresa.

O lado pessoal

Do ponto de vista pessoal, acho super válido também fazer esse planejamento de 2021. Quais são as suas metas? Lembre-se do mantra “corpo são, mente sã”. E isso influencia na sua produtividade. Aproveite que fomos obrigados a sair do modo automático e conecte-se mais com a sua essência. Faça planos! Caso esteja precisando de inspiração, compartilho aqui duas frases que li um dia desses: “O segredo da existência não consiste somente em viver, mas em saber para que se vive”, de Dostoiévski; e “Aqueles que sonham acordados têm consciência de mil coisas que escapam aos que sonham somente adormecidos”, de Edgar Allan Poe.

E aí? Vamos ao planejamento? 2021 vem aí! Faço votos que seja um ano incrível para todos!

 

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/blog/isis-borge/2021-ja-esta-ai-como-e-por-que-planejar-sua-carreira/

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Neurociência: professor FGV defende relação entre felicidade, comportamento e produtividade

O professor FGV demonstra como estudos em neurociência podem ser fundamentais para elevar moral da equipe

O ano de 2020 foi marcado por muitos acontecimentos inesperados. A pandemia da Covid-19 estourou, trazendo diversas reformulações no país. Houve o crescimento do e-commerce, a aceleração da indústria 4.0, processos que eram executados de forma manual foram digitalizados, setores inteiros passaram a operar via home office e o comércio fechou por quase quatro meses.

“Com tantas mudanças de alto impacto ocorrendo num curto espaço de tempo, é normal observar uma queda de produtividade dos colaboradores”, afirma o professor da IBE Conveniada FGV e coach em carreira, Vagner Sandoval. Segundo ele, a alta quantidade de novos cenários gerados pela pandemia tem reflexo direto no desempenho dos funcionários.

“Mudanças inesperadas, de grandes proporções e em alta escala, como a que vivenciamos neste ano, normalmente produzem no clima organizacional tensão, estresse, conflitos, falta de foco, insegurança e infelicidade que, como consequência, afetam negativamente os resultados da empresa”, explica o professor, que acentua a necessidade da liderança ficar atenta a este cenário e agir.

“Muitas vezes a queda no faturamento, na lucratividade ou na produtividade tem como causas raízes a insegurança, as frustrações e o desânimo dos colaboradores. Nestes cenários, avalie e promova ações que potencializem o sentimento de segurança e de felicidade nas pessoas”, defende Sandoval, que destaca: “funcionários infelizes ou insatisfeitos não são sinônimos de alta produtividade e rendimento”.

Segundo pesquisa recente publicada pela Harvard Business Review, a produtividade é 18% menor entre funcionários infelizes. Esse grupo ainda gera 16% a menos de lucro, aumenta em 49% os acidentes no trabalho e tem registros 37% maior de faltas.

O especialista FGV defende a implementação de técnicas e metodologias que facilitem o processo de motivação da equipe. “Existem técnicas e processos que ajudam o gestor no dia a dia a combater o pessimismo, o negativismo, o desânimo, a falta de foco e a falta de atitude que cenários conturbados como este geram. Avalie o que se encaixa melhor no seu time e implemente. Tudo que for a favor do comportamento assertivo, da produtividade e da felicidade do seu time é bem-vindo também para saúde financeira e para a sustentabilidade do seu negócio”.

Conforme Sandoval, os estudos de neurociência da felicidade, que demonstram como a felicidade pode impactar a vida física e mental das pessoas, tornando-as mais produtivas, solidárias, criativas e capacitadas para lidar com as adversidades, podem mapear e indicar propostas.

Porém, o professor faz uma ressalva quanto à real razão da felicidade do colaborador. “Tem pessoa que está feliz no trabalho porque se sente protegida, ou porque está acomodada numa zona de conforto, ou porque não sofre nenhum tipo de pressão por resultados dos seus gestores. Normalmente, em cenários como estes, felicidade é o antônimo de alto rendimento. Outras ações devem ser planejadas e implementadas”.

Assim, Vagner Sandoval aconselha que os processos que mensuram as entregas dos times (tais como produtividade e qualidade) e, principalmente, aqueles que mensuram o comportamento do time (como a felicidade, o prazer e a satisfação do colaborador no ambiente de trabalho) devem ser constantemente avaliados e gerenciados pela liderança da organização.

“É preciso ter uma gestão efetiva e diária para remover dos times os fatores que jogam contra a motivação e a felicidade dos funcionários, isto é, contra os resultados do seu negócio. Lembre-se sempre: gestão eficaz mais funcionários felizes é igual a alta produtividade, alto rendimento”, finaliza.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/neurociencia-professor-fgv-defende-relacao-entre-felicidade-comportamento-e-produtividade/

 

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Como se comunicar melhor

Aprenda a dominar essa competência que se torna ainda mais importante em crises como a atual

“O momento é difícil. Talvez precisemos fazer uma reestruturação no time”. A frase, dita por um líder de uma empresa de tecnologia, tinha o objetivo de informar a equipe sobre as medidas que a companhia tomaria para enfrentar a pandemia de coronavírus, que se intensificou no último mês em todo o país. O gestor em questão tentou ser transparente, mas sua fala sem detalhamento soou precipitada e se transformou em pânico no time. Resultado: baixa produtividade, fofocas sobre demissões e reduções de salários e boataria sobre fechamento de unidades. Cada um entendeu — e repassou — a mensagem de um jeito. Tudo se tornou um telefone sem fio, no qual a informação inicial é distorcida ao pular de pessoa em pessoa.

Problemas de comunicação como esse são graves e se tornam altamente preocupantes nas crise, quando os discursos precisam de mais clareza, efetividade e rapidez. Uma comunicação malfeita — no caos ou na bonança — gera perdas milionárias às companhias e acaba com a produtividade. Um estudo feito nos Estados Unidos e no Reino Unido pela Holmes, consultoria de relações públicas americana, descobriu que as empresas perdem, em média, 62,4 milhões de dólares ao ano devido a falas mal interpretadas, que levam os funcionários a cometer erros e falhar nas decisões. “É por meio da comunicação que qualquer ideia, filosofia ou situação é transmitida aos profissionais. E, sem a devida clareza e cuidado, tudo pode ruir”, afirma Diogo Arrais, professor de língua portuguesa, consultor e criador do canal de YouTube Mesma Língua.

Importante para todos os cargos, a competência deve ser trabalhada ao longo da trajetória, pois é com base nela que alguns dos pilares mais importantes para crescer (como sua reputação e rede de contatos) são desenvolvidos. “A comunicação deve ser clara e positiva, sem ameaças que possam gerar desconforto e baixa produtividade”, diz Rafael Souto, presidente da Produtive, consultoria de planejamento e transição de carreira. Segundo ele, é essencial olhá-la estrategicamente e cultivá-la em todos os momentos, não apenas nas crises.

Força do hábito

Para se comunicar melhor é preciso dedicação. Realizar apenas um curso de fim de semana ou treinamentos isolados, sem praticar constantemente nem se aperfeiçoar, não surte os efeitos desejados. “A comunicação assertiva é um hábito”, afirma Diogo. Para começar nessa jornada, o professor sugere a tríade ler-se, ouvir-se, ver-se.

Essas três atitudes ajudam a mapear os pontos fortes e fracos, a se conscientizar sobre sua postura diante de uma plateia e a fazer reavaliações constantes sobre seu desempenho comunicacional. Porém, ainda mais importante do que dominar teorias, técnicas e metodologias é praticar. “Ninguém desenvolve a comunicação apenas em sala de aula. É preciso se expor e se observar para evoluir”, afirma Fernando Ladeira, diretor de gente e gestão da Falconi, consultoria de gestão.

Por isso, quanto antes você começar a se preocupar com o modo como se comunica, melhor. Se o estagiário não souber falar sobre suas expectativas, desejos e aflições com seu chefe, por exemplo, correrá o risco de não conquistar o desenvolvimento que almeja. Foi com esse raciocínio que a analista de negócios Amanda Destefani das Neves, de 26 anos, conquistou mais espaço na Vulpi, startup de recrutamento para a área de TI. Ela sempre viu a comunicação como um pilar importante na carreira.

Seu primeiro emprego, aos 16 anos, foi no Sebrae-MG. Na época, ela já precisava conversar com as pessoas, pois atendia os empreendedores durante os eventos da instituição. “Sempre me comuniquei muito, mas não conhecia as técnicas, diz. Com isso em mente, passou a atentar às oportunidades. Até que, ao buscar um MBA em gestão de projetos, encontrou um curso com um módulo de comunicação e oratória. “Isso me chamou muita atenção, pois eu precisava desenvolver essa habilidade.”

Gostou tanto do tema que procurou aulas de programação neurolinguística (PNL), que usa a comunicação para ajudar na busca pelo autoconhecimento. Depois disso, ela passou a ser mais valorizada na empresa — e se tornou até uma referência na área. “As pessoas me procuram para pedir dicas e conhecer mais sobre as técnicas.

Cheguei a dar um curso sobre isso à equipe”, diz Amanda. Para a analista, que passa boa parte do dia em reuniões com executivos seniores, a capacidade de estabelecer relacionamentos e passar confiabilidade por meio da conversa é essencial em seu trabalho. “Há diversas técnicas para isso, como entender o modelo mental do outro e estabelecer uma comunicação a partir disso. Nesse sentido, tudo conta: a maneira como você fala, a velocidade do discurso e o ritmo da respiração.”

Começo, meio e fim

Um dos deslizes mais comuns que cometemos nos diversos momentos de comunicação — de um e-mail a uma palestra — é não ter clareza sobre o que (e como) queremos transmitir. Por isso, fazer um planejamento prévio é tão importante. “Não pensar em um roteiro é um dos erros mais graves, pois sem ele as ideias podem ser jogadas aleatoriamente ao público, dificultando a compreensão da mensagem”, explica Osório Antonio Cândido da Silva, especialista em comunicação verbal.

Quando não temos clareza sobre o passo a passo das informações, corremos o risco de fazer com que o nervosismo se imponha e de esquecer alguma ideia importante. Não precisa decorar nada, mas ter clareza sobre todos os assuntos a ser abordados faz diferença.

Ouvir feedbacks sinceros também ajuda. Essa é uma das estratégias de Leo De Biase, de 47 anos, cofundador da BBL, holding de entretenimento especializada em games e e-sports. “Todo mundo tem um vício de linguagem ou acaba usando muito uma palavra.

Estar aberto a ouvir é essencial para melhorar”, afirma o empreendedor, que costuma palestrar no Brasil e no exterior e sempre pede que a plateia lhe dê feedbacks. “Gosto de conversar com as pessoas que estavam na apresentação, tanto para saber se conseguiram absorver bem o conhecimento quanto para identificar os aspectos que posso melhorar”, afirma o fundador, que tem um coach de apresentações que acompanha todas as suas palestras e conduz treinamentos semanais. Leo tem mais uma arma que usa quando a audiência é mais informal: o humor. “Antes de qualquer apresentação, pesquiso sobre o público para saber qual linha seguir, se mais formal ou com um pouco de graça.” Segundo o professor Osório, o humor é mesmo um ótimo aliado, principalmente em uma auditório lotado, em que o contato visual fica prejudicado. “O recurso ajuda a se manter em sintonia com o público e passa uma imagem agradável”, diz.

Pilar da liderança

Os líderes têm uma responsabilidade fortíssima sobre a comunicação. Afinal, se não souberem passar, com clareza, qual é a estratégia da empresa e como cada funcionário pode ajudar a companhia no curto, médio e longo prazo, a engrenagem não vai girar bem. Quando sabem se comunicar com eficácia, os gestores fazem com que as companhias em que trabalham conquistem retornos 47% mais altos para os acionistas, segundo a pesquisa da consultoria Holmes PR feita com 400 empresas nos Estados Unidos e no Reino Unido.

Além de melhorar os indicadores econômicos, essa competência dos chefes também ajuda no clima organizacional. Não à toa, em 87% das organizações que fazem parte do Guia VOCÊ S/A — As 150 Melhores Empresas para Trabalhar de 2019, os gestores são orientados a falar sobre temas corporativos com as equipes. Esse índice cai para 41% nas companhias que não se classificaram para a pesquisa de VOCÊ S/A (veja o quadro Bons Resultados, na pág. 42).

Alguns gestores compreendem bem a importância dessa competência. Um deles é Nelson Campelo, presidente da Atos, empresa de tecnologia. “Comunicação e liderança caminham lado a lado. É muito difícil ser um líder se você não se comunica adequadamente e para diferentes públicos”, diz o executivo. Sua preocupação com a competência começou cedo — e estava relacionada a um traço de sua personalidade: a timidez.

Para se desafiar e perder o receio de falar em público, começou a dar aulas de estrutura de dados em universidades, quando ainda estava no início da carreira. “Sabia que, se quisesse crescer, precisaria aperfeiçoar a comunicação.” Além de praticar nas aulas, Nelson criou uma rotina de leitura em voz alta em frente ao espelho e participou de diversos cursos de oratória. Um dos que mais o marcaram foi conduzido pelo ator Richard Olivier, que usa ensinamentos do teatro para melhorar as técnicas de apresentação.

“À medida que você evolui na carreira e tem mais responsabilidade, como gestão de clientes e equipes, a comunicação vai se tornando ainda mais importante”, diz. Por isso, Nelson tem uma agenda focada nos encontros com os times. Semanalmente, ele conduz reuniões com os diretores do comitê executivo da Atos na América do Sul e está sempre aberto a ouvir os empregados da companhia.

Para continuar próximo das equipes em meio à crise do coronavírus, que colocou grande parte da força de trabalho em home office, Nelson faz um bate-papo online com os funcionários no qual conversam sobre as novidades e a adaptação ao trabalho remoto.

Outra vantagem de líderes que são bons comunicadores é que eles ajudam a disseminar uma cultura de transparência, baseada na confiança e no compartilhamento de informações. “A qualidade de diálogo da alta liderança estabelece um padrão na empresa”, diz Marco Tulio Zanini, professor e consultor da Fundação Getulio Vargas (FGV). Ele explica que é importante ter em mente que não se trata apenas de uma competência que facilita o trabalho em equipe — também tem uma relação direta com a produtividade. “Um time bem informado dá muito mais resultados. Além disso, um diálogo que soma inteligências, ou seja, que se baseia em diversos pontos de vista, é essencial para a tomada de decisões inteligentes.”

Interesse genuíno

Quando Fabio Ribeiro, de 39 anos, gerente geral de marketing da Panasonic do Brasil e autor do livro A que Causa Dedicar a sua Vida (Buqui, 29,90 reais o e-book), ainda era estagiário, teve de lidar com um grande desafio: dar uma aula para 50 pessoas sobre informática. A tarefa era uma solicitação de seu chefe e ele não podia negar.

“Foi difícil, mas, apesar das mãos suando e das pernas trêmulas, decidi encarar o desafio, independentemente de meus sentimentos”, diz Fabio. O conhecimento técnico ele possuía, o problema era a falta de expertise para apresentar. Resultado: ele desembestou a falar, sem pausa nem preocupação com a entonação da voz ou a postura corporal.

Mas o episódio serviu como um alerta: era hora de se desenvolver. Assim, fez um curso de aperfeiçoamento da expressão verbal e corporal e começou a estudar a psicologia da comunicação. Vinte e cinco anos depois de sua primeira experiência em frente a uma plateia, Fabio é agora um experiente palestrante e líder de workshops.

“Nos 3 minutos iniciais ainda fico nervoso, mas hoje sei como me preparar e conheço técnicas que me ajudam a transmitir bem a mensagem”, afirma. Entre os recursos, ele cita o entendimento sobre o público, a atenção à entonação da voz e à linguagem corporal, e o olhar atento aos ouvintes. “Em torno de 30% do tempo aposto no improviso e adapto a apresentação à forma como as pessoas estão reagindo. Isso gera mais conexão.”

Perceber como os outros estão se sentindo, aliás, é uma das coisas mais importantes para quem quer se comunicar melhor — afinal, a maior parte dos problemas de comunicação acontece porque, simplesmente, não entendemos como nossas mensagens são recebidas (veja o quadro Só Problema, na pág. 38).

Na visão da psicóloga Bela Fernandes, sócia da Aylmer Desenvolvimento Humano, reconhecer o impacto que produzimos com nosso estilo de expressão gera a oportunidade de entender como estamos afetando a vida do colega, do chefe ou do subordinado. “Sem esse entendimento, as ferramentas de desenvolvimento, como o feedback, causam mais toxicidade do que colaboração”, afirma.

É por isso que Stella Guillaumon, de 43 anos, gerente geral da Magento, desenvolvedora de plataformas para e-commerce, tem entre suas estratégias a empatia. A executiva, que fez treinamentos de comunicação e de oratória, finalizou recentemente uma especialização em inteligência emocional — a capacidade de administrar as próprias emoções e usá-las a seu favor, além de compreender as emoções dos outros, construindo relações saudáveis.

“Em uma equipe, as pessoas são diferentes, e é preciso entender o perfil de cada uma para, desse modo, saber qual é a melhor forma de se comunicar”, diz. Mas isso não foi sempre assim. Stella conta que, no início da carreira, algumas pessoas diziam que ela parecia um pouco agressiva no trato — o que acendeu o sinal de alerta. “Passei a me observar e a ficar mais atenta ao meu tom de voz e à escolha das palavras. Hoje é algo natural.”

Mais do que falar bem, a comunicação é uma habilidade que exige sensibilidade para entender de que maneira a mensagem que você quer passar está sendo realmente absorvida. Um interlocutor loquaz, mas que não perceba quais são os sentimentos da plateia, não vai comunicar com eficiência. Em sua jornada de desenvolvimento dessa competência, lembre-se sempre de uma frase do consultor de liderança Simon Sinek: “Comunicação não é sobre falar o que pensamos. É sobre garantir que os outros compreendam o que queremos dizer”.

 

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/desenvolvimento-pessoal/como-se-comunicar-melhor-2/

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Pesquisa revela os desafios do trabalho e do estudo à distância

Os estudantes sofrem para tirar dúvidas com os professores e os trabalhadores estão utilizando aplicativos de mensagem para suas atividades

Educação à distância

Segundo o levantamento, 88% de quem está no ensino superior acompanhou as aulas pela internet. A maior parte dos estudantes, considerando também os de ensino fundamental e médio, assistiram as aulas por meio de sites, redes sociais ou plataforma de videoconferência — e 55% das escolas ofereceu aplicativo próprio de educação à distância.

O celular se mostrou o meio mais usado pelos entrevistados: 37% deles utilizam o aparelho para estudar. O índice foi puxado pela classe DE, na qual 54% dependem do smartphone para acompanhar as aulas.

Mas há barreiras educacionais. A principal delas, que se repete em todas as classes, é a dificuldade de tirar dúvidas com professores. A classe E é a que mais sofre com a baixa qualidade ou falta de conexão com a internet.  E o motivo número 1 para não acompanhar as aulas – em todas as classes – é a necessidade de 56% dos estudantes procurarem emprego.

Home office

O estudo revela que 82% dos profissionais fez home office exclusivamente por conta da pandemia. Diferentemente da educação, o computador é o dispositivo mais utilizado (77%) para trabalhar.

Os principais apoios que as empresas ofereceram aos funcionários no home office são: acesso remoto a pastas e arquivos via nuvem ou VPN e softwares corporativos. Os aplicativos de mensagem instantânea despontam como a tecnologia mais utilizada para realizar atividades profissionais.

E a maior parte das empresas não pensou na ergonomia do trabalho remoto: a oferta de móveis e cadeiras ficou em último lugar na lista de benefícios oferecidos.

 

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/voce-rh/pesquisa-revela-os-desafios-do-trabalho-e-estudo-a-distancia/

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Guia básico de gestão de riscos para home office

Este cenário já é realidade e define os novos tempos da jornada 100% virtual do colaborador

1. Perfil ético do profissional alinhado à cultura empresarial: tão importante quanto conhecer e analisar as competências, habilidades e realizações profissionais, é fundamentar compreender como o candidato compreende e lida com dilemas éticos no dia a dia. Analisar o perfil ético como uma das etapas do processo de recrutamento e seleção é uma ferramenta poderosa para alinhar, desde o início da contratação, o que se espera do comportamento profissional e reforçar pontos de riscos oriundos da flexibilidade moral identificada no processo de análise, como limites de aprovação, recebimento de brindes e presentes, além da conivência com atos ilícitos, entre outros que possam surgir. Neste momento, é possível também definir se é necessário algum tipo de monitoramento específico sobre suas atividades.

2. Integração e conscientização das regras da organização: diferentemente da integração presencial, em que o colaborador olha para o lado e identifica pela expressão de empatia de um colega para tirar uma dúvida de como realizar um processo ou como preencher um reporte específico, o trabalho remoto exige disciplina da organização em ter regras, normas, políticas e procedimentos bem definidos, acessíveis ao conhecimento e à consulta de qualquer profissional.

Vale destacar aquelas de cunho corporativo e que independem do setor econômico de atuação: código de conduta ética, política de home office ou teletrabalho e política de segurança da informação. As plataformas de treinamento on-line (LMS), com registro de avaliação e reação e de gestão de normativos de compliance, são cruciais para esta nova jornada do colaborador. Estabelecer ações de colaboração contínua em que sessões de integração ou descontração sejam parte do processo de trabalho remoto também são aliados relevantes.

3. Produtividade e aderência aos processos e procedimentos: gerenciar a rotina e os resultados dependerá ainda mais de ferramentas de colaboração, medição e monitoramento. Estabelecer os indicadores de performance e de riscos é essencial para a posterior medição e tomada de ação para melhoria.

4. Segurança e proteção das informações: o ambiente virtual corporativo se expande e cada ponto de conexão fora do ambiente tradicional, onde fisicamente os profissionais se deslocavam para trabalhar, se torna vulnerável a riscos de invasão e vazamento de informações. Para tanto, é necessário definir um plano específico de segurança da informação que contemple disponibilização e proteção de equipamentos corporativos, atualização de sistema operacional e antivírus, proteção de rede específica para conexão na nuvem e gestão contínua de vulnerabilidades e de incidentes. Onde há riscos, há sempre oportunidades.

Por Heloisa Macari – diretora executiva na ICTS Protiviti

Fonte: https://www.mundorh.com.br/guia-basico-de-gestao-de-riscos-para-home-office/

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