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Setembro Amarelo: os sinais da depressão no trabalho

Nesta primeira matéria sobre depressão, especialistas pedem atenção aos sinais da doença – e que as empresas atuem na prevenção e no tratamento dos doentes

Um estudo feito pela agência internacional especializada em saúde apontou que a depressão e a ansiedade são responsáveis pela perda global de 1 trilhão de dólares em produtividade a cada ano.

“Um funcionário com um transtorno mental deixa de produzir porque falta ao trabalho, o que é conhecido como absenteísmo; ou está na empresa fisicamente, mas não consegue se concentrar, não rende – é o chamado presenteísmo”, explica o psiquiatra José Gallucci Neto, diretor da unidade de vídeo EGG do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP.

Segundo Galucci, o presenteísmo é o principal problema ligado à depressão, que corresponde a 70% do prejuízo das empresas. Isso acontece porque, além do sintoma mais conhecido, a tristeza, a doença se manifesta sob outras formas clínicas (veja mais detalhes no fim da reportagem), que interferem diretamente na capacidade produtiva do profissional.

“O raciocínio fica mais lento, a pessoa tem dificuldade para se concentrar, para entender uma instrução, e a memória fica prejudicada. Essas alterações cognitivas acontecem em qualquer depressão, da leve a mais grave”, afirma Gallucci.

Trata-se de uma doença multifatorial, com um componente genético, que pode ser desencadeada por uma série de fatores, inclusive um ambiente de trabalho muito estressante. “As empresas têm grande responsabilidade social sobre isso”, afirma o psiquiatra Luiz Scocca, membro da Associação Brasileira de Psiquiatria e da Associação Americana de Psiquiatria.

“Segundo a Top Employer Organization, instituição que certifica as melhores empresas para trabalhar, o Brasil tem um número 15% maior de cumprimento de hora extra, em relação à média global”, afirma Scocca. “A implantação de programas antiestresse é de 61%, e a média mundial é de 82%.”

 

O empecilho do preconceito

Para lidar melhor com esse problema, as companhias precisam adotar basicamente três estratégias, recomenda Gallucci. A primeira, e mais importante, é eliminar o estigma de que depressão é falta de vontade, preguiça. Afinal, o profissional não consegue trabalhar direito porque está doente.

“Enquanto a maioria das empresas tem programas para sobrepeso, diabetes, hipertensão e outras condições clínicas, não se vê ainda, de forma consistente, nenhum programa robusto para prevenção de doenças mentais”, afirma.

O segundo passo é fazer a prevenção do adoecimento do trabalhador. Para isso, os gestores e o RH precisam receber um treinamento com o objetivo de conseguir identificar os primeiros sinais e sintomas dos adoecimentos. Outro aspecto da prevenção é mapear o nível de stress das áreas da empresa. “Esse controle cria um ambiente melhor para trabalhar, e a chance de adoecimento dos funcionários diminui”, diz Gallucci. “O último pilar é tratar quem já está doente.”

Ele conta que, em países como Estados Unidos, Inglaterra e Austrália, existem empresas especializadas em avaliar a saúde mental no trabalho, que são contratadas pelas organizações e trabalham de forma sigilosa. Os funcionários recebem as pesquisas sobre os sintomas depressivos por e-mail, e esses dados não são compartilhados com os gestores da empresa contratante. “Existe uma crença no Brasil de que é mais econômico demitir o funcionário doente do que tratá-lo. Mas estudos internacionais mostram que, para cada dólar que as empresas investem na saúde mental dos funcionários, o retorno é de, pelo menos, 2 dólares”, conclui Gallucci.

 

Autoexame

Os sintomas que podem indicar a necessidade de procurar ajuda médica

Cognitivos: déficit de memória, déficit de atenção, dificuldade de compreender instruções ou situações pela sensação de estar perdido.

Físicos: dores generalizadas pelo corpo, mudanças no padrão de sono e no apetite.

 

No limite

Veja as ocupações com maior incidência* de depressão

  • Assistentes sociais
  • Bancários
  • Enfermeiros
  • Funcionários públicos
  • Garçons (particularmente, os que trabalham em redes de fast food e em restaurantes com grande movimento)
  • Médicos
  • Pilotos de avião
  • Professores da rede pública de ensino

* A lista está em ordem alfabética; não se trata de um ranking

José Gallucci Neto, diretor da unidade de vídeo EGG do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP, e Luiz Scocca, membro da Associação Brasileira de Psiquiatria e da Associação Americana de Psiquiatria

 

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/carreira/setembro-amarelo-os-sinais-da-depressao-no-trabalho/

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As habilidades profissionais mais exigidas no pós-pandemia

Organização, adaptabilidade e senso de prioridade são comportamentos cada vez mais exigidos em um ambiente de home office

O mercado de trabalho foi extremamente impactado pela crise do coronavírus. A necessidade de manter as equipes em home office por um longo período exigiu dos profissionais o desenvolvimento de habilidades que, até então, eram importantes, mas secundárias.

Segundo o relatório anual da plataforma de freelancers Workana, 27,5% dos trabalhadores CLT apontam que uma melhor organização e uma boa distribuição das tarefas a serem realizadas são as capacidades mais necessárias neste momento e para um futuro no qual os escritórios serão mais virtuais do que físicos.

Para 20,5%, a facilidade de adaptação e resiliência vêm no topo da lista de skills que precisam de atenção para que se obtenha bons resultados, enquanto 15,6% destacam a importância de desenvolver o senso de prioridade e também 15,6% falam sobre ter mais autonomia.

Já em relação às habilidades apontadas pelos freelancers, para 22,3% a adaptação a diferentes situações vem no topo da lista. Enquanto que, para 18,8% a habilidade mais citada foi a geração de estratégias de vendas e marketing para divulgação do próprio trabalho; 16,7% apontaram que precisam aprimorar a avaliação adequada de seus próprios serviços.

Os demais tópicos levantados pelos freelancers são: gerenciamento de tempo e de projetos, para 15,9%; habilidades de negociação com o cliente (mais do âmbito cognitivo) para 12,9%; 9,6% falaram da importância de ter uma comunicação mais efetiva; e 3,8% disseram precisar trabalhar mais a autonomia para gerir o tempo, os trabalhos e a rotina como um todo.

 

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/carreira/habilidades-profissionais-exigidas-pos-pandemia/

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4 tendências que estão moldando o futuro dos negócios

Videoconferências, home office, processos totalmente digitais; quais dessas rotinas serão permanentes no trabalho

Fazer reuniões online, trabalhar em casa e fazer tudo por aplicativos já se tornou rotina para os brasileiros. Há cinco meses, empresas e colaboradores passaram a adotar, ainda mais, o uso de ferramentas tecnológicas para afazeres e para os negócios continuarem funcionando.

Nesse cenário já estabelecido, especialistas já conseguem perceber quais medidas estão moldando o que será o futuro dos negócios. Algumas, vieram em função da pandemia. Outras, apenas foram aceleradas pela Covid-19, mas já era um caminho certo.

Confira o que dizem CEOs e diretores sobre essas tendências:

 

  1. Trabalho remoto

Algumas das maiores empresas de tecnologia do mundo já anunciaram a extensão do home office iniciado em decorrência da pandemia de coronavírus. Em Florianópolis, a HostGator – multinacional de hospedagem de sites – é uma das que optou por esse caminho. Os colaboradores, que trabalham de casa desde meados de março, permanecerão nesse sistema até junho de 2021. “Foi uma decisão global, pautada nas percepções dos líderes da empresa em todos os países em que opera”, diz Giulianna Boscardin, head de Pessoas da HostGator na América Latina. A percepção é de que prorrogar o home office de pouco em pouco estava gerando mais ansiedade nas pessoas.

Como a produtividade dos colaboradores se manteve, a manutenção do sistema é possível. “Com a nova data, nossa intenção foi trazer segurança e estabilidade, além de dar a oportunidade de as pessoas se conectarem com suas famílias, decidirem o que fazer com aluguéis ou até mesmo escolher investir ou não em estações de trabalho mais confortáveis em suas casas”. Segundo Giulianna, mesmo que os escritórios comecem a reabrir, a intenção é manter a decisão. “Caso alguém, por motivos pessoais, deseje voltar ao escritório antes de junho de 2021, vamos analisar os casos individualmente”.

 

  1. Transformação digital

A transformação digital é um exemplo de algo que, inevitavelmente, já aconteceria, independentemente do coronavírus. Porém, a necessidade do processo se tornou ainda mais clara com o momento atual. Muitas empresas e organizações precisaram buscar soluções que dessem a possibilidade de continuarem seus negócios mesmo em meio à pandemia. É essa a percepção de César Schmitzhaus, diretor de Tecnologia e Inovação da Teltec Solutions. A empresa, com sede em Florianópolis (SC) e filiais em São Paulo (SP) e Brasília (DF), é uma integradora de tecnologias e implementa serviços digitais em empresas, como Cloud as a Service, tanto no setor privado quanto público.  “Nesse período onde todos precisaram ir para casa, ajudamos vários governos estaduais, órgãos públicos e empresas a se organizarem ao momento, quando estava mais crítico”, conta o diretor.

Schmitzhaus aconselha, ainda, que, para a transformação digital, “uma das principais questões é que a alta gestão da empresa consiga ver que a TI precisa ser estratégica e não apenas como um setor operacional ou para apagar incêndios”, orienta. Com o surgimento de novas tecnologias, os profissionais precisam estar atentos às inovações que podem significar a sobrevivência dos negócios. “É a principal questão, na minha visão”, compartilha César.

 

  1. Millennials assumindo

Ninguém conhece a tecnologia como os millennials, e o futuro do trabalho já é fortemente influenciado por eles. Embora muitas sejam as opiniões sobre essa geração, o fato é que eles já ocupam posições de liderança, e com essa nova configuração, novos valores também vêm sendo enfatizados, como inovação e aprendizagem constante. “Essa geração, da qual eu também faço parte, cresceu em uma época em que a tecnologia estava evoluindo rapidamente e essa tendência foi incorporada na nossa forma de trabalhar. Com metodologias ágeis, liderança horizontal e grande adaptabilidade”, explica Guilherme Verdasca, CEO da fintech open banking Transfeera. Os millennials entendem a importância de otimizar processos e o quanto a tecnologia pode impactar diretamente no aumento da produtividade.

“Outro valor importante dessa geração é a capacidade de trabalhar remotamente e ter um horário flexível. A tecnologia nos permitiu conexão em qualquer lugar e a qualquer hora. O líder pode estar na sede da empresa na Alemanha e o liderado no Brasil, e o trabalho vai acontecer. Para o mundo moderno, globalizado e sem fronteiras, isso é um ganho extremamente importante”, complementa Guilherme. A medida que essa nova geração assume os postos mais altos, a tecnologia e adaptabilidade se tornam marcas registradas do futuro do trabalho.

 

  1. Modelo escalável

A transformação digital impulsionou a chegada de startups com modelos de negócio facilmente implementáveis e que se adaptam com mais agilidade. Mas nem todas as startups alcançam o sucesso de maneira rápida, e é aqui que entram as scale ups, empresas que crescem, ao menos, 20% por três anos consecutivos. “Esse tipo de empresa tem um desenvolvimento escalonável, independente do porte ou do setor de atuação”, explica Jonatan da Costa, CEO da Área Central, que é uma scale up especialista em tecnologia para gestão de centrais de negócios. Os modelos escaláveis são uma tendência para o futuro dos negócios. No caso da Área Central, a empresa cresceu nos últimos três anos mais de 40%, somente em 2019, foi um crescimento de 76%.

“Tornar um negócio escalável não é tarefa fácil, é preciso sonhar grande e ter foco. É preciso traçar uma estratégia que gere desenvolvimento sustentável. As empresas que escalam com base em um modelo de negócios inovador podem gerar empregos e renda, assim como buscam eficiência”, diz Jonatan. Mesmo que as scale-ups representam apenas 1,3% do total de empresas brasileiras, elas já são responsáveis pela geração de 46% dos novos postos de trabalho, segundo o estudo Estatística do Empreendedorismo, publicado pelo IBGE.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/4-tendencias-que-estao-moldando-o-futuro-dos-negocios/

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O que são soft skills e como desenvolvê-las para crescer na carreira

Resiliência, empatia, colaboração e comunicação são todas competências baseadas na inteligência emocional. Entenda

A tradução do termo hard skills vem fácil: são habilidades técnicas que você pode aprender e facilmente mensuráveis, como fluência em um idioma ou domínio de uma ferramenta. Já o termo soft skills sofre com uma transição menos orgânica: não são habilidades “suaves” ou “leves”, mas aquelas que lidam com a relação e interação com outros.

“Habilidades como resiliência, empatia, colaboração e comunicação são todas competências baseadas na inteligência emocional e que distinguem profissionais incríveis da média”, afirma Daniel Goleman, psicólogo expert no assunto e autor do bestseller Inteligência Emocional.

Estas também são habilidades fundamentais para um líder facilitador, alguém cada vez mais buscado no mercado por sua capacidade de criar espaços de debate e reflexão de qualidade e de onde saem soluções coletivas e inovadoras.

Porque as soft skills importam

“Há uma lacuna entre o que líderes esperam de recém-formados e o que estes recém-contratados oferecem”, começa Goleman.

Em uma pesquisa global com 450 lideranças executivas e 450 jovens, três quartos disseram que jovens em início de carreira não estavam prontos para seu trabalho.

“Na maioria dos casos, os contratados são inteligentes, ambiciosos e sabem usar tecnologia. Provaram que conseguem fazer o trabalho. São comprometidos e apaixonados pela ideia de ascender na carreira. Então o que falta nesses profissionais?”

São as soft skills, conclui Goleman, que define o termo como “traços e comportamentos que caracterizam nossos relacionamentos com outros”.

Segundo ele, jovens não dão a devida importância ao valor da inteligência emocional ambiente de trabalho, mas as habilidades que ela envolve são cruciais para ter foco, motivação e colaborar de maneira produtiva.

“Conforme estruturas organizacionais evoluem e a globalização acelera, essas soft skills serão mais cruciais que nunca”, aposta o especialista.

E são elas que realmente capacitam alguém para ocupar cargos de liderança, que envolvem lidar com outras pessoas e com si mesmo – apenas inteligência e experiência não bastam.

Claudio Fernández-Aráoz, conselheiro sênior da empresa de headhunting Egon Zehnder, é mais categórico: “QI te garante seu emprego, inteligência emocional garante sua promoção e a falta de inteligência emocional fará com que você seja demitido.”

Exemplos de soft skills em alta no mercado

  • Colaboração: saber trabalhar bem em grupo
  • Flexibilidade: saber se adaptar às mudanças
  • Trabalhar sob pressão: gerenciar estresse sem perder o foco
  • Comunicação eficaz: ouvir atentamente e se comunicar de maneira clara
  • Orientação para resultados: atingir o resultado final da maneira mais eficaz possível
  • Liderança de equipe: saber como motivar e engajar grupos

3 jeitos de desenvolver soft skills

Daniel Goleman apresenta algumas maneiras de desenvolver ou fortalecer as soft skills necessárias atualmente:

1. Aprenda a se autorregular

“Se você aprender a administrar suas emoções, vai se recuperar rapidamente do estresse. Isso significa que quando você sentir uma emoção forte surgir, pode se tornar consciente dela, nomeá-la e deixá-la passar sem reagir instantaneamente.”

Isso trará foco e manterá o corpo relaxado – em alerta, porém sem estresse.

Para quem quer mergulhar mais profundamente no assunto, Goleman indica praticar meditação diariamente e treinar seu cérebro para lidar com as emoções.

2. Aprenda a gerenciar seu tempo

“Quando for interrompido, pratique se fazer esta pergunta: isso pode esperar? Posso deixar de lado? Você descobrirá que a resposta é quase sempre ‘sim’”, fala.

Comunique sua decisão com boa vontade e de maneira educada: líderes – e pessoas com boas soft skills – sabem se comunicar gentilmente.

3. Crie uma cultura de feedback

O ponto de Goleman em seu artigo é incentivar líderes corporativos a desenvolverem seus jovens recrutas, mas dada a importância do feedback, uma adaptação para indivíduos é claramente possível.

Crie sua própria cultura de feedback! Peça para amigos, colegas, professores, gestores e familiares – pessoas que o conhecem profissional e pessoalmente – avaliarem suas habilidades de soft skills e use as respostas para melhorar.

* Este artigo foi originalmente publicado pelo Na Prática, portal da Fundação Estudar

 

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/carreira/o-que-sao-soft-skills/

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Ter ou não diploma na Era Digital?

Somos obrigados a nos reinventar todos os dias porque os conteúdos que estudamos na universidade tem um prazo de validade muito curto

Ter nas mãos um diploma universitário é o sonho de uma parcela considerável da população. Mas será que hoje, com tudo que temos acesso, principalmente a internet, ter um diploma é um divisor de águas nas decisões de contratações?

Em um mundo que está vivendo revoluções tecnológicas, o que afinal fará diferença para a geração de profissionais do futuro? E como as escolas, universidades e o governo estão se preparando para este cenário exponencial de mudanças? Foi buscando compreender mais a fundo o que será essencial para um alto desenvolvimento no mercado de trabalho nos próximos anos que o WEF – World Economic Forum – realizou uma pesquisa citando as dez habilidades que o profissional deve ter para não ficar para trás. Eu, particularmente, gostei muito, porque todas elas entram em habilidades comportamentais conhecidas como Soft Skills, algo que bato na tecla há pelo menos seis anos.

Essas dez habilidades citadas são: Flexibilidade cognitiva, negociação, orientação a serviço, julgamento e tomada de decisões, inteligência emocional, coordenação, gestão de pessoas, criatividade, pensamento crítico e resolução de problemas.

E o que vai acontecer nos próximos anos? A diferença entre uma pessoa formada e o cargo ocupado vai aumentar, e, na minha visão, o diploma vai se tornar cada vez mais obsoleto. Além disso, os problemas que enfrentamos dentro do mercado de trabalho serão menos lineares, aumentando a necessidade de equipes multidisciplinares, multiconectadas e preparadas para cenários imprevisíveis. Nos próximos anos, para conseguir um trabalho, você não será mais avaliado pelo diploma e, sim pelo portfólio, ou seja, pela sua capacidade e histórico de resolução de problemas.

Dentro deste cenário acredito que muitos profissionais irão estranhar essa mudança, pois continuam buscando meios tradicionais para crescerem no mercado e encontrarem vagas de emprego. É claro que temos que considerar profissões regulamentadas, como medicina, direito, entre outras que você precisa de fato da formação e credenciamento para exercer a profissão, mas quando falamos de Economia Criativa e Mercado Digital, essa necessidade muda completamente.

Somente uma pequena minoria vai abrir os olhos para esta crise e começar a buscar métodos alternativos para aumentar suas skills e consequentemente seu salário, e alcançar o sucesso em suas carreiras não lineares. Porém, grandes empresas brasileiras de tecnologia como Nubank, iFood, Creditas e Loggi, já seguem o modelo e não exigem mais diploma universitário para nenhuma vaga. Bravo!

Antigamente, era muito comum vermos nossos pais e avós buscando estabilidade em suas profissões, hoje isso mudou, pois a lógica de trabalho digital não é linear.  Somos obrigados a nos reinventar todos os dias porque os conteúdos que estudamos na universidade tem um prazo de validade muito curto. A questão é, como você está encarando o desafio de se preparar para alcançar seus objetivos profissionais? Sabemos que os ensinos tradicionais não preparam os alunos para o mercado digital. Há uma enorme lacuna entre a teoria, o conteúdo absorvido e a aplicação real no mercado de trabalho.

Mas afinal, ter ou não um diploma na era digital? Acredito que mais que um diploma, as pessoas devem ter vontade de aprender e sede de crescimento. O fim do diploma já chegou. Se você espera que somente ele te dê um lugar ao sol, pode ser que fique esperando na sombra por muito tempo. Faça você mesmo a sua própria trilha!

Por Guilherme Junqueira, fundador e CEO da Gama Academy

Fonte: https://www.mundorh.com.br/ter-ou-nao-diploma-na-era-digital/

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Cultura emocional: você já ouviu falar?

Com a crise gerada pelo novo coronavírus, foi preciso desenvolver novas habilidades dentro das corporações. Uma delas é a cultura emocional, tema novo no Brasil e no mundo que mostra como as emoções podem fazer a diferença nas empresas

Uma pesquisa da YPO, comunidade de liderança global composta por mais de 29 mil diretores executivos em 130 países, aponta que 95% dos diretores executivos precisaram tomar medidas em resposta à Covid-19, como comunicação mais regular com os funcionários (68%) e adoção de novos procedimentos de saúde e segurança dentro de suas empresas para manter a saúde dos colaboradores (67%), entre outras. Mas, nessa nova forma de se relacionar com o trabalho, houve a preocupação em criar ambientes saudáveis que acolhessem emoções e que levassem em consideração as ansiedades e preocupações?

O novo coronavírus trouxe uma nova onda de inseguranças dentro das organizações e isso não se restringe apenas à equipe, mas também dos líderes, afinal ninguém foi preparado para lidar com uma pandemia na proporção que vivemos hoje no mundo. “As incertezas, crises de ansiedade, preocupações excessivas já eram comuns antes da pandemia, mas eram colocadas para debaixo do tapete. Com a Covid-19 potencializou-se. Hoje é preciso realizar mudanças nas organizações e não estou falando de ações pontuais, mas de mudanças estruturais, que levem em consideração aquilo que as pessoas sentem, a maneira como as pessoas se expressam dentro de um determinado ambiente, ou seja, trabalhar a cultura emocional dentro das empresas”, revela Marina Trindade, Diretora de Negócios do Instituto Zero, primeira empresa do Brasil a trabalhar a Cultura Emocional de Crescimento nas corporações.

A cultura emocional é um assunto novo no mundo e, principalmente, no Brasil. Surgiu com o crescimento do setor de serviços no mercado e dos setores administrativos das empresas, com trabalhos menos padronizados e aumento da competitividade. Foi necessário pensar em formas de incentivar comportamentos esperados para oferecer boas experiências de serviços aos clientes. Porém, nem sempre eles estão sendo desempenhados alinhados com as crenças e emoções sentidas pelas pessoas que trabalham nas empresas.

“Foi aí que o tema cultura emocional começou a ganhar notoriedade. Ela envolve não apenas olhar para os elementos culturais conhecidos (regras, comportamentos, sistemas de comunicação, relações de poder, etc.), mas entender os impactos destes na expressão das emoções e os desafios de lidar com elas no dia a dia do trabalho. A emoção é o start da ação. O que sentimos está diretamente conectado com as nossas motivações e orienta nossos comportamentos”, detalha Marcela Zucherato, Diretora de Desenvolvimento Humano do Instituto Zero, que já realizou trabalhos para grandes empresas no país, como Natura, Uber, Toyota, TOTVS, Construtora Tenda, entre outras.

Cultura emocional no contexto do coronavírus

Mais do que nunca, as emoções estão à flor da pele. Se antes já eram baixos os índices de engajamento das empresas – só para se ter ideia, segundo pesquisa realizada em nove países pelo ISMA, o Brasil ocupa o segundo lugar em casos de síndrome de burnout (distúrbio caracterizado pelo estado de tensão emocional e estresse provocados por condições de trabalho desgastante), afetando 33 milhões de brasileiros –, agora as pessoas estão distantes e buscando uma salvação. Nesses tempos de pandemia, nunca foi tão necessário começar um movimento profundo de transformação da cultura emocional das empresas. “No cenário atual, temos visto que os líderes que, declaradamente, estão trabalhando a cultura emocional por meio de diálogos transparentes com as equipes (comunicação), promoção de rituais de acolhimento das emoções (autoconhecimento e inteligência emocional), abertura para o desenvolvimento de soluções colaborativas (colaboração) e para as tentativas e erros (ação, reformulação de problemas e consciência) estão desenvolvendo as competências de inovação a partir da abertura emocional para o novo, ao mesmo tempo que estão apoiando as equipes a vivenciarem os desafios da crise com mais tranquilidade e, consequentemente, conseguindo criar mais soluções inovadoras dentro e fora da empresa para seus clientes. Vejo que isso terá não apenas em curto prazo, apoiando na sustentabilidade dos negócios, mas em longo prazo, gerando maior engajamento e motivação das pessoas”, conta Marcela Zucherato.

Inteligência emocional X cultura emocional

Segundo as fundadoras do Instituto Zero, ainda há confusão quando se fala em inteligência emocional e cultura emocional. “O que precisa ficar claro é que inteligência emocional é a forma como eu lido com as minhas emoções individualmente e com as minhas relações com os outros. Já a cultura emocional é como eu lido com a inteligência do grupo, é a soma das inteligências emocionais de cada indivíduo”, explica Marina Trindade.

Para trabalhar o tema nas empresas, o Instituto Zero possui um método exclusivo, o Método de Aprendizagem Zero (MAZ®). “Ele prevê o processo de transformação da cultura emocional para inovação por meio de quatro etapas. Começamos pelo diagnóstico para entender quais competências de inovação estão mais desenvolvidas, quais são ponto de atenção, e quais crenças e emoções do grupo estão gerando limitações nas ações da empresa. Assim, começamos o processo de experimentação já sabendo qual é o principal desafio emocional do grupo. E por meio do processo de experimentação vamos entendendo quais ações de desenvolvimento funcionam e quais não funcionam, compreendendo qual é o melhor programa de desenvolvimento para as equipes envolvidas”, finaliza Marcela Zucherato.

Fonte: https://www.mundorh.com.br/cultura-emocional-voce-ja-ouviu-falar/

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6 dicas para melhorar a qualidade de vida do seu colaborador

Estratégias de recursos humanos podem aumentar a produtividade dos colaboradores e ajudar o seu negócio. Entenda como.

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As Dez Competências Mais Valiosas Até 2022

Em novo artigo, Gabrielle Botelho comenta as tendências apontadas em relatório do Fórum Econômico Mundial

Mesmo antes de toda a mudança trazida pela pandemia, já estávamos passando por uma fase de profunda transformação devido à chamada 4ª Revolução Industrialcom processos crescentes de automação e digitalização nas organizações. A pandemia acelerou, e muito, essa transformação e nesse contexto observamos a necessidade de mudança de comportamento e desenvolvimento de novas habilidades, para sermos capazes de cuidar não só da manutenção de nossos negócios, mas também de projetarmos um futuro, mesmo nesse cenário de grande incerteza e pouca previsibilidade.

Todos os anos, o Fórum Econômico Mundial divulga o relatório The Future of Jobs, que traz as tendências do mercado de trabalho globalmente. Há uma previsão de que 75 milhões de empregos serão deslocados devido à automação e integração tecnológica nos próximos anos, o que aumenta as preocupações com desemprego em larga escala e crescente desigualdade de renda. Contudo, a boa notícia é que a transformação também criará demanda para um número estimado de 133 milhões de novos empregos, com novas oportunidades para satisfazer o potencial e as aspirações dos profissionais.

Pensando nessa transformação, o último relatório, publicado em 2019, traz as dez competências mais valiosas até 2022, abaixo relacionadas. O relatório também menciona que quase metade das habilidades essenciais mais demandadas hoje irá mudar rapidamente. Logo, é importante que você esteja atento e disposto a repensar sua carreira, para continuar atrativo nesse mercado tão volátil.

1 – Pensamento analítico e inovação

Os profissionais que têm a capacidade de “analisar situações desafiadoras e apontar soluções inovadoras” serão cada vez mais cobiçados pelas organizações. Nessa competência, a inovação é apresentada como resultado da capacidade de análise, ou seja, investigar um problema, identificar todas as suas nuances e conseguir propor uma solução que gere inovação.

Para o desenvolvimento de qualquer competência, é necessário investir tempo na criação de um novo hábito. No caso do pensamento analítico, o hábito da leitura é essencial, pois cria uma compreensão mais ampla sobre a sociedade e seu funcionamento.

2 – Aprendizagem ativa e estratégias de aprendizagem

Com bilhões de pessoas conectadas, a geração de conhecimento nunca esteve tão acelerada e com uma imensa quantidade de dados disponíveis. Dessa forma, não há espaço para a falta de autonomia e passividade no que tange a adquirir novos conhecimentos e se desenvolver profissionalmente. Não é mais aceitável esperar que a empresa ou a liderança assuma esse papel por você. O chamado lifelong learning, ou aprendizado contínuo, nunca foi tão importante.

Não existe apenas um caminho para o aprendizado. Sendo assim, o primeiro passo é identificar de que forma você aprende melhor: lendo? Escrevendo? Escutando?… É importante que você identifique a melhor forma de se atualizar como, por exemplo, através da leitura, audiobooks, podcasts, blogs, cursos, congressos, grupos de estudo e trabalhos voluntários, entre outros, e defina uma estratégia clara, que permita sintetizar o conteúdo de forma contínua e rápida.

3 – Criatividade, originalidade e iniciativa

A combinação e sequência dessas três palavras demonstra o que se espera dos profissionais. Tanto antes quanto agora, desafios só podem ser alcançados com criatividade, originalidade e iniciativa. Para sermos capazes de inovar, precisamos da curiosidade (caráter individual) e de espaços criativos que estimulem o processo criativo (âmbito organizacional). Resumindo, não basta ter uma boa ideia, ela precisa ser original e você precisa demonstrar energia e iniciativa para implementá-la.

4 – Design e Programação de Tecnologia

Tanto a área de Programação quanto a de Design ganharam um valor expressivo no mercado, e as organizações têm buscado cada vez mais profissionais com esses conhecimentos técnicos. Contudo, para profissionais de outras áreas, talvez, saber programar não seja relevante, o importante é entender o raciocínio por trás da programação, ou seja, como resolver um problema de maneira lógica e com múltiplos caminhos, através da chamada rota de solução.

5 – Pensamento crítico e analítico

O pensamento crítico ou científico consiste em analisar as afirmações consideradas como “verdades” em nosso cotidiano, já a capacidade analítica é uma forma de pensar que faz a decomposição dos fatos, promovendo uma análise profunda.

No ambiente organizacional, muitas vezes nos vemos pressionados a tomar decisões rápidas. Contudo, mesmo “correndo contra o tempo”, é importante questionar e repensar alternativas para tomarmos decisões somente após uma análise crítica dos fatos.

 6 – Solução de problemas complexos

A capacidade de resolver problemas tem sido por muito tempo um indicativo do nível de inteligência e constitui uma competência importante para as organizações. Isso porque a resolução de problemas é um processo altamente cognitivo que requer a identificação do problema e possíveis formas de solucioná-lo, gerando ações e a coordenação de esforços para sua conclusão.

Existem inúmeras ferramentas que podem ser utilizadas na resolução de problemas, entre as quais, destaco: Brainstorming, Gráficos de dispersão, Histograma, Diagrama SIPOC, Diagrama de Causa e Efeito, Cinco Porquês, Plano de Ação 5W2H e PDCA.

7 – Liderança e influência social

A liderança para o futuro ganha uma conotação menos técnica e mais comportamental. Ela exige que os líderes não só conduzam, desenvolvam e preparem pessoas, mas que os influenciem a tomarem decisões que sejam não só as melhores para o negócio, mas também sustentáveis, visando ao bem coletivo.
A chamada liderança por influência é exercida sem autoridade ou poder, prevê relações sustentáveis e benéficas tanto para organização (ambiente interno), quanto para a sociedade em geral (ambiente externo).

8 – Inteligência emocional

A inteligência emocional (IE) é a capacidade que nós temos de controlarmos nossas próprias emoções, não sendo levados por impulsos, e também a forma como lidamos com as emoções dos outros. A IE envolve um conjunto de habilidades emocionais como autoconfiança, coragem, paciência, persistência, autoconhecimento, resistência à frustração e empatia. A IE é fator-chave para estabelecer uma liderança saudável, pois, antes de gerenciar pessoas, é necessário gerenciar a si mesmo e as suas emoções. Para Daniel Goleman, estudioso do tema, o que diferencia um excelente líder é a inteligência emocional, que ele define como sendo um grupo de cinco habilidades: autoconhecimento, autorregulação, motivação, empatia e habilidade social.

9 – Raciocínio, resolução de problemas e ideação

O princípio básico explorado na nona competência é de que nada adianta pensar, refletir, questionar as situações que se apresentam, se não conseguimos colocar em prática nossas ideias.  A resolução de problemas complexos aparece como sexta competência mais importante, então, aqui, a parte da ideação que é a grande fonte de solução de problemas será o foco. É no processo de ideação, criação de ideias, que problemas ou conflitos são resolvidos. Este processo não é somente individual, na verdade, a cocriação de ideias ganha cada vez mais relevância nas organizações. O design thinking é uma abordagem amplamente utilizada, que contribui para a solução de problemas e no processo de ideação, que é uma das etapas mais importantes do processo.

10 – Análise e avaliação de sistemas

A análise de sistemas é um método de solução de problemas que envolve analisar o sistema de maneira macro, separar as partes e descobrir como ele funciona para atingir um objetivo específico. Mas você deve estar se perguntado: o que é um sistema? Um sistema é um conjunto geral de peças, etapas ou componentes conectados para formar o todo. Por exemplo, um sistema computacional contém processadores, memória, caminhos elétricos, uma fonte de alimentação, etc. De uma forma diferente, um negócio também é um sistema, que é composto de métodos, procedimentos e rotinas. A parte de avaliação de sistemas é explorada de uma maneira mais genérica, reforçando a importância de monitorarmos e avaliarmos continuamente nossos processos e atividades com o objetivo de sempre buscar o melhor resultado.

Ao analisarmos essa lista de competências, percebemos que existe uma demanda crescente por competências digitais, assim como competências emocionais. Nas organizações, quando falamos em competências digitais, pensamos em como acelerar o desenvolvimento do “pensar” digital, que significa a integração da tecnologia com uma mudança de mentalidade, trazendo melhoria contínua para nossos processos e ambiente de trabalho. No que tange as competências emocionais, o grande desafio é como cuidar das nossas emoções, de forma que essas sejam catalizadores do nosso potencial e não inibidores do nosso crescimento profissional e pessoal.

Além das competências, é importante entendermos como será o futuro do mercado do trabalho. No relatório de 2020, discutiu-se as profissões do amanhã e o surgimento de novos clusters de profissões, onde temos cinco principais áreas: IA e Ciência dos dados; Engenharia e Computação em nuvem; Pessoas e Cultura; Desenvolvimento de Produtos; Vendas, Marketing e Conteúdo. Além dessas cinco principais áreas, há um crescente interesse e investimento pelas áreas de Economia Verde (sustentabilidade e meio ambiente) e Economia de cuidados (saúde e bem-estar).

Falar sobre o futuro do trabalho ou as competências que o profissional do futuro precisará desenvolver é sempre um desafio, pois o mundo em que vivemos está em constante transformação. Contudo, mesmo nesse cenário de incerteza, podemos afirmar que algumas competências serão sempre muito valiosas em qualquer organização: sua curiosidade e capacidade de aprender, e aprender rápido!

 

*Gabrielle Botelho é diretora de RH para América do Sul da CGG

 

As opiniões expressas neste artigo não representam necessariamente as opiniões do empregador da autora

Foto de abertura: Otto Apenburg

Fonte: https://www.gestaoerh.com.br/pt_br/artigos/7894-as-dez-competencias-mais-valiosas-ate-2022

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70% dos profissionais brasileiros buscam aprendizado ou reciclagem para crescer na carreira ou mudar de trabalho

Estudo ouviu mais de dois mil profissionais no Brasil para entender as razões pelas quais as pessoas buscam novos cursos e incluem o estudo em sua rotina

Dois em cada três profissionais brasileiros recorrem ao estudo, seja um novo aprendizado ou reciclagem de conhecimento, para mudar de trabalho ou ganhar uma promoção. O LinkedIn ouviu mais de 2 mil profissionais em todo o Brasil que atuam em período integral nas companhias para identificar os principais motivos que levam as pessoas a fazer do estudo sua rotina e mostra a relevância da manutenção do aprendizado no dia a dia, tanto para solução de problemas quanto para gestão de pessoas e crescimento pessoal.

Segundo a pesquisa, além do crescimento profissional, o estudo é utilizado como recurso para lidar com a resolução de problemas (62%). Para 41% dos entrevistados, a principal motivação está em mudar de trabalho. O termômetro, apontado como relevante para a busca por um novo curso que agregue habilidades profissionais, está na avaliação de desempenho: 41% recorre a novas certificações para melhorar a percepção que seus gestores diretos têm do seu trabalho. Essa busca por reconhecimento tem, como principal argumento, a melhoria de desempenho no emprego (75%) e aumento de renda (52%).
O início da carreira ainda é o período que concentra maior dedicação aos estudos (50%), seguido pelo nível intermediário (33%). Cargos mais seniores como vice-presidente e diretor e executivo sênior (c-suite) ocupam as terceiras (13%) e quarta (4%) posições, respectivamente. O tipo de conhecimento mais procurado está relacionado a como trabalhar em equipe (21%) e habilidades de negócio (decisão, persuasão, criatividade, resolução de problemas, negociação etc.).

44% dos adolescentes estudam sobre criatividade;

22% de pessoas na casa dos 20 anos procuram por técnicas de persuasão

31% dos profissionais na casa dos 40 anos buscam aperfeiçoamento em gestão de pessoas.

Outros itens como adaptação e colaboração estão na série de cursos procurados entre todas as idades de maneira equilibrada.

Gestão de pessoas 

O LinkedIn também fez um recorte entre os entrevistados com foco em gestão de pessoas, 71% dos entrevistados (1,4 mil respondentes) gerencia equipe. Neste universo, resolução de problemas, visão estratégica e determinação são as habilidades mais procuradas para aperfeiçoamento. Como gestor, o profissional recorre aos estudos para se tornar um líder melhor (59%), para ser agente motivador (55%) e para lidar com conflitos da equipe (54%).

A pesquisa também buscou entender quais são os principais entraves para aqueles que querem estudar, mas não conseguem concluir a especialização. Falta de tempo e obrigações pessoais dividem esse ranking (27%) e (32%) respectivamente, enquanto outros 29% afirmam não ter impedimentos. O estudo foi realizado entre os meses de outubro e dezembro de 2019.

LinkedIn Learning

A análise realizada pela primeira vez no Brasil confirma ainda a percepção de busca por formas de aperfeiçoamento por meio da internet. Os caminhos para superar obstáculos e manter uma rotina de estudos estão no universo online. 33% dos entrevistados dedicam de 1 a 2 horas na semana para conclusão de cursos pela internet. Livros e podcasts também são alternativas para dedicação de cerca de 1 hora por semana.

Neste sentido, o LinkedIn atua desde 2016 para atender uma demanda crescente do mercado. A plataforma de cursos a distância oferece tanto conhecimento, técnico quanto comportamental. Já  15 mil cursos, sendo mais de 200 cursos em português. Destes, mais de 60 são de soft skills, também conhecidas como habilidades comportamentais. Os títulos incluem opções voltadas para desenvolvimento profissional, liderança e gestão, softwares de negócios, gerenciamento de projetos e operações.  Os cursos têm, em média, 40 minutos de duração e são direcionados tanto para o usuário final como também para empresas.

Recentemente, a plataforma selecionou 10 cursos gratuitos, em português, para apoiar profissionais durante este momento de adaptação à nova rotina de trabalho. O objetivo é contribuir para que cada pessoa construa bases de trabalho e aperfeiçoamento de acordo com a nova realidade.

Trabalho Remoto: Colaboração, foco e produtividade:

https://www.linkedin.com/learning/paths/trabalho-remoto-colaboracao-foco-e-produtividade

Como superar os desafios e se reinventar em tempos difíceis:

https://www.linkedin.com/learning/paths/como-superar-os-desafios-e-se-reinventar-em-tempos-dificeis

Impacto do Coronavírus na busca por cursos

Levantamento recente mostra que mais pessoas estão usando o LinkedIn Learning mundialmente, com aumento de 50% entre fevereiro e março no streaming do conteúdo de aprendizado do LinkedIn – em muitos países e setores, à medida que os funcionários aprendem a ser mais produtivos em casa.  Em março alcançamos quase 4 milhões de horas de conteúdo assistidos em todo o mundo (quase 50 % de aumento mês a mês).

Entre os cursos mais vistos em todo o mundo estão: Trabalho remoto, Gerenciamento de tempo: Trabalhando em casa, Liderando à Distância, Treinamento essencial do Microsoft Teams, Práticas de Mindfulness, Pensamento estratégico, Dicas de produtividade, Treinamento Essencial do Excel (Office 365), Aprendendo Zoom, Aprendendo Python, Preparação para certificação: Profissional de gerenciamento de projetos (PMP).

A busca por conteúdos que ajudem a gerenciar o estresse também é crescente. O número de pessoas assistindo a cursos de resiliência, especificamente, aumentou 130% em março quando comparado a fevereiro, com picos muito mais altos em setores como bens de consumo, recreação e viagens e educação. Em março, três vezes mais pessoas assistiram a cursos de mindfulness e gerenciamento de estresse no LinkedIn Learning do que no mês anterior.

Desde janeiro de 2020, as pesquisas com a expressão “trabalho remoto” no LinkedIn Learning triplicaram, pois funcionários e gestores buscam, cada vez mais, conselhos sobre como enfrentar os desafios de trabalhar remotamente e gerenciar uma força de trabalho remota.

Fonte: https://www.mundorh.com.br/70-dos-profissionais-brasileiros-buscam-aprendizado-ou-reciclagem-para-crescer-na-carreira-ou-mudar-de-trabalho/

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