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Fatores internos da Organização que influenciam na motivação e desempenho dos colaboradores

Percebendo que a motivação pode ser definida como um desejo de alcançar um determinado objetivo, através de satisfazer alguma necessidade individual. Dentro da organização, esse objetivo pode ser definido como metas, estas delimitadas pela própria empresa. O primeiro passo é trabalhar a motivação dos colaboradores.

Um colaborador totalmente motivado é aquele que faz o que gosta e é reconhecido pelo que faz. Em que ao longo da história, vários estudos sobre a motivação e as necessidades dos colaboradores, sendo ela o seu estímulo de rendimento nas organizações, foram feitos. Confirmando que em anos a motivação não teve grande valor para os empresários, valorizando apenas o bom salário como suficiente.

Saber compreender e entender é fundamental

Compreendemos que a importância de entender essas variáveis, possibilita o entendimento de como as motivadoras ou desmotivadoras influenciam nos trabalhos dos colaboradores dentro de uma empresa. Como dito é, uma percepção que influencia no entendimento de como pode ser melhorado.

O nosso trabalho possibilita uma visão das variáveis motivadoras em relação aos objetivos das empresas em sua maioria em espera de alcance que estão a ser realizadas, mas que sejam deveres sentidos em satisfação. Assim um colaborador ao alcançar os objetivos a empresa também alcança, saindo os dois no lucro.

É importante perceber isso, pois é uma forma de entender o processo denominado motivação, porque cada ser humano tem a sua individualidade e deve ser trabalhada. Entendendo as variáveis, é perceptível que nas empresas há a necessidade de ter uma boa gestão de pessoas e para que isso ocorra é preciso um líder bem preparado, havendo assim sucesso.

Colaboradores motivados e engajados

A motivação como uma ação ligada ao ser humano, mesmo com as diferentes definições de vários autores, é percebida em seu sentido original, como um processo pela qual o comportamento humano é incentivado, estimulado por algum motivo. E a motivação estaria dentro do ser humano, a partir das necessidades que o faz ter impulso para conseguir os seus objetivos.

As pessoas ao redor e o espaço mesmo podem estimular, mas não motivar, pois é algo pessoal. Compreendemos que a importância de entender essas variáveis possibilita o entendimento de como as motivadoras ou desmotivadoras influenciam nos trabalhos dos funcionários dentro de uma empresa.

Os fatores como salário, condições de trabalho, cultura da empresa, segurança, gestores despreparados, podem levar a não motivação dos colaboradores, podem afetar drasticamente o resultado final que a empresa deseja alcançar, principalmente quando a empresa trabalha com metas a serem cumpridas.

Identificar os fatores internos que podem e influenciam os colaboradores não é uma tarefa fácil, pois, exigem habilidades de seus gestores. Gerente despreparado para exercer tal cargo poderá ter uma enorme dificuldade de enxergar tais fatores.

Um grande erro que muitas empresas cometem, é achar que o colaborador estará motivado apenas com remuneração extra, incentivos financeiros e acabam deixando de lado fatores importantes, como:

  • crescimento;
  • responsabilidade;
  • reconhecimento;
  • desafios.

No final as empresas acabam não tendo o resultado esperado e não entendem o porquê. Outro grande erro é achar que sempre quem está errado é o colaborador e não o gerente, onde, pode ocorrer de o próprio gerente ser responsável pelo mau desempenho e desmotivação. Então nos perguntamos quais são essas variáveis, como entender esses fatores que motivam os colaboradores e como isso influencia em seus trabalhos dentro da empresa?

Saber identificar e identificar tais fatores internos que podem desmotivar os colaboradores, é um fator de grande importância, e deve ser trabalhado diariamente dentro de uma organização. Sendo um dos nossos objetivos com esse trabalho, oferecer uma reflexão diante dessas identificações quanto aos fatores interno que influenciam no desempenho dos colaboradores da empresa. Assim, procuramos discorrer sobre a motivação, conceituando-a no que seria dentro do espaço de funcionamento da empresa.

Seguindo para a percepção da discussão quanto as teorias de motivação, que possibilitam modos de trabalhar a motivação humana. Por fim nos colocamos na compreensão da motivação na empresa, as estratégias que podem ser aplicadas no espaço de trabalho e assim ser possível resultados de motivação que comandam o colaborador em seu espaço de trabalho.

Por: FABIO COSTA DE ARAUJO

14 Anos de Experiência em Administração de Empresas; Palestrante; Graduado em administração; Graduado de Ciência Contábeis; Pós graduado MBA em Gestão de Pessoas; Pós graduado MBA em Planejamento tributário

 

Fonte: https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/fatores-internos-da-organizacao-que-influencia-na-motivacao-colaboradores/

 

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Saiba a importância da avaliação de desempenho para o colaborador

Hoje, empresas que não inovam em seus processos podem dar espaço para a concorrência

A avaliação de desempenho é um dos mais poderosos instrumentos que os times de Recursos Humanos (RH) têm à sua disposição. Ela permite a análise coletiva e individual da performance dos colaboradores, ajudando a identificar profissionais que se destacam pela sua atuação, além de mapear processos que precisam ser otimizados.

Tal avaliação também proporciona a criação de feedbacks mais apurados, assim como a construção de um ambiente de trabalho mais produtivo e recompensador tanto para a empresa quanto para os colaboradores.

A sua empresa tem uma cultura forte de avaliação de desempenho? As dicas deste artigo podem ajudar a construir uma. Aprenda mais sobre o assunto agora!

O que é avaliação de desempenho?

A avaliação de desempenho é um processo sistemático que consiste na medição da performance de um colaborador individualmente ou de toda uma equipe. Uma avaliação de desempenho efetiva leva em consideração não só a evolução do profissional, mas o seu papel no alcance de resultados para a empresa.

A análise das habilidades técnicas e comportamentais, chamadas de hard e soft skills, também pode ser medida por meio de avaliações de desempenho. Tal recurso permite o desenvolvimento profissional do colaborador, contribuindo para a employee experience de sua empresa.

Essa é uma ferramenta de desenvolvimento profissional muito usada por equipes de gestão de pessoas, já que permite a identificação e o cultivo de talentos, assim como o planejamento de projetos de otimização de performance e uma melhoria na qualidade das entregas como um todo.

Como fazer uma boa avaliação de desempenho?

Uma avaliação de performance precisa ter objetivos claros e bem-comunicados, permitindo que colaboradores tenham meios para alcançar os padrões de qualidade esperados pela empresa. Esses objetivos podem ser chamados de metas.

Elas são ótimas maneiras de observar o progresso, auxiliando times de RH a avaliar a performance de maneira mais apurada. As metas podem ser divididas nas seguintes categorias:

Metas de inovação

Hoje, empresas que não inovam em seus processos podem dar espaço para a concorrência. Sendo assim, criar metas de produtividade que tenham foco na inovação pode ser uma solução eficiente para fomentar esse espírito entre suas equipes.

Metas de melhoria

As metas de melhoria são usadas para corrigir problemas com o desempenho. Elas permitem que o colaborador conte com passos realizáveis e de fácil compreensão para melhorar a sua performance ao longo do tempo.

Metas de desenvolvimento

As metas de desenvolvimento têm como foco o crescimento pessoal e profissional dos colaboradores. É importante ter em mente quais são as competências mais importantes de cada profissional e buscar meios para torná-los ainda mais eficientes.

Por que esse é um processo importante?

Um dos mais valiosos ativos das empresas são seus colaboradores. Sendo assim, motivar equipes é uma decisão estratégica que pode ajudar a sua empresa a alcançar seus objetivos no curto, médio e longo prazo.

Nesse contexto, a avaliação de desempenho é um importante fator para o desenvolvimento profissional de seus colaboradores. Afinal, com ela, você pode contar com uma equipe cada vez mais qualificada e pronta para desafios.

Essas avaliações podem servir também como um sistema de recompensas e bonificações, um recurso que pode aumentar ainda mais a produtividade de suas equipes.

Esperamos que este artigo seja útil na construção de um sistema de avaliações sólido em sua empresa. Se você quer saber mais sobre gestão de pessoas, sistemas de premiação e outros assuntos relacionados ao mundo dos Recursos Humanos.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/saiba-a-importancia-da-avaliacao-de-desempenho-para-o-colaborador/

 

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Segurança do trabalho: tudo o que você precisa saber sobre o assunto

Sua empresa investe em segurança do trabalho? Caso sua resposta seja: “não”, saiba que cumprir todas as práticas de prevenção de acidentes trabalhistas contribui para a valorização do capital humano da empresa, por deixar o ambiente e o clima organizacional mais saudável.

Ainda, quando o colaborador se sente protegido e confiante que sua empresa cumpre com todas as normas de prevenção de acidentes, ele se motiva e engaja mais para produzir melhor, por sentir que a marca realmente se importa com seu bem-estar e segurança.

Por isso, cada vez mais as organizações vêm adotando práticas com o objetivo de preservar a segurança no trabalho como estratégia de gestão e retenção de talentos já no momento da admissão.

Logo, pensando em auxiliar você, membro do RH, a entender tudo o que precisa saber sobre segurança do trabalho, preparamos este artigo completo sobre o assunto. Então, acompanhe a leitura!

O que é segurança do trabalho?

Trata-se de um conjunto de normas, atividades, medidas e ações preventivas que têm como objetivo melhorar e garantir a segurança do ambiente de trabalho. Além disso, ela também atua na prevenção de doenças ocupacionais, no intuito de proteger a integridade física do colaborador.

Ainda, por meio de estudos e estratégias, analisa a possível causa de um acidente e de doenças ocupacionais, podendo assim, prevenir novos incidentes que podem prejudicar a saúde e a segurança dos colaboradores de uma organização.

Logo, a segurança do trabalho é um setor fundamental para qualquer empresa, independente do seu tamanho, pois zela pela proteção do bem mais valioso de uma organização: as pessoas.

Ademais, a segurança do trabalho influencia diretamente na produtividade e na redução dos custos com demissões e novas contratações, por diminuir o absenteísmo e o presenteísmo.

No Brasil, a segurança do trabalho é regida por Normas Regulamentadoras, chamadas NR, que nada mais são que decretos e portarias que servem como base para o trabalho e o exercício das atividades profissionais.

Mesmo assim, segundo dados do Observatório Digital de Segurança e Saúde do Trabalho, o país chega a contabilizar uma morte por acidente em serviço a cada três horas e 40 minutos. Dados esses que colocam nosso país em quarto lugar em nível mundial com maior número de acidentes de trabalho.

Qual o papel do RH na segurança do trabalho?

Graças ao avanço da tecnologia na área de Recursos Humanos, por meio da análise de dados, o RH se tornou peça-chave no desenvolvimento do capital humano dentro da empresa e também na manutenção da sua saúde e segurança.

Isso porque, com o auxílio de uma plataforma ou software de gestão, o RH consegue ter uma visão panorâmica sobre cada colaborador e suas necessidades dentro do seu setor de trabalho.

Essas demandas incluem fiscalizar se o colaborador conta com equipamentos de segurança necessários para realizar suas tarefas — EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva) — prazos de marcação de exames periódicos, campanhas de vacinação, dentre outras demandas de segurança no trabalho.

Ainda, cabe ao RH implementar, juntamente aos gestores e líderes, práticas de prevenção de acidentes de trabalho, como treinamentos, palestras e outras atividades que contribuam para uma boa saúde mental e física dos colaboradores, fortalecendo a conexão entre eles e a empresa, elevando a cultura empresarial.

Dentre as ações com as quais o RH pode proporcionar um maior bem-estar aos colaboradores estão: programa de ginástica laboral, jornada de trabalho flexível, apoio psicológico gratuito, dentre outras.

Como consequência, o clima e o ambiente organizacional se tornarão mais saudáveis. Logo, trata-se de um dos primeiros passos para cultivar a qualidade de vida do trabalhador, sua evolução profissional e, consequentemente, o crescimento da empresa.

Quais os principais termos da segurança do trabalho?

Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT)

Trata-se de uma equipe de profissionais de saúde e segurança que podem ser técnicos, de nível superior, médicos ou enfermeiros do trabalho. Esse time tem como objetivo mapear riscos e evitar acidentes de trabalho dentro da empresa.

Claro que nem todas as organizações conseguem ter todos esses profissionais trabalhando em prol da segurança dos colaboradores. Nesse caso, a empresa pode contratar uma consultoria especializada, por exemplo.

Comissão Interna de Prevenção dos Acidentes (CIPA)

A CIPA nada mais é que uma comissão interna de segurança formada por representantes da empresa e do colaborador. Ainda, seu objetivo é o mesmo do SESMT, por isso as duas equipes devem trabalhar em conjunto.

De acordo com as normas de segurança do trabalho, a CIPA deve existir em toda organização que conta com mais de 20 colaboradores. No entanto, mesmo que a organização conte com um número menor que esse de funcionários, é necessário ter, ao menos, um representante responsável para cumprir o propósito.

Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

De acordo com a demanda de cada setor e empresa, os EPIs são os equipamentos de proteção que os colaboradores devem utilizar no dia a dia para cumprir suas atividades com toda segurança. Dentre os principais estão capacetes, botas, luvas, máscaras, protetores de ouvido etc.

Mapa de risco

Trata-se de uma representação gráfica, mapeada pela CIPA, que tem como objetivo identificar quais os principais setores e funções de maior risco de acidentes de trabalho dentro da organização.

O mapa de risco é uma peça-chave que facilita o trabalho tanto da CIPA quanto da SESMT ao direcionar ações e estratégias de segurança do trabalho com maior assertividade para os setores mais propensos a incidentes.

Quais os principais documentos relacionados à segurança do trabalho?

Além dos termos relacionados à segurança do trabalho, também existem alguns documentos que todo profissional de RH deve conhecer e que são voltados ao mesmo assunto. Conheça-os, agora!

LTCAT (Laudo Técnico da Condição de Ambiente do Trabalho)

Trata-se de um documento que registra os riscos físicos presentes no ambiente de trabalho com a finalidade de comunicar a Previdência Social se existe a possibilidade de aposentadoria especial.

ASO (Atestado de Saúde Ocupacional)

Realizado sempre por um médico, o ASO é um atestado enviado para a organização após a realização de exames que comprovam se o colaborador está apto ou não para realizar suas funções na empresa.

CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho)

Este documento gerado pelo RH da organização tem o intuito de comunicar ao INSS a ocorrência de um acidente de trabalho. O CAT é fundamental para garantir que o colaborador tenha toda a assistência necessária pelo auxílio-doença ou, caso necessário, aposentadoria por invalidez.

PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais)

Trata-se do programa elaborado pelo SESMT com o intuito de prevenir ou minimizar acidentes de trabalho por meio da antecipação de riscos que o ambiente organizacional proporciona.

Ainda, em casos de irregularidades em determinado setor, o PPRA deve apresentar um cronograma de ações e estratégias com prazos estipulados para repará-las.

PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)

Já este programa tem como objetivo mapear e diagnosticar situações que têm contribuído para agravar o estado de saúde dos colaboradores ou, até mesmo, identificar doenças relacionadas às atividades realizadas e ao ambiente organizacional.

Com base nos dados obtidos no PPRA, o PCMSO tem a finalidade de monitorar e preservar a saúde ocupacional por meio de realização dos exames admissionais, periódicos, demissionais, mudança de função, retorno ao trabalho e emissão do ASO (Atestado de Saúde Ocupacional).

AET (Análise Ergonômica do Trabalho)

É normal associar a palavra “ergonômica” com cadeiras adequadas para uma boa postura do colaborador.

Mas essa análise é um estudo psicofisiológico mais profundo, que busca promover a integração entre as capacidades e limitações do profissional e suas condições de trabalho, garantindo sua segurança e produtividade.

Ainda, a AET tem como objetivo identificar quais práticas, equipamentos e ambientes causam riscos à segurança dos trabalhadores.

PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário)

Este é um documento muito importante e obrigatório que registra os dados administrativos, ambientais e resultados de monitoração biológica durante todo o período que o colaborador exerceu suas atividades em uma determinada organização.

Além disso, o PPP é um dos requisitos obrigatórios para a concessão, caso necessário, da aposentadoria especial.

Dicas para uma boa gestão de segurança do trabalho

Para manter o ambiente organizacional saudável e seguro, existem algumas dicas fundamentais. Confira!

Faça um checklist

Esta é uma forma de organizar e controlar se os itens e as ações necessárias para manter a segurança do trabalho estão sendo cumpridos dentro dos prazos estabelecidos por lei. Assim, a empresa não corre o risco de enfrentar processos e receber multas por não seguir a legislação.

Conte com o auxílio de um software de RH

Além de contribuir para uma gestão de pessoas eficiente, um software ou plataforma de RH permite que você tenha dados sólidos sobre cada colaborador.

Assim, em uma plataforma de gestão, por exemplo, você pode anexar os exames periódicos e criar alertas com datas de quando eles precisarão ser realizados novamente, dentre outras demandas de segurança do trabalho.

Realize treinamentos e programas de incentivo

Realizar treinamentos de segurança do trabalho é fundamental para que o time esteja alinhado com as normas que garantem sua saúde e proteção. Desse modo, podem ser oferecidos de forma dinâmica, por meio de gamificação, workshops e palestras, por exemplo.

Além disso, proporcionar programas de incentivo que ofereçam premiações para os colaboradores que colocam em prática os comportamentos de segurança do trabalho é uma ferramenta eficaz para que a legislação seja cumprida.

Qual o papel da segurança do trabalho durante a Pandemia?

A pandemia da Covid-19 exigiu que as empresas adaptassem a forma de produzir para que pudessem continuar suas atividades e, da mesma forma, mantendo o emprego dos colaboradores, protegendo-os da contaminação do vírus.

Assim, muitos colaboradores passaram a trabalhar em regime de home office, expondo-se a diversos novos fatores que colocam em risco sua segurança e também sua saúde física e mental.

Isso porque, trabalhando em casa, o colaborador divide o ambiente com familiares que nem sempre têm o mesmo benefício do trabalho remoto. Logo, com os demais moradores tendo acesso ao transporte público e à rua, existe um risco eminente de contaminação.

Além disso, o colaborador precisa alinhar suas atividades organizacionais com as familiares e domésticas. Algo que tem causado grande estresse e, até mesmo, o desenvolvimento de outras doenças mentais, como depressão e burnout.

Logo, é papel da segurança do trabalho realizar treinamentos e workshops online, reforçando procedimentos de segurança, higiene e saúde durante o trabalho remoto. Ademais, é importante proporcionar serviços gratuitos de telemedicina.

Ainda, é papel da segurança do trabalho garantir que o colaborador tenha equipamento de trabalho adequado, como mesa, cadeira ergonômica e descanso de pés, evitando problemas de visão, postura e circulação.

Por último, mas não menos importante, com o avanço da vacinação, muitas empresas estão adotando o trabalho híbrido, ou seja, parte da semana o colaborador trabalha em home office e outra parte dentro da organização.

Nesse momento, é fundamental que a segurança do trabalho, conte com o auxílio de um sistema de agendamento de espaço de trabalho, para que todos retornem ao escritório com segurança, mantendo a higiene e o distanciamento social, até que toda a população esteja imunizada.

Viu só como a segurança no trabalho é peça-chave na proteção e valorização do capital humano da organização? Por isso, não deixe de incentivar a gestão da sua empresa a investir nessa área, mostrando todos os benefícios que ela pode trazer para o sucesso do negócio.

Aproveite também para baixar nosso e-book e conheça outras estratégias de como colocar o colaborador no centro, desenvolvendo e retendo os melhores talentos do time.

Por: Equipe RH Portal

Fonte: https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/seguranca-do-trabalho/

 

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Reflexos de um mundo pandêmico: como fica a saúde mental dos profissionais?

A exemplo da implementação do home office, entre outros formatos híbridos de trabalho, a necessidade de adaptação mostra-se imperativa atualmente.

O ano de 2020 ficou marcado pela chegada do novo coronavírus em solo brasileiro. Claro, não há o que questionar quanto à gravidade sanitária que o acontecimento trouxe ao país, exigindo a adoção de medidas capazes de frear o avanço do vírus. Sob a ótica das empresas atingidas pela pandemia, a questão acerca da saúde mental de seus colaboradores também encabeçou um debate extremamente relevante. Hoje, olhando para trás e projetando os próximos meses, é de suma importância que o gestor compreenda a complexidade do assunto e ofereça condições para que o fator humano seja preservado internamente.

Afinal, as pessoas são os componentes centrais de qualquer organização. São elas as grandes responsáveis por conduzir determinado negócio ao sucesso. Em um contexto atípico e desafiador, é natural que os profissionais se comportem de forma distinta, dada a influência de características individuais que é comum a cada um de nós. Nesse sentido, a saúde mental se encontra no epicentro de uma avalanche de informações, mudanças e notícias, boas ou ruins; tudo colocado dentro do espectro de pandemia de Covid-19.

Qual é o papel do líder corporativo?

Muitos compartilham o pensamento de que nas horas adversas, de dificuldades explícitas, a figura de liderança precisa se destacar e servir como referência para que os demais a acompanhem. Sem dúvidas, essa é uma linha de raciocínio que conversa com o momento que vivemos, na medida em que a rotina de trabalho da maior parte das empresas nacionais mudou radicalmente. Aderir ao novo nunca é fácil, principalmente em circunstâncias de incerteza e medo generalizado.

A exemplo da implementação do home office, entre outros formatos híbridos de trabalho, a necessidade de adaptação mostra-se imperativa atualmente. Para o profissional, ter hábitos saudáveis, que ajudem a preservar seu bem-estar físico e mental, favorecendo à criação de uma rotina mais harmoniosa e que não o deixe saturado, é uma movimentação aconselhável.  Vale enfatizar que todos nós possuímos autonomia para controlar nossos afazeres em meio a um cenário de tantas incertezas; com uma cooperação mútua e um senso de coletividade, será possível adaptar-se a novas demandas com tranquilidade e segurança.

Produtividade depende de bem-estar mental

O primeiro passo para lidar com o quadro imposto pela pandemia, certamente, é compreender o impacto que a situação traz à psique dos profissionais de um modo geral. Todos estão envolvidos em um cotidiano totalmente afetado pelo vírus. É inconcebível esperar que os colaboradores se mantenham alheios ao que está acontecendo mundo afora. Isso posto, o gestor pode esperar que os efeitos negativos se manifestem de maneiras diferentes.

Mais do que nunca, o olhar humano deve sobressair-se de aspectos secundários. Qual é a realidade enfrentada pelos funcionários? Como eles estão se adaptando à novidade? E os problemas enfrentados nesse cenário? Indiretamente ou não, a vida pessoal tem exercido uma influência considerável sobre o dia a dia do trabalhador, tornando-se cada vez mais difícil diferenciar dois lados de uma mesma moeda. Portanto, todos esses quesitos precisam estar em pauta do gestor. No fim das contas, demonstrar empatia é uma das armas principais para que juntos possamos superar um período delicado de nossa história.

Encerro o artigo expondo a importância de se levar uma gestão de pessoas flexível e humanizada para agora e os anos que virão. Por mais redundante que possa parecer, existem métodos de gerir profissionais que simplesmente ignoram noções básicas do que é ser humano e como isso afeta a nossa eficiência. Com essa maturidade organizacional bem estabelecida e a consciência do que pode beneficiar a produtividade das equipes internas, a empresa poderá valorizar o que realmente importa entre seus ativos: as pessoas.

Por Augusto Neves – Diretor de Gente e Gestão da Serede – Rede Conecta, empresa do Grupo Oi. O executivo possui mais de 20 anos de experiência na área de Recursos Humanos e tem ampla atuação sobre todos os subsistemas de RH, tais como desenvolvimento organizacional, recrutamento e seleção, relações trabalhistas, remuneração, saúde e segurança.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/reflexos-de-um-mundo-pandemico-como-fica-a-saude-mental-dos-profissionais/

 

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Requalificação e oportunidades na maturidade demandam capacitação e quebra de paradigmas

Habilidades como o pensamento crítico e analítico, resolução de problemas, autogestão, aprendizagem ativa, criatividade, originalidade e iniciativa, além de design e programação de tecnologia, estão entre as possíveis necessidades.

Depois de muito sofrer com a pandemia do novo coronavírus, o mercado de trabalho indica retomada no crescimento. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no primeiro semestre de 2021 foram criados 1.536.717 empregos com carteira assinada no Brasil. No mês de junho, por exemplo, foram gerados 309.114 novos postos laborais.

Porém, quando observamos os brasileiros acima de 50 anos, o cenário é menos animador. No levantamento, elaborado pelo economista Bruno Ottoni, pesquisador do IDados e do Ibre/FGV com base na Pnad Contínua, a pedido da BBC News, a taxa de desemprego para essa faixa etária saltou de 2,7% no último trimestre de 2012 para 7,2% no fim de 2020.

Os dados convidam a uma reflexão sobre preconceito contra os mais velhos (ageísmo), com uma possível justificativa de que esses profissionais oneram a folha de pagamento, pois têm uma remuneração mais alta em comparação aos mais jovens. Outro ponto de atenção está na ideia de que eles estão mais propensos a apresentarem problemas de saúde. No entanto, quando essas premissas são levadas adiante, não se consideram fatores importantes como o aumento da longevidade – com o avanço da medicina, a população vive mais e melhor – e a melhora da capacidade produtiva.

Modelos precisam ser repensados: no futuro do trabalho, marcado pela complexidade, alta mutabilidade, convivência entre máquinas, algoritmos e humanos e pelas multiprofissões, muitas outras necessidades serão demandadas dos funcionários. Habilidades como o pensamento crítico e analítico, resolução de problemas, autogestão, aprendizagem ativa, criatividade, originalidade e iniciativa, além de design e programação de tecnologia, estão entre as possíveis necessidades, conforme aponta o relatório anual do Fórum Econômico Mundial (WEF)The Future of Jobs, responsável por mapear empregos e habilidades do futuro.

A virada de chave está na capacitação

Para os mais maduros, podemos destacar a necessidade de atualização dos conhecimentos, e um dos primeiros aspectos que devem ser considerados é o desenvolvimento tecnológico. O aspecto comportamental, por sua vez, também merece ser revisto pois o ambiente de trabalho possui várias gerações coexistindo, e é preciso estar aberto para a nova ordem que se impõe. Haverá situações, por exemplo, em que pessoas muito jovens serão responsáveis pela gestão de uma equipe complexa e diversa, e a forma de lidar com essa nova realidade pode fazer toda a diferença.

Além da conscientização por parte das empresas em relação à necessidade de capacitar esses profissionais, há muitas possibilidades e alternativas que ultrapassam o formato clássico da carteira de trabalho. O empreendedorismo, por exemplo, pode e deve ser fomentado, pois a oferta de produtos e serviços sem restrições geográficas e com diferenciais competitivos é um caminho possível. Há muitos cursos e treinamentos que ensinam práticas empreendedoras, e o entendimento de que o aprendizado ao longo da vida (lifelong learning) deve nortear as práticas profissionais possibilita que a interação com as novas gerações e, consequentemente, com olhares e percepções diversos promova a construção de uma rotina alinhada às atuais exigências do mercado.

Não podemos esquecer de ressaltar a importância dos profissionais de Recursos Humanos no centro dessa discussão. A demanda pela diversidade nos ambientes de trabalho, incluindo desde os baby boomers até os integrantes da Geração Z, é uma realidade. Os RHs têm se preocupado em criar um ambiente múltiplo, no qual pessoas maduras devem estar inseridas e serem contempladas com programas de requalificação, mentoria, horário flexível e outras ações que possam atender necessidades específicas.

O olhar atento à geração com mais de 50 anos abre um horizonte de qualidade no trabalho e promove um intercâmbio geracional, aspectos que podem ajudar na mudança cultural e na ruptura de paradigmas sobre a força de trabalho brasileira.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/requalificacao-e-oportunidades-na-maturidade-demandam-capacitacao-e-quebra-de-paradigmas/

 

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7 lições que as paralimpíadas ensinam para a vida profissional

As paralimpíadas, assim como outros torneios esportivos, são ótimas fontes de motivação para o mundo corporativo. Inclusive, palestrantes e consultores usam esses eventos para fazer analogias com a carreira, mostrando como o esporte pode ser inspiração para a vida.

As modalidades impõem desafios ainda maiores aos atletas. Afinal, todos têm alguma deficiência ou limitação. Mas não deixam de encarar os desafios e são capazes de enfrentar competições de alta performance.

Por isso, as paralimpíadas oferecem lições valiosas que, adaptadas à carreira, mudam a mentalidade de profissionais em todas as áreas.

Os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 tiveram a participação de 4,4 mil paratletas, competindo em 540 eventos, em 22 modalidades esportivas. Se você não acompanhou as competições, inspire-se com algumas lições das paralimpíadas.

7 lições para a vida profissional e pessoal

A primeira grande lição das paralimpíadas é a empatia. Colocar-se no lugar de um atleta paralímpico permite ver a dimensão do aprendizado que o evento oferece. Confira as lições que separamos que você pode levar para sua vida profissional e pessoal.

1. Igualdade

Entre os atletas paralímpicos, todos são iguais, mesmo com deficiências e limitações distintas. Para eles, a igualdade é uma característica forte que segue preservada no espírito dos atletas.

Não importa a denominação da deficiência, sua origem, causa ou consequência. Todos são iguais e competem com a mesma integridade.

No universo corporativo, a igualdade deve ser uma característica relevante. As pessoas desejam receber um tratamento respeitoso, logo, merecem valorização e esperam reconhecimento por seus esforços e dedicação.

Na verdade, dentro ou fora das empresasas pessoas são merecedoras de um tratamento igualitário. Portanto, é imprescindível que as organizações tratem todos com isonomia e respeito, sem retaliações, prejulgamentos ou favorecimentos.

2. Sentimento de equipe

Nas paralimpíadas, muitas modalidades exigem a presença de um guia para que os atletas possam executar a prova. É o caso dos competidores com deficiência visual, por exemplo. Sem a figura do guia, seria praticamente impossível participar.

Trata-se da lição do trabalho em equipe para o êxito do atleta.

Da mesma forma, o sentimento de equipe deve existir entre colaboradores de uma empresa ou departamento. A união de esforços permite alcançar resultados, solucionar problemas e fortalecer o entrosamento entre os times.

Mas quando há dificuldade de trabalhar em conjunto, é fundamental investigar o que está acontecendo. Para tanto, o gestor de RH precisa estar atento para descobrir as causas do desconforto.

3. Disciplina

O mundo dos esportes exige disciplina. Acordar cedo, praticar, cumprir longos períodos de treinamento e preparação física, abdicar da vida social e controlar a alimentação são algumas das exigências na vida de um esportista.

Nesse sentido, entre os atletas paralímpicos, a disciplina deve ser em dobro. Isso porque, ter uma deficiência faz com que as barreiras sejam ainda maiores. Além disso, sem disciplina e comprometimento, o caminho de um paratleta será ainda mais árduo.

Por isso, na vida profissional, ter determinação contribui para alcançar resultados e vencer barreiras. Portanto, inspire-se na disciplina dos atletas paralímpicos, tenha foco e não deixe que nada interfira entre você e seus sonhos.

4. Inclusão

Alguns de nós crescemos ouvindo que “o importante é competir”. Já imaginou como um paratleta recebe essa lição? Afinal, é muito mais difícil enfrentar as barreiras impostas pelo corpo e pelo preconceito.

Como evento esportivo, as paralimpíadas proporcionam o convívio com pessoas de nacionalidades, culturas e faixas etárias distintas. Sem contar na diversidade de crenças, opiniões e pensamentos.

No mundo corporativo a situação é semelhante. Precisamos lidar cotidianamente com pessoas diferentes de nós. Trata-se de perfis comportamentais com características próprias. Mas é necessário interagir e trabalhar junto.

A inclusão é um aprendizado e tanto que as paralimpíadas nos oferece. Sem contar que as empresas ganham muito ao contratar pessoas com deficiência. Já que, além de ser uma obrigação legal, a inclusão fortalece o employer branding.

5. Habilidade

Sabemos que o corpo humano é uma máquina perfeita e pode executar tarefas inimagináveis, até mesmo para uma pessoa com deficiência. E os atletas paralímpicos mostram que as limitações físicas não são motivos para deixar de fazer alguma atividade.

Todos nós temos alguma habilidade. E muitas outras podem ser desenvolvidas ao longo da jornada. Portanto, desistir não está nos planos de quem busca o aperfeiçoamento contínuo.

Na vida pessoal ou profissional, é importante reclamar menos e parar de inventar desculpas. Comece a usar suas habilidades e seu intelecto para alcançar seus objetivos. Ainda, tenha resiliência, comprometimento e ousadia para se destacar no seu ambiente de trabalho.

6. Autoestima e autoconfiança

Para um atleta paralímpico, uma jornada vencedora começa com autoestima e autoconfiança, já que para enfrentar o descrédito das pessoas, existe uma história de superação. Para esses esportistas, a principal barreira foi enfrentar a desconfiança de que poderiam um dia chegar ao pódio.

O que seria deles sem uma boa dose de autoestima e autoconfiança? A lição que as paralimpíadas nos ensina é acreditar em nosso potencial. Precisamos confiar nas nossas capacidades, gostar de quem somos, valorizar nossas qualidades e aceitar nossos defeitos.

Assim, com autoestima e autoconfiança, chegaremos mais longe em nossa trajetória pessoal e profissional.

7. Nunca é tarde para começar

Em geral, a carreira de um atleta olímpico começa ainda na infância, a partir de um hobbie ou por incentivo de alguém. Já para grande parte dos atletas paralímpicos, o esporte chega na vida adulta, após sofrerem um acidente.

Portanto, os paratletas precisam enfrentar o início tardio e se inserir em uma modalidade esportiva na maturidade.

Essa é outra grande lição que as paralimpíadas trazem para nossa vida profissional. Esses atletas mostram que nunca é tarde para começar e não existe desculpa para mudar de ramo ou aprender algo novo.

Um exemplo disso é a chegada da tecnologia no cotidiano das empresas. Muitos profissionais sentiram medo de não conseguir acompanhar as mudanças. Lidar com computadores e softwares era um desafio.

No entanto, com perseverança e dedicação, as gerações mais maduras foram aprendendo a trabalhar com ferramentas que chegaram para otimizar as demandas. Isso comprova que a diversidade etária nas empresas é possível.

Como você pode ver nesse artigo, as paralimpíadas são uma fonte preciosa de boas lições. Elas nos mostram que não existem barreiras quando seguimos um propósito. Então, não se esqueça que a saúde do corpo e da mente devem estar interligadas.

Por isso, não deixe de baixar o e-book desenvolvido pela Sólides, em parceria com a Holos, sobre planejamento da saúde mental e cuidado com os colaboradores. Se você conseguir aplicar esses ensinamentos na sua vida pessoal e profissional, o resultado virá.

Por: Equipe RH Portal

Fonte: https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/paralimpiadas-para-a-vida-profissional/

 

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Inteligência Existencial e o poder da autoconsciência no ambiente de trabalho

De acordo com dados da Secretaria Especial de Previdência do Trabalho, o número de afastamentos decorrentes de transtornos mentais chegou à marca de 576 mil casos em 2020

As Olimpíadas de Tóquio trouxeram inúmeras histórias marcantes. Desde as competições acirradas pelo pódio até a coroação dos esforços com a entrega das medalhas, pudemos acompanhar casos de superação de diversos atletas sobre-humanos, que treinam, por muitas vezes, uma vida inteira para chegar ao topo de suas modalidades. Com a pandemia, esses esforços tiveram que ser redobrados, tanto no campo físico quanto no mental, seja pelo isolamento social, falta de investimentos ou pela pressão imposta por fãs, treinadores ou pelos próprios atletas.

No entanto, entre todas as histórias de superação e vitória, foi uma  desistência que ganhou os holofotes em Tóquio e fez o mundo repensar quais são os verdadeiros requisitos, não só para um atleta, mas para qualquer profissional de alta performance.

Simone Biles, o maior nome do mundo na Ginástica Artística e ganhadora de 25 medalhas em Campeonatos Mundiais, surpreendeu a todos quando anunciou que iria se retirar da final por equipes da ginástica artística e, novamente, quando optou por não competir na final individual geral da ginástica. A sábia decisão da jovem atleta foi tomada em razão da sua saúde mental. Desde sua apresentação, no início da competição, foi possível perceber que ela não demonstrava o mesmo desempenho de sempre e que algo poderia estar acontecendo com ela. Admitindo a pressão que sofria, Biles deixou claro que o último ano havia causado um grande impacto sobre ela e que já não estava vendo o esporte como algo divertido.

O assunto ganhou grande destaque na mídia mundial e acendeu um debate sobre a importância do autoconhecimento e sobre a definição de limites na vida de atletas e outros profissionais de alta performance, para o cuidado com a saúde mental no ambiente de trabalho. Afinal, todos nós estamos vivemos em uma sociedade que nos cobra respostas imediatas e um rendimento constante de bons resultados. Mesmo na pandemia, muitas pessoas têm dificuldade de encontrar um espaço de respiro em suas rotinas diárias. O home office que muitos acreditavam que iria melhorar a qualidade de vida do trabalhador, acabou elevando as demandas e deu fim ao horário de trabalho pré-definido. Quem entrava no serviço às 8h da manhã, está batendo ponto às 9h da noite.

De acordo com dados da Secretaria Especial de Previdência do Trabalho, o número de afastamentos decorrentes de transtornos mentais chegou à marca de 576 mil casos em 2020. É um aumento de 26% em comparação ao ano anterior. Essa informação ressalta o impacto da pandemia na vida dos profissionais.

Pensar no trabalho como esse cenário alarmante também não significa excluir pessoas que ocupam cargos hierárquicos mais elevados. O que vejo no meu dia a dia são muitos chefes, diretores e CEOs que também sentiram o impacto da pandemia em suas costas. A reorganização da rotina de trabalho e a responsabilidade de manter seus negócios funcionando no meio de uma crise de saúde mundial e com a economia em queda foi um ponto marcante na vida de todos eles. Mais do que não deixar a peteca cair, esses profissionais precisam gerir equipes inteiras e obter excelentes resultados, para que as empresas continuem crescendo, agora, em um ambiente novo, o virtual.

Por serem referência em suas respectivas instituições, os cargos mais elevados também servem (ou deveriam servir) como o ombro amigo de seus funcionários, sendo responsáveis por assimilar queixas e sugestões, bem como manter o ambiente o mais propício possível para o bem-estar deles.

Esses chefes e CEOs podem não estar saltando ou fazendo acrobacias em pleno ar, mas tem muito o que aprender com Simone Biles. A ginasta não ganhou tantas medalhas quanto gostaria, mas se mostrou uma atleta de ouro no campo da Inteligência Existencial, que trata da capacidade de um indivíduo de identificar desequilíbrios, seja no corpo, na mente ou no espírito, e em seguida, se restaurar ao estado pleno. A coragem de admitir que alcançou um limite é algo que não é incentivado em nossa sociedade e que muitas vezes pode ser taxado como um erro. Essa é uma visão doentia, que leva muitas pessoas com grande potencial a cometerem erros que vão ficar marcados para sempre suas carreiras, ou resultam na perda de produtividade, o famoso burnout.

Mais do que alto rendimento e dedicação, os atletas e trabalhadores precisam ter o corpo e a mente alinhados e nós, como sociedade, precisamos aprender a olhar para eles com mais empatia.

Por Wilson C. MonteiroTrainer internacional e CEO do Meu Recall

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/inteligencia-existencial-e-o-poder-da-autoconsciencia-no-ambiente-de-trabalho/

 

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Como manter os pensamentos positivos?

Como estão seus pensamentos neste momento? É difícil para você manter os pensamentos positivos? Você sabia que os pensamentos têm ligação direta com sua saúde mental, física e emocional? Sabia que o pensamento positivo é capaz de mudar completamente sua vida, e para melhor? Manter uma atitude otimista é como direcionar sua mente para o positivo, e isso é como uma autovacina.

Nosso grande desafio é mudar o padrão mental e entoar a programação correta, uma vez que temos apego aos hábitos ruins. Maldito apego, né? É no plano das ideias onde tudo se começa. Nossa mente é como um GATILHO que dá início para novas coisas acontecerem. Não mantenha na sua mente, o que você não deseja ver no seu mundo.

Faça esse esse exercício: Feche os olhos e relaxe. Expire e inspire. Expresse. Sinta o estado de fluxo no seu dia a dia. Deixe as ideias se diluírem. Não se culpe. Tenha compaixão e amor por si mesma (o). Não é fácil, mas se ficar de braços cruzados não vai resolver mesmo! Tente sempre manter um diálogo com sua mente se estiver diante um pensamento negativo. Ninguém merece ser infeliz e estressado todos os dias. Pare de correr contra o tempo.

Por isso, gostaria de compartilhar algumas dicas poderosas para manter os pensamentos positivos:

  • Se habitue a reconhecer os eventos positivos a cada dia, por menor que seja, e constatará que sempre haverá mais de um;
  • Registre de uma forma simplificada estes eventos em um diário ou informe a alguém sobre isso. Esse acontecimento fará com que você crie mais hábitos positivos;
  • Comece um diário da gratidão. Eu faço toda noite antes de dormir e encaro isso como minha forma de orar. Arrume um motivo para agradecer ao invés de reclamar;
  • Escolha uma força pessoal e observe como você a usou. Isso nos mantém no lado próspero e positivo da vida;
  • Defina um objetivo alcançável e motivador. Anote seu progresso;
  • Perceba o que lhe deixa estressada (o) e se pergunte: – De que outra forma poderia enfrentar esta situação? Como posso viver este inevitável de uma forma positiva e saudável?
  • Reconheça e pratique pequenos atos de gentileza diariamente;
  • Pratique a atenção plena, concentrando-se no aqui e agora, em vez de ficar focado no passado ou futuro.

Nem sempre estaremos 100% em pensamentos positivos, e está tudo bem! Afinal, não somos máquinas. Mas é imprescindível que possamos nos permitir abrir espaço no nosso dia a dia para alimentar essas ideias impulsionadoras de bem estar.

Os dias continuam sendo desafiadores, e manejarmos esses desafios com a mente mais aberta e tranquila, tende a arejar e facilitar nossas tomadas de decisões. Lembre-se de respeitar os seus limites e fazer o que é possível para você no momento. Sua mente é poderosa e quando aprender a filtrar os pensamentos positivos sua vida começará a mudar. A vida está à sua espera!

Por Leila Navarro, palestrante Internacional com foco em comportamento e motivação, empresária, startuper, mentora e conferencista. Autora de 16 livros. É uma das colunistas do RH Pra Você. O conteúdo dessa coluna representa a opinião do colunista. Site institucional. Foto: Divulgação.

 

Fonte: http://rhpravoce.com.br/colunistas/como-manter-os-pensamentos-positivos/?cli_action=1630497264.964#

 

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Futuro do Trabalho: conheça as 4 dicas para usar o ‘botão F5’ na carreira

Especialista ensina como atualizar as informações para escapar da obsolescência profissional

Você já se sentiu obsoleto? À medida que os dias passam, temos a impressão que o mundo está se transformando rapidamente, e é exatamente isso. Portanto, todos os profissionais e empresas podem e devem se transformar e se atualizar para acompanhar as novas tecnologias e as profissões do futuro. Com isso, Rebeca Toyamaespecialista em estratégia de carreira, comenta sobre a importância de se atualizar e traz dicas para os profissionais escaparem da obsolescência profissional.

Foi com o cenário da pandemia que acelerou ainda mais as transformações que já estavam em andamento, e é daí que vem o chamado para acompanhar as tendências e se destacar no meio corporativo e em suas áreas de atuação. Mas ainda vale lembrar, que de acordo com o Relatório Futuro do Trabalho/2020, do Fórum Econômico Mundial (WEF) estima-se que em 2025, cerca de 85 milhões de empregos podem ser substituídos por uma mudança na divisão de trabalho entre humanos e máquinas, enquanto 97 milhões de novos papéis podem surgir, que serão adaptados à nova divisão de trabalho entre humanos, máquinas e algoritmos.

Se baseando nesses dados, sabe-se que é de extrema relevância os profissionais desenvolverem as competências adequadas para atender às novas demandas. E de acordo com a especialista, Rebeca Toyama, esse é um convite da habilidade de raciocínio, resolução de problemas e ideação destacada no Relatório Futuro do Trabalho do Fórum Econômico Mundial.

“Tanto os profissionais como as organizações precisam desenvolver novas competências, mas para isso, precisamos ampliar nosso repertório. Todos precisamos ser capazes de perceber o futuro e fazer disso uma oportunidade para crescermos enquanto pessoas, empresas e sociedade. ”, explica Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira.

Busca por métodos inovadores

A ideação, que está presente no ranking das habilidades do Fórum Econômico Mundial, é também uma das principais etapas do Design Thinking, que é uma abordagem que contribui para a resolução de problemas, e que tem uma de suas características a importância dada ao ser humano. É dividida em quatro etapas: Imersão, Análise e Síntese, Ideação e Prototipagem e Teste.

É na etapa de ideação que acontece o brainstorming – técnica para estimular o surgimento de soluções criativas – sobre um projeto ou para solucionar um problema. Portanto, segundo a especialista, quando o profissional está limitado por crenças ou por competências desatualizadas, perde sua capacidade de síntese, ideação e criação.

“Todos, provavelmente, já passamos ou vamos passar por essa experiência algum dia. E por isso, é necessário o entendimento que podemos mudar o caminho para o futuro, investindo no desenvolvimento de competências e no autoconhecimento para conseguirmos aproveitar ao máximo do nosso potencial. ”, finaliza, Toyama.

Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira, selecionou 4 dicas para ajudar os profissionais darem um reset na carreira:

1- Dedique mais tempo para criar o mundo no qual você quer viver e menos tempo com críticas, julgamentos e reclamações;

2-
  Não deixe suas crenças limitarem seu potencial, jogue fora sem apego, os modelos mentais desatualizados;

3- 
Invista em desenvolvimento de competências e autoconhecimento, tendo mais clareza de quem somos conseguiremos ter relacionamentos mais saudáveis e produtivos;

4-
 Lembre-se que as tecnologias são exponenciais, mas o ser humano não, colaboração é o melhor caminho para não ficarmos obsoletos.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/futuro-do-trabalho-conheca-as-4-dicas-para-usar-o-botao-f5-na-carreira/

 

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Gente feliz dá lucro: confira a relação entre trabalho e felicidade

A pessoa certa no lugar certo significa vantagem competitiva. Um colaborador engajado e satisfeito com o seu trabalho, performa melhor e contribui para o ecossistema ao qual pertence. Apesar do turnover alto ser uma realidade recorrente na maioria das empresas, de acordo com pesquisas da Sólides, gerando um prejuízo de cerca de R$37 bilhões por ano para as organizações no Brasil, muitos empresários e líderes não se dão conta do montante que o entra e sai de funcionários pode representar. Além da perda exorbitante de dinheiro, toda a equipe sai prejudicada, pois perde também velocidade na execução das atividades.

Outro ponto a ser destacado é a perda de um profissional com grande potencial produtivo. Além dos gastos com processos seletivos e a integração de um novo colaborador, a equipe também fica prejudicada, correndo um sério risco da empresa ficar atrás da concorrência em função da perda de talentos para o mercado.

Por isso, a taxa de rotatividade é um dos principais indicadores de gestão de uma empresa. Acompanhar essa métrica e compreender os gargalos ao longo de todo o processo é necessário para prevenir contratempos nos negócios, além de permitir uma avaliação crítica e abrangente da cultura interna e dos esforços de recrutamento do empregador.

De acordo com a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), 90% dos gestores de RH não fazem a contratação de maneira eficaz. Sendo assim, a taxa de turnover é elevada, podendo chegar a até 10%. Segundo um dado da Sólides, uma contratação errada pode custar até 15X o valor de um salário. Você já parou para pensar no que isso pode representar em seu negócio?

Portanto, é imprescindível ter um planejamento com base na cultura organizacional da instituição para definir o perfil ideal de um colaborador para compor a equipe, com elementos importantes para otimizar o processo de seleção. Nesse caso, a tecnologia é a peça-chave que vai ajudar a analisar as skills necessárias à vaga, além do alinhamento à cultura organizacional ao longo do processo de adaptação e engajamento do colaborador. Hoje é necessário utilizar a tecnologia a nosso favor para tomadas de decisões.

A automatização no RH contribui para o desenvolvimento de um setor mais estratégico. Prova disso é a alta demanda por soluções focadas na atração,  desenvolvimento e na gestão dos colaboradores, ajustes de gaps e obtenção de melhores resultados. Apesar das pesquisas mostrarem que a falta de engajamento pode ser um dos principais problemas das organizações, nós enxergamos a possibilidade de transformar o atual cenário, fazendo parte dessa transição do RH convencional para o RH digital, que agiliza procedimentos e auxilia empresas a obterem os melhores resultados com decisões baseadas em dados, reduzindo em até 50% a rotatividade de funcionários.

Posso dizer que o processo de engajamento de talentos no Brasil apresenta vários desafios em função principalmente da falta de informação. O segredo é se aliar aos recursos completos disponíveis no mercado para otimizar tempo, dinheiro e ainda desenvolver o seu negócio. Utilize a peça-chave para transformação, o seu colaborador. É  simples e vale muito a pena.

Mônica Hauck é Fundadora da Sólides. Graduada e pós-graduada pela UFMG e FGV, com MBA em Gestão Empresarial e especialista em Inovação e Empreendedorismo pela Universidade de Stanford. A empreendedora desenvolveu a ferramenta Profiler e, como referência em Gestão Comportamental, atualmente ministra palestras e cursos por todo Brasil. Também é vencedora do Prêmio Mulheres Notáveis, na categoria Tecnologia.

Fonte: https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/gente-feliz-da-lucro-confira-a-relacao-entre-trabalho-e-felicidade/

 

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