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Empresas estão de olho nas soft skills de seus colaboradores

O reconhecimento e ampliação das capacidades são tão importantes quanto ter uma formação específica na área de atuação

Em um mundo globalizado, as empresas evoluem, avançam e trazem mudanças. A tecnologia até agiliza as metodologias, mas os colaboradores são humanos, onde requer um olhar mais criterioso na hora da contratação. Fazer contratações pela Soft skills dos futuros colaboradores tem sido uma tendência dos gestores de RH das empresas. As soft skills são as habilidades e competências relacionadas ao comportamento humano.

Para garantir resultados mais assertivos, os gestores de RH estão cada vez mais buscando no mercado algumas Soft skills em seus recrutados: que são capacidades sociais, emocionais e mentais próprias de cada indivíduo, fazendo parte de sua personalidade e comportamento.

Um outro termo que também vem sendo usado é a Hard skills, que já vem no currículo, que são habilidades técnicas e não de comportamento, como: fluência em algum idioma, pós-graduação, cursos, domínio em ferramentas etc. Para este, os futuros colaboradores já trazem ou, podem adquirir através de treinamento. O reconhecimento e ampliação das capacidades são tão importantes quanto ter uma formação específica na área de atuação. Pois dependendo do tipo de tarefa a ser realizada, o peso da Soft Skills será maior na hora da contratação. Para quem ainda não começou a trabalhar seu desenvolvimento pessoal, sua inteligência emocional, deve treinar tanto na empresa como em situações do cotidiano e, sempre que possível conseguir um feedback das pessoas próximas.

Mesmo para quem já trabalha e para quem está começando, o importante é reconhecer e ampliar suas capacidades. Trataremos de algumas habilidades que podem ser desenvolvidas entre outras, analise sua inteligência emocional e veja onde pode ser melhorado:

  • Comunicação eficaz: se comunicar não é só se expressar, é a capacidade de se fazer entender de forma clara e eficaz. Saber ouvir e transmitir ajuda na sua produtividade.
  • Organização e planejamento: é dar eficiência e qualidade ao trabalho, isso diminui erros de desatenção.
  • Flexibilidade e resiliência: o mercado de trabalho tem exigido cada vez mais de seus colaboradores a capacidade de adaptação às mudanças e adversidades.
  • Trabalhar sobre pressão: conseguir rendimentos e bons resultados em situações desafiadoras e inesperadas, saber controlar o estresse.
  • Colaboração: várias cabeças trabalhando juntas rendem muito mais. Saber trabalhar em grupo é essencial.
  • Empatia: é se colocar no lugar do outro, tratar a todos com educação, respeito e principalmente quando existe algum tipo de situação adversa.
  • Ética: envolve valores individuais e coletivos que se desenvolve ao longo da vida, mas que é primordial no dia a dia no trabalho, ela é a sustentação de outras Soft skills

Existem outras Soft skills que não foram citadas, mas que podem ser descobertas dentro da empresa e na vida pessoal, é só procurar onde pode ser melhorado. Mas uma coisa é certa, o QI pode garantir o  emprego, a inteligência emocional garante a promoção e a falta de inteligência emocional pode trazer a demissão.

Por Alessandra Rocha , gerente de RH da King Contabilidade

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/empresas-estao-de-olho-nas-soft-skills-de-seus-colaboradores/

 

 

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Cinco dicas de como criar um plano de carreira em uma PME

Quando falamos de PME, isso passa a ser um diferencial competitivo, pois as equipes são mais enxutas e cada funcionário tem um papel determinante em sua área.

Desenvolver bons planos de carreiras para os colaboradores é fundamental para o sucesso de qualquer negócio, principalmente porque contribui com o aprimoramento de competências e aumenta a motivação dos profissionais envolvidos. Essa prática determina a trajetória que cada colaborador percorrerá dentro da empresa e faz com que se engajem e tenham uma melhor performance. Ao longo do processo, os benefícios em relação ao crescimento gradual da empresa, fica claro.

Normalmente, planos de carreiras são oferecidos em empresas maiores, com um RH bem estruturado e uma cultura de atração e retenção de talentos. Quando falamos de PME, isso passa a ser um diferencial competitivo, pois as equipes são mais enxutas e cada funcionário tem um papel determinante em sua área. Por este motivo a companhia deve ser transparente e compartilhar as reais intenções sobre o futuro de cada colaborador, o que é benéfico para ambas as partes. Além disso, é importante criar planos bem estruturados, pois estes proporcionam desenvolvimento profissional e espírito empreendedor, auxiliam na diminuição da rotatividade, e melhoram o employer branding.

Pensando nisso, a Sólides, listou cinco dicas para o desenvolvimento de um bom planejamento para as carreiras dos colaboradores.

  1. Defina as progressões de carreira:

Analise o segmento de atuação, o cenário que a instituição se encontra e principalmente, o patamar que pretende chegar. Com essas informações em mãos, é preciso definir os cargos, os critérios para alcançar cada nível hierárquico e o tempo que levará cada processo. O plano de carreira traz mais segurança, engajamento e previsibilidade, o que diminui a taxa de turnover. A motivação e engajamento do colaborador torna-se consequência natural.

  1. Coloque a pessoa certa no lugar certo

Esse é um passo muito importante. Conhecer as competências de cada indivíduo faz com que toda a gestão se torne ainda mais estratégica. Por meio do mapeamento comportamental é possível entender as características de cada pessoa e assim designá-la ao cargo que mais combina com o seu perfil; é o match entre a vaga e o perfil do candidato. Além disso, é possível saber quais as softs e hard skills que os colaboradores devem aprimorar para ocuparem os cargos que tanto almejam.

  1. Realize Treinamentos

Essa é uma estratégia fundamental para estimular o crescimento profissional e fazer com que o colaborador evolua na empresa.

Quando os objetivos do colaborador são traçados, a empresa pode planejar os treinamentos mais adequados para ele, pensando nas metas também de médio e longo prazo, considerando o aprimoramento e o desenvolvimento das competências. Sendo uma aposta para o futuro da empresa, o resultado é motivação e aumento de produtividade.

  1. Melhore o employer branding

Empresas que oferecem planos de carreiras praticam o employer branding e transmitem uma imagem de marca empregadora. Isso gera uma satisfação de trabalhar em uma empresa que é bem-vista pelo mercado. A estratégia é desenvolver o potencial de um colaborador dentro da empresa, por meio da motivação.

  1. Desenvolva liderança e espírito empreendedor

Para alcançar os cargos e benefícios propostos no plano, é preciso que o colaborador seja proativo, desenvolva muitas habilidades e adquira conhecimento, A busca por desenvolvimento se torna intuitiva, motivada pelo road map traçado. A tendência é a formação de líderes e people skills relacionadas ao empreendedorismo.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/cinco-dicas-de-como-criar-um-plano-de-carreira-em-uma-pme/

 

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Futuro do trabalho: Produtividade com bem-estar e flexibilidade

É preciso que as companhias fiquem atentas aos movimentos globais em relação à importância da qualidade de vida e ao bem-estar pessoal

Por Alex Takaoka, diretor da Fujitsu do Brasil

Nas últimas semanas o governo japonês divulgou novas diretrizes econômicas que recomendam que companhias reduzam a carga horária de trabalho semanal para quatro dias. Os benefícios vão desde aumento na qualidade de vida, na saúde, elevação da taxa de natalidade e, claro, da produtividade. Com isso, a população japonesa terá mais tempo para se dedicar aos estudos, ao lazer e aquecer ainda mais a economia do país.

O último relatório do Fórum Econômico Mundial desenvolveu o Índice de Competividade Global, na qual analisa o conjunto de instituições, políticas e fatores que determinam o nível de produtividade no país. O estudo de 2019, que fez o levantamento dos dados econômicos de 141 países, apontou que o Brasil ocupa a 71ª posição desse ranking.

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) usa o PIB por hora trabalhada como uma medida da produtividade e eficiência. Trabalhadores do México, Coreia do Sul e Grécia têm as mais altas cargas horárias do mundo, com médias de 2.257, 2.024 e 2.018 horas trabalhadas por ano. Já o PIB por hora trabalhada em relação ao total da economia foi de apenas US$ 21,6 no México; US$ 37 na Coreia do Sul e US$ 38,9 na Grécia. Enquanto isso, países que trabalham nitidamente menos horas lideram o ranking: a Irlanda está no topo da escala com um PIB por hora trabalhada de US$ 99,5, seguida pela Noruega, com US$ 83,1, e pela Alemanha, com US$ 72,2. Logo, a escala mostra que semanas mais extensas de trabalho não necessariamente se traduzem em maior geração de valor.

A pandemia do Covid-19 e, por consequência, o isolamento social, gerou uma verdadeira hiperconexão ao trabalho. O home office aumentou a disponibilidade dos colaboradores por meio dos dispositivos móveis e isto está provocando drásticas mudanças no âmbito corporativo. Ainda que por aqui não tenhamos ainda maturidade legislativa para diminuição formal das horas em atividade profissional, não necessariamente precisamos de leis para corrigir falhas educacionais ou melhorar nossa cultura organizacional. É inegável que a questão do direito à desconexão e ao bem-estar está ganhando corpo e a sociedade está refletindo sobre como melhorar o equilíbrio entre a vida pessoal e o profissional.

Nesse sentido, é preciso que as companhias fiquem atentas aos movimentos globais em relação à importância da qualidade de vida e ao bem-estar pessoal. Pois, várias pesquisas de RH apontam que é possível ser tão produtivo ou mais com jornadas de trabalho flexíveis e adequação da agenda de trabalho em função de demandas pessoais e familiares. Segundo uma pesquisa desenvolvida pelo International Workplace Group (IWG), 83% dos mais de 15 mil entrevistados acreditam que este é um benefício decisivo para a permanência dos colaboradores em uma empresa. De acordo com o estudo, os colaboradores percebem que o trabalho remoto é cada vez mais possível graças ao desenvolvimento da tecnologia e por economizar tempo. Ainda de acordo com a pesquisa 85% dos entrevistados se dizem mais produtivos em uma rotina flexível.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/futuro-do-trabalho-produtividade-com-bem-estar-e-flexibilidade/

 

 

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Como cuidar dos talentos em momentos de crise

Uma pesquisa da Universidade de Stanford mostrou que pessoas que trabalham majoritariamente de casa performam 13% a mais

Por Lilian Oliveira, Diretora de RH do Grupo Tecnoset

O Brasil e o mundo ainda passam por um momento adverso. Há mais de um ano, a pandemia causou sérias mudanças na sociedade, seja no modo de organização de como são feitas as atividades, ou no funcionamento das relações interpessoais.

E no mercado de trabalho não foi diferente. Mas como sem as pessoas as companhias nada são, o RH precisou agir rapidamente para que as atividades fossem mantidas pelos meios digitais. Porém, mais do que isso, que os colaboradores tivessem assistência integral neste período.

Tais mudanças foram bruscas, as quais requisitaram ações emergenciais para garantir o bem-estar dos times. Por isso, nós, responsáveis pelos Recursos Humanos, investimos talentos e recursos neste reposicionamento imediato e à distância.

Porém, como agir em tempos adversos?

A primeira etapa deste processo foi a migração para o modelo home office. Com ele, as empresas precisaram fornecer o suporte, como equipamentos e infraestrutura adequados.

O novo modelo de trabalho não significa que é pior ou melhor. Ele é apenas diferente. Uma pesquisa da Universidade de Stanford mostrou que pessoas que trabalham majoritariamente de casa performam 13% a mais.

Algumas outras ações ideais para garantir o bem-estar e a saúde do ambiente corporativo seriam a redução da jornada de trabalho sem prejuízo à renda dos profissionais. Assim, assegura-se a manutenção dos empregos. Além do remanejamento dos profissionais para outras áreas, preservando os postos de trabalho.

Muitas pessoas passaram por um momento delicado. Sendo assim, algumas ações de apoio financeiro também foram essenciais, seja com a antecipação do 13º ou a distribuição de cestas básicas. O importante é ter responsabilidade com o outro.

Em tempos de isolamento social, é importante estreitar laços e se relacionar com a equipe mesmo de longe. Reuniões diárias, cafés semanais para o alinhamento e happy hour, como momentos de descontração, ajudam a criar um ambiente de trabalho mais próximo e saudável. Isso faz com que todos juntos, mesmo que pela tela, passem de forma mais humana por esse momento.

Como gestores, a responsabilidade precisa envolver principalmente a saúde dos colaboradores. Por isso, muitas empresas passaram a ter comitês internos sobre o tema. E não só isso: parcerias com planos de saúde, apoio psicológico, distribuição de kits de higiene e realização de testes são mais algumas boas iniciativas para uma empresa implantar.

Nesse cenário, ela ainda detém uma responsabilidade social com o todo. De acordo com levantamento da Rede Penssan, já são mais de 19 milhões de brasileiros passando fome por conta da crise. Sendo assim, o RH das empresas que passaram impunes tem o papel de ajudar a população mais vulnerável.

Ele precisa ser pautado em pessoas e se preocupar com o todo. Dessa forma, cria-se um ambiente saudável e favorável. A economia e as companhias não seriam nada sem pessoas. Por isso, é tão importante se preocupar e cuidar delas.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/como-cuidar-dos-talentos-em-momentos-de-crise/

 

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Como as empresas podem se preparar com o fim da pandemia

A capacitação de profissionais para novas áreas que estão surgindo, desenvolvendo produtos e serviços que atendam novas demandas e saindo à frente de concorrentes é nossa obrigação daqui em diante

Conceiyção Montserrat – CEO da Conceiyção Montserrat Gestão e Negócios

O principal ponto para retomada gradativa ao processo do trabalho contínuo, será a necessidade de reformular toda estrutura da empresa de hoje em diante. Por conta da epidemia mundial, trouxemos soluções e necessidades que iremos incorporar em nossa rotina e isto nos traz a uma região desconfortável para alguns, porque precisaremos entender e estudar os novos formatos de atuação e comercialização dos produtos e serviços. A pandemia acelerou um processo que estava em um crescimento lento e gradual: A relação digital.

As reuniões se tornaram digitais, as compras de produtos por aplicativos, os treinamentos e capacitação profissional, on-line, as festas corporativas e inteirações virtuais com as entregas dos produtos das reuniões por entregas via aplicativo.

As relações com seus colaboradores totalmente virtuais, permitindo que eles desenvolvessem novas capacidades e inteiração para atender as demandas de sua empresa empregadora, dentre tantas outras necessidades que envolveram não somente a parte corporativa, mas também tornando a relação mais humana entre as partes.

O empregador teve acesso a detalhes da vida de seus colaboradores para que atendessem de forma proativas suas funções e os colaboradores se dispuseram a dividir mais as tarefas corporativas com as tarefas pessoais, em um esforço sobrenatural para compor novas atividades em sua rotina e agenda de trabalho.

Por estes detalhes as empresas não poderão retomar sob o mesmo formato antes desta crise global, porque toda estrutura mudou e a partir destas e outras questões é fundamental que as empresas entendam seu papel no mercado de produtos e serviços, atualizando sua plataforma de atuação, incorporando uma comunicação mais direta entre toda a cadeia de envolvimento e procurando profissionais que auxiliem nesta composição.

Abriram novos nichos e oportunidades de trabalho, onde as empresas poderão se reinventar ou absorver dentro dos novos formatos, fornecendo ao mercado novos produtos que serão necessários em uma cadeia cada vez mais constante e intensa.

A capacitação de profissionais para novas áreas que estão surgindo, desenvolvendo produtos e serviços que atendam novas demandas e saindo à frente de concorrentes é nossa obrigação daqui em diante.

Reformular, estudar, capacitar, mapear novas oportunidades profissionais e tendências futuras de mercado. Identificar quais atividades entrarão em declínio e quais terão crescimento, fornecendo profissionais e negócios híbridos para atender estas demandas se fará necessário.

Entenda como sua empresa pode se reformular para atender suas necessidades, integrando os novos formatos em toda comunicação virtual e híbrida.

Se necessário, consulte um profissional para que auxilie a identificação de seu conceito e nicho em nossa nova fase de atuação das empresas e indústrias na geração 4.0.

O profissional capacitado será importante para compreensão da retomada da empresa, saindo a frente de seus concorrentes e apresentando de forma adequada neste novo comportamento corporativo.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/como-as-empresas-podem-se-preparar-com-o-fim-da-pandemia/

 

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Desenvolvimento de carreira é o fator mais importante para 77% dos trabalhadores brasileiros ao escolher um emprego

Salários, benefícios e um ambiente de trabalho agradável aparecem empatados com 74% na segunda posição do ranking geral no país

Progressão na carreira é o fator mais importante para 77% dos trabalhadores brasileiros na hora de escolher um emprego, afirma o estudo Marca Empregadora, realizado pela Randstad,  global de soluções em RH, com o objetivo de fornecer insights para ajudar líderes na construção de sua marca empregadora. Se considerado o recorte por gênero neste fator relacionado ao desenvolvimento de carreira, a preferência sobe para 80% das mulheres entrevistadas. Salários, benefícios e um ambiente de trabalho agradável aparecem empatados com 74% na segunda posição do ranking geral. A pesquisa, realizada em fevereiro de 2021, traz um recorte do Brasil com 3770 ouvidas, dentro de uma amostra de 190 mil trabalhadores entrevistados em todo o mundo.

Conceito que ganha cada vez mais atenção das corporações brasileiras, já que está diretamente ligado à atração e engajamento de talentos, a marca empregadora impacta diretamente nos resultados dos negócios. O estudo da Randstad tem justamente o objetivo de mostrar a importância de investir na percepção da força de trabalho e apontar caminhos para diminuir a lacuna entre o que os trabalhadores querem com o que as empresas estão oferecendo. Nesse sentido, ainda segundo a pesquisa, quem investe no tema tem chances de contratar até duas vezes mais rápido. Além disso, 50% dos candidatos dizem que não trabalhariam para uma empresa com má reputação e 80% dos líderes entrevistados concordam que uma marca empregadora forte tem um impacto significativo em sua capacidade de contratar.

“Pessoas trabalham para culturas, não para empresas. Logo, a reputação do empregador é muito importante. Na Randstad, sempre reforçamos isso junto às empresas parceiras com quem trabalhamos, já que analisamos há 20 anos o impacto da marca empregadora para as corporações. A partir dos dados obtidos, conseguimos oferecer insights valiosos para que os empregadores ajustem alguns pontos e aumentem o nível de interesse da sua força de trabalho e para os seus negócios”, afirma Diogo Forghieri, diretor de RPO e MSP da Randstad e especialista em Marca Empregadora.

Embora a progressão na carreira, salários, benefícios e um ambiente de trabalho sejam os fatores mais importantes oferecidos por um empregador ideal, outros aspectos têm impacto na relação dos trabalhadores com as empresas. Gestão forte e treinamentos aparecem empatados em quarto e quinto lugares: 66% dos entrevistados no Brasil consideram esses aspectos importantes para escolher ou permanecer em um emprego.

Oferecer um ambiente de trabalho seguro em relação à COVID-19 também foi bastante relevante para os entrevistados, ficando em 6o lugar no Brasil, com 65%, num ranking com 16 posições contendo temas como seguro no emprego (59%), retribuição à sociedade (58%), diversidade e inclusão (57%) entre outros. A maneira como os empregadores no Brasil apoiaram seus funcionários e lidaram com a pandemia impactou positivamente: 75% dos funcionários sentem-se agora mais leais aos seus empregadores por conta desses cuidados. Um bom equilíbrio entre vida pessoal e profissional também se destacou: aparecendo em sétimo lugar com 64% no ranking geral. Porém, ao fazer o recorte de gênero, 66% das mulheres com 25 anos ou mais e as de nível escolar médio e superior deram preferência a esse aspecto, frente a 62% dos homens abordados.

“Para tornarem-se empregadoras mais atraentes, as empresas brasileiras devem identificar as lacunas entre o que os funcionários desejam e o que elas oferecem, aumentando a retenção de talentos. No Brasil, por exemplo, 29% dos 3770 entrevistados pretendiam mudar de empregador no primeiro semestre de 2021, sendo que mulheres e aqueles com 18 a 24 anos têm uma probabilidade maior de planejar a mudança, 31% e 32%, respectivamente. Entender o que as pessoas querem, pode fazer toda a diferença. Mais do que diminuir a rotatividade ou aprimorar o desempenho, é preciso encarar os talentos como peças fundamentais para a construção da marca da empresa, é um caminho importante para a perenidade e sucesso dos negócios”, conclui Forghieri.

Sobre a pesquisa Marca Empregadora da Randstad

Elaborada há 20 anos, a pesquisa Marca Empregadora mapeia 34 países e conversa com mais de 190 mil pessoas de 6493 empresas em todo o mundo, coletando informações e insights valiosos para ajudar os empregadores a moldar sua marca empregadora e, consequentemente, ampliar seus negócios. Possui uma amostra composta por estudantes, força de trabalho empregada e desempregada, com idades que variam entre 18 e 64 anos e com pessoas de diferentes gêneros. No Brasil, a pesquisa foi realizada de forma online, em fevereiro de 2021.

Para saber mais sobre a pesquisa, acesse aqui .

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/desenvolvimento-de-carreira-e-o-fator-mais-importante-para-77-dos-trabalhadores-brasileiros-ao-escolher-um-emprego/

 

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Como manter a equipe engajada no propósito da empresa no trabalho à distância

Os feedbacks são ótimas alternativas de engajamento de equipe, pois é um caminho de valorizar o desempenho do colaborador e de orientá-lo em pontos de atenção

A pandemia causada pela Covid-19 foi responsável por acelerar o processo de transformação digital nas empresas. Inclusive, uma pesquisa realizada pela consultoria PwC identificou que isso resultou em uma aceleração de dois a três anos nos planos de investimentos em áreas digitais. Na prática, essa mudança impactou diretamente nas relações de trabalho, que passaram a se restringir ao ambiente digital. Dessa maneira, a área de Recursos Humanos teve que lidar com um novo desafio no ambiente corporativo: manter a equipe engajada no propósito da empresa.

De acordo com Jean-François Imparato, CEO da Workally, startup com foco na configuração dos espaços de trabalho, o propósito é a essência da marca. Ou seja, a verdadeira razão dela existir, e, consequentemente, o que guiará as suas ações. “Atualmente, a qualidade e preço de serviços e produtos não são o suficiente para garantir a competitividade no mercado. A identificação do consumidor com as crenças e valores da organização tem um grande peso na decisão de compra. Por outro lado, internamente, o propósito é a base que irá unir os colaboradores em prol de um objetivo em comum”, diz o executivo.

Pensando em auxiliar os profissionais de RH a manter a equipe engajada no propósito da empresa mesmo que no formato à distância, o executivo reuniu 4 dicas. Veja abaixo:

Pratique a escuta

Escutar as opiniões dos colaboradores é uma ação com alto poder engajador. Principalmente, se o objetivo é alinhar a equipe com o propósito do negócio, visto que a escuta traz uma sensação de pertencimento. Ao se sentir parte do time, o profissional torna-se mais disposto a vestir a camisa da empresa.

Implante a co-criação

A co-criação de uma solução, produto ou serviço é uma iniciativa capaz de impactar positivamente no engajamento do funcionário, visto que trata-se de um caminho de aumentar o envolvimento em causas da empresa e otimizar o surgimento de um relacionamento saudável entre os times . Aqui, maratonas como hackathons costumam ser eficazes.

Priorize o feedback

Os feedbacks são ótimas alternativas de engajamento de equipe, pois é um caminho de valorizar o desempenho do colaborador e de orientá-lo em pontos de atenção. Desta maneira, o profissional se sente acolhido e com disposição para focar os esforços na direção do propósito da empresa.

Invista na comunicação

A comunicação é fundamental para deixar toda a equipe na mesma página, o que impacta positivamente nos resultados do time. Contudo, trata-se também de uma boa ferramenta para melhorar o clima organizacional, e, consequentemente, a motivação dos colaboradores. Com a adoção do trabalho à distância, a conversa se tornou ainda mais necessária não só porque não estão todos no mesmo ambiente, mas também por conta dos reflexos da pandemia no emocional das pessoas. Portanto, é importante criar momentos de união a fim de entender o contexto da equipe além do cotidiano corporativo e mostrar-se disponível para prestar um suporte em casos de necessidade.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/como-manter-a-equipe-engajada-no-proposito-da-empresa-no-trabalho-a-distancia/

 

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Gestão de Metas: o que é e como alcançar os melhores resultados

O que querem as empresas? Hoje, alcançar objetivos, ter produtividade e aumentar os lucros estão entre os principais anseios de qualquer negócio. No entanto, para atingir resultados é preciso estabelecer metas e administrá-las de forma racional, ou seja, fazer a gestão de metas.

Neste conteúdo, mostraremos como fazer a gestão de metas, quais são seus benefícios e os principais passos para alcançar resultados. Confira!

O que é gestão de metas?

Consiste na ação de administrar os recursos das organizações, representados pelas variáveis consideradas e aplicadas no planejamento estratégico das empresas — tempo, dinheiro e pessoas.

A gestão de metas busca a excelência na execução das tarefas para alcançar objetivos definidos para o negócio. Nesse sentido, ela deve estar presente do planejamento à implementação e controle das etapas.

Assim, ao acompanhar e administrar a execução das metas programadas pela empresa, os gestores conseguem corrigir desvios de rota e redirecionar recursos para atingir o esperado. Esse acompanhamento é necessário para não perder de vista os objetivos do negócio, pois eles são determinantes para o futuro da organização.

Qual a importância da gestão de metas?

A definição de metas bem construídas, tangíveis e desafiadoras estimula as equipes. Isso porque, ao se sentirem motivados, os colaboradores conseguem atingir objetivos mais facilmente, com determinação e engajamento.

Essas condições são fundamentais para manter o clima organizacional em harmonia. Por fim, todos ganham: empregadores e empregados.

Quais os benefícios para empresa e colaboradores?

A gestão de metas oferece vantagens para as empresas, independente de seu segmento ou porte. Confira, a seguir, os principais benefícios obtidos com essa estratégia.

Execução ágil das estratégias

Quando os objetivos estão alinhados, a gestão consegue executar as estratégias da empresa com mais rapidez e precisão. Desse modo, diretores e gerentes podem alocar recursos com maior eficiência e evitam esforços de duas equipes diferentes em um mesmo objetivo.

Isso significa que a direção da empresa consegue compreender, com clareza, as responsabilidades que determinada meta exige. Ainda, fica mais fácil eliminar tarefas e projetos duplicados, direcionando as equipes para metas que realmente contribuem para atingir objetivos.

Fortalece o espírito de equipe

As pessoas são o maior bem das empresas, independente da diversidade presente nelas. Por isso, mesmo com perfis diferentes, é essencial que todos busquem resultados comuns. Afinal, sem união e espírito de equipe, há grande chance do negócio falhar.

Além disso, as metas dão direção às equipes, senso de urgência e propósito ao trabalho. Logo, elas devem ser específicas, mensuráveis, atribuíveis, realizáveis e ter prazos bem definidos. Nesse cenário, os colaboradores trabalham com mais determinação.

Desperta o senso de prioridade

Pesquisas mostram que parte do expediente nas empresas é improdutivo. Nesse sentido, um estudo realizado pela Microsoft aponta que 17 horas semanais são perdidas ou inférteis. As metas existem para corrigir esse problema, pois criam senso de prioridade e urgência.

Assim, os colaboradores entendem a responsabilidade do trabalho que desenvolvem, como ele deve ser realizado e em qual prazo. Portanto, lembre-se que boas metas devem ter data para início e fim.

Estimula as equipes

Ter metas também é importante como estímulo para a realização de algo maior, em prol da organização. Ao saber exatamente onde devem chegar, as equipes identificam seu propósito nessa engrenagem.

No entanto, os gestores não podem usar orçamentos enxutos para deixar de oferecer estímulos aos colaboradores. Há ações que não custam nada, mas geram grandes resultados. Um exemplo clássico são os dias de folga remunerados ou vagas exclusivas para funcionários.

Define o direcionamento da organização

As metas funcionam como um GPS, uma vez que são elas que dão a direção ao negócio. Sem objetivos claros, os colaboradores entendem que navegam sem bússola, em mar aberto. Além disso, quem não tem destino aceita chegar a qualquer lugar, não é mesmo?

Dessa forma, metas bem estabelecidas dão clareza ao que precisa ser realizado: como, por quem e quando. Portanto, elas são um fator de direcionamento para negócios bem-sucedidos.

Aumento da margem de lucro

Cientes de suas responsabilidades e dos objetivos do negócio, os profissionais encontram maneiras mais eficientes de executar seu trabalho. Como resultado, a produtividade aumenta e a margem de lucro da empresa também.

Logo, ao fazer a gestão de metas, as lideranças devem incluir fatores motivacionais e de engajamento. Ainda, alinhar expectativas também é fundamental.

Redução do turnover

Um benefício é consequência do outro, ou seja, motivados e percebendo o crescimento do negócio, os colaboradores trabalham mais engajados e os índices de rotatividade diminuem.

Outro fator importante a ser destacado é a sensação de pertencimento, já que colaboradores motivados conseguem perceber sua responsabilidade nas conquistas. Assim, é aceitável — e até recomendável — que a gestão desenvolva um sistema de incentivos.

Em condições assim, os talentos preferem manter seu posto de trabalho a se aventurar em outros caminhos.

Quais os benefícios para o coaching?

Coaches são profissionais contratados para auxiliar outros profissionais em seu desenvolvimento pessoal ou na carreira. Por se tratar de pessoas, a gestão de metas oferece vantagens também para os coaches. Acompanhe!

Identifica a necessidade de treinamentos

Apontar quando os colaboradores precisam passar por capacitações é uma função interna. Mas é comum as empresas recorrerem ao coaching para realizar essa análise. Nesse contexto, os coaches conseguem diagnosticar a necessidade de treinamento utilizando algumas ferramentas:

  • avaliações técnicas e de desempenho;
  • observação ou aplicação de questionários;
  • demandas de alguma área ou setor;
  • a partir de reuniões;
  • com relatórios, análises e descrições de cargos;
  • a partir de entrevistas de desligamento.

Melhora a comunicação entre colaboradores e gestores

A qualidade das relações de trabalho pode ser facilmente identificada com o auxílio de um coach. Para tal, ele utiliza a gestão de metas com o objetivo de melhorar a comunicação entre colaboradores e gestores. Os benefícios da boa comunicação nas empresas são:

  • assertividade nos processos;
  • maior engajamento e motivação dos colaboradores;
  • menos pontos de conflito;
  • melhora do clima organizacional.

Fortalece a autoestima dos profissionais

A baixa autoestima afeta a rotina de trabalho de qualquer pessoa e, invariavelmente, causam adoecimento. A sensação de não ser útil para o negócio ou capaz de realizar suas tarefas traz frustração e procrastinação.

Como consequência, a produtividade da empresa diminui. Nesses casos, o coach utiliza a gestão de metas para situar o colaborador no contexto da empresa, fortalecendo seu propósito na organização.

Com autoconfiança e o estabelecimento de metas atingíveis, o colaborador volta a acreditar no seu potencial.

Qual o passo a passo para alcançar os melhores resultados?

Administrar metas em uma empresa é possível ao seguir três ações práticas desenvolvidas pelo RH: planejamento, implementação e monitoramento.

Planejamento

Planejar exige análise, preparação, estruturação de estratégias e condições para a concretização de algo, assim também é na gestão de metas. Logo, essa etapa não deve ser ignorada e as lideranças não podem criar objetivos sem embasamento ou inalcançáveis.

Um método eficaz para planejar metas inteligentes é conhecido como padrão SMART, que devem ser:

  • específicas (Specific);
  • mensuráveis (Measurable);
  • alcançáveis (Achievable);
  • relevantes (Relevant);
  • ter prazo bem definido (Time-based).

Outra metodologia eficaz para estabelecer metas tangíveis é conhecida como 5W2H:

  • What: o que fazer (objetivos);
  • Why: porque fazer (importância estratégica dos resultados a serem alcançados);
  • Where: onde será feito (local onde as ações acontecem);
  • Who: quem fará (definição dos membros da equipe);
  • When: quando fazer (prazos das entregas e cronograma);
  • How: como fazer (quais metodologias, softwares ou ferramentas serão utilizadas);
  • How much: quanto (qual o orçamento previsto).

Implementação

O segundo passo da gestão de metas é considerado o mais delicado. Então, se não for bem-feito, a implementação pode gerar dúvidas entre as equipes, prejudicando cronogramas e prazos.

Para resolver esse impasse, os gestores devem comunicar ao quadro laboral sobre as metas atuais, suas razões e o que cada indivíduo ou setor deve fazer para alcançá-las.

Dessa maneira, quando todos estão cientes de suas funções, o trabalho flui com maior engajamento e comprometimento. Nesse sentido, estabelecer prazos e responsabilidades é fundamental para a produtividade, lembre-se disso.

Ainda, ao implementar um programa de metas e resultados, não deixe de dar transparência às decisões da gestão.

Monitoramento

A terceira e última ação consiste em acompanhar o desempenho das equipes para confirmar se os resultados foram alcançados. É nessa etapa que possíveis falhas ou gargalos de produção aparecem. A recomendação é corrigi-las antes que causem prejuízos à organização.

Nessa hora, é momento de realizar reuniões periódicas com os colaboradores para monitorar as ações desenvolvidas, dando a oportunidade para se manifestarem sobre dificuldades e obstáculos.

A etapa também pode indicar a necessidade de treinamentos motivacionais para engajar as equipes e melhorar a comunicação interna. Aqui, feedbacks das lideranças para os colaboradores também são bem-vindos.

Por fim, alguns softwares podem auxiliar na gestão de metas, fornecendo métricas de desempenho para acompanhar resultados.

Agora que você já conhece a importância de estabelecer metas, prepare-se para avaliar o desempenho das equipes. Visto que essa é uma condição fundamental para administrar os objetivos e alcançar resultados.

 

Fonte: https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/gestao-de-metas/

 

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Procrastinação: seis dicas e seis livros para combater esse mau hábito

Procrastinar é um hábito comum, mas pode gerar uma série de impactos negativos não só na vida profissional, mas na pessoal também. Conheça algumas saídas

Por Isis Borge, colunista de VOCÊ RH

Como recrutadora, ouço no meu dia a dia as preocupações de gestores com relação a suas equipes e um ponto de atenção geral tem sido a procrastinação. Confesso que nunca vi um caso de demissão somente porque a pessoa procrastinava. As demissões, em geral, costumam ser uma soma de fatores. Mas é fato que a procrastinação pode levar à baixa performance e, em conjunto com outras questões, levar ao desligamento.

Ser um procrastinador, certamente, abala a imagem do colaborador e reduz suas possibilidades de promoção. Quem procrastina muito vive “apagando incêndios” de questões básicas do dia a dia e acaba não tendo tempo para investir em ações e projetos que realmente promovam o seu destaque. Quando tem boas habilidades comportamentais, pode acontecer de esse colaborador ir ficando na empresa quase que meio esquecido, já que não é ruim a ponto de ser demitido, mas também não é bom o suficiente para ir adiante.

Faça um exame de autoconsciência
Será que você é uma pessoa que procrastina? Caso não saiba dizer, vou te apresentar algumas características em comum de colaboradores procrastinadores. Em geral, eles são pessoas que parecem estar ocupadas, mas nem sempre fazem entregas concretas; podem esquecer de entregar atividades esperadas; não cumprem prazos e, com isso, perdem a credibilidade profissional. Pode ser também aquela pessoa que faz tudo na última hora e acaba acumulando horas extras e entregando atividades com erros ou pobreza de conteúdo.

Para justificar o adiamento da execução de algo, os procrastinadores usam diversas desculpas para si mesmo e o outro. As mais comuns são: “essa atividade não é importante e eu posso fazer depois ou deixar de fazer”; “não tenho tempo”; “não tenho as informações necessárias para iniciar a tarefa”; “preciso atender essa outra demanda primeiro”; “estou sobrecarregado”; “estou sem vontade de fazer isso agora, mas faço daqui a pouco”. Um ponto para se observar é que procrastinadores costumam procrastinar na vida profissional e pessoal. É um mau hábito adquirido que se manifesta em todos os aspectos. Existem diferentes graus de procrastinadores, mas vale a reflexão e autoanálise.

Seis dicas de pessoas eficazes que podem ajudar a não procrastinar

1. Faça um Pareto

Essa metodologia é usada no Seis Sigma e pode ser aplicada na vida como um todo. Na análise matemática que conhecemos como Pareto (de Vilfredo Pareto) dizemos que 80% dos resultados são advindos de 20% das causas. Como aplicar isso no tema de procrastinação? Podemos pensar que, de todas as tarefas que realizamos, 20% serão responsáveis por 80% do nosso resultado final. Parece forte essa explicação, mas é bastante verdadeira. Isso se aplica na engenharia e pode ser aplicado nas tarefas administrativas das mais diversas áreas.

Para fazer essa análise, liste todas as atividades que você faz no seu dia a dia por uma semana e depois sublinhe as mais importantes. A probabilidade de as mais importantes serem 20% das atividades listadas é grande. Com isso, fica fácil decidir as prioridades das ações, mas sem deixar de lado as outras tarefas

que, apesar de serem tarefas de baixo impacto, precisam ser realizadas ou delegadas. mais importantes serem 20% das atividades listadas é grande. Com isso, fica fácil decidir as prioridades das ações, mas sem deixar de lado as outras tarefas.

2. Planeje

A forma de se planejar é bastante particular, mas o planejamento precisa existir para garantir produtividade e cumprimento de prazos. Eu gosto de fazer um planejamento diário, um semanal e um mensal mais macro. E, sempre, no final do dia reviso o planejamento do dia seguinte. Assim, já inicio o dia sabendo quais são as tarefas do dia e em que ordem irei realiza-las. Conheço pessoas que se planejam cedo no início do dia e funcionam muito bem assim também. Pode ser feito de forma eletrônica ou no papel.

O planejamento pode ser por tarefas ou por blocos de atividades, com ou sem horários estabelecidos desde que tudo o que for dimensionado seja cumprido ao longo do dia. É importante sempre deixar tempo livre para uma pausa de cinco minutos entre as grandes atividades e também algum tempo para imprevistos. Dimensionar corretamente o tempo das atividades pode ser desafiador no começo desse hábito, mas com o tempo vai ficando mais fácil.

3. Priorize e alinhe expectativas

A maioria dos gestores diz preferir aquele funcionário que fala o que não possível fazer e não veem com bons olhos aqueles que não cumprem o que se comprometeram a executar. Então, na dúvida sobre conseguir entregar um projeto no prazo, seja realista e verdadeiro ao comunicar o gestor. Conversar com o líder para definir quais são as atividades mais importantes do dia ou de um período também é fundamental para garantir que elas sejam feitas com antecedência e qualidade.

4. Aprenda a dizer não

Muitas pessoas que não cumprem prazos de atividades importantes dizem que investiram tempo em tarefas que não agregavam valor no dia a dia ou que se sobrecarregaram ajudando outras pessoas, deixando para depois as suas próprias atividades. Saber dizer não é uma habilidade que vem com o tempo e que é fundamental para garantir produtividade. Então, ela precisa ser praticada. Não dá para abraçar o mundo e ser produtivo.

5. Tenha metas profissionais e pessoais

Com essas metas definidas, desmembre-as em pequenas ações. Por exemplo: vamos dizer que a pessoa queira participar de uma corrida de rua de 10 quilômetros. Essa pessoa vai precisar treinar todos os dias, nem que seja por: 10 minutos na primeira semana; e 15 minutos no período seguinte, aumentando gradativamente a dificuldade do treino até chegar aos 10 quilômetros desejados. Não vai ser da noite para o dia, mas é preciso definir a meta e começar.

O mesmo vale para um projeto de trabalho importante. Defina a data da entrega e desmembre todas as ações que serão necessárias para a conclusão da ação. Cumpra as metas estabelecidas dia após dia para que a entrega seja feita com qualidade e no prazo. Para metas, eu gosto da metodologia SMART, que em inglês reúne as iniciais das palavras Specific, Measurable, Attainable, Relevant e Time-bound, ou seja, Específica, Mensurável, Atingível, Relevante, Prazo ou Tempo Limite”.

6. Corra atrás da informação que não estiver disponível o quanto antes

Costumamos procrastinar aquilo que parece mais difícil de ser feito ou que não dominamos. Se você precisa de mais informações para realizar uma atividade, coloque isso como prioridade para garantir que a tarefa seja feita no prazo esperado.

Seis livros para evitar a procrastinação

Sou uma pessoa que gosta muito de ler. Acho muito rica a oportunidade de ampliar o nosso repertório de insights e de boas práticas por meio das experiências e das boas ideias do outro. Por isso, vou deixar aqui seis dicas de leitura para quem quer uma ajudinha para deixar de lado a procrastinação:

1. Equilíbrio e resultado, de Christian Barbosa

Esse livro me marcou muito alguns anos atrás. Eu tinha acabado de assumir uma equipe maior e estava naquele dilema de como gerenciar o meu tempo entre atender as equipes, desenvolver as pessoas e também pensar nas minhas entregas individuais. O autor ressalta que de um lado da balança estão nossos objetivos e do outro lado da balança o nosso bem-estar. Ele também dá dicas de como conseguir atingir o equilíbrio de acordo com os resultados que queremos alcançar.

2. Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes, de Stephen R. Covey

Esse livro é um clássico e deve ser lido. O spoiler que dou é que o primeiro dos sete hábitos é ser proativo, algo bastante bem visto nas empresas.

3. Os princípios do sucesso, de Jack Canfield

Nesse livro o autor nos convida a abandonar as desculpas e assumir a responsabilidade das nossas vidas e dos nossos sucessos. Ele destaca que colhemos os resultados de nossas ações.

4. Eat that frog, de Brian Tracy

“Eat the frog”, ou comer o sapo, é uma metáfora. Mas o autor cita que, caso você precise comer sapos vivos, deve começar comendo o sapo mais feio no início do dia. Assim, terá certeza de que nada de pior vai te acontecer naquele dia. É um ótimo e descontraído guia de antiprocrastinação.

5. Execução, de Larry Bossidy e Ram Charan

Eu adoro esse livro. Também sei de diversos CEOs que tem essa leitura como “livro de cabeceira”. Vale muito a leitura. As ideias desse livro podem ajudar bastante também a evitar a procrastinação.

6. O poder do hábito, de Charles Duhigg

Nesse, o autor fala que a força de vontade é um hábito e nos traz um olhar de como formamos hábitos e de como podemos fazer para mudar aqueles que nos prejudicam de alguma forma. Ao meu ver, a procrastinação é um hábito e é possível corrigir as nossas ações. Profissionais que cumprem prazos são confiáveis. Se esse colaborador for um gestor essa habilidade é ainda mais importante. As pessoas se motivam por líderes que dão o exemplo. E, muitas vezes, as pessoas pedem demissão de gestores que não admiram e não das empresas. Eu entendo, também, que é papel do gestor ajudar as equipes a serem mais eficientes, identificar possíveis ações de procrastinação da equipe e ajudar cada colaborador a entender as razões por traz disso para corrigir a rota.

Dimensionar bem o nosso dia a dia pode ajudar a termos mais qualidade de vida e mais sucesso no âmbito profissional e pessoal. Afinal, o nosso tempo é um recurso finito e, por essa razão, deve ser bem empregado. Cada minuto gasto de forma errada é um minuto a menos da nossa vida.

 

Fonte: https://vocerh.abril.com.br/blog/isis-borge/procrastinacao-seis-dicas-e-seis-livros-para-combater-esse-mau-habito/

 

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Como as soft skills podem impulsionar a sua carreira

As habilidades comportamentais também podem ser aprendidas e são essenciais em tempos de home office

Assim como as competências técnicas, as soft skills (como são conhecidas as habilidades comportamentais) têm se mostrado essenciais para os profissionais e negócios atuais – especialmente agora que estamos mais em casa por conta da pandemia.

Liderança, produtividade, comunicação interpessoal, criatividade, gestão de conflitos… São inúmeras as habilidades mais “humanas” que podem, sim, ser aprendidas, ao contrário do que muitos pensam, e dar impulso nas carreiras dos profissionais.

De acordo com um estudo recente da Udemy, o maior marketplace de cursos online do mundo, a maioria dos profissionais americanos gostaria de melhorar as suas soft skills, com o objetivo de ganhar eficiência e ser mais valorizada no trabalho. Entre os pesquisados, 60% disseram que precisam aprender autodisciplina e 56% que sentem necessidade de aprender habilidades de comunicação.

O relatório, chamado “The Portrait of a Pandemic at Work” (algo como “O Retrato da Pandemia no Trabalho”, em português), ouviu mais de 1.000 profissionais que trabalham em escritórios nos Estados Unidos sobre o impacto da pandemia nos empregos. Esses profissionais acreditam que precisam aprender soft skills sobretudo por causa do trabalho remoto.

André Bernardo, instrutor de liderança e empreendedorismo com mais de 60.000 alunos na Udemy, afirma que uma forma eficaz de aprender soft skills nestes tempos em que muitos de nós estão em casa é fazendo cursos online, como os que ele ensina na plataforma.

“Quem faz um curso de liderança e gestão de pessoas, por exemplo, pode aprender, além de como delegar tarefas e motivar equipes, sobre perfis comportamentais e, dessa forma, conseguir se relacionar melhor com chefes e colegas neste momento”, afirma ele.

De acordo com André, todos os profissionais precisam desenvolver habilidades como liderança, comunicação e resiliência. “Mas elas são ainda mais importantes para quem ocupa cargos de gerência ou trabalha com vendas, por exemplo”, afirma ele. Outros profissionais que precisam mais de soft skills são os que trabalham com criatividade.

André conta que, nos seus cursos na Udemy, tem alunos com todo tipo de profissão – chefes de cozinha, advogados e empreendedores, entre outros. “Isso mostra a importância de desenvolver soft skills independentemente da área de atuação”, diz ele.

As habilidades comportamentais mais importantes para um profissional nos dias atuais, na opinião de André, são a adaptabilidade e o aprendizado contínuo. “Constantemente, aparece uma nova estratégia de marketing, de vendas, de gestão de projetos… Então, para entregar bons resultados, progredir na carreira e até mesmo para sentir realização pessoal, temos que continuar aprendendo e nos adaptando sempre”, afirma ele.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/como-as-soft-skills-podem-impulsionar-a-sua-carreira-2/

 

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