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É preciso delegar resultados, não tarefas

A capacidade de delegar resultados e não tarefas é cada vez mais fundamental

Pedro Signorelli é especialista “insider” na implementação de OKR em empresas de diversos tamanhos e segmentos, e ministrando palestras e workshops de implementação de OKR

Vamos combinar que o modelo de gestão por chicote tem que ser aposentado de uma vez por todas. É preciso aumentar o nível de confiança na relação líder – liderado, com mais alinhamento sobre o que é prioridade. O processo de adaptação pode demandar algum tempo e alguns ajustes, mas vai resultar em mais autonomia e engajamento dos indivíduos na execução das tarefas, impactando diretamente os resultados da organização, financeiros e de satisfação. O contrário disso implica no aumento de reuniões virtuais que são mais esgotantes do que as presenciais, como já descobrimos.

Não estamos, e não sei se algum dia estaremos, acostumados a um relacionamento estritamente ou majoritariamente virtual. Como entes relacionais na realidade material de nossas vidas, precisamos do contato, da proximidade física com as pessoas, especialmente o olho no olho, que não é o mesmo através da frieza de uma tela. Como estamos agora, é mais difícil captar se alguém do time está com algum tipo de problema que pode, inclusive, afetar seu desempenho profissional. O líder tem o dever de ajudar o colaborador a conseguir explorar o melhor do seu potencial, permitindo, inclusive, que ele exponha suas emoções em momento e local apropriados, se isso, de alguma forma, for bom para ele.

Engajamento é um tema nevrálgico, em tudo e para tudo. Se você é um empreendedor e trabalha sozinho, como é o meu caso, precisa do engajamento daqueles para quem presta serviço, no mínimo! À medida que aumenta a quantidade de pessoas trabalhando em torno de uma agenda, a própria compreensão da agenda e as motivações em torno dela aumentam a complexidade deste processo. Por isso, há diferentes formas de engajar o time e de mantê-lo engajado. Empresas maiores terão um nível de complexidade muito maior do que empresas menores, mas todas terão.

O nível de engajamento contribui fortemente para o sucesso da agenda de negócio e é necessário estar atento aos gatilhos que podem desencadear efeitos colaterais desse processo, como dedicação em excesso, que pode gerar altos níveis de estresse. O primeiro estudo global sobre o assunto revela que 745 mil pessoas morreram no mundo em 2016 de derrame e doenças cardíacas relacionadas a longas horas de trabalho. Esse resultado, que acaba de ser divulgado, é fruto de estudo da Organização Mundial de Saúde em parceria com a Organização Internacional do Trabalho. Além disso, pessoas desmotivadas desmotivam outras e o resultado podemos vislumbrar. Adotar uma forma de administração que estimule de fato o engajamento é um caminho seguro para se alcançar o sucesso, como ocorre com a gestão por OKRs, que tem entre suas premissas envolver mais o time no processo de construção do futuro.

Parte do diferencial do OKR neste processo de engajamento é a forma com que se constróem as metas, além do tradicional top down, com o direcionamento do líder para os liderados, deve se incluir uma perspectiva bottom up, ou seja, a visão do colaborador é muito bem-vinda nesse tipo de gestão.

Feito de qualquer maneira, este processo pode se tornar muito burocrático e gerar muito mais trabalho do que existia antes. É preciso ouvir o time sobre a forma de se atingir os objetivos ou até mesmo sobre quais objetivos devem ser perseguidos. O time participante do processo é mais engajado.

Comunicação com a equipe e a organização

Para se alcançar esse nível de gestão, a comunicação com a equipe precisa estar muito bem alinhada, essa é também uma ferramenta importante da metodologia dos OKRs. A comunicação à distância é ainda mais desafiadora do que a presencial, pois temos menos informações sobre como nosso interlocutor está recebendo a mensagem e se está tendo o mesmo entendimento que você quis passar. Desta maneira, os OKRs como ferramenta de comunicação têm uma parte objetiva que são os KRs, onde se registram os resultados que se quer alcançar.

A distância dificulta a comunicação, então o esforço aumenta. Esta situação em que estamos vivendo faz com que os colaboradores tenham outras atividades, que não só as profissionais, os demandando ao longo do dia. É preciso entender isso e repactuar a forma de atuação. A produtividade sem dúvida cai, e a falta de compreensão disto será um tremendo erro. Empatia é a chave, o que não quer dizer compactuar com atitudes que não devem ser permitidas, como uma licença para o famoso “corpo mole”.

A capacidade de delegar resultados e não tarefas é cada vez mais fundamental. O líder precisa entender isso o quanto antes. Por isso toquei muito aqui na questão do engajamento. Equipe engajada oferece resultados e é isso que as empresas buscam, presencial ou virtualmente.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/e-preciso-delegar-resultados-nao-tarefas/

 

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A importância das relações corporativas e da comunicação interna nas empresas

É preciso levar em consideração toda a comunicação que se constrói organicamente entre os colaboradores

Por Felipe Hotz, CEO da Comunica.in

Se você está em busca de tornar a comunicação interna da sua empresa mais eficiente, o primeiro passo é entender que ela pode ser a fonte oficial de informações, contudo eu posso afirmar que não será a única.  É preciso levar em consideração toda a comunicação que se constrói organicamente entre os colaboradores, a partir do momento em que trocam conhecimentos e experiências entre si.

Essas diferentes dinâmicas que coexistem dentro das organizações irão culminar no resultado final de qualquer mensagem que esteja sendo divulgada. Dentro desse contexto, ela acontece em três fluxos diferentes:

Comunicação vertical

Como o próprio nome já sugere, essa é a comunicação que se direciona a uma hierarquia específica composta por líderes. A comunicação vertical é utilizada para comunicar novas estratégias, estabelecer e acompanhar metas e comunicar diretrizes importantes. Em algumas empresas, o fluxo vertical é a base da comunicação e hierarquia.

Comunicação horizontal

É a comunicação estabelecida entre profissionais do mesmo nível hierárquico. Em muitos casos, é quando esses profissionais vão discutir entre si como vão trabalhar para colocar em prática um objetivo que foi trazido na comunicação diagonal! A troca de ideias, experiências e informações entre colegas que trabalham no mesmo setor, mesmo quando acontece de maneira informal, também se enquadra nessa categoria.

Comunicação transversal

Esse é o tipo de comunicação que envolve colaboradores de diversos departamentos independente de níveis hierárquicos. Um bom exemplo, são reuniões gerais para comunicar a todos uma novidade da empresa ou para prestar contas a respeito dos resultados obtidos dentro de um determinado período. .

Comunicação oficial como foco das informações

O papel do comunicador é compreender que a mensagem produzida por ele deve ter relevância o suficiente para se destacar como fonte oficial da empresa.

Mesmo que existam outros fluxos, a comunicação oficial será o porto seguro, onde os colaboradores poderão validar a veracidade de qualquer tipo de informação, assim evitando possíveis ruídos.

  • Seja transparente e ágil: mudanças na empresa que impactem os colaboradores de alguma forma devem ser comunicadas a eles tão cedo quanto possível. Quando os colaboradores confiam na empresa e sabem que receberão informações importantes com agilidade, não há muito espaço para que boatos e fofocas se espalhem;
  • Trabalhe com lideranças: a comunicação deve ser acessível a todos, e reforçar informações e diretrizes importantes junto à liderança pode ser uma estratégia interessante para alcançar esse objetivo. Os líderes têm contato muito mais próximo com a equipe, e normalmente, tem a confiança dos colaboradores;
  • Estimule a troca de informações espontâneas entre os colaboradores, porque ela pode ser útil para a produtividade de todos! Essa comunicação não deve ser vista como um processo ilegítimo, pelo contrário ;
  • Introduza a cultura de feedbacks individuais e sistemáticos, assim, o colaborador sempre vai ter a oportunidade de conversar diretamente com o seu gestor e saber em que pontos precisa melhorar, além de ter um momento para também expressar as suas opiniões;
  • Leve em conta as opiniões e posicionamentos trazidos pelo colaborador, colocando em prática quando for viável.

Ao colocar essas orientações em prática, a sua empresa vai se tornar uma fonte de informação confiável para o colaborador e essa comunicação espontânea que naturalmente se desenrola em paralelo vai servir apenas ao propósito de possibilitar a troca de conhecimento entre os colegas.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/a-importancia-das-relacoes-corporativas-e-da-comunicacao-interna-nas-empresas/

 

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Cultura organizacional: como manter o bom ambiente de trabalho no home office?

Para muitos colaboradores, a situação de home office é o cenário ideal para aliar o conforto de estar em casa à maior produtividade no trabalho

Raquel Parente é Head de Gente & Cultura da PagueVeloz

A pandemia do novo coronavírus mudou o jeito como se faz todo tipo de atividade. A principal, que mais trouxe desafios, foi o método de trabalho. Tanto gestores quanto empregadores e colaboradores tiveram e têm tido de se adaptar aos mais diversos tipos de situações.

Para muitos colaboradores, a situação de home office é o cenário ideal para aliar o conforto de estar em casa à maior produtividade no trabalho. Uma pesquisa da Fundação Dom Cabral, feita em parceria com a Grant Thornton Brasil e a Em Lyon Business School em 2021 mostra que 58% dos entrevistados afirmaram ser mais produtivos trabalhando em home office. Porém a produtividade não significa que tudo seja flores. Os empregados também enfrentam desafios: 24% dos respondentes apontaram como problema “maior volume de horas trabalhadas”; já 16% citaram a “dificuldade de relacionamento” e “dificuldade de comunicação”. Para 14% dos entrevistados, uma das questões também presentes é o “equilíbrio com demandas pessoais”.

Para lidar com estas demandas, os empregadores devem estar atentos e fazer algumas ações para que seus colaboradores não se sintam abandonados ou sem prestatividade por parte dos seus superiores. Já que todos estão em suas casas, sem se verem durante estes últimos meses, é necessário manter um canal de comunicação sempre aberto para incentivar o bom relacionamento e também estar disponível para solucionar problemas e tirar dúvidas.

No setor de TI, um dos que mais contrata – segundo estudo da Microsoft, os empregos devem aumentar de 41 milhões em 2020 para 190 milhões em 2025 – é um dos segmentos que mais se adaptou ao home office. Mas é também uma das áreas que precisa olhar com muito cuidado para a cultura organizacional. Como, afinal, manter o DNA da empresa em tempos em que grande parte da equipe sequer se conhece ou conhece a estrutura física da companhia em que atua?

Em tempos normais, os novos empregados passariam por algum tipo de integração com outros colaboradores, sentariam em mesas lado a lado, tirando dúvidas, compartilhariam o horário de almoço no refeitório da empresa ou restaurantes e até mesmo o happy hour aconteceria com certa frequência.

No home office, o cenário muda e algumas estratégias precisam ser desenvolvidas para que os funcionários tenham este senso de pertencimento à empresa e se sintam mais motivados. Como Head de Gente & Cultura de uma empresa que contratou mais de 200 profissionais durante a pandemia, em modelo home office/híbrido, percebo o quanto estas iniciativas fazem a diferença.

A começar pelas boas-vindas: os novos colaboradores recebem em casa um kit para o onboarding online, contendo mochila, garrafinha de água reutilizável, camisetas e mais. Os colaboradores também recebem kit temáticos em datas especiais, como Páscoa e momentos de happy hour. A empresa também tem promovido lives de entretenimento e de oficinas de novos conteúdos. A inauguração de um novo escritório da empresa também foi transmitida ao vivo para seus colaboradores – e o espaço foi projetado para encontros pontuais, um ambiente de relacionamento e não mais de cumprimento da jornada integral de trabalho.

Outra ação fundamental é a cultura do feedback e o alinhamento entre setores. Optamos, por exemplo, na realização de uma reunião semanal online e informal, que ocorre toda sexta-feira, para que todos da empresa possam compartilhar experiências, seus projetos, ou apenas para dar risadas e descontrair depois de uma nova semana de trabalho. Para quem tem dificuldade com o trabalho remoto, o microfone e a câmera do computador podem ficar sempre ligados, assim como as dos gestores, para criar a sensação de proximidade e ajudar na solução de quaisquer dificuldades que surjam no dia a dia do colaborador. Monitorar o clima organizacional através de pesquisas se tornou ainda mais importante. É através destes insights que podemos entender as necessidades de cada perfil de profissional e atuar para amenizar determinados desafios.

Outro ponto fundamental é o pilar de saúde e bem-estar, a empresa precisa facilitar o acesso a conteúdos e práticas para aliviar o stress, ansiedade e outros sintomas que este período tem provocado nos profissionais.  Aqui na empresa, optamos por disponibilizar um app de bem estar e saúde onde o colaborador pode acessar aulas de Yoga, Mindfulness, etc. com o foco em trazer mais saúde mental. Além disso, promovemos lives com especialistas como Nutricionistas, Psicólogos, Educadores Físicos, Médicos, etc visando trazer conhecimentos para os nossos colaboradores e suas famílias. E para fechar adicionamos o pilar descontração, onde estimulados live descontraídos e happy hours informais. Tudo isso para gerar um ambiente mais humano e próximos no novo ambiente de trabalho.

Uma vantagem do home office para a empresa é a possibilidade de atração de talentos profissionais em qualquer parte do país ou até do mundo. Já para o colaborador, é a possibilidade de estar mais perto de sua família, evitar filas no trânsito e gastos com locomoção e também flexibilidade de horários.

Porém, as adversidades deste modelo de trabalho demandam dos empregadores a necessidade de saber adaptar a cultura organizacional da empresa para que todos se sintam realmente acolhidos, respeitados e motivados. Ainda que o home office seja eficiente, entendo que o modelo híbrido, sempre que for possível intercalar jornada remota e presencial, é o ideal, pois este contato pessoal tem um peso muito impactante para o engajamento dos profissionais.

Com atenção voltada às pessoas, suas necessidades individuais e o respeito ao propósito da empresa é possível criar identificação entre equipe e negócio e manter não só a produtividade, mas a satisfação pessoal dos envolvidos.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/cultura-organizacional-como-manter-o-bom-ambiente-de-trabalho-no-home-office/

 

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Comunicação Humanizada: como praticar a empatia no ambiente corporativo

A Comunicação Humanizada auxilia no exercício de entendimento quanto às emoções por trás das falas, produzindo reflexões e, consequentemente, reações mais tranquilas

Por Dani Verdugo, empresária e headhunter, atua com Executive Search na THE Consulting

A “comunicação humanizada” ou “não violenta” é uma técnica de comunicação desenvolvida pelo psicólogo norte-americano Marshall Rosenberg e pode ajudar qualquer pessoa, mesmo em situações cheias de conflito como a guerra, a se comunicar de modo mais eficaz.

A habilidade de se comunicar tem sido cada vez mais necessária no ambiente corporativo. E ambientes com maior abertura ao diálogo, que propiciem um caminho conciliador e pacífico, promovem maior engajamento das equipes, melhoram e preservam a saúde mental dos profissionais, e, consequentemente, impactam os resultados.

A Comunicação Humanizada auxilia no exercício de entendimento quanto às emoções por trás das falas, produzindo reflexões e, consequentemente, reações mais tranquilas. Quando adotada dentro de uma equipe em uma empresa, a comunicação não violenta favorece a manifestação de todos os colaboradores e lideranças, pois cria um ambiente acolhedor.

Isso não significa que não haverá debates ou discussões, e, sim, que será mais fácil chegar a um consenso.

Estruturada por quatro pilares: Consciência, Linguagem, Comunicação e Influência, a Comunicação Humanizada não é facilmente implementada. Mas se exercitada constantemente, acaba se tornando cultural e passa a integrar a “forma de ser” da companhia.

Abaixo, algumas dicas para exercitar a Comunicação Humanizada e se tornar um agente de transformação nas organizações:

  1. Evite pré-julgamentos sobre o que é “certo” ou “errado”;
  2. Não se compare, nem compare os demais a outras pessoas;
  3. Abandone o tom acusatório, pois ele causa reações defensivas;
  4. Explique suas necessidades com clareza;
  5. Se coloque no lugar do outro;
  6. Expresse seus pontos vulneráveis, caso se sinta confortável;
  7. Antes de responder a uma ofensa ou ataque, pense com calma e exercite sua empatia. Não responda no mesmo tom.
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Dia do RH: Especialista aponta tendências para o profissional ficar de olho

Não cabe mais ao profissional de RH, resistir ao uso da tecnologia no departamento

Nesta semana é comemorado o Dia do Profissional de RH – 03 de junho, este que é considerado um elemento estratégico para as organizações, principalmente por cuidar do fator humano.  A pandemia causada pelo novo coronavírus impactou a força de trabalho global trazendo algumas mudanças que exigiram adaptabilidade e aderência do setor a algumas tendências.

Olhando para as novas tendências e exigências profissionais do setor, Vandson Cunha, diretor da Bematize, listou abaixo algumas tendências que o profissional de RH deve ficar de olho se quiser se destacar nas organizações.

“Devido a aceleração da digitalização do RH, que foi impulsionada pelo distanciamento social e o trabalho remoto, como também mudanças na interação entre empresas e colaboradores, vai haver uma forte tendência daqui para a frente em ferramentas de RH voltadas para o autosserviço. Ou seja, uma forte necessidade em transferir o protagonismo dos processos do departamento para os próprios funcionários.

Também haverá uma valorização da experiência desse funcionário junto a essas ferramentas. A tendência é que elas foquem na jornada do colaborador e no seu acolhimento junto a empresa. A ideia é reforçar nesse momento de distanciamento social, a conectividade e o senso de pertencimento, passando a mensagem de preocupação e cuidado com os colaboradores.

Não cabe mais ao profissional de RH, resistir ao uso da tecnologia no departamento. Agora com a digitalização do departamento, esse profissional precisa estar cada vez mais conectado e com várias competências tecnológicas. Esse é um desafio que não será tão difícil para as empresas, já que essa nova geração de profissionais ingressantes na área possui certe facilidade com a tecnologia. Mesmo aqueles com uma bagagem mais psicológica, eles já possuem esse viés em seu DNA.

Outra competência que tende a ser valorizada daqui para a frente no profissional de RH, são as Softs Skills (habilidades comportamentais) específicas. Por agora os conhecimentos técnicos deixam de ser valorizados e dão lugar a questões comportamentais como, empatia, trabalho colaborativo e engajamento social, essas habilidades serão exigidas pelas empresas daqui para a frente. O profissional de RH deve ficar de olho nessas tendências, já que elas farão a diferença nas organizações”.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/dia-do-rh-especialista-aponta-tendencias-para-o-profissional-ficar-de-olho/

 

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Saiba como manter a saúde mental e a boa produtividade no home office

Trabalhar em casa se tornou mais prático e libertador para muitas pessoas

A chegada da pandemia fez com que muitas empresas aderissem ao home office para preservar a saúde de seus colaboradores e não expô-los ao coronavírus. Com isso, trabalhar em casa se tornou mais prático e libertador para muitas pessoas. Por outro lado, o excesso de cobrança para manter o nível de qualidade de trabalho, a solidão por não estar rodeada de pessoas e não saber lidar com as atividades pessoais e profissionais juntas, começaram a se tornar massacrantes.

E pensando em ajudar a manter a saúde mental em ordem durante este período de trabalho remoto, Grazi Piva, diretora executiva de Gente, Gestão e Cultura, da EDC Group, consultoria de RH e outsourcing de serviços especializados, desenvolveu orientações e reflexões de como fazer para se adaptar ao Home Office de forma saudável, ter um dia produtivo e não sofrer com a rotina diária dentro de casa. Ela explica que o isolamento social já pode ser um fator que desperta movimentos negativos. “Solidão e excesso de trabalho estão relacionados a aumento de casos de estresse, ansiedade e depressão. Por isso, é fundamental manter uma rotina e se desconectar quando necessário”, explica.

Confira as dicas:
• Tenha rotina
Organize a sua rotina de trabalho como se estivesse sendo exercida presencialmente. Com uma definição específica para iniciar e finalizar o expediente, será mais fácil administrar o trabalho home office e ter períodos de descanso. Para pais e mães, tal organização é fundamental para que as crianças também tenham um tempo de convivência com eles. Não está fácil para ninguém e não existe receita mágica, mas a rotina será sempre uma grande aliada.

• Estabeleça metas
No trabalho home office existem horários mais flexíveis, que podem nos levar à procrastinação ou excesso de jornada. Por este motivo, é importante que você defina metas que devem ser cumpridas em determinados períodos, como número de atividades que serão executadas em um dia ou em um período específico (os planners podem ser ótimos aliados). Assim, você saberá gerir o seu dia de uma maneira que não lhe faça ultrapassar seu período de trabalho ou ser imprudente com os seus compromissos profissionais. Tenha sempre uma comunicação clara com seus gestores e pares, e preze pelo equilíbrio.

• Aprenda a dizer não! Isso é importante para definir prioridade
O não possibilita você chegar mais perto daquilo que deseja e coloca você como protagonista da sua história. Quando aprendemos dizer não, aquele espaço para terceirizar a culpa para o outro some, pois já não existe mais alguém pautando a nossa existência, ou seja, você assume as suas rédeas. Por que você não diz não?

  • Tenha uma estação de trabalho
    O home office não precisa significar que toda a residência se tornou um lugar de trabalho. É importante que exista uma divisão espacial que indique o momento de trabalho e ter uma estação que contribui com esse processo. Nela estarão seus documentos profissionais e as ferramentas necessárias para a execução de suas atividades diárias. Deixe sempre o local organizado e com sua identidade. 

    • Faça check-lists
    Muitas vezes nos sentimos sobrecarregados e culpados com um acúmulo de tarefas. Fazer listas de pendências ajuda na definição de prioridades e na visualização de tarefas a serem cumpridas de uma maneira holística. Em muitos casos, veremos que os problemas e as pendências não são tão extensos quanto pensávamos. Os check-lists, além de tornar o seu trabalho mais produtivo, ajudarão a estabelecer as suas metas de produtividade, bem como realizar o registro de possíveis dificuldades e avanços no cumprimento das metas definidas. Eles podem incluir atividades profissionais e atividades domésticas, como a ida ao supermercado, a prática de atividades física e momentos de lazer.

    • Converse
    O trabalho home office pode gerar solidão e nos desconectar das pessoas. Como humanos, precisamos nos comunicar com os outros para fortalecermos nossas identidades e nos sentirmos parte da sociedade, afinal, somos seres relacionais. Busque conversar com seus amigos, familiares e colegas de trabalho – em muitos casos isso também ajuda a ver que suas angústias são comuns a outras pessoas e buscar coletivamente soluções que tornem a rotina mais leve.

Tenha compromissos extraprofissionais
A pandemia pode gerar ansiedade e dificultar a separação de atividades domésticas, profissionais e pessoais. Sendo assim, é importante que você tenha uma agenda de atividades que não estejam associadas ao trabalho, como um horário para uma reunião virtual com os amigos, uma atividade com os filhos, uma ida ao supermercado, uma volta de bicicleta (quando possível), nunca esquecendo sua máscara de proteção.

• Invista em momentos de descontração
Quando compartilhamos o espaço de trabalho com a família e atividades domésticas, podemos perder a conexão com nossa própria identidade. Construir uma playlist com músicas que gostamos pode nos conectar com memórias afetivas e gerar bem-estar psíquico. Além disso, leia bastante, pois os livros são um meio de nos comunicarmos com o mundo exterior e de nos desconectarmos de fontes de informações que são massivas. Durante a leitura, podemos relaxar por meio da conexão com a história e da reflexão sobre ela. Outro momento que tem sido muito investido na pandemia, é estar mais perto das plantas. Cultivar um jardim ou uma horta é uma forma de contribuir com a adoção de práticas sustentáveis de cultivo, com o meio ambiente e também com a nossa relação com a natureza e com o tempo. Esse período dedicado ao cultivo gera prazer e bem-estar e pode reduzir a ansiedade.

• Pratique atividade física
A prática de atividade física, além de promover hábitos saudáveis, também contribui com a inserção de ações que te desvinculam da rotina de trabalho. Caminhar ao ar livre ou pedalar, por exemplo, são modos de desconectar a sua mente das atividades profissionais. Além disso, tornar a prática de atividade física um hábito demandará a inserção de horários para que ela seja realizada, reduzindo o tempo que pode ser dedicado ao trabalho eletivo. Um corpo saudável será sempre mais produtivo.

• Alimente-se de maneira saudável e faça pausas
Quando temos hábitos alimentares não saudáveis, optamos pelo consumo de alimentos que são preparados de maneira instantânea, como fast-foods e comidas congeladas. Com isso, muitas vezes não utilizamos a pausa para o almoço de maneira adequada. Quando nossas refeições incluem alimentos saudáveis, como saladas e grãos, nossos hábitos de consumo também são modificados e passam a incluir o ritual de se sentar à mesa e realizar a refeição de maneira mais lenta. Esse processo é um meio de melhoria dos hábitos alimentares, redução da ansiedade e de descanso. Levantar-se, andar pela casa, pegar uma água ou um café, contribui com a inserção de pausas durante o trabalho, que são necessárias para que sejam mantidas as condições ergonômicas adequadas ao trabalho.

• Seja original e desconecte-se
Não sermos nós mesmos pode ser muito exaustivo. Seja fiel a sua própria identidade, valores e essência. Viver somente para se encaixar em dinâmicas, grupos e situações, constroem muitas emoções negativas e acabam com o nosso humor e saúde. Então, olhe para dentro, conheça seus limites, paixões e sonhos. Tenha claro o que você quer para você. Isso não é egoísmo e sim sinônimo de bem-estar e vitalidade. Outro ponto é: desconecte-se um pouco, pois diariamente, recebemos um número imenso de informações. No caso do trabalho, quando temos os e-mails e contatos profissionais em nossos telefones, se torna difícil evitar dar respostas de maneira imediata. Sendo assim, é importante ter um momento de desconexão de redes sociais e caixas de e-mail que estejam relacionadas ao trabalho, para que possamos viver para além dele. Diminuir as notificações dos smartphones e estabelecer horários para uso de e-mails, pode ser uma ótima estratégia.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/saiba-como-manter-a-saude-mental-e-a-boa-produtividade-no-home-office/

 

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Conheça os principais mitos e verdades sobre os bons recrutadores

Extrovertido e sem empatia? InfoJobs esclarece o que é fato e o que é mentira sobre as práticas desses profissionais

Já ouviu falar que para ser um bom recrutador é preciso ser extrovertido e realizar entrevistas intimidadoras? Na verdade, não existe nenhuma fórmula mágica para se consolidar nessa área, e muitas das coisas que circulam por aí não possuem nenhum embasamento. Por isso, o InfoJobs, empresa de tecnologia para recrutamentos, selecionou os principais mitos e verdades sobre os bons recrutadores.

“O perfil do profissional de recursos humanos sofre constantes mudanças, de acordo com as transformações do mercado corporativo. É claro que todas as experiências acumuladas, os cursos e treinamentos são fundamentais para que ele tenha bagagem e tenha um perfil de excelência. Porém, atualmente, é preciso ir além das vivências passadas e olhar para o futuro”, afirma Nathália Paes, desenvolvimento de negócios do InfoJobs.

1. Deve ser extrovertido

Mito. Um dos mitos mais repetidos é que um bom recrutador deve ser extrovertido e construir relacionamentos facilmente. O importante não é sua capacidade de socialização, mas sim de ouvir e analisar. Portanto, um bom recrutador deve estar vigilante e prestar atenção ao que o candidato tem a dizer a fim de captar o perfil do profissional.

Muitas vezes, a introversão não é bem vista pelas empresas, mas na realidade essa característica não define as habilidades de um recrutador. Em todas as equipes, seja no setor de RH ou não, é comum a presença de pessoas mais extrovertidas e outras mais tímidas, e é assim que a empresa se desenvolve melhor.

2. Não deve apresentar empatia

Mito. Antigamente, muitas empresas consideravam que a empatia podia ter efeito negativo ao analisar e aprovar um candidato, no entanto, cada vez mais fica claro que a equipe de RH precisa ser empática e compreender as dificuldades do candidato. A forma de entender o mundo e os negócios mudou, agora é importante que as empresas mostrem seu lado mais humano. Além disso, a experiência do candidato possui grande impacto na marca empregadora e no desejo dos profissionais de ingressarem na marca, e a empatia também deve ser levada em consideração.

3. Capacidade de lidar com mudanças constantes

Verdade. Um bom recrutador deve estar sempre atento às mudanças tecnológicas e comportamentais que influenciam o mercado de trabalho. Por isso a importância de estimular treinamentos constantes para que todos se adaptem às mudanças do setor. Hoje no RH, por exemplo, é preciso aprender a usar softwares de recrutamento e gerenciamento pessoal para lidar com novos ritmos de trabalho e reaprender a ser um bom recrutador, à medida que processos se transformam.

4. Realizar entrevistas intimidadoras

Mito. A segurança do candidato não deve ser confundida com uma habilidade profissional a ser testada. Por isso, o recrutador deve promover uma entrevista amigável e tranquila. É necessário elaborar diferentes questões para analisar mais detalhadamente a experiência profissional do candidato e seu comportamento em pontos específicos, a fim de distinguir entre um candidato confiante e um capaz.

5. Trabalho colaborativo

Verdade. Como todos os departamentos, o RH deve trabalhar de forma colaborativa para atingir as metas. Dentro desse segmento, um bom recrutador compartilha a documentação, analisa em conjunto a tomada de decisões e desenvolve planos para gerenciar as estratégias implementadas. Embora muitas pessoas possam pensar que é um trabalho solitário, os gestores são uma equipe, cuja união garante resultados.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/conheca-os-principais-mitos-e-verdades-sobre-os-bons-recrutadores/

 

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Cinco dicas para você se destacar no mercado de trabalho

Busque adquirir novos conhecimentos, mantenha-se motivado para estudar e esteja sempre atento às tendências de mercado

Com a pandemia, o setor de educação vem acelerando diversas transformações. Uma delas é a mudança no modelo educacional. Muitas instituições de ensino têm colocado a aprendizagem no centro da estratégia, investindo em um modelo com mais tecnologia.

Outra iniciativa é a criação de cursos mais curtos, com duração de 18 até 24 meses, focados nas necessidades dos alunos. Para se destacar no mercado de trabalho, o CEO do Grupo Ser Educacional, Jânyo Diniz, elenca cinco dicas:

  • Crie objetivos

Em primeiro lugar, é preciso entender com qual curso você mais se identifica e que caminho você gostaria de seguir. “Após isso, estude e se aprofunde para se especializar naquilo que gosta. Ao longo dessa jornada, estabeleça metas, de modo que você não se perca no meio do caminho e cumpra com assertividade o que deseja, como abrir uma empresa de marketing digital ou entrar na tão sonhada firma de negócios, por exemplo”, comenta Jânyo.

  • Desenvolva habilidades

É preciso estar disposto a aprender coisas novas. “Hoje, já é possível ensinar de forma contínua, colaborativa e onipresente, facilitando o acesso dos alunos e promovendo a eles o desenvolvimento de habilidades como liderança, trabalho em equipe, pensamento crítico e gestão de projetos”, afirma o CEO. “Nesse momento, vale também destacar a importância de aprimorar competências de desenvolvimento pessoal, como empatia, facilidade de se relacionar, inteligência emocional e aceitação de feedbacks”, recomenda.

  • Aceite as mudanças

Resiliência e capacidade de adaptação são capacidades admiradas no mercado. “Cada vez mais será de extrema importância saber inovar, com agilidade, e procurar novas formas de atuar, aceitar novas ideais e utilizar mais ferramentas ao seu favor”, pontua Jânyo.

  • Faça networking

Relacionamento é tudo. “Sempre busque estreitar relações com colegas, superiores e professores de instituições de ensino. Não deixe de participar de workshops, masterclasses e eventos corporativos”, sugere o CEO. “Tudo isso pode e deve agregar, além de conhecimento, oportunidades futuras e a criação de potenciais parceiros que você poderá contar sempre que precisar. E isso vai além de seu ramo de atuação. Quanto mais gente você conhecer e criar laços, mais assuntos e oportunidades diferentes poderão aparecer”, diz ele.

  • Nunca pare de estudar

Manter-se atualizado é prioridade. “Busque adquirir novos conhecimentos, mantenha-se motivado para estudar e esteja sempre atento às tendências de mercado, que, com certeza, você continuará atualizado e com competências bastante atrativas. Além disso, quem é que não quer ver seus objetivos sendo cumpridos, não é mesmo? A sensação de que você está no caminho certo, se desenvolvendo e superando os próprios limites é a melhor recompensa para uma vida repleta de estudos”, finaliza Jânyo.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/cinco-dicas-para-voce-se-destacar-no-mercado-de-trabalho/

 

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Confira 3 dicas de como pedir feedback e melhorar o desempenho no trabalho

O feedback é uma ferramenta poderosa de desenvolvimento humano e deve ser praticada por todos na empresa

Muito além de uma avaliação de desempenho, como era visto anteriormente, o feedback se tornou uma ferramenta poderosa de desenvolvimento humano, que deve ser praticada por todo mundo. Ela não fica restrita apenas aos gestores de uma determinada empresa. Em uma gestão cada vez mais horizontal em plena era da Transformação Digital, todo profissional deve se valer desse importante recurso, a começar por ele próprio e, ao utilizá-lo, é possível se destacar como protagonista nesse contexto, quando cada um deve assumir a responsabilidade por seu crescimento. Ou mesmo contribuir para a evolução dos colegas, em uma rede colaborativa.

O exemplo do líder é essencial para essa prática ser disseminada na empresa. O bom gestor deve periodicamente conversar com seu time e entender quais as dificuldades e os sentimentos dos colaboradores. Já ficou comprovado que funcionários felizes trabalham melhor e geram muito mais resultados.

Muito longe desse contexto ideal entre uma equipe, uma pesquisa da FIA Employee Experience (FEEx) aponta que 20% dos colaboradores afirmaram não receber sequer uma avaliação da sua liderança nas corporações. Isso representa que um em cada cinco trabalhadores brasileiros não têm um feedback do gestor. Trata-se do índice mais baixo dentre todas as assertivas relacionadas à percepção do líder. Ou seja, significa que a falta de cultura de feedback é o ponto mais crítico.

Por outro lado, esse mesmo levantamento revelou um desejo claro de um feedback construtivo por parte dos colaboradores brasileiros. De acordo com o estudo, 88% dos entrevistados acreditam que avaliações contribuem para seu desenvolvimento. Além disso, 92,7% afirmam se sentirem bem atendidos quando solicitam orientações do gestor.

Para Susanne Andrade, especialista em desenvolvimento humano e autora do best-seller “O poder da simplicidade do mundo ágil”, quando o profissional tem a iniciativa de pedir feedback ele é bem acolhido. Por esse motivo, a ferramenta deve ser uma atitude constante nas empresas. “Mesmo que o líder não esteja preparado para dar um feedback de forma adequada, o profissional pode tomar as rédeas para que essa prática aconteça de maneira positiva e assertiva”, declara.

Como forma de ajudar os profissionais a identificarem o momento e a maneira ideal para buscar um feedback, a especialista levanta dicas simples e poderosas para usar essa ferramenta essencial para o desenvolvimento humano.

Escolha um momento oportuno e descontraído

Todo momento pode ser considerado uma oportunidade para se pedir feedback: no início de um projeto, no meio, ao final, após um período assumindo um novo desafio para aproveitar sempre o timing em relação ao conteúdo que se quer abordar.

Susanne destaca que o mais importante é essa prática acontecer de maneira contínua. Não se pode deixar passar muito tempo em relação ao contexto em que o profissional deseja ter um melhor entendimento de seu comportamento. “Esse é o motivo pelo qual os feedbacks formais e com periodicidade de longo prazo devem deixar de ser praticados, pois não geram resultados”, explica.

De acordo com a especialista, o primeiro ponto a analisar é a cultura da empresa. Se ainda existe, por exemplo, um receio por parte das pessoas em função de um histórico de um feedback praticado como uma ‘avaliação’ formal, Susanne diz ser essencial que esta prática seja conduzida como um papo informal, sem necessariamente se falar sobre ‘pedir um feedback’.

O feedback deve ser sempre positivo

A depender da forma como o feedback é dado, ele será sempre positivo. Susanne destaca que “não existe feedback negativo quando ele é bem praticado”. Com a prática adequada, ele terá dois caminhos: reconhecer ou redirecionar, e ambos são construtivos.

Essa ferramenta já foi vista como negativa por conta de detalhes como o uso da palavra ‘mas’. A especialista explica que nada adianta reconhecer o profissional por diversos pontos positivos e depois dizer ‘mas você não fez tal coisa’. Essa abordagem fará com que o profissional apague de mente tudo o que veio antes.

Outro exemplo levantado por Susanne é quando o gestor diz ao profissional que ele ‘poderia ter feito tal coisa e não fez’. “Essa cobrança só gera angústia, culpa e resistência em quem ouve, uma vez que ele não tem mais a oportunidade de mudar o passado”, contextualiza.

Para mudar essa perspectiva, Susanne orienta que gestores passem a escolher melhor as palavras ao se direcionar aos profissionais no momento do feedback. Como exemplo, ela sugere que a palavra ‘mas’ seja substituída pelo ‘E’. “Assim, o colaborador não sentirá que todas suas conquistas foram minimizadas devido a uma única falha cometida”, explica.

Fechar com um plano de ação

É fundamental lembrar que o intuito é promover mudança de comportamento e de atitude quando o feedback é dado na perspectiva de um redirecionamento. A partir daí, deve ser estabelecido um plano de ação para essa transformação.

O profissional que recebe o feedback precisa entender de forma específica qual a mudança a ser implementada. Quando não souber como fazer isso, deve ser protagonista em pedir ajuda ao líder. De acordo com Susanne, essa iniciativa convida o gestor que deu o feedback a se comprometer no processo enquanto ambos se desenvolvem. “É uma oportunidade de ajuda mútua”, destaca.

Dessa forma, o profissional assume a iniciativa de não somente pedir feedback, mas também de ajudar o seu líder a desenvolver um mindset na perspectiva da prática contínua e positiva do feedback. Este cenário, no ponto de vista de Susanne, proporciona um maior autoconhecimento, realização e crescimento, o que leva ao bem-estar e à felicidade, gerando mais resultados. “A prática de pedir feedbacks fortalece o clima de confiança na equipe e promove a construção de times de autogestão, onde todos ganham: líderes, equipes e empresas”, completa a especialista.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/confira-3-dicas-de-como-pedir-feedback-e-melhorar-o-desempenho-no-trabalho/

 

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Como perceber que a equipe está desmotivada?

A motivação de uma equipe é algo randômico, pode estar atrelada aos contextos individuais do grupo, objetivos, metas do negócio ou até mesmo a gestão imediata

O tema desmotivação é um terreno que circula em muitas empresas e o tamanho destas não decide como esse “vilão” irá reagir. É claro que empresas com muitos funcionários, talvez leve um tempo maior para enxergar essa situação, mas o sentimento é o mesmo. Quando pensamos em desmotivação, precisamos entender alguns aspectos relacionados que podem ser controlados ou não. É importante também saber que a empresa muitas vezes tem sua parcela de incentivo neste obstáculo produtivo e claro entender bem como reverter essa situação.

Manter uma equipe motivada é um dos grandes desafios da liderança de hoje em dia e logo de cara precisamos entender a raiz da desmotivação. Diferentemente do que muitos pensam ela é intrínseca, isso quer dizer, que vem de dentro para fora do indivíduo, mas o ambiente externo é um grande gerador desta energia, agindo como um estimulante de pensamentos vinculados ao insucesso na mente do profissional.

A motivação de uma equipe é algo randômico, pode estar atrelada aos contextos individuais do grupo, objetivos, metas do negócio ou até mesmo a gestão imediata.

Alguns fatores organizacionais são cruciais para desmotivar uma equipe, entre eles podemos observar questões como: a criação de metas inatingíveis, falta de confiança e credibilidade, tratamento diferenciado com alguns membros, falta de informação e envolvimento com a estratégia do negócio, não investir em capacitações, políticas equivocadas, salários discrepantes para pessoas do mesmo cargo, falta de reconhecimento e claro não realizar comemorações.

Diante destas certezas citadas, entendemos o quanto a própria empresa pode ser o foco de um time desmotivado, mas é claro que esse fator não é apenas gerado pela organização, o colaborador também pode ter diferentes questões internas que viabilizam uma postura desmotivada. Um fator muito comum é a falta de sentido e sintonia do seu cargo com seus objetivos de carreira, normalmente ao longo prazo acaba desmotivando e levando a sérias quedas de produção.

Para identificar se o seu time está ficando desmotivado, a observação da gestão e área de gente deve ser frequente. Além da queda de produtividade, faltas e mal comportamento, as doenças físicas também podem ser resultado de uma somatização corporativa. A grosso modo, significa que doenças e sintomas físicos podem ser oriundos de uma condição cognitiva tal como a ansiedade.

Para ajudar a restabelecer o ritmo e nível de trabalho adequado, algumas ações podem ser aliadas desta missão. A primeira delas é, sem dúvidas, ouvir o time, tanto de forma coletiva como individual. Saber exatamente o que estão sentindo faz parte deste processo. Em muitos casos esse problema é algo superado pela gestão e para a equipe ainda é um fator de desequilíbrio.

Agir de forma assertiva é de grande peso. Por afobação em sanar as questões, muitos gestores acabam prometendo ações impraticáveis e novamente o colaborador poderá entrar no “looping” da desmotivação. Após a escuta ativa crie um plano de ação para ajustar esses fatores de forma praticável.

A área de RH pode ser um grande facilitador para esta equipe. Além de promover ações de treinamentos e feedbacks, o endomarketing é uma ferramenta poderosa para recuperar essa energia e motivação necessária para a boa produção e saúde organizacional. Motivar uma equipe é um modo diário que deve ser acionado por todos, até mesmo os colaboradores deste time. Sabemos que um profissional motivado e feliz no ambiente de trabalho fica mais produtivo e com melhores resultados. Então se conectar com esse desafio faz parte de uma gestão eficiente e preocupada com o futuro da organização.

Por Priscila Martinez -consultora da Conexão Talento.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/como-perceber-que-a-equipe-esta-desmotivada/

 

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