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Quais as características do profissional que o mercado quer para 2022?

Impulsionadas pela pandemia, algumas habilidades hoje contam tanto quanto ou até mais que um bom currículo

Mesmo antes da pandemia da Covid-19, o home office já se mostrava uma realidade para a maioria das empresas. É o que comprovou uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o estudo, em 2018, pelo menos 3,8 milhões de brasileiros trabalhavam dentro de casa – um crescimento de 21% em relação a 2017, o maior número registrado até então. Porém, entre maio e novembro de 2020, um novo recorde foi batido quando a quantidade de pessoas saltou para 8,2 milhões, o que representa um crescimento de mais de 115% em apenas dois anos.

Na DISYS Brasil, consultoria de TI focada em serviços de Staffing, Hunting e Managed Services, a percepção é a de que os profissionais estão cada vez mais valorizando a comodidade do trabalho remoto. Ao mesmo tempo, os recrutadores têm descoberto que não basta um bom currículo para preencher uma vaga. Hoje, mais do que nunca, algumas habilidades interpessoais chamam bastante a atenção e podem fazer a diferença em um processo seletivo.

Daniela Cristina Alves Silva, Coordenadora de R&S na DISYS Brasil, lista quatro características fundamentais que têm sido extremamente valorizadas nos processos de recrutamento e seleção da multinacional.

Autogerenciamento

Ainda que o home office já tenha se mostrado produtivo, o profissional precisa dessa habilidade para realizar suas entregas no prazo, mesmo e principalmente estando longe do escritório e da sua liderança.

Comunicação

Com a distância, comunicar com clareza todas as informações, sem dar abertura para duplas interpretações, se tornou mais que essencial. Incluindo também a capacidade de falar com profissionais de todos os níveis de conhecimento e de diferentes nacionalidades, algo comum na rotina de trabalho dentro de uma multinacional como a DISYS.

Empatia

Sentimentos como insegurança, ansiedade e luto, trazidos pela pandemia, fizeram disparar o número de casos de depressão no Brasil. Nesse cenário, a empatia é mais que necessária. “É um fator importante para o convívio social e não seria diferente no ambiente profissional. Por isso, é nossa prioridade dar atenção às questões humanas e emocionais. O profissional que consegue mostrar aprendizado e compaixão mesmo diante de adversidades é capaz de fazer parte de uma equipe forte e saudável”, acrescenta Daniela.

Flexibilidade

Ao que tudo indica, os novos e diferentes modelos de trabalho vieram para ficar. A DISYS Brasil, por exemplo, adotou formalmente o modelo híbrido de trabalho para 2022. Por isso, segundo Daniela, é importante que o colaborador tenha a disponibilidade de se adaptar às possíveis mudanças que esse cenário de incertezas pode ocasionar.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/quais-as-caracteristicas-do-profissional-que-o-mercado-quer-para-2022/

 

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Como utilizar a comunicação interna para engajar os funcionários em tempos de crise

71% das empresas concordam que o engajamento do funcionário é muito importante para o sucesso da organização

Por Igor Vazzoler, Fundador e CEO da Progic


Já são mais de 12 meses vivendo o “Novo Normal”. Os impactos negativos causados pela pandemia já estão por todos os lados. Por outro lado, políticas que levariam anos para serem implementadas nas empresas estão sendo colocadas em prática e áreas como o endomarketing, a comunicação e o marketing estão recebendo uma atenção especial e sendo alvo nos planejamentos estratégicos.

Se dermos alguns passos para trás, vemos que essas áreas eram as primeiras a serem cortadas do orçamento em momentos de crise, mas o momento atual aponta para a direção contrária. Ficou visível que empresas que investem nas pessoas alcançam resultados melhores e com mais agilidade. E os benefícios são diversos: o engajamento melhora, a cultura organizacional é fortalecida, aumenta a motivação e produtividade dos funcionários, há maior integração e o sentimento de pertencimento é constante.

Além disso, de acordo com a pesquisa The Impact of Employee Engagement on Performance, realizada pela Harvard Business Review, 71% das empresas concordam que o engajamento do funcionário é muito importante para o sucesso da organização. Abaixo, listo cinco ações estratégicas que podem amenizar os impactos negativos em sua empresa, principalmente em tempos de crise.

Atualizações Frequentes
Crises geram medo e medo gera boatos. Colaboradores não informados, ou com informações rasas, buscam se informar de alguma forma. Se isso não acontecer pela comunicação oficial da empresa, os riscos de boatos e fake news se propagarem são grandes.

Realize reuniões frequentes com as equipes, envie boletins semanais através de e-mail, chat, ou utilize os principais canais de comunicação interna da sua empresa, para garantir que todos recebam a informação e estejam alinhados com o que ocorre com a empresa como um todo.

Pesquisas
Realizar pesquisas frequentes para mapear ações e criar medidas necessárias é uma ótima estratégia para ser implementada. O importante é sempre dar retorno aos colaboradores, sobre os dados, insights e posições da empresa referentes aos assuntos coletados.

Gestão à Vista
Gestão à vista é a prática de colocar à disposição de todos informações relevantes da empresa, e essa prática é mais do que essencial em um momento de crise. Comunicar questões estratégicas aos colaboradores para que eles fiquem tranquilos, é uma estratégia que reforça o pertencimento e os ajuda a tomar decisões assertivas.

Reconhecimento
Reconhecer o valor do colaborador é primordial, mas em tempos de crise isso se reforça. É muito importante dar feedbacks constantes e elogiar as boas ações. Trabalhar a motivação é o papel fundamental para o desenvolvimento das pessoas. Por isso, uma estratégia para manter o engajamento é reconhecer a colaboração e dedicação de cada um, destacando a importância de cada cargo, e função para o todo.

Confie
Somando todas as estratégias, é necessário confiar nas pessoas e que elas farão um bom trabalho. Confiar no colaborador significa dar liberdade para ele realizar seu trabalho, entendendo que a forma que ele realiza pode ser diferente da sua, mas não necessariamente errada.

Para que essas estratégias deem certo, é muito importante acompanhar e rever a cada nova ação. É preciso ter uma equipe dedicada, atenta aos detalhes e que ajude a suportar mudanças rápidas. Uma comunicação interna eficiente vai muito além de informar os funcionários, mas também impacta diretamente os resultados, garantindo o sucesso não apenas do colaborador em suas metas, mas também da empresa como um todo.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/como-utilizar-a-comunicacao-interna-para-engajar-os-funcionarios-em-tempos-de-crise/

 

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A importância das relações corporativas e da comunicação interna nas empresas

É preciso levar em consideração toda a comunicação que se constrói organicamente entre os colaboradores

Por Felipe Hotz, CEO da Comunica.in

Se você está em busca de tornar a comunicação interna da sua empresa mais eficiente, o primeiro passo é entender que ela pode ser a fonte oficial de informações, contudo eu posso afirmar que não será a única.  É preciso levar em consideração toda a comunicação que se constrói organicamente entre os colaboradores, a partir do momento em que trocam conhecimentos e experiências entre si.

Essas diferentes dinâmicas que coexistem dentro das organizações irão culminar no resultado final de qualquer mensagem que esteja sendo divulgada. Dentro desse contexto, ela acontece em três fluxos diferentes:

Comunicação vertical

Como o próprio nome já sugere, essa é a comunicação que se direciona a uma hierarquia específica composta por líderes. A comunicação vertical é utilizada para comunicar novas estratégias, estabelecer e acompanhar metas e comunicar diretrizes importantes. Em algumas empresas, o fluxo vertical é a base da comunicação e hierarquia.

Comunicação horizontal

É a comunicação estabelecida entre profissionais do mesmo nível hierárquico. Em muitos casos, é quando esses profissionais vão discutir entre si como vão trabalhar para colocar em prática um objetivo que foi trazido na comunicação diagonal! A troca de ideias, experiências e informações entre colegas que trabalham no mesmo setor, mesmo quando acontece de maneira informal, também se enquadra nessa categoria.

Comunicação transversal

Esse é o tipo de comunicação que envolve colaboradores de diversos departamentos independente de níveis hierárquicos. Um bom exemplo, são reuniões gerais para comunicar a todos uma novidade da empresa ou para prestar contas a respeito dos resultados obtidos dentro de um determinado período. .

Comunicação oficial como foco das informações

O papel do comunicador é compreender que a mensagem produzida por ele deve ter relevância o suficiente para se destacar como fonte oficial da empresa.

Mesmo que existam outros fluxos, a comunicação oficial será o porto seguro, onde os colaboradores poderão validar a veracidade de qualquer tipo de informação, assim evitando possíveis ruídos.

  • Seja transparente e ágil: mudanças na empresa que impactem os colaboradores de alguma forma devem ser comunicadas a eles tão cedo quanto possível. Quando os colaboradores confiam na empresa e sabem que receberão informações importantes com agilidade, não há muito espaço para que boatos e fofocas se espalhem;
  • Trabalhe com lideranças: a comunicação deve ser acessível a todos, e reforçar informações e diretrizes importantes junto à liderança pode ser uma estratégia interessante para alcançar esse objetivo. Os líderes têm contato muito mais próximo com a equipe, e normalmente, tem a confiança dos colaboradores;
  • Estimule a troca de informações espontâneas entre os colaboradores, porque ela pode ser útil para a produtividade de todos! Essa comunicação não deve ser vista como um processo ilegítimo, pelo contrário ;
  • Introduza a cultura de feedbacks individuais e sistemáticos, assim, o colaborador sempre vai ter a oportunidade de conversar diretamente com o seu gestor e saber em que pontos precisa melhorar, além de ter um momento para também expressar as suas opiniões;
  • Leve em conta as opiniões e posicionamentos trazidos pelo colaborador, colocando em prática quando for viável.

Ao colocar essas orientações em prática, a sua empresa vai se tornar uma fonte de informação confiável para o colaborador e essa comunicação espontânea que naturalmente se desenrola em paralelo vai servir apenas ao propósito de possibilitar a troca de conhecimento entre os colegas.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/a-importancia-das-relacoes-corporativas-e-da-comunicacao-interna-nas-empresas/

 

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Como melhorar a comunicação entre gestores e colaboradores em 2021

Nunca foi tão importante comunicar e manter os funcionários alinhados com todas as mudanças que ocorrem diariamente

Já em 2021, ficam cada vez mais evidentes as mudanças que 2020 trouxe para o Brasil e o mundo. Sem dúvidas, a digitalização dos processos foi um dos fatores que se destacou positivamente neste ano, seja no âmbito do trabalho, da educação, da saúde ou até mesmo da alimentação. Segundo o presidente do Google no Brasil, Fabio Coelho, a pandemia impulsionou a digitalização do consumo no país, fazendo com que os brasileiros perdessem o medo da intermediação digital, tanto para compras online quanto para o trabalho remoto.

 

De acordo com pesquisa da ISE Business School, no início da pandemia, cerca de 51% das empresas não estavam preparadas para trabalhar em home office, mas após o choque da pandemia e do isolamento social, o número de gestores que aprovam esse modelo é de 80%. Além disso, o mesmo estudo ainda revela que o modelo mais flexibilizado melhora a produtividade dos colaboradores, a autodisciplina e a confiança dos gestores em cada membro da equipe.

Essa é apenas uma das pesquisas que revelam o sucesso do home office ou do modelo híbrido de trabalho nas instituições. E neste cenário, outro ponto que vem se mostrando extremamente necessário é o papel do profissional de comunicação dentro das empresas. Mais do que nunca, foi preciso que os comunicadores fizessem parte da tomada de decisões estratégicas do meio corporativo e fossem ponto de ligação entre os setores mais importantes da empresa e os colaboradores, mostrando-se um fator prioritário para as operações das empresas.

Para nos prepararmos para manter equipes engajadas e impulsionar o desempenho, é importante observar as tendências inauguradas durante o último ano e aquelas que devem se intensificar para 2021:

Inovação e valorização da comunicação interna

Com a pandemia, empresas e colaboradores compreenderam a necessidade de uma comunicação interna de qualidade e assertiva. Uma pesquisa feita pela Gatehouse, da Gallagher Comunicação, em 45 países com mais de mil empresas revela que 83% delas já mantém um colaborador dedicado na função de comunicação em sua organização, o que indica boas intenções dentro das organizações para profissionalizar a atividade e garantir que ela não seja deixada à margem nos períodos de maior movimento.

Isso explica o aumento na valorização da área enquanto ferramenta para melhorar os fluxos de trabalho. Esse reconhecimento aconteceu tanto por meio da inovação por parte de organizações que não valorizavam esse trabalho, quanto como aperfeiçoamento por parte de outras que já investiam em CI.

Em meados de março de 2020, as rotinas de trabalho precisaram mudar drasticamente e as empresas que já trabalhavam seus fluxos de comunicação e contavam com planos de contingência de crise conseguiram fazer a adaptação de maneira muito mais suave. Os colaboradores já conheciam os canais corretos onde deviam buscar informação e essas empresas tiveram a oportunidade de conhecer os benefícios de uma estratégia contínua.

Já empresas que ainda não estavam preparadas, perceberam o gap na interação com colaboradores e compreenderam que, nos dias atuais, não é viável contar apenas com o contato presencial para construir um relacionamento com o time.

Comunicação: a chave para o trabalho remoto

Apesar de muitas empresas estarem ansiosas pelo retorno total das atividades presenciais, é indiscutível que o home office veio para ficar, já que, com o isolamento social, diversos lugares passaram a enxergar a modalidade remota com outros olhos. Além de tirar o estigma a respeito da produtividade, que em muitos casos foi mais alta no home office do que era no presencial, também apresentou vantagens financeiras, uma vez que as empresas conseguiram continuar funcionando, mesmo longe de suas estruturas físicas robustas (e caras).  No entanto, quando tiramos o fator ambiente da equação, precisamos acrescentar novas estratégias capazes de gerar o mesmo nível de interação à distância. Aqui entra a comunicação interna, desenvolvendo novas estratégias que fomentem o engajamento através de novos canais digitais, que cheguem a todos, sem distinção.

Aumento da presença digital

A flexibilização do trabalho presencial somada ao modelo remoto praticamente impõe que os fluxos comunicacionais sejam transportados para o mundo digital. Isso se aplica a canais de comunicação, ferramentas de interação entre equipes, soluções para gestão de projetos e de acompanhamento de tarefas. A mesma pesquisa, mencionada anteriormente, da Gatehouse Comunicação, mostra que as plataformas que permitem mensagens móveis, compartilhamento de vídeos e fotos, por exemplo, são muito aceitas pelos colaboradores. Cerca 85% das empresas veem como positivo.

Nunca foi tão importante comunicar e manter os funcionários alinhados com todas as mudanças que ocorrem diariamente. Por isso, a tendência para 2021 é que a comunicação interna nas empresas se intensifique e seja mais prestigiada.

Presença de indicadores estratégicos

Essa não é uma tendência nova, mas deve ganhar ainda mais destaque no próximo ano. Os dados têm o poder de trazer uma visão mais estratégica para a área da CI, trazendo insights a respeito dos pontos fortes da comunicação e também oportunidades de aprimoramento. A distância física, tornou a análise de indicadores ainda mais relevante, uma vez que mensurar a performance de uma ação de comunicação se baseando na observação já não é mais possível. Essa nova maneira de analisar a CI deve continuar trazendo muitos benefícios em 2021.

Comunicando em prol da saúde dos colaboradores

Por fim, é importante pontuar outro assunto que esteve presente no mundo corporativo durante esse ano: o bem-estar dos funcionários. A comunicação interna pode ter um papel mais ativo no acompanhamento da saúde física e mental dos colaboradores, criando espaços para diálogo, fomentando conteúdos sobre prevenção de doenças e até mesmo, em parceria com a área de recursos humanos, oferecendo suporte aos colaboradores que precisarem de apoio profissional.

Desde sua fundação, o Comunica.in encoraja a transformação da área pautando temas sobre mensuração, inovação, práticas inovadoras e principalmente a transformação digital. Por isso, oferecemos 6 canais digitais 100% mensuráveis e integrados para empoderar os profissionais de CI e simplificar rotinas operacionais. E acreditamos  que 2021 tem um grande potencial para ser o ano de ouro da comunicação interna.

Por Felipe Hotz, CEO da Comunica.in

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/como-melhorar-a-comunicacao-entre-gestores-e-colaboradores-em-2021/

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Como se comunicar melhor

Aprenda a dominar essa competência que se torna ainda mais importante em crises como a atual

“O momento é difícil. Talvez precisemos fazer uma reestruturação no time”. A frase, dita por um líder de uma empresa de tecnologia, tinha o objetivo de informar a equipe sobre as medidas que a companhia tomaria para enfrentar a pandemia de coronavírus, que se intensificou no último mês em todo o país. O gestor em questão tentou ser transparente, mas sua fala sem detalhamento soou precipitada e se transformou em pânico no time. Resultado: baixa produtividade, fofocas sobre demissões e reduções de salários e boataria sobre fechamento de unidades. Cada um entendeu — e repassou — a mensagem de um jeito. Tudo se tornou um telefone sem fio, no qual a informação inicial é distorcida ao pular de pessoa em pessoa.

Problemas de comunicação como esse são graves e se tornam altamente preocupantes nas crise, quando os discursos precisam de mais clareza, efetividade e rapidez. Uma comunicação malfeita — no caos ou na bonança — gera perdas milionárias às companhias e acaba com a produtividade. Um estudo feito nos Estados Unidos e no Reino Unido pela Holmes, consultoria de relações públicas americana, descobriu que as empresas perdem, em média, 62,4 milhões de dólares ao ano devido a falas mal interpretadas, que levam os funcionários a cometer erros e falhar nas decisões. “É por meio da comunicação que qualquer ideia, filosofia ou situação é transmitida aos profissionais. E, sem a devida clareza e cuidado, tudo pode ruir”, afirma Diogo Arrais, professor de língua portuguesa, consultor e criador do canal de YouTube Mesma Língua.

Importante para todos os cargos, a competência deve ser trabalhada ao longo da trajetória, pois é com base nela que alguns dos pilares mais importantes para crescer (como sua reputação e rede de contatos) são desenvolvidos. “A comunicação deve ser clara e positiva, sem ameaças que possam gerar desconforto e baixa produtividade”, diz Rafael Souto, presidente da Produtive, consultoria de planejamento e transição de carreira. Segundo ele, é essencial olhá-la estrategicamente e cultivá-la em todos os momentos, não apenas nas crises.

Força do hábito

Para se comunicar melhor é preciso dedicação. Realizar apenas um curso de fim de semana ou treinamentos isolados, sem praticar constantemente nem se aperfeiçoar, não surte os efeitos desejados. “A comunicação assertiva é um hábito”, afirma Diogo. Para começar nessa jornada, o professor sugere a tríade ler-se, ouvir-se, ver-se.

Essas três atitudes ajudam a mapear os pontos fortes e fracos, a se conscientizar sobre sua postura diante de uma plateia e a fazer reavaliações constantes sobre seu desempenho comunicacional. Porém, ainda mais importante do que dominar teorias, técnicas e metodologias é praticar. “Ninguém desenvolve a comunicação apenas em sala de aula. É preciso se expor e se observar para evoluir”, afirma Fernando Ladeira, diretor de gente e gestão da Falconi, consultoria de gestão.

Por isso, quanto antes você começar a se preocupar com o modo como se comunica, melhor. Se o estagiário não souber falar sobre suas expectativas, desejos e aflições com seu chefe, por exemplo, correrá o risco de não conquistar o desenvolvimento que almeja. Foi com esse raciocínio que a analista de negócios Amanda Destefani das Neves, de 26 anos, conquistou mais espaço na Vulpi, startup de recrutamento para a área de TI. Ela sempre viu a comunicação como um pilar importante na carreira.

Seu primeiro emprego, aos 16 anos, foi no Sebrae-MG. Na época, ela já precisava conversar com as pessoas, pois atendia os empreendedores durante os eventos da instituição. “Sempre me comuniquei muito, mas não conhecia as técnicas, diz. Com isso em mente, passou a atentar às oportunidades. Até que, ao buscar um MBA em gestão de projetos, encontrou um curso com um módulo de comunicação e oratória. “Isso me chamou muita atenção, pois eu precisava desenvolver essa habilidade.”

Gostou tanto do tema que procurou aulas de programação neurolinguística (PNL), que usa a comunicação para ajudar na busca pelo autoconhecimento. Depois disso, ela passou a ser mais valorizada na empresa — e se tornou até uma referência na área. “As pessoas me procuram para pedir dicas e conhecer mais sobre as técnicas.

Cheguei a dar um curso sobre isso à equipe”, diz Amanda. Para a analista, que passa boa parte do dia em reuniões com executivos seniores, a capacidade de estabelecer relacionamentos e passar confiabilidade por meio da conversa é essencial em seu trabalho. “Há diversas técnicas para isso, como entender o modelo mental do outro e estabelecer uma comunicação a partir disso. Nesse sentido, tudo conta: a maneira como você fala, a velocidade do discurso e o ritmo da respiração.”

Começo, meio e fim

Um dos deslizes mais comuns que cometemos nos diversos momentos de comunicação — de um e-mail a uma palestra — é não ter clareza sobre o que (e como) queremos transmitir. Por isso, fazer um planejamento prévio é tão importante. “Não pensar em um roteiro é um dos erros mais graves, pois sem ele as ideias podem ser jogadas aleatoriamente ao público, dificultando a compreensão da mensagem”, explica Osório Antonio Cândido da Silva, especialista em comunicação verbal.

Quando não temos clareza sobre o passo a passo das informações, corremos o risco de fazer com que o nervosismo se imponha e de esquecer alguma ideia importante. Não precisa decorar nada, mas ter clareza sobre todos os assuntos a ser abordados faz diferença.

Ouvir feedbacks sinceros também ajuda. Essa é uma das estratégias de Leo De Biase, de 47 anos, cofundador da BBL, holding de entretenimento especializada em games e e-sports. “Todo mundo tem um vício de linguagem ou acaba usando muito uma palavra.

Estar aberto a ouvir é essencial para melhorar”, afirma o empreendedor, que costuma palestrar no Brasil e no exterior e sempre pede que a plateia lhe dê feedbacks. “Gosto de conversar com as pessoas que estavam na apresentação, tanto para saber se conseguiram absorver bem o conhecimento quanto para identificar os aspectos que posso melhorar”, afirma o fundador, que tem um coach de apresentações que acompanha todas as suas palestras e conduz treinamentos semanais. Leo tem mais uma arma que usa quando a audiência é mais informal: o humor. “Antes de qualquer apresentação, pesquiso sobre o público para saber qual linha seguir, se mais formal ou com um pouco de graça.” Segundo o professor Osório, o humor é mesmo um ótimo aliado, principalmente em uma auditório lotado, em que o contato visual fica prejudicado. “O recurso ajuda a se manter em sintonia com o público e passa uma imagem agradável”, diz.

Pilar da liderança

Os líderes têm uma responsabilidade fortíssima sobre a comunicação. Afinal, se não souberem passar, com clareza, qual é a estratégia da empresa e como cada funcionário pode ajudar a companhia no curto, médio e longo prazo, a engrenagem não vai girar bem. Quando sabem se comunicar com eficácia, os gestores fazem com que as companhias em que trabalham conquistem retornos 47% mais altos para os acionistas, segundo a pesquisa da consultoria Holmes PR feita com 400 empresas nos Estados Unidos e no Reino Unido.

Além de melhorar os indicadores econômicos, essa competência dos chefes também ajuda no clima organizacional. Não à toa, em 87% das organizações que fazem parte do Guia VOCÊ S/A — As 150 Melhores Empresas para Trabalhar de 2019, os gestores são orientados a falar sobre temas corporativos com as equipes. Esse índice cai para 41% nas companhias que não se classificaram para a pesquisa de VOCÊ S/A (veja o quadro Bons Resultados, na pág. 42).

Alguns gestores compreendem bem a importância dessa competência. Um deles é Nelson Campelo, presidente da Atos, empresa de tecnologia. “Comunicação e liderança caminham lado a lado. É muito difícil ser um líder se você não se comunica adequadamente e para diferentes públicos”, diz o executivo. Sua preocupação com a competência começou cedo — e estava relacionada a um traço de sua personalidade: a timidez.

Para se desafiar e perder o receio de falar em público, começou a dar aulas de estrutura de dados em universidades, quando ainda estava no início da carreira. “Sabia que, se quisesse crescer, precisaria aperfeiçoar a comunicação.” Além de praticar nas aulas, Nelson criou uma rotina de leitura em voz alta em frente ao espelho e participou de diversos cursos de oratória. Um dos que mais o marcaram foi conduzido pelo ator Richard Olivier, que usa ensinamentos do teatro para melhorar as técnicas de apresentação.

“À medida que você evolui na carreira e tem mais responsabilidade, como gestão de clientes e equipes, a comunicação vai se tornando ainda mais importante”, diz. Por isso, Nelson tem uma agenda focada nos encontros com os times. Semanalmente, ele conduz reuniões com os diretores do comitê executivo da Atos na América do Sul e está sempre aberto a ouvir os empregados da companhia.

Para continuar próximo das equipes em meio à crise do coronavírus, que colocou grande parte da força de trabalho em home office, Nelson faz um bate-papo online com os funcionários no qual conversam sobre as novidades e a adaptação ao trabalho remoto.

Outra vantagem de líderes que são bons comunicadores é que eles ajudam a disseminar uma cultura de transparência, baseada na confiança e no compartilhamento de informações. “A qualidade de diálogo da alta liderança estabelece um padrão na empresa”, diz Marco Tulio Zanini, professor e consultor da Fundação Getulio Vargas (FGV). Ele explica que é importante ter em mente que não se trata apenas de uma competência que facilita o trabalho em equipe — também tem uma relação direta com a produtividade. “Um time bem informado dá muito mais resultados. Além disso, um diálogo que soma inteligências, ou seja, que se baseia em diversos pontos de vista, é essencial para a tomada de decisões inteligentes.”

Interesse genuíno

Quando Fabio Ribeiro, de 39 anos, gerente geral de marketing da Panasonic do Brasil e autor do livro A que Causa Dedicar a sua Vida (Buqui, 29,90 reais o e-book), ainda era estagiário, teve de lidar com um grande desafio: dar uma aula para 50 pessoas sobre informática. A tarefa era uma solicitação de seu chefe e ele não podia negar.

“Foi difícil, mas, apesar das mãos suando e das pernas trêmulas, decidi encarar o desafio, independentemente de meus sentimentos”, diz Fabio. O conhecimento técnico ele possuía, o problema era a falta de expertise para apresentar. Resultado: ele desembestou a falar, sem pausa nem preocupação com a entonação da voz ou a postura corporal.

Mas o episódio serviu como um alerta: era hora de se desenvolver. Assim, fez um curso de aperfeiçoamento da expressão verbal e corporal e começou a estudar a psicologia da comunicação. Vinte e cinco anos depois de sua primeira experiência em frente a uma plateia, Fabio é agora um experiente palestrante e líder de workshops.

“Nos 3 minutos iniciais ainda fico nervoso, mas hoje sei como me preparar e conheço técnicas que me ajudam a transmitir bem a mensagem”, afirma. Entre os recursos, ele cita o entendimento sobre o público, a atenção à entonação da voz e à linguagem corporal, e o olhar atento aos ouvintes. “Em torno de 30% do tempo aposto no improviso e adapto a apresentação à forma como as pessoas estão reagindo. Isso gera mais conexão.”

Perceber como os outros estão se sentindo, aliás, é uma das coisas mais importantes para quem quer se comunicar melhor — afinal, a maior parte dos problemas de comunicação acontece porque, simplesmente, não entendemos como nossas mensagens são recebidas (veja o quadro Só Problema, na pág. 38).

Na visão da psicóloga Bela Fernandes, sócia da Aylmer Desenvolvimento Humano, reconhecer o impacto que produzimos com nosso estilo de expressão gera a oportunidade de entender como estamos afetando a vida do colega, do chefe ou do subordinado. “Sem esse entendimento, as ferramentas de desenvolvimento, como o feedback, causam mais toxicidade do que colaboração”, afirma.

É por isso que Stella Guillaumon, de 43 anos, gerente geral da Magento, desenvolvedora de plataformas para e-commerce, tem entre suas estratégias a empatia. A executiva, que fez treinamentos de comunicação e de oratória, finalizou recentemente uma especialização em inteligência emocional — a capacidade de administrar as próprias emoções e usá-las a seu favor, além de compreender as emoções dos outros, construindo relações saudáveis.

“Em uma equipe, as pessoas são diferentes, e é preciso entender o perfil de cada uma para, desse modo, saber qual é a melhor forma de se comunicar”, diz. Mas isso não foi sempre assim. Stella conta que, no início da carreira, algumas pessoas diziam que ela parecia um pouco agressiva no trato — o que acendeu o sinal de alerta. “Passei a me observar e a ficar mais atenta ao meu tom de voz e à escolha das palavras. Hoje é algo natural.”

Mais do que falar bem, a comunicação é uma habilidade que exige sensibilidade para entender de que maneira a mensagem que você quer passar está sendo realmente absorvida. Um interlocutor loquaz, mas que não perceba quais são os sentimentos da plateia, não vai comunicar com eficiência. Em sua jornada de desenvolvimento dessa competência, lembre-se sempre de uma frase do consultor de liderança Simon Sinek: “Comunicação não é sobre falar o que pensamos. É sobre garantir que os outros compreendam o que queremos dizer”.

 

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/desenvolvimento-pessoal/como-se-comunicar-melhor-2/

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Por que ser uma empresa que inspira confiança é tão importante

Os brasileiros confiam mais nas empregadoras do que nos governos, mas essa relação pode ser abalada pela maneira como as companhias lidam com crises

Eu li esses dias uma pesquisa da Edelman Trust Barometer feita com profissionais com curso superior, que consomem um grande volume de notícias e estão no topo da faixa de renda de seus países. E essa pesquisa, com 33 mil pessoas de 27 países, mostrou que os brasileiros têm um alto índice de confiança no seu empregador e têm alta desconfiança no governo e na mídia.

Interessante ver também que os brasileiros têm um alto percentual de medo de perder o emprego comparado com outros países do mundo, seja por considerar que não têm a formação e competência para um emprego melhor, seja pelo receio que a automação ou outras inovações possam roubar o seu emprego, segundo a mesma pesquisa.

O estudo também diz que as pessoas esperam que os CEOs das empresas possam promover mudanças sociais mais do que esperam alguma atitude do governo. Os papéis dos CEOs aumentam a cada dia, além de gerir suas empresas deve-se pensar em todos os subsistemas que giram em torno das empresas.

Recentemente o Talenses Group lançou os resultados de uma pesquisa sobre os principais erros dos CEOS durante a pandemia, segundo a visão dos seus conselheiros. Os principais pontos citados foram: demora na tomada de decisão e atitude; agir com emoção; centralização da decisão; aversão ao risco e condução excessivamente conservadora diante de oportunidades; descolamento da realidade (otimismo ou pessimismo em excesso).

Os conselheiros também apontaram as principais habilidades comportamentais que os CEOs devem ter (e praticar) durante um período de crise: inteligência emocional, coragem para tomar decisões e atitudes, resiliência, comunicação, ética, poder de influência, criatividade e discurso motivacional. Entendo que essas competências são importantes também para todos os graus de liderança.

O que determina o vínculo  

Esse período de pandemia foi interessante, pois vimos uma série de profissionais mudando seu índice de confiança nos seus empregadores de acordo com a forma com a qual as empresas enfrentaram esse momento. Algumas conseguiram engajar ainda mais seus colaboradores, enquanto outros desmotivaram suas respectivas equipes e passam agora por uma fase que talentos começam a deixar a organização por novas oportunidades de trabalho.

Mas o que significa ter o vínculo de confiança com o empregador? Entendo que quatro pilares principais constroem essa confiança:

1. Transparência

O quanto os líderes são transparentes?

2. Comunicação

O quanto os profissionais se sentem a par das decisões de suas empresas e o quanto eles se sentem engajados? Esse é um dos tópicos mais difíceis. Nas pesquisas internas de muitas organizações, o item comunicação costuma ter um destaque negativo.

3. Conduta ética e compliance

O quanto a organização está preocupada em seguir regras e fazer o que é certo. Afinal, “não há maneira certa de fazer a coisa errada” e os colaboradores sabem disso. Fato é que a liderança está sendo observada o tempo todo e qualquer deslize no sentido ético causa um rompimento na relação de confiança, e na maior parte das vezes irreversível.

4. Propósito e cultura

A identificação com o propósito e a cultura da empresa certamente aproxima ou afasta os colaboradores da organização. As pessoas confiam em pessoas que elas se identificam. Também é importante a conexão com a missão, visão e valores, com o jeito de fazer da organização. Esses itens precisam corresponder àquilo que as pessoas acreditam.

O peso da liderança

É importante também ressaltar o papel da liderança na construção de confiança com o colaborador. As pessoas geralmente enxergam suas organizações com base nas atitudes de seu gestor e do seu departamento, e quando confiam em seus gestores, geralmente elas confiam na organização.

Por isso, fica um alerta para todos os que têm um papel de liderança nas empresas: tente ser o melhor líder possível para com os seus liderados. Diretores e CEOS precisam ter na pauta essa visão social do ecossistema no qual suas empresas estão inseridas. Isso causará um impacto gigantesco nos liderados e um consequente aumento de retenção e produtividade. Pessoas felizes produzem mais e melhor.

E agora uma reflexão individual: o quanto você confia no seu empregador? Você está feliz com a sua organização? Se não estiver feliz, será que esses pontos podem ter alguma relação com isso? Se estiver buscando uma nova oportunidade, vale a pena olhar para esses quatro pilares ao avaliar os futuros empregadores durante os processos seletivos.

 

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/blog/isis-borge/indice-confianca-empresas/

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Você é seu maior ativo!

Personal Branding é a nova onda do momento

Hoje em dia muita coisa mudou, com a evolução da tecnologia não basta mais apenas um cartão de visita, hoje você deve ser coerente e consistente em absolutamente tudo o que é público. Não adianta demonstrar ser uma coisa pessoalmente e nas redes ser outra. O contratante pode dar um Google em você e descobrir seu perfil.

Com base nisso, existem novas áreas profissionais que buscam adequar o seu perfil pessoal aos seus objetivos profissionais.  É sabido que a marca, por vezes, vale mais do que toda a estrutura física e todos os ativos de uma organização. A lógica se repete para as pessoas. Em um mercado de múltiplas possibilidades, você é o foco de sua carreira e não a empresa a qual representa. Por vezes, nós nos tornamos o “Fulano da Empresa X”. Acontece que a Empresa X pode perfeitamente continuar sem você. Porém, é possível que você não siga em frente sem a Empresa X.” afirma Paula Boarin que é Especialista Personal Branding e Coach.

Basicamente Personal Branding é a gestão da marca pessoal de um indivíduo, sua reputação, seu posicionamento, suas razões para acreditar, seus resultados e assim por diante. Essa manutenção de status deve ser constante, independente se ele está trabalhando ou não.

A também Professora Universitária e Mestranda em Administração, Paula Boarin descreve seis tópicos básicos para começar estratégias de Personal Branding:

1.Identidade: Quem é você? Quais são suas características mais relevantes? Como você construiu e conta sua história? Suas paixões e missão, quais são? Em síntese: por que você está no mundo?

2.Qual a sua oferta? Descreva sua profissão, seus serviços, o que você oferta, quais problemas você resolve.

3.Razões para acreditar: O que faz com que o seu potencial cliente acredite em você? Diplomas, certificações, prêmios, portfólio, resultados, aparições na mídia, trabalho voluntário, experiência no exterior, publicações, números nas mídias sociais (vivemos novos tempos: alguns critérios passam a valer e podem fazer sentido para sua marca pessoal).

4.Posicionamento: Por que você? Quais os elementos que te fazem único? São seus valores, sua proposta de trabalho, suas técnicas, seu modo de atender?

5.Comunicação: Como seu público vai reconhecer você? Identidade visual, imagem pessoal, tom de voz, vocabulário, hashtags próprias, mídias digitais, imprensa, relação com “stakeholders” (influenciadores e formadores de opinião) são meios para essa construção.

6.Audiência: Quem precisa saber? Quais são os grupos mais importantes? Quem influencia os seus “stakeholders”? Consumidores, colegas de trabalho, professores, mentores, recrutadores, seguidores, comunidades, instituições, etc.

É de suma importância filtrar alguns preconceitos que se tem em relação ao marketing pessoal. Geralmente quando pessoas seguras de si se posicionam logo são taxadas de ‘pessoas que se acham’. “Tal atitude não é necessariamente errada, a imagem é somente um fortalecedor, visto que o conteúdo sempre será a premissa.

O Personal Branding torna grande e ostensivo o que você já faz sozinho, seu esforço, seu estudo e dedicação. Expõe o que você faz de melhor. A regra não é seguir regras ou padrões, mas comunicar com frequência e constância sua autenticidade (seu modo de fazer) e seu bom trabalho (o que você faz). Busque ser ético e estratégico e o Personal Branding será uma super ferramenta em seu progresso profissional.” finaliza a especialista Paula Boarin.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/voce-e-seu-maior-ativo/

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O impacto da comunicação nos funcionários

O processo comunicativo ineficaz entre o público interno das empresas, vem apresentando graves consequências, como perdas financeiras e más condutas

O avanço tecnológico permitiu o desenvolvimento de novos meios de comunicação. Todavia, o processo comunicativo ineficaz entre o público interno das empresas, vem apresentando graves consequências, tais como: perdas financeiras, falhas no gerenciamento de mudanças, más condutas, menor retorno dos acionistas, aumento na ocorrência de acidentes etc.

A comunicação, como parte essencial das experiências humanas e dos projetos empresariais, ao invés de funcionar como forte aliada, está sendo na atualidade um dos maiores impedimentos para que empresas e pessoas aproveitem/compartilhem suas habilidades ao máximo, em prol de objetivos e metas. Um sistema ineficiente de comunicação pode causar frustração (sentimento de menosprezo); e ansiedade (diante do desconhecido), o que acarreta temores e incertezas entre os colaboradores, inclusive no que diz respeito à segurança de seus empregos. Segundo uma pesquisa de 2014 da About.com, as três principais razões por que as pessoas não gostam de seus empregos estão relacionadas à comunicação. De acordo com os pesquisados, a falta de sentido da gestão é o principal problema, seguido pela má comunicação global e as constantes mudanças não bem comunicadas.

Isso porque, uma comunicação bem estruturada e efetiva provoca impacto positivo no desempenho individual dos colaboradores. Comunicar-se com seu semelhante está na base de qualquer relacionamento humano. E mais: quanto maior for o entendimento entre as pessoas, melhor será o bem-estar proporcionado, com consequente produtividade.

Diante dessa perspectiva, as organizações modernas, de grande ou pequeno porte, devem se orientar lembrando que sua maior força produtiva e de muito mais valia do que suas máquinas são os funcionários. A eles deve ser dada toda a atenção, para que convivam em harmonia, conheçam os objetivos pelos quais trabalham e produzam com adequada atuação em equipe.

Hoje, a importância estratégica da comunicação nos negócios tornou-se tão grande, que é muito difícil uma organização manter seus níveis de produtividade e lucratividade, sem que se institua internamente, melhores processos de informação e diálogo com os funcionários. A existência de boa comunicação na empresa motiva à adequada execução das tarefas e, ao mesmo tempo, elimina incertezas e ambiguidades, consolidando a confiança e a segurança.

Compartilho por aqui, cinco dicas de melhoria para impactos positivos na comunicação interna:

  1. Encontre meios alternativos de compartilhamento (espaços internos para troca de opiniões, críticas, elogios e solicitações) e recicle os métodos oficiais, com aceite de sugestões viáveis e mais modernizadas;
    2. Adote modelos de gestão mais eficazes colaborativas que visem aumento de propósito e acesso para o desenvolvimento das habilidades dos colaboradores;
    3. Trabalhe a comunicação interpessoal, (por exemplo: promoção de palestras interativas);
    4. Promova eventos internos nos quais a cultura organizacional seja trabalhada (por exemplo: reuniões comemorativas);
    5. Incentive a responsabilidade social com distribuição de tarefas junto a premiações internas (reconhecimento).

E quanto a você; alguma dica?

Por Gutemberg Leite – Mestre em Ciências da Comunicação e Gestor de RH.
Mestre em Ciências da Comunicação, pós-graduado em Comunicação Jornalística pela Faculdade Cásper Líbero e especialização em “Novas Tecnologias da Comunicação” pela Universidade da Flórida, Estados Unidos. Pós-graduado em Administração com ênfase em Recursos Humanos pela FECAP e em Direito Empresarial pela EPD–Escola Paulista de Direito. Administrador de Empresas e Jornalista. Certificado em Coaching pelo IBC – Instituto Brasileiro de Coaching e em Mentoria Empresarial pela Valor Empresarial. Iniciou a carreira em Recursos Humanos em 1969, tendo atuado em empresas nacionais e multinacionais até 1982, em recrutamento, seleção, treinamento e desenvolvimento organizacional. Em 1983, fundou o Grupo Meta RH, empresa especializada em serviços de recursos humanos. Coautor dos livros Ser+ inovador em RH, Gestão de pessoas e comunicação, da Editora Ser Mais e, com Fábio França, A comunicação como estratégia de Recursos Humanos, Editora Qualitymark, em sua segunda edição.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/o-impacto-da-comunicacao-nos-funcionarios/

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O que são soft skills e como desenvolvê-las para crescer na carreira

Resiliência, empatia, colaboração e comunicação são todas competências baseadas na inteligência emocional. Entenda

A tradução do termo hard skills vem fácil: são habilidades técnicas que você pode aprender e facilmente mensuráveis, como fluência em um idioma ou domínio de uma ferramenta. Já o termo soft skills sofre com uma transição menos orgânica: não são habilidades “suaves” ou “leves”, mas aquelas que lidam com a relação e interação com outros.

“Habilidades como resiliência, empatia, colaboração e comunicação são todas competências baseadas na inteligência emocional e que distinguem profissionais incríveis da média”, afirma Daniel Goleman, psicólogo expert no assunto e autor do bestseller Inteligência Emocional.

Estas também são habilidades fundamentais para um líder facilitador, alguém cada vez mais buscado no mercado por sua capacidade de criar espaços de debate e reflexão de qualidade e de onde saem soluções coletivas e inovadoras.

Porque as soft skills importam

“Há uma lacuna entre o que líderes esperam de recém-formados e o que estes recém-contratados oferecem”, começa Goleman.

Em uma pesquisa global com 450 lideranças executivas e 450 jovens, três quartos disseram que jovens em início de carreira não estavam prontos para seu trabalho.

“Na maioria dos casos, os contratados são inteligentes, ambiciosos e sabem usar tecnologia. Provaram que conseguem fazer o trabalho. São comprometidos e apaixonados pela ideia de ascender na carreira. Então o que falta nesses profissionais?”

São as soft skills, conclui Goleman, que define o termo como “traços e comportamentos que caracterizam nossos relacionamentos com outros”.

Segundo ele, jovens não dão a devida importância ao valor da inteligência emocional ambiente de trabalho, mas as habilidades que ela envolve são cruciais para ter foco, motivação e colaborar de maneira produtiva.

“Conforme estruturas organizacionais evoluem e a globalização acelera, essas soft skills serão mais cruciais que nunca”, aposta o especialista.

E são elas que realmente capacitam alguém para ocupar cargos de liderança, que envolvem lidar com outras pessoas e com si mesmo – apenas inteligência e experiência não bastam.

Claudio Fernández-Aráoz, conselheiro sênior da empresa de headhunting Egon Zehnder, é mais categórico: “QI te garante seu emprego, inteligência emocional garante sua promoção e a falta de inteligência emocional fará com que você seja demitido.”

Exemplos de soft skills em alta no mercado

  • Colaboração: saber trabalhar bem em grupo
  • Flexibilidade: saber se adaptar às mudanças
  • Trabalhar sob pressão: gerenciar estresse sem perder o foco
  • Comunicação eficaz: ouvir atentamente e se comunicar de maneira clara
  • Orientação para resultados: atingir o resultado final da maneira mais eficaz possível
  • Liderança de equipe: saber como motivar e engajar grupos

3 jeitos de desenvolver soft skills

Daniel Goleman apresenta algumas maneiras de desenvolver ou fortalecer as soft skills necessárias atualmente:

1. Aprenda a se autorregular

“Se você aprender a administrar suas emoções, vai se recuperar rapidamente do estresse. Isso significa que quando você sentir uma emoção forte surgir, pode se tornar consciente dela, nomeá-la e deixá-la passar sem reagir instantaneamente.”

Isso trará foco e manterá o corpo relaxado – em alerta, porém sem estresse.

Para quem quer mergulhar mais profundamente no assunto, Goleman indica praticar meditação diariamente e treinar seu cérebro para lidar com as emoções.

2. Aprenda a gerenciar seu tempo

“Quando for interrompido, pratique se fazer esta pergunta: isso pode esperar? Posso deixar de lado? Você descobrirá que a resposta é quase sempre ‘sim’”, fala.

Comunique sua decisão com boa vontade e de maneira educada: líderes – e pessoas com boas soft skills – sabem se comunicar gentilmente.

3. Crie uma cultura de feedback

O ponto de Goleman em seu artigo é incentivar líderes corporativos a desenvolverem seus jovens recrutas, mas dada a importância do feedback, uma adaptação para indivíduos é claramente possível.

Crie sua própria cultura de feedback! Peça para amigos, colegas, professores, gestores e familiares – pessoas que o conhecem profissional e pessoalmente – avaliarem suas habilidades de soft skills e use as respostas para melhorar.

* Este artigo foi originalmente publicado pelo Na Prática, portal da Fundação Estudar

 

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/carreira/o-que-sao-soft-skills/

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Como responder bem às perguntas que um headhunter faz

O headhunter pode ser uma ponte importante entre o profissional e o mercado. Por isso, prepare-se para ter conversas transparentes

Antes de passar orientações sobre as respostas mais adequadas para as perguntas mais comuns, acho importante explicar um pouco como um headhunter aborda os profissionais. Basicamente, o contato acontece em dois momentos: quando existe uma vaga em aberto; ou quando o headhunter tem interesse em conhecer mais o profissional para tê-lo no radar caso surja alguma oportunidade adequada ao seu perfil.

Em ambos os casos, a primeira abordagem costuma ser por telefone, após alguma indicação ou consulta ao banco de dados. Às vezes o headhunter não está com o currículo do profissional em mãos, tem pouco tempo para preencher a vaga e muitos contatos para fazer. Então, ao atender uma ligação desse tipo, pense que você precisará colocar em prática todo o seu poder de objetividade e clareza para que o bate-papo não se estenda mais do que cinco minutos.

Geralmente, nessa ligação inicial você será questionado se está trabalhando, em qual empresa atua ou qual foi a última que te empregou, qual é o seu atual cargo ou o último, o que te faria avaliar um novo desafio, a confirmação do seu último pacote de remuneração e se você tem conhecimento de outros idiomas, caso a vaga exija essa qualificação. Costuma-se verificar, também, se o candidato tem afinidade com dois ou três pontos-chave da vaga no quesito de habilidades técnicas.

Após falar rapidamente com esse profissional e havendo interesse de ambas as partes, o headhunter vai agendar uma conversa mais detalhada pessoalmente ou por vídeo, o meio ideal dentro do cenário de quarentena. Esse segundo bate-papo costuma ter duração entre 40 minutos e uma hora. Dependendo da senioridade do profissional, esse tempo pode ser entendido para até duas horas. Nessa fase do processo, é possível que você depare com as seguintes perguntas:

Pode me contar sobre a sua trajetória profissional?

Você pode começar tanto em ordem cronológica quanto das experiências mais recentes para as mais antigas. Mas o ideal é sempre fornecer mais informações sobre as experiências mais recentes e, portanto, mais relevantes para mostrarem o seu potencial para uma futura vaga. Evite entrar muito no detalhe de experiências antigas. Quando for falar sobre a sua trajetória de carreira, seja sucinto, traga fatos e dados de conquistas e das experiências de destaque.

Poderia falar um pouco sobre você?

Para responder essa pergunta de maneira satisfatória, é importante que você se conheça e seja transparente. Fale sobre suas habilidades comportamentais, os famosos soft skills, incluindo os pontos fortes e fracos. Conte qual é o seu estilo de gestão e como gosta de ser gerido. Perde pontos quem tenta se mostrar perfeito, usa a estratégia de listar pontos fortes como se fossem defeitos ou é muito vago ao listar os pontos fracos.

Porque você saiu da empresa X para ir para companhia Y?

Com essa pergunta o headhunter quer entender os motivos das suas transições entre empresas. Sim, ele vai querer saber por que você foi desligado de uma companhia ou pediu demissão. Esses pontos ajudam o headhunter a entender os seus objetivos de carreira e o que você valoriza ou te desagrada dentro de uma companhia. Ter essa noção é muito importante para que ele possa te direcionar para a oportunidade mais adequada. Um recrutador mais experiente também vai entender, nesse momento, seu nível de transparência e superação de questões relacionadas aos empregos anteriores.

Por que você está em busca de outra oportunidade?

Aqui, o objetivo é entender o seu momento profissional. Em geral, a maior parte das pessoas quer mudar de emprego pela qualidade do relacionamento com o gestor direto. Mas, também ouço descontentamentos relacionados à distância entre casa e trabalho, falta de reconhecimento ou de perspectiva de crescimento, desejo por trabalhar em determinada empresa ou segmento, demora para ser promovido, diminuição do escopo do trabalho, preocupação com a situação financeira da empresa, ausência de benefícios ou não se sentir desafiado. Infelizmente, alguns buscam a mudança por situações graves de ética ou assédio. Ao responder essa pergunta, novamente, é muito importante ser o mais transparente possível, para que o headhunter tenha certeza sobre a sua convicção com relação ao motivo.

Qual é o seu pacote de remuneração atual e sua pretensão salarial?

Não minta sobre o seu atual pacote de remuneração porque o headhunter tem meios de checar a informação. Com relação a pretensão para se movimentar, no momento atual é muito usual as pessoas aceitarem a proposta mais pelo desafio do que por um incremento salarial em si. Quando existem aumentos salariais, em geral, eles variam entre 10% e 30%. Já vá para a entrevista com um valor em mente e, após chegarem a um acordo, mantenha-o até o final do processo. Caso não saiba qual valor mencionar, peça ajuda ao headhunter.

Com quais profissionais eu posso pegar referências sobre você?

Muitos headhunters têm feito esse processo considerando o conceito 360°, ou seja, conversando com ex-gestores, pares e subordinados. Normalmente, ele mescla essa lista com contatos que você sugeriu e com outros que ele levantou por conta própria. Antes de fazer as indicações, pergunte para as pessoas que você pensa em indicar se elas se sentem confortáveis com a situação de fornecer referências suas.

Qual é o seu nível de proficiência no idioma X?

Grande parte dos headhunters mais experientes são poliglotas. Então, se o seu currículo indica fluência em idiomas, pode ter certeza de que essa habilidade será testada no bate-papo. Aqui, mais uma vez, seja o mais honesto possível. Alguém que mente no currículo sobre a proficiência em um idioma, pode ter mentido em mais itens. Esse vai ser o raciocínio do headhunter.

Em quais tipos de empresa você quer trabalhar? O que você valoriza em uma organização? O que te faz feliz no ambiente de trabalho?

É importante saber responder esses tipos de perguntas para que o headhunter consiga te direcionar para as vagas mais alinhadas ao seu perfil e aos seus objetivos profissionais, no médio e longo prazo. Tenha uma lista das empresas almejadas, das características que você avalia em uma organização e de tudo o que te desanima em uma oportunidade.

O headhunter é a ponte entre você e as oportunidades de trabalho que existem no mercado. Vale ressaltar que os honorários desse profissional são pagos pela empresa contratante e não pelo candidato à vaga. O serviço pago pelos profissionais para preparar o currículo e auxiliar no momento de transição até a recolocação recebe o nome de outplacement e não tem nenhuma relação com o trabalho do headhunter.

Se você conseguir estabelecer uma relação de confiança com o headhunter que te procurou, é possível que ele se torne a pessoa para quem você vai recorrer sempre que quiser saber informações sobre o mercado de trabalho e também sempre que precisar se recolocar ou se movimentar na carreira. A conversa com o headhunter costuma sempre visar o longo prazo, de acompanhar a sua jornada profissional e de poder te alertar sempre que surgir uma oportunidade interessante para a sua carreira. Então, prepare-se para esse bate-papo, seja natural, autêntico e transparente quanto ao seu perfil e objetivos profissionais.

Boa sorte na sua jornada profissional. Desejo que a sua experiência conosco, headhunters, seja a melhor possível!

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/blog/isis-borge/como-responder-bem-as-perguntas-que-um-headhunter-faz/

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