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Especialista em RH aponta cinco dicas para quem está desempregado

Um pode estimular o outro a ampliar a visão para as oportunidades de trabalho. E, após uma entrevista, lembre-se de agradecer pela oportunidade, mesmo que não seja no momento o candidato escolhido no processo

Cláudia Danienne, referência em Gente & Gestão

O Brasil registra o seu maior índice de desemprego da história: 14,8 milhões de pessoas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) . E Cláudia Danienne, referência em Gente & Gestão no mercado corporativo, com Know-how de mais de 25 anos focando em recursos humanos, lista cinco dicas que podem contribuir com quem está desempregado e sem renda. São elas:

1- Informe o maior número de pessoas que está precisando de trabalho ou recolocação profissional: sinalize que está receptivo a aprender, desenvolver novas habilidades e competências. Multiplique aos quatro cantos, quanto maior o número de pessoas sabendo, maior a possibilidade de chegar aos ouvidos de quem pode te contratar.

2- Explore suas habilidades: pense em algo que goste muito de fazer e destaque no seu perfil profissional, de forma que conheçam os seus diferenciais. Isso pode gerar recomendações e ou te colocar no radar para vagas não diretamente relacionadas às suas experiências pregressas.

3- Exponha seu currículo digital: considere suas experiências, a vontade de atuar em novas frentes também e todos os aprimoramentos que esteja fazendo no momento, inclusive aqueles além do business, como ações sociais e participação como voluntário.

4- Seja sincero: em cada apontamento, na descrição de seu jeito singular, não invente. E, também, descomplique a linguagem. Tendo uma oportunidade de emprego, demonstre que deseja muito conquistar a vaga e acima de tudo, somar ao novo time construindo resultados efetivos.

5- Busque inovar: seja para uma oportunidade temporária ou fixa, dedique o seu melhor ao conseguir a vaga de trabalho. Deixe a sua marca na experiência. Compromisso, atitude, humildade, vontade de aprender e foco na obtenção de resultados são diferenciais no cotidiano e para sempre.

Danienne ressalta que o mais importante é não ficar parado, sem ânimo. “Conversem mais com as pessoas e pensem em parcerias. Um pode estimular o outro a ampliar a visão para as oportunidades de trabalho. E, após uma entrevista, lembre-se de agradecer pela oportunidade, mesmo que não seja no momento o candidato escolhido no processo. Deste modo, as portas estarão abertas para indicações, ser lembrado e referendado”, finaliza a profissional, que também é empresária, psicóloga de formação com diversificadas experiências ligadas a Recursos Humanos, além de somar cursos complementares na Harvard Business School, no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT em Boston, nos Estados Unidos), na FDC/ INSEAD na França-além de Disney Institute (EUA), IBMEC (Rio de Janeiro), entre outras instituições de renome.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/especialista-em-rh-aponta-cinco-dicas-para-quem-esta-desempregado/

 

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Diversos

Desemprego, medo e ansiedade: os perigos para a saúde mental em 2021

Os esforços para cuidar do bem-estar mental continuarão neste ano e as empresas precisarão se tornar lugares cada vez mais seguros psicologicamente

Por Edwiges Parra, colunista de VOCÊ RH

 

Caro leitor,

Antes de mais nada, desejo a você e a todos os seus saúde, paz, força e fé neste ano que se iniciou e já vem com grandes desafios.

Não, não é uma visão pessimista, mas sim uma forma de lidar com a realidade e buscar alternativas e soluções para enfrentarmos, com otimismo e muito trabalho, a crise que nos acomete!

Faço aqui uma breve curadoria do que se já foi apurado como consequências do cenário da pandemia em 2020 para “fosforilar” seus neurônios, refletir sobre como devemos enfrentar os prejuízos à qualidade de vida e bem-estar, e como agir como os agentes para manter e promover a saúde mental no ambiente do trabalho.

Desemprego segue alto

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil chegou a 14,6% no terceiro trimestre de 2020, sendo a considerado a maior taxa da história desde 2012, o que corresponde a 14,1 milhões de pessoas sem trabalho. Os dados são da Agência Brasil.

Aumento do uso de psicofármacos

De acordo com o levantamento feito pelo Conselho Federal de Farmácia, a venda de medicamentos psiquiátricos cresceu na pandemia. Os antidepressivos e estabilizadores de humor, por exemplo, tiveram aumento de 13,84%, no primeiro semestre de 2020 em comparação com o ano anterior.

Não é à toa. Sobreviver ao confinamento e ao isolamento social, temer contrair a covid-19 (e desenvolver sintomas graves ou ter sequelas) são questões que se tornaram uma tormenta para o psicológico da população. Além disso, sobreviver ao desemprego e à possível perda de renda tem sido uma luta diária para todos.

Tanto é que o Ministério da Saúde enviou para os municípios brasileiros mais de 649 milhões de reais para minimizar os impactos da saúde mental da população gerada pelas restrições consequentes a pandemia.

Preocupação global com saúde mental

Na semana do Fórum Econômico Mundial de Davos, dentre todas as pautas importantes, faz parte da agenda a preocupação com o bem-estar mental das pessoas no ambiente de trabalho.

Em sua 16ª edição, o Relatório de Riscos Globais 2021 com base em 2020, traz tendências, análises e apresenta o que temos que estar atentos para este ano. Carolina Klint, líder de gestão de riscos da Marsh, que contribuiu para o estudo, diz que a nova onda do coronavírus traz desafios para as empresas. Segundo ela, “os funcionários são seres humanos” e, por isso, os cuidados com a saúde mental tornaram-se um dos fatores mais importantes da gestão corporativa.

A fala dela me lembrou de minha aula sobre Liderança Autoconsciente, que fui convidada a ministrar na FGV para o programa C-Levels. Para mim, soa estranho dizer o jargão que líderes devem exercer uma liderança humanizada. Afinal, isso só se aplicaria se fôssemos seres de outra espécie, não?!

Abalados e Reflexivos

Outro dado interessante, que o relatório das 10 Principais Tendências Globais de Consumo de 2021, feito pela consultoria Euromonitor International. O estudo apresenta as tendências de futuro e uma delas é o que denominam de Abalados e Reflexivos, que retrata a necessidade em superarmos as adversidades.

Tal superação tem recrutado nossa resiliência psicológica, limitado as experiências e provocando choques econômicos.

Segundo o relatório, as empresas devem fornecer produtos e serviços que auxiliem na promoção da resiliência (respeitando os limites subjetivos de cada pessoa) e do bem-estar psicológico que ajudem os consumidores / trabalhadores (inferência minha em nossos múltiplos papéis da vida) que se viram abalados e ao mesmo tempo reflexivos – quem não se vê ou se viu em menor ou alto grau nesta condição? Isso nos ajudaria a lidar com circunstâncias adversas e conquistar autoconfiança.

Interessante notar, também, que o bem-estar psicológico, principal prioridade para consumidores, é o indicador mais importante de uma boa saúde, como mostra o gráfico abaixo:

As perguntas de 2021

A partir deste breve recorte dentro de volume expressivo de pesquisas e dados produzidos em 2020, o meu recado principal para vocês é que tudo que foi feito para tentar mitigar os impactos negativos contra a saúde mental dos trabalhadores está apenas começando.

Temos um caminho a ser percorrido com muita responsabilidade, constância, regularidade, profissionalismo e comprometimento.

Precisamos repensar sobre as seguintes perguntas:

  1. Como identificar e resolver os principais desafios da manutenção da saúde mental e garantir bons resultados para todos (empresas e colaboradores)?
  2. Como tornar-se uma empresa de cultura organizacional inclusiva, diversa, saudável psicologicamente e líder em seu mercado?

Deu para ver que temos muito trabalho pela frente, certo? Saúde mental não é modismo, mas responsabilidade e compromisso de todos e deve estar integrada aos assuntos vinculados à economia e ao desenvolvimento humano, profissional, social e educacional.

Mãos à obra e não se preocupe: há uma luz – não no fim do túnel – mas agora!

Um forte abraço!

 

Fonte: https://vocerh.abril.com.br/blog/edwiges-parra/desemprego-medo-e-ansiedade-os-perigos-para-a-saude-mental-em-2021/

 

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Pandemia da COVID-19: Como lidar com os efeitos do desemprego

A pandemia da COVID-19 está deixando milhões de pessoas desempregadas. Aprenda a lidar com os efeitos mentais e emocionais do desemprego durante esta pandemia

Milhões de pessoas ao redor do mundo estão lidando com a perda de emprego causada pela pandemia da doença do coronavírus 2019 (COVID-19). Quer seja temporário ou permanente, o desemprego pode causar estresse, ansiedade, depressão e outros problemas para a saúde mental. A incerteza relacionada à pandemia da COVID-19 aumenta ainda mais essa angústia.

Se a pandemia da COVID-19 deixou você sem emprego, talvez você esteja experienciando muitas emoções e pensamentos perturbadores. Por exemplo, você poderá:

  • Experienciar uma perda de identidade e senso de propósito
  • Sentir-se pouco estimado e sentir que não é mais essencial
  • Sentir-se irritado, assustado e com inveja de quem ainda está trabalhando
  • Sentir-se perdido, sem saber como proceder
  • Ficar preocupado sobre como tomará conta de você mesmo e de sua família e como suprirá suas necessidades básicas

Nem todo mundo sentirá essas emoções, mas até mesmo aqueles lidando bem com o desemprego podem  experiencia-las de vez em quando.

O primeiro passo para lidar com os efeitos mentais e emocionais do desemprego é aceitar que seus sentimentos são normais. Partindo disso, experimente seguir os seguintes passos para administrar seus pensamentos e emoções.

Aceite seus sentimentos

Lembre-se de que você é humano. Isso significa que você possui um cérebro equipado para detectar ameaças. Quando seu cérebro encontra uma ameaça, como, por exemplo, o desemprego, ele envia sinais para todo o corpo a fim de coletar os recursos necessários para combatê-la. Isso é conhecido como resposta de luta ou fuga. Entre outras reações, essa resposta faz com que seu pulso e respiração acelerem e seus músculos se tensionem.

Quando seu cérebro entrar em modo de alta rotação, respire profundamente. Faça uma pausa por um instante. Aceite que o que você está sentindo é normal. Dê crédito a você mesmo por estar fazendo o melhor possível dadas as circunstâncias.

Reconheça o seu luto

Caso você tenha perdido seu trabalho de maneira permanente ou temporária, o luto é uma das emoções mais relevantes que você poderá sentir. Você talvez já conheça as fases do luto: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Você poderá experienciar as fases do luto da mesma forma que faria se alguém que você ama tivesse morrido. Aborde os sentimentos do luto como você faria com qualquer outra perda.

Entre outras perdas, você poderá sofrer por perder atividades de seu trabalho que dão significado e propósito à sua vida. Você poderá sofrer pela ausência de realizações profissionais das quais você se orgulha, e da sensação de pertencimento e identidade. Você também poderá sofrer pela perda de relacionamentos com os colegas de trabalho e da estrutura do seu dia.

Mantenha a perspectiva

Tente ter em mente que a pandemia da COVID-19 está fazendo com que muitas empresas ao redor do mundo tenham que tomar decisões difíceis. Tenha em mente que as decisões de corte de pessoal são relacionadas à pandemia da COVID-19, e não ao seu valor.

Procure recursos

Caso você esteja tendo dificuldades em suprir suas necessidades básicas ou de sua família, e caso você necessite de auxílio para enfrentar o desemprego, você pode procurar recursos comunitários para assisti-lo. Receber ajuda para suas necessidades básicas, como comida e abrigo, poderá reduzir o estresse do desemprego.

Por exemplo, recursos dos governos municipais, estaduais ou federal, como bancos de alimentos, podem estar disponíveis para suprir necessidades básicas.

Enxergue o melhor nos outros

A vida durante a pandemia da COVID-19 pode aumentar os níveis de ansiedade de muitas pessoas. Isso poderá levar a sentimentos de pavor, tristeza e desesperança. Se você está sofrendo, outros a sua volta também podem estar.

Esses sentimentos podem fazer com que as pessoas falem e façam coisas que você não entende. Quando isso ocorrer, tente enxergar o melhor nos outros. Tente ter compaixão, sabendo que, como você, os outros estão provavelmente dando o seu melhor para administrar seus sentimentos em tempos de crise.

Use sua energia com sabedoria

O que faz você se sentir energizado ou suga sua energia? Tente fazer mais das coisas que aumentam sua energia. Por exemplo, evite ser duro com você ou focar em suas derrotas. Em vez disso, seja gentil consigo mesmo e encontre motivos para rir.

E, da mesma maneira que você faria se estivesse trabalhando, tente conservar sua energia. Por exemplo, faça pausas durante o dia em vez de passar todo o tempo procurando trabalho. Essas pausas podem ajudá-lo a focar menos em suas preocupações sobre o futuro.

Foque no momento presente

Tente trazer seus pensamentos para o presente. Foque no que você pode controlar neste momento, em vez de focar em suas preocupações sobre o futuro. Foque na sua respiração, no que você escuta e no que você vê. Caso esteja se movimentando, pense sobre como é sentir seus braços balançando, por exemplo. Se sua mente se dispersar para suas preocupações com trabalho e finanças, tente gentilmente guiá-la de volta para as coisas sobre as quais você tem controle no momento.

Focar sua atenção dessa maneira pode ajudá-lo a liberar sua mente de pensamentos que provocam sentimentos de estresse e ansiedade.

Encontre seu valor

Se você conecta seu senso de valor próprio ao seu trabalho, procure novas maneiras de reconhecer as contribuições que você faz para o mundo a sua volta. Você pode tentar fazer listas sobre você mesmo, tais como:

  • Coisas nas quais você é bom
  • Coisas com as quais você se preocupa
  • Coisas que você sabe
  • Coisas com as quais você pode contar em você mesmo

Isso pode ajudá-lo a lembrar que você sempre terá essas qualidades, esteja trabalhando ou não.

Cuide de você mesmo

Se você está desempregado devido à pandemia da COVID-19, lembre-se que embora você não possa controlar o que acontece com você, você pode controlar a maneira como você responde. Experimente essas estratégias para cuidar de sua saúde mental e emocional conforme você navega pelos dias que virão.

Este artigo foi escrito pela equipe da Mayo Clinic

Fonte:

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