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Brilhe na entrevista: as perguntas que você pode (e deve) fazer ao recrutador

 

Claudia Gasparini

Editora no LinkedIn Notícias

Procurar emprego pode ser uma jornada longa, extenuante e cheia de reviravoltas. Que tal uma bússola? Na newsletter “A Vaga É Sua”, você encontrará informações e dicas de recrutadores e especialistas para guiar o caminho até a sua próxima oportunidade. Para acompanhar a série, clique no botão “Assinar”, ali no topo, à direita. E não se esqueça de deixar seus comentários no fim do artigo!

Ao se preparar para uma entrevista de emprego, é natural passar a maior parte do tempo pensando nas respostas que você vai dar aos diversos questionamentos do recrutador. O que poucos candidatos fazem é planejar as perguntas que podem ser feitas ao longo da conversa.

Compreender que a entrevista não é um “interrogatório”, em que apenas um dos lados precisa ter todas as respostas na ponta da língua, é o primeiro passo para identificar as questões que você pode (e deve) levar ao recrutador.

Adotar essa postura tem pelo menos duas vantagens, dizem especialistas ouvidos pela série “A Vaga É Sua”.

A primeira é óbvia: demonstrar disposição, energia e interesse genuíno pela vaga. “Um candidato curioso e disposto a descobrir mais sobre a posição e sobre a empresa transmite protagonismo”, diz Rafael Souto, CEO da consultoria Produtive. A imagem que fica é de alguém preocupado em acertar na escolha e aumentar suas chances de sucesso.

Para Amanda Adami, gerente de recrutamento da Robert Half, fazer perguntas também revela proatividade, já que o candidato mostra que se preocupou em estudar e fazer pesquisas sobre a empresa antes da entrevista. Esse diferencial pode ser decisivo. “Candidatos que fizeram boas perguntas são lembrados primeiro na hora de escolher quem será contratado”, afirma a especialista.

O segundo benefício é ter a chance de avaliar mais profundamente se aquele emprego faz mesmo sentido para sua trajetória. Trata-se, afinal, de uma via de mão dupla: a empresa busca conhecer a pessoa e avaliar se ela se encaixaria na posição disponível, enquanto o profissional tem a oportunidade de analisar se a vaga está alinhada com sua estratégia de carreira.

“A entrevista é um momento de entender o desafio e conhecer mais sobre a cultura da empresa”, explica Rafael. “Os dois lados estão se conhecendo”. Além de causar essa boa impressão diante do recrutador e permitir uma tomada de decisão mais acertada, essa estratégia também ajuda a diminuir a ansiedade e faz com o que o candidato tenha um desempenho melhor, lembra a headhunter e especialista em recolocação Carolina Martins.

▶ Que tipo de pergunta vale a pena fazer?

Independentemente de qualquer recomendação de especialistas em recrutamento, é importante lembrar que autenticidade é fundamental. “Se você quer se diferenciar, não adianta pesquisar no Google as ‘melhores perguntas para fazer ao recrutador'”, diz Carolina. “Faça perguntas inteligentes e sempre genuínas”.

Manter a escuta aberta na entrevista e evitar um “roteiro” muito engessado também é importante. “O candidato deve perguntar quando tiver dúvidas”, afirma a headhunter. “Não é positivo fazer perguntas aleatórias só para perguntar”.

Dito isso, é interessante considerar alguns temas e objetivos na hora de preparar as questões que você levará para a entrevista.

A primeira tem a ver com o histórico da vaga e seus possíveis rumos no futuro, afirma Guilherme Filgueiras, gerente executivo da Michael Page e Page Personnel. Valem, por exemplo, as seguintes perguntas: “Esta vaga é nova ou é uma substituição? Se for uma substituição, o que aconteceu com o profissional que a ocupava antes? Qual é o plano de carreira para essa posição?”.

Segundo Guilherme, essas perguntas ajudam o candidato a entender o que não deu certo com o profissional anterior e, com isso, ter mais informações sobre o perfil da vaga. O questionamento sobre o futuro da posição também permite compreender as possibilidades de crescimento na empresa e verificar se elas têm a ver com o que você almeja para o futuro.

Ainda na linha das projeções, também vale questionar quais serão os próximos passos do processo caso o candidato seja aprovado. “Essa é uma forma de alinhar as suas expectativas quanto à evolução do processo”, diz o gerente da Michael Page.

Também vale a pena investigar as expectativas do empregador caso você seja contratado. De acordo com Carolina, é interessante perguntar se a empresa define resultados de médio e longo prazo para a equipe, se existe um processo de análise de desempenho e quais são as principais entregas esperadas do profissional que ocupar a vaga.

“Peça também para o recrutador explicar um pouco sobre as características que esperam do profissional e o momento da empresa, isto é, como vai a empresa e quais os desafios enfrentados pelo negócio”, orienta Rafael.

Outro tema básico para perguntas é o grau de aderência entre candidato e empresa em termos de cultura. Saber o perfil de profissional que costuma ter sucesso na empresa e as características comportamentais mais valorizadas pelos gestores é essencial. O especialista sugere duas questões nesse sentido: “Como é o estilo do líder da área que está contratando?” e ” Se você pudesse destacar duas competências essenciais para esse cargo, quais seriam?”.

Também vale pedir mais informações sobre os detalhes do dia a dia do trabalho. “Pergunte por exemplos de projetos com os quais você provavelmente irá trabalhar se for aprovado”, diz Amanda. “Isso dará uma visão mais palpável das demandas que precisará cumprir na rotina”.

Outra questão sugerida pela gerente de recrutamento é mais aberta: “Como posso ajudar a esclarecer que me contratar seria uma boa opção?”. “Isso antecipa possíveis questionamentos que podem ter surgido para o recrutador a conversa e permite que o próprio candidato as responda, tendo a oportunidade de fortalecer os seus pontos fortes”, explica ela.

▶ O outro lado: as perguntas inadequadas (ou precipitadas)

Autenticidade e transparência são essenciais em qualquer processo seletivo — e isso precisa partir dos dois lados —, mas é importante evitar perguntas que soem muito apressadas ou representem um “atropelo” nas etapas do recrutamento.

Como o processo seletivo é uma jornada, é preciso respeitar o seu ritmo. Questionar a remuneração da vaga logo nas primeiras entrevistas, por exemplo, pode transmitir ansiedade e até prejudicar o seu espaço para negociar. “Muitas empresas reavaliam a remuneração de acordo com o perfil, então antecipar o tema e decidir abandonar o processo de acordo com a resposta é um erro”, diz Rafael.

Na visão de Amanda, a precipitação é o maior risco que um candidato pode correr ao interpelar o recrutador — sobretudo quando o tema é salário. “Falar sobre isso logo de cara pode deixar a impressão de que o dinheiro é a única motivação do candidato.

Também não é uma boa ideia fazer perguntas pessoais ao recrutador, nem quando o assunto é ligado ao trabalho. Questionamentos como “Você gosta de trabalhar aqui?”, por exemplo, podem soar pouco profissionais ou até invasivos, diz Carolina.

Por fim, também vale lembrar que o momento da entrevista não é adequado para tirar dúvidas muito básicas sobre a empresa. Questionar o recrutador sobre o tipo de produto vendido ou serviço prestado pela companhia, por exemplo, pode transmitir falta de preparo.

Em tempo: apesar de todos os cuidados, a espontaneidade é obviamente bem-vinda. “Sempre que feita de forma educada e coerente com o assunto tratado na entrevista, não existe pergunta errada”, opina Guilherme. “Todo questionamento do candidato deve ser levado em consideração e, se não for nenhuma informação confidencial, deve ser respondido”.

▶ Planeje a conversa, mas sem sacrificar a naturalidade

Preparar as perguntas que você fará — e também as respostas que dará — ao recrutador exige um trabalho prévio, que pode incluir anotações no papel e até ensaios na frente do espelho. Mas todo esse processo de planejamento não pode resultar em artificialidade.

Para Guilherme, a saída é encarar a entrevista como uma conversa estruturada: você precisa chegar ao encontro com uma ideia clara das mensagens-chave que deseja transmitir, o que inclui a cronologia da sua carreira e os principais resultados e aprendizados acumulados até agora.

Para incorporar essa estrutura de forma natural ao seu discurso, é importante estudar o máximo possível a sua própria trajetória. Tanto para dar respostas interessantes quanto para fazer boas perguntas, o candidato precisa investir em autoconhecimento.

Quanto mais você conhecer os seus próprios valores e objetivos, maior a chance de conduzir uma conversa honesta, fluida e capaz de esclarecer se aquela contratação faz sentido — ou não — para os dois lados. A sinceridade e a espontaneidade são importantes também a longo prazo. Se você foi contratado apenas porque desempenhou um bom “papel” na entrevista, as suas chances de sucesso cairão consideravelmente no futuro.

“Não adianta conquistar artificialmente o empregador e depois lamentar uma posição que não deu certo”, diz Rafael. “A troca deve ser natural porque o objetivo é descobrir se existe aderência de fato entre o profissional e a oportunidade”.

 

Fonte: https://www.linkedin.com/pulse/brilhe-na-entrevista-perguntas-que-voc%25C3%25AA-pode-e-deve-fazer-gasparini/?trackingId=hIDDyBpWQuOwUu7ipeFpuQ%3D%3D

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Dicas para Currículos

Este é o manual para conseguir um emprego usando o LinkedIn

Você sabia que, em média, um profissional é contratado pelo LinkedIn a cada sete segundos? Confira as dicas para fazer parte dessa estatística

Você sabia que uma boa foto de perfil do LinkedIn aumenta em 21 vezes sua chance de visualização e garante nove vezes mais chances de conexão? E que, em média, um profissional é contratado pelo LinkedIn a cada sete segundos?
Esses são alguns dos dados compartilhados por Erica Firmo, gerente de comunicação da rede profissional, no episódio do podcast Entre Trampos e Barrancos.

Os leitores da EXAME mandaram suas maiores dúvidas sobre o LinkedIn pelas redes sociais e a especialista respondeu. Segundo a gerente, as perguntas cobrem todas as perguntas que ela costuma receber.

Assim, o episódio acaba servindo como um manual para conseguir emprego no LinkedIn, fazer networking, criar sua marca pessoal e até procurar clientes.

Para quem quer mesmo um emprego, aqui vai a primeira dica: “Não basta ter um perfil pronto, cheio de experiência e de conhecimento. Você precisa de um plano de busca de emprego”, conta ela.

Então, siga os passos simplificados a seguir para ajudar a encontrar seu próximo emprego pela rede social. Para ter todos os detalhes, ouça o episódio completo:

https://open.spotify.com/episode/0ROX1D0fF2AeVnTJ000VmR?go=1&utm_source=embed_v3&t=0&nd=1   

Primeiro, faça a checklist:

  1. Foto de perfil: sempre tenha foto! Ela também deve ser adequada para o cargo que você deseja, não vale colocar foto de óculos escuro ou na praia.
  2. Título e resumo: coloque seu cargo atual ou especialidade no título e escreva um resumo da sua trajetória para se apresentar. Invista em palavras-chave, é assim que os recrutadores vão te encontrar.
  3. Preencha 100% do perfil: mantenha o cargo atualizado (você tem oito vezes mais chance de visualização) e não esqueça de colocar a instituiçao de ensino onde estudou.
  4. Localização: coloque a cidade onde mora no perfil, isso aumenta em 23 vezes mais de seu perfil ser encontrado.
  5. Habilidades: aqui vale garantir que preencheu todas as habilidades interpessoais, habilidades técnicas, trabalhos voluntários, certificados e idiomas.

Agora, a busca de emprego:

  • Filtre os seus interesses de carreira: faça a candidatura certeira, não adianta mandar seu perfil para todas as vagas da plataforma.
  • Assina o alerta de vagas: no perfil, é possível fazer um filtro com as vagas e empresas que te interessam. O LinkedIn avisa assim que a vaga é publicada.
  • Filtro de foto: O filtro “open for jobs”, ou disponível para vagas, foi lançado em abril para ajudar quem foi demitido durante a pandemia. Quem usou o filtro nos últimos seis meses recebeu 40% mais mensagens de recrutadores e 20% mais mensagens de colegas de trabalho.
  • Explore o mercado: siga no LinkedIn a página das empresas para ficar atualizado e fazer seu plano de emprego.
  • Café virtual: acompanhe as empresas dos seus sonhos e profissionais dentro delas na área em que você gostaria de trabalhar. O LinkedIn é uma rede social e você pode chamar os outros para um café virtual de relacionamento.

É possível encontrar o podcast no Spotify, Deezer, Apple podcasts, Google podcasts e outras plataformas.

Cursos de graça no LinkedIn

Além de procurar vagas de emprego e fazer novas conexões, a rede social profissional oferece mais ferramentas, como a possibilidade de aprender habilidades digitais.

Junto com a Microsoft, o LinkedIn oferece 96 cursos em português e gratuitos para ensinar habilidades técnicas e comportamentais a quem precisa se preparar para o mercado de trabalho pós-pandemia.

Os cursos ficarão acessíveis até o final de março de 2021. São nove rotas de aprendizado que separam os cursos por temas, como “Trabalho remoto: colaboração, foco e produtividade” ou “Torne-se um especialista em atendimento ao cliente”.

 

Fonte: https://exame.com/carreira/este-e-o-manual-para-conseguir-um-emprego-usando-o-linkedin/

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Como se preparar para uma entrevista por competência

Alguns candidatos se assustam com entrevistas que procuram mapear as habilidades profissionais. Mas elas não são nenhum bicho de sete cabeças

A grande maioria das pessoas já ouviu o termo “entrevista por competência”, ou seja, aquela que busca mapear as reais habilidades do candidato. Mas vejo que muitos profissionais ainda têm dúvidas do que se trata ou quais são as dicas para se preparar para essa etapa do processo seletivo. Por isso, julgo que seja importante compartilhar algumas ideias a respeito desse assunto.

Primeiramente, é válido dizer que muitos recrutadores buscam sondar as competências dos candidatos ainda que essa sondagem não seja revelada de maneira explícita. Em geral, eles fazem isso no decorrer do bate-papo. A principal estratégia é buscar indícios de determinadas características que buscam em fatos reais vivenciados pelo candidato.

Na maior parte dos processos seletivos, quem avalia a questão das competências comportamentais dos candidatos e faz o link com a cultura da empresa e as competências exigidas para cada cargo é um profissional do departamento de Recursos Humanos. É de se esperar, então, que na maior parte das entrevistas do RH existam perguntas que se refiram às competências.

Vamos a um exemplo real. Imagine uma empresa que busque por profissionais com muita resiliência. Na entrevista, os entrevistadores tentarão verificar se o profissional possui essa habilidade por meio de  abordagens, como: “conte-me uma situação difícil que você tenha enfrentado na sua vida profissional ou mesmo pessoal e como você superou isso”. Com base na resposta, é possível classificar o grau de desenvolvimento do profissional naquela competência.

Para exemplificar melhor, separei exemplos de perguntas muito comuns para medir competências importantes. Veja:

 

Competência:  liderar um grupo

● Conte-me o que você fez em uma situação na qual teve que garantir que seu time entendesse claramente o objetivo/ a meta. O que fez para que cada membro do grupo tivesse clareza de papéis e responsabilidades? Que resultado obteve? ​

● Conte-me uma situação em que teve que liderar seu time para desempenhar além do esperado. Como foi? O que você fez? Qual foi o resultado? ​

● Conte-me o exemplo mais recente de sucesso que teve ao liderar pessoas. Como foi? O que fez ser um sucesso? ​

● Conte-me uma situação na qual, ao liderar seu time, notou que algo atrapalhava e não estava funcionando efetivamente. Qual era a questão? O que você fez? Que resultados obteve? ​

● Com que frequência faz reuniões com seu time? Como você faz a distribuição de trabalho entre o grupo? ​

 

Competência: desenvolver pessoas

● Conte-me uma situação recente na qual teve que dar um feedback difícil para alguém de seu time. Como foi? Qual foi sua abordagem? Que resultados obteve? ​

● Me dê exemplos de como você direciona e apoia os membros de sua equipe. ​

● Conte-me o exemplo mais recente de como você engajou um membro de sua equipe a desempenhar além do esperado. Qual atitude sua fez a diferença? ​

● Conte-me o exemplo mais recente de como você desenvolveu uma habilidade específica de um membro de sua equipe. Qual era a habilidade? O que você fez? Qual resultado obteve? ​

● Você já promoveu alguém sob sua gestão? O que você fez para preparar essa pessoa
para a promoção? ​

 

Cinco cuidados

Aqui na coluna eu já dei algumas dicas interessantes a respeito de entrevistas. Falei das que acontecem por vídeo e em inglês. Também abordei respostas-chaveperguntas mais temidas e comportamento diante de um headhunter, por exemplo. Mas neste texto eu gostaria de falar sobre como você pode se preparar para uma entrevista por competência. Sugiro cinco cuidados:

1. Estude o site da empresa, buscando por informações relacionadas a missão, visão e valores, entre outros dados que possam ser relacionados a expectativas dos gestores sobre comportamentais e competências.

2. Faça uma reflexão de quais desses valores e competências estão mais bem desenvolvidos em você e quais ainda estão em desenvolvimento.

3. Para cada valor e competência pense em situações que você já viveu na vida, mas preferencialmente no ambiente profissional. Caso você se lembre de mais de um exemplo, tente identificar qual deles foi mais relevante.

4. Prepare um discurso e estude-o. Você não precisa decorá-lo, mas é importante tê-lo claro na mente.

5. Certifique-se de que haja verdade no seu discurso. Lembre-se de que tão importante quanto conseguir a vaga é se manter nela e, de preferência, crescer na empresa no médio e longo prazo. Se os seus valores não estiverem alinhados aos da companhia, será difícil que você se sustente na companhia por muito tempo.

Não há problema se no momento da entrevista você não tiver uma habilidade ou outra que o recrutador procure. Em geral, os recrutadores entendem que nenhum profissional é perfeito e que algumas competências são possíveis de serem desenvolvidas ou aprimoradas. Mas é fundamental que você demonstre autoconhecimento suficiente para entender quais são seus pontos de desenvolvimento e quais atitudes práticas está tomando para melhorar nesses quesitos.

Já valores não mudam. Eles têm a ver com a personalidade da pessoa, que – segundo dizem os psicólogos – geralmente se forma até os sete anos de idade. Tem muito a ver com o referencial de vida ao qual a pessoa foi exposta. Por isso é sempre importante buscar empresas que tenham os valores alinhados aos seus. Assim aumenta a probabilidade da parceria ser de longo prazo. Trabalhar em uma empresa com a qual nos identificamos faz toda a diferença para sermos profissionais mais felizes e engajados.

Entrevista por competências não é nenhum bicho de sete cabeças. É apenas um exercício de recuperar na memória exemplos de situações reais que comprovem as habilidades que você diz ter ou que a empresa procura. Espero ter ajudado.

 

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/blog/isis-borge/como-se-preparar-para-uma-entrevista-por-competencia/

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Como se dar bem em uma entrevista de emprego

Você já tem uma boa notícia: seu currículo foi selecionado e agora está na hora de você fazer o seu Marketing Pessoal

 

Você já se sentiu ansioso, nervoso ou preocupado antes de fazer uma entrevista de emprego? Já dormiu mal na noite anterior ou suou frio na recepção aguardando o recrutador? Se você respondeu que sim, este artigo é para você! Nele eu vou te dar dicas preciosas para amenizar a ansiedade e se preparar para este momento.

A apreensão por conseguir transmitir uma boa imagem em curto espaço de tempo, a ânsia pela vaga e as perguntas do recrutador são alguns dos elementos que mais afetam o estado emocional do candidato. Por isso, vou te contar um segredo: não existe entrevista de sucesso sem treino. A preparação supera bons candidatos!

Ao ser chamado para a entrevista, você já tem uma boa notícia: seu currículo foi selecionado e agora está na hora de você fazer o seu Marketing Pessoal. É a sua vez de demonstrar ao recrutador as suas principais características e os seus diferenciais! O seu desafio é convencer a empresa de que você, dentre todos os candidatos, é a pessoa certa para a vaga.

Preparei algumas dicas preciosas para você se dar bem na sua entrevista de emprego:

 

1) Conheça muito bem o seu currículo

Esteja preparado para responder a perguntas sobre as atividades descritas no seu currículo e como elas podem agregar valor à vaga que você está pleiteando.

Ao longo da carreira precisamos buscar novos conhecimento para desenvolver novas habilidades e evoluir aproveitando nossos talentos e potencial para alcançar cada vez melhores resultados.

 

2) Reflita sobre sua trajetória profissional

Pegue um caderno e faça uma linha do tempo, anotando os acontecimentos mais importantes que você enfrentou nas empresas que trabalhou. Quais foram os maiores desafios? Como você os superou? Quais foram as competências que utilizou para solucionar a questão? Quais foram os aprendizados que teve durante o processo?

Ao relembrar as situações, procure identificar as competências que fizeram a diferença: trabalho em equipe, liderança, criatividade, comunicação, negociação, resolução de problemas complexos, entre outros. Durante a entrevista, o recrutador pode perguntar qual foi seu maior desafio profissional e como você superou as adversidades para conquistar o objetivo e alcançar os resultados esperados.

 

3) Estude sobre a empresa

Visite o site da empresa e busque saber mais sobre a história, referenciais estratégicos (missão, visão, valores), áreas de atuação, principais operações, relatórios oficiais e as últimas notícias sobre a companhia (novos projetos, contratos, inovações e pesquisas).

O candidato que demonstra conhecimento sobre a empresa, o perfil da organização, sua fatia de mercado, concorrentes e principais clientes já sai na frente. É importante também aprender sobre a cultura da empresa e verificar como ela está alinhada aos seus valores e a sua personalidade. Averigue se você conhece alguém que trabalhe na empresa e converse com ele. Esteja preparado para responder à pergunta:

“Por que você quer trabalhar em nossa empresa?”

O entrevistador também pode perguntar sobre seus objetivos profissionais atuais e como você se vê daqui a 5 ou 10 anos na organização?

 

4) Invista em autoconhecimento

Liste seus pontos fortes, suas aptidões que podem ajudar na conquista dos seus objetivos pessoais e profissionais. Anote tudo o que vier na sua mente: seus talentos, conhecimentos, habilidades e atitudes positivas. Quais são os seus diferenciais? Em seguida, veja as competências que a vaga demanda e correlacione com seus pontos fortes. Cite exemplo de situações que você enfrentou e empregou suas competências técnicas e comportamentais para resolver a questão, obtendo resultados extraordinários. Poucos candidatos estão preparados para narrar suas experiências com clareza e assertividade.

Em seguida, liste seus pontos fracos, os pontos de melhoraria que podem dificultar a realização de determinadas tarefas. Anote pelo menos 3 pontos que você pode falar sem se prejudicar, dando ênfase em competências comportamentais. Fale o que você está fazendo para melhorar esses pontos. Como você está buscando atenuar essas deficiências ao mesmo tempo que aproveita a oportunidade para se desenvolver.

 

5) Esteja preparado para responder perguntas desafiadoras

Por que você saiu da última empresa? Por que você quer pedir demissão da empresa atual? Fale sobre um feedback negativo que você recebeu e o que você fez a respeito. Conte uma situação de conflito que já viveu na sua equipe. Qual foi a decisão profissional mais difícil que você teve que tomar?

Reflita sobre essas perguntas durante sua preparação para entrevista. Mas tenha cuidado com um ponto essencial: nunca, em hipótese alguma, fale mal de ex-líderes, colegas ou empresas pelas quais passou. Entenda sobre o conceito de autorresponsabilidade que é a nossa capacidade de nos responsabilizarmos pelo que acontece em nossas vidas, sejam acontecimentos bons ou ruins. Uma das características de pessoas de sucesso é a habilidade de aprender com os próprios erros e obter resultados melhores da próxima vez.

 

6) Cuidado com sua aparência e sua linguagem corporal

Vista-se conforme a ocasião e o ambiente da empresa. Pesquise sobre como as pessoas da empresa se vestem e escolha uma roupa mais formal. Lembre-se, nada de bermudas, chinelos, roupas decotadas ou acessórios chamativos. Na dúvida, escolha roupas com cores neutras e estampas discretas. Atente-se para a etiqueta de vestimenta, pois é muito importante que seu traje não fuja do contexto ou se destaque mais do que o necessário.

Seja pontual e não se atrase. Tenha cuidado com sua linguagem corporal, mantenha contato visual, cumprimente o entrevistador e sorria. Acomode-se confortavelmente na cadeira e mantenha a postura mais reta, respondendo as perguntas com tranquilidade. Não boceje e nem deixe seus braços cruzados. Ao final da entrevista, agradeça e coloque-se à disposição.

 

7) Faça boas perguntas

Ao final da entrevista, é comum que o entrevistador questione se você gostaria de fazer alguma pergunta. Muitos candidatos que não se preparam e desperdiçam uma grande oportunidade de demonstrar interesse pela vaga e pela empresa. Aproveite também a ocasião para você entender mais sobre o que vai fazer ao ser contratado.

Faça perguntas sobre a empresa: Você poderia falar um pouco mais da cultura da empresa? Quais são os objetivos da empresa para o próximo ano? Quais são os desafios que a organização enfrenta atualmente? Pergunte sobre o cargo: Você poderia falar mais sobre as responsabilidades dessa função? Se eu for contratado, quais serão suas expectativas para os meus primeiros meses? Conclua perguntado se o entrevistador tem alguma dúvida sobre sua candidatura.

Não espere ter uma entrevista agendada para começar a se preparar. Lembre-se que quanto mais você treinar, melhor será o seu desempenho. Seja autênticoverdadeiroassertivo e não fale muito sobre sua vida pessoal. Não seja prolixo, tempo é um dos recursos mais escassos que temos e certamente você marcará pontos com o entrevistador demonstrando uma boa gestão do tempo através do seu posicionamento e objetividade.

 

Seguindo essas dicas, você arrasará na sua entrevista de emprego. Boa sorte!

 

Fernanda Mathias

Gestora de Talentos | Consultora de Carreira – Mentoria Vida, Carreira & Empregabilidade – Blog: https://www.fernandamathias.com.br/

 

Fonte: https://administradores.com.br/artigos/como-se-dar-bem-em-uma-entrevista-de-emprego

 

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A resposta a esta pergunta pode influenciar a entrevista de emprego

Entenda por que o questionamento “fale-me sobre você” é tão importante durante a seleção e veja como responder com sucesso

Quando alguém está em busca de uma nova oportunidade, geralmente o profissional envia muitos currículos, se candidata para diversas vagas e fica ansioso para receber um retorno. Quando, finalmente, surge a entrevista, ficam inseguros diante da pergunta “Fale-me sobre você?”

Você sabe como responder? Eu adianto que não existe uma fórmula certa. Mas as melhores respostas são as que relacionam bem o perfil do entrevistado com o da empresa contratante. Na verdade, nesse momento, o recrutador quer entender “o que você faz que pode ser útil para a empresa”. Então, não se preocupe em contar todos os detalhes da sua vida. Pense em pontos-chave que possam interessar ao contratante.

Pense que são nos primeiros cinco minutos que os entrevistadores formam uma primeira impressão a respeito do candidato. É claro que essa percepção pode mudar ao longo da entrevista. Mas quanto melhor for essa primeira impressão maior será o grau de atenção dos entrevistadores ao que o candidato tem a dizer.

Eu acredito que um roteiro interessante deve incluir um histórico de resultados de sucesso, sempre que possível com números ou porcentagens. Também é interessante encontrar uma forma de falar sobre as suas fortalezas e, obviamente, fazer a ligação desse discurso com o escopo da vaga em questão. Elabore um discurso macro, que seja claro e objetivo, porém completo. Chamamos isso de “elevator pitch”, que seria um discurso capaz de ser dito durante uma conversa de elevador.

Para ficar mais fácil de entender, imagine uma organização esteja em busca de um gerente de compras. No momento da pergunta “fale-me sobre você”, o entrevistador recebe duas respostas:

 

Candidato A
“Eu sou do estado X, sou casado com a Y, tenho um filho de Z anos e um cachorro. Adoro futebol.  Agora, estou na fase de me arriscar como chef cozinhando massas. Fiz engenharia porque gostava de matemática e trabalhei um pouco na área técnica. Já fui desenhista, engenheiro de projetos por x anos e depois acabei indo para compras. Nesse momento estou atuando como gerente de compras na empresa X, mas a companhia não está tão bem. Estou em um momento de tentar mudar para uma organização onde eu possa ter uma perspectiva de crescimento. Aqui é super perto da minha casa, são 10 minutos de carro e por isso me candidatei.”

 

Candidato B
“Eu sou formado em engenharia, atuo na área de compras há dez anos, sendo que nos últimos quatro anos estou como gerente de diretos na empresa X. Nesses quatro anos eu consegui rever todos os contratos com os fornecedores existentes e revisei as políticas de reajustes. Consegui X milhões em reduções de custos mudando a maior parte dos contratos de reajustes anuais para trimestrais. Revi, também, o número de fornecedores e a rentabilidade dos contratos, diminuindo em 30% os  fornecedores, mas melhorando a rentabilidade dos contratos em 20%. Fiz um plano de nacionalização dos fornecedores de maior volume para termos alternativas locais e minimizarmos os impactos do dólar nas importações. Gosto bastante de inovação e de sistemas. Implantei um portal de compras na companhia para os processos de sourcing e bids, e criei um portal interno para que as áreas possam colocar de forma automática os pedidos de itens de menor valor agregado, sem dependerem de compras e com um catálogo on-line. Também implantei pelo Demaic, da metodologia Seis Sigma, projetos de otimização de processos. Sou forte em construir times, estruturar processos de compras e escrever políticas. Sempre admirei a sua empresa pela razão A, B e C. Entendo que eu posso contribuir muito na sua área de compras.”

Avaliando as respostas de uma maneira rápida, na sua opinião, qual passou a melhor impressão para o recrutador? Eu arrisco dizer que você escolheu a B. Quando o entrevistador quer saber do lado pessoal, ele provavelmente, em algum momento, vai abordar esse tema. Mas, no geral, quando a pergunta é sobre a pessoa, sai em vantagem quem consegue falar dos feitos profissionais, relacionando as informações com a vaga em questão.

 

Solucione problemas

Minha dica: apresente para o recrutador motivos para ele te contratar e como você resolverá um problema dele. É claro que é uma via de mão dupla, já que os profissionais ajudam com habilidades e qualificações, enquanto a companhia os recompensa com salário e benefícios. Mas, na hora da entrevista, o candidato precisa reforçar que tem potencial e experiência para agregar valor ao time e ao departamento.

O discurso precisa ser objetivo, mas completo. Dependendo do perfil e da senioridade do entrevistador, é possível que ele tenha pouco tempo para a conversa. Ele precisa enxergar rápido qual é o candidato ideal para a vaga. Ouço muitos clientes se queixando que os candidatos foram cansativos na entrevista dando detalhes pessoais ou profissionais logo no início da entrevista que não interessavam para a vaga e que se estenderam demais não deixando tempo posteriormente para que o entrevistador pudesse explorar melhor alguns pontos chaves importantes para a vaga. Por isso é importante dosar o discurso, além de se preparar para a entrevista. Comentei sobre esse preparo em outro artigo.

Às vezes, vejo ótimos candidatos se lamentando que se perderam na pergunta “fale-me sobre você” e não conseguiram retomar o raciocínio ao longo da entrevista. Alguns sentiram que o entrevistador perdeu o interesse, começou a olhar no relógio, enfim, o encanto se perdeu. Não deixe que isso aconteça com você.

 

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/blog/isis-borge/pergunta-entrevista-emprego/

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