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Gente feliz dá lucro: confira a relação entre trabalho e felicidade

A pessoa certa no lugar certo significa vantagem competitiva. Um colaborador engajado e satisfeito com o seu trabalho, performa melhor e contribui para o ecossistema ao qual pertence. Apesar do turnover alto ser uma realidade recorrente na maioria das empresas, de acordo com pesquisas da Sólides, gerando um prejuízo de cerca de R$37 bilhões por ano para as organizações no Brasil, muitos empresários e líderes não se dão conta do montante que o entra e sai de funcionários pode representar. Além da perda exorbitante de dinheiro, toda a equipe sai prejudicada, pois perde também velocidade na execução das atividades.

Outro ponto a ser destacado é a perda de um profissional com grande potencial produtivo. Além dos gastos com processos seletivos e a integração de um novo colaborador, a equipe também fica prejudicada, correndo um sério risco da empresa ficar atrás da concorrência em função da perda de talentos para o mercado.

Por isso, a taxa de rotatividade é um dos principais indicadores de gestão de uma empresa. Acompanhar essa métrica e compreender os gargalos ao longo de todo o processo é necessário para prevenir contratempos nos negócios, além de permitir uma avaliação crítica e abrangente da cultura interna e dos esforços de recrutamento do empregador.

De acordo com a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), 90% dos gestores de RH não fazem a contratação de maneira eficaz. Sendo assim, a taxa de turnover é elevada, podendo chegar a até 10%. Segundo um dado da Sólides, uma contratação errada pode custar até 15X o valor de um salário. Você já parou para pensar no que isso pode representar em seu negócio?

Portanto, é imprescindível ter um planejamento com base na cultura organizacional da instituição para definir o perfil ideal de um colaborador para compor a equipe, com elementos importantes para otimizar o processo de seleção. Nesse caso, a tecnologia é a peça-chave que vai ajudar a analisar as skills necessárias à vaga, além do alinhamento à cultura organizacional ao longo do processo de adaptação e engajamento do colaborador. Hoje é necessário utilizar a tecnologia a nosso favor para tomadas de decisões.

A automatização no RH contribui para o desenvolvimento de um setor mais estratégico. Prova disso é a alta demanda por soluções focadas na atração,  desenvolvimento e na gestão dos colaboradores, ajustes de gaps e obtenção de melhores resultados. Apesar das pesquisas mostrarem que a falta de engajamento pode ser um dos principais problemas das organizações, nós enxergamos a possibilidade de transformar o atual cenário, fazendo parte dessa transição do RH convencional para o RH digital, que agiliza procedimentos e auxilia empresas a obterem os melhores resultados com decisões baseadas em dados, reduzindo em até 50% a rotatividade de funcionários.

Posso dizer que o processo de engajamento de talentos no Brasil apresenta vários desafios em função principalmente da falta de informação. O segredo é se aliar aos recursos completos disponíveis no mercado para otimizar tempo, dinheiro e ainda desenvolver o seu negócio. Utilize a peça-chave para transformação, o seu colaborador. É  simples e vale muito a pena.

Mônica Hauck é Fundadora da Sólides. Graduada e pós-graduada pela UFMG e FGV, com MBA em Gestão Empresarial e especialista em Inovação e Empreendedorismo pela Universidade de Stanford. A empreendedora desenvolveu a ferramenta Profiler e, como referência em Gestão Comportamental, atualmente ministra palestras e cursos por todo Brasil. Também é vencedora do Prêmio Mulheres Notáveis, na categoria Tecnologia.

Fonte: https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/gente-feliz-da-lucro-confira-a-relacao-entre-trabalho-e-felicidade/

 

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Onde está a felicidade?

A felicidade tem a ver com o sentir, se sentir valorizado e com vivenciar relações positivas no trabalho

Ana Paula de Oliveira – gerente de Recursos Humanos da Tecfil

A busca do sentimento de satisfação, plenitude e equilíbrio físico e psíquico, que pode definir o que é a felicidade, sempre foi almejada pelo ser humano, a partir das condições que cada um considera essenciais para ser feliz. A definição dessas condições mudou no momento que a pandemia tira milhares de vidas, tolhe a liberdade e impacta as condições econômicas, trazendo, para muitos, a percepção de que sobreviver a esses desafios já bastaria para alguém se dar por feliz. Em contrapartida, os fatores de contrariedade se ampliaram, tornando esta meta mais desafiadora, e também colocando em xeque qual o papel de cada um para isso, incluindo-se aí o das empresas. Ou seja, o que elas podem e devem fazer para ajudar seus colaboradores a alcançarem a tão almejada felicidade?

No momento ou não da pandemia, esta deveria ser uma preocupação constante das organizações, pelo menos no que se refere às ações que elas podem realizar nessa direção. Construir um ambiente de trabalho saudável, agradável e estimulante certamente é uma condição fundamental para isso. Mas é preciso ir além, entendendo quais são os sonhos de seus colaboradores e como é possível ajudá-los a alcançar estas realizações.

O desenvolvimento de um trabalho estruturado, sério e de longo prazo de gestão da felicidade dos colaboradores tem se mostrado muito valioso, não apenas neste momento da pandemia, para manter a saúde mental e a satisfação dos colaboradores, mas ao longo da trajetória da empresa e da vida de seus funcionários.

O gestor da felicidade no trabalho é o responsável por garantir que a jornada do colaborador seja a mais significativa possível. A felicidade tem a ver com o sentir, se sentir valorizado e com vivenciar relações positivas no trabalho. Quando falamos em benefícios como assistência médica, alimentação, transporte e outros cuidados, estamos trabalhando com a satisfação, que também faz parte da construção de um bom ambiente de trabalho.  A gestão da felicidade no trabalho abrange ações tais como compartilhar objetivos, comemorar conquistas, reconhecimento e garantir condições de trabalho que os façam se sentir seguros e acolhidos sob diversos aspectos.

O trabalho voltado à felicidade dos colaboradores não se sustenta em ações pontuais, requer um programa consistente, de preferência, sob a coordenação de um Chief Happiness Officer (CHO) ou Gestor da Felicidade, que oriente, inicialmente, a mudança cultural que um programa neste foco requer, que engaje as lideranças, planeje e apoie a implantação das ações, e que avalie permanentemente o cenário da felicidade na companhia.

Não há segredos para estruturar um plano de felicidade corporativo. Conhecer e entender o perfil dos colaboradores, seus interesses, objetivos, sonhos, propósitos pessoais e profissionais, e construir uma jornada que faça sentido é o primeiro passo. Também é preciso engajar a alta administração e atuar em sintonia com todos os líderes. A felicidade no trabalho tem que ser compartilhada por todos, sempre resgatada e valorizada. E a alta administração deve apoiar esta jornada, acreditando que pessoas felizes trazem mais resultados.

Empresas que vêm trilhando este caminho percebem os resultados do trabalho de longo prazo voltado à felicidade em indicadores como o baixo índice de turnover e de absenteísmo, na grande atratividade dos candidatos aos processos seletivos e nos índices de produtividade. Neste momento de pandemia, o trabalho tornou-se o esteio não só financeiro, mas fator fundamental da saúde mental das pessoas, desde que assegurado este olhar e as ações voltadas à felicidade dos colaboradores.

Não há uma fórmula para se assegurar a felicidade no trabalho, nem a necessidade de grandes investimentos. A atenção e a simplicidade, o olhar renovado, constantemente, para a gestão da felicidade são os requisitos fundamentais. A empresa são as pessoas, cuide bem delas e os resultados virão.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/onde-esta-a-felicidade/

 

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Neurociência: professor FGV defende relação entre felicidade, comportamento e produtividade

O professor FGV demonstra como estudos em neurociência podem ser fundamentais para elevar moral da equipe

O ano de 2020 foi marcado por muitos acontecimentos inesperados. A pandemia da Covid-19 estourou, trazendo diversas reformulações no país. Houve o crescimento do e-commerce, a aceleração da indústria 4.0, processos que eram executados de forma manual foram digitalizados, setores inteiros passaram a operar via home office e o comércio fechou por quase quatro meses.

“Com tantas mudanças de alto impacto ocorrendo num curto espaço de tempo, é normal observar uma queda de produtividade dos colaboradores”, afirma o professor da IBE Conveniada FGV e coach em carreira, Vagner Sandoval. Segundo ele, a alta quantidade de novos cenários gerados pela pandemia tem reflexo direto no desempenho dos funcionários.

“Mudanças inesperadas, de grandes proporções e em alta escala, como a que vivenciamos neste ano, normalmente produzem no clima organizacional tensão, estresse, conflitos, falta de foco, insegurança e infelicidade que, como consequência, afetam negativamente os resultados da empresa”, explica o professor, que acentua a necessidade da liderança ficar atenta a este cenário e agir.

“Muitas vezes a queda no faturamento, na lucratividade ou na produtividade tem como causas raízes a insegurança, as frustrações e o desânimo dos colaboradores. Nestes cenários, avalie e promova ações que potencializem o sentimento de segurança e de felicidade nas pessoas”, defende Sandoval, que destaca: “funcionários infelizes ou insatisfeitos não são sinônimos de alta produtividade e rendimento”.

Segundo pesquisa recente publicada pela Harvard Business Review, a produtividade é 18% menor entre funcionários infelizes. Esse grupo ainda gera 16% a menos de lucro, aumenta em 49% os acidentes no trabalho e tem registros 37% maior de faltas.

O especialista FGV defende a implementação de técnicas e metodologias que facilitem o processo de motivação da equipe. “Existem técnicas e processos que ajudam o gestor no dia a dia a combater o pessimismo, o negativismo, o desânimo, a falta de foco e a falta de atitude que cenários conturbados como este geram. Avalie o que se encaixa melhor no seu time e implemente. Tudo que for a favor do comportamento assertivo, da produtividade e da felicidade do seu time é bem-vindo também para saúde financeira e para a sustentabilidade do seu negócio”.

Conforme Sandoval, os estudos de neurociência da felicidade, que demonstram como a felicidade pode impactar a vida física e mental das pessoas, tornando-as mais produtivas, solidárias, criativas e capacitadas para lidar com as adversidades, podem mapear e indicar propostas.

Porém, o professor faz uma ressalva quanto à real razão da felicidade do colaborador. “Tem pessoa que está feliz no trabalho porque se sente protegida, ou porque está acomodada numa zona de conforto, ou porque não sofre nenhum tipo de pressão por resultados dos seus gestores. Normalmente, em cenários como estes, felicidade é o antônimo de alto rendimento. Outras ações devem ser planejadas e implementadas”.

Assim, Vagner Sandoval aconselha que os processos que mensuram as entregas dos times (tais como produtividade e qualidade) e, principalmente, aqueles que mensuram o comportamento do time (como a felicidade, o prazer e a satisfação do colaborador no ambiente de trabalho) devem ser constantemente avaliados e gerenciados pela liderança da organização.

“É preciso ter uma gestão efetiva e diária para remover dos times os fatores que jogam contra a motivação e a felicidade dos funcionários, isto é, contra os resultados do seu negócio. Lembre-se sempre: gestão eficaz mais funcionários felizes é igual a alta produtividade, alto rendimento”, finaliza.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/neurociencia-professor-fgv-defende-relacao-entre-felicidade-comportamento-e-produtividade/

 

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