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Os três erros mais comuns dos candidatos em processos seletivos e como fazer para evitá-los

É importante saber que os recrutadores procuram pessoas que querem estar na empresa, que tem interesse, brilho nos olhos e sede de aprendizagem

Para reconhecer os candidatos que realmente dão match com as vagas, muitas empresas costumam fazer mais de uma etapa em seus processos seletivos. Aliás, o processo seletivo não tem esse nome à toa: é realmente uma seleção, entre centenas — às vezes milhares — de candidatos, até chegar no número final de aprovados. Formulários, testes, dinâmicas e outras etapas são cada vez mais comuns em processos, agora realizados de forma remota. Mas com tantos desafios a serem preenchidos, quem nunca se sentiu inseguro sobre as etapas? Seja para uma vaga de emprego ou para participar de um curso, o processo seletivo é o primeiro contato que o candidato têm com a empresa. E, ao mesmo tempo, é o primeiro contato que a empresa tem com o candidato. Por isso, a primeira impressão é muito importante.

De acordo com Marina Costa, Head de Aprendizagem da Resilia, edtech que oferece capacitação na área tecnológica com foco para o mercado de trabalho, em um mercado competitivo como o mercado de tecnologia, por exemplo, o pulo do gato é se destacar e despertar na pessoa avaliadora que o candidato é a pessoa certa para a vaga. “É importante saber que os recrutadores procuram pessoas que querem estar na empresa, que tem interesse, brilho nos olhos e sede de aprendizagem. Demonstrar isso, em um processo seletivo, não basta simpatia, demanda preparação. Se destaca quem demonstra conhecer a área de negócio, os valores, produtos ou serviços que a empresa oferece, bem como quem antecipa perguntas que podem ser realizadas e já estrutura suas respostas, destacando experiências que fazem sentido com a vaga e Companhia. É uma dedicação prévia que pode garantir a sua aprovação”, afirma.

Para que esse momento seja ainda mais especial e termine com a tão sonhada aprovação, os especialistas da Resilia, listaram três erros comuns cometidos ao longo de processos seletivos e dicas para evitá-los.

Erro 1 – Não ler todas as informações que estão no site

Quanto mais preparado o candidato for, melhor será o processo! É preciso usar e abusar a internet. Na era da internet, quase todas as informações estão disponíveis online — e são justamente essas informações que podem representar alguns passos à frente de outros candidatos. Sempre que possível, é preciso que o candidato antecipe possíveis dúvidas que possam surgir pesquisando mais sobre a empresa, os requisitos do processo seletivo, materiais ou certificados necessários e o que mais precisar para preencher a vaga.

Erro 2 – Não completar uma etapa

Sabendo que os processos seletivos são cada vez mais concorridos, é mais do necessário saber que todas as etapas são eliminatórias. É justamente por esse motivo que deixar de completar uma etapa pode ser fatal para o candidato — nesse caso, leva a eliminação. Imagina um processo seletivo com cinco mil candidatos? Por mais que se pense que é apenas um formulário, é justamente essa etapa que separa um candidato do outro. Por isso, é importante completar todas as etapas.

Erro 3 – Deixar para última hora

E por último, mas não menos importante, um erro bem comum em processos seletivos é procrastinar com a inscrição. Mas a dica é clara: não deixe para a última hora! Justamente pela quantidade de etapas a serem preenchidas, é importante separar um tempinho para responder cada uma das etapas com calma, dar o melhor e revisar!

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/os-tres-erros-mais-comuns-dos-candidatos-em-processos-seletivos-e-como-fazer-para-evita-los/

 

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Como as soft skills podem impulsionar a sua carreira

As habilidades comportamentais também podem ser aprendidas e são essenciais em tempos de home office

Assim como as competências técnicas, as soft skills (como são conhecidas as habilidades comportamentais) têm se mostrado essenciais para os profissionais e negócios atuais – especialmente agora que estamos mais em casa por conta da pandemia.

Liderança, produtividade, comunicação interpessoal, criatividade, gestão de conflitos… São inúmeras as habilidades mais “humanas” que podem, sim, ser aprendidas, ao contrário do que muitos pensam, e dar impulso nas carreiras dos profissionais.

De acordo com um estudo recente da Udemy, o maior marketplace de cursos online do mundo, a maioria dos profissionais americanos gostaria de melhorar as suas soft skills, com o objetivo de ganhar eficiência e ser mais valorizada no trabalho. Entre os pesquisados, 60% disseram que precisam aprender autodisciplina e 56% que sentem necessidade de aprender habilidades de comunicação.

O relatório, chamado “The Portrait of a Pandemic at Work” (algo como “O Retrato da Pandemia no Trabalho”, em português), ouviu mais de 1.000 profissionais que trabalham em escritórios nos Estados Unidos sobre o impacto da pandemia nos empregos. Esses profissionais acreditam que precisam aprender soft skills sobretudo por causa do trabalho remoto.

André Bernardo, instrutor de liderança e empreendedorismo com mais de 60.000 alunos na Udemy, afirma que uma forma eficaz de aprender soft skills nestes tempos em que muitos de nós estão em casa é fazendo cursos online, como os que ele ensina na plataforma.

“Quem faz um curso de liderança e gestão de pessoas, por exemplo, pode aprender, além de como delegar tarefas e motivar equipes, sobre perfis comportamentais e, dessa forma, conseguir se relacionar melhor com chefes e colegas neste momento”, afirma ele.

De acordo com André, todos os profissionais precisam desenvolver habilidades como liderança, comunicação e resiliência. “Mas elas são ainda mais importantes para quem ocupa cargos de gerência ou trabalha com vendas, por exemplo”, afirma ele. Outros profissionais que precisam mais de soft skills são os que trabalham com criatividade.

André conta que, nos seus cursos na Udemy, tem alunos com todo tipo de profissão – chefes de cozinha, advogados e empreendedores, entre outros. “Isso mostra a importância de desenvolver soft skills independentemente da área de atuação”, diz ele.

As habilidades comportamentais mais importantes para um profissional nos dias atuais, na opinião de André, são a adaptabilidade e o aprendizado contínuo. “Constantemente, aparece uma nova estratégia de marketing, de vendas, de gestão de projetos… Então, para entregar bons resultados, progredir na carreira e até mesmo para sentir realização pessoal, temos que continuar aprendendo e nos adaptando sempre”, afirma ele.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/como-as-soft-skills-podem-impulsionar-a-sua-carreira-2/

 

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Qual a importância da gestão de pessoas nas organizações?

Quanto mais cedo gestores e líderes entenderem o importante papel desses profissionais para o crescimento do negócio, melhores serão seus resultados

Tornar-se mais forte no mercado é, certamente, o desejo da maioria das empresas. Existem diversas maneiras que podem ajudar um empreendimento a alcançar esse objetivo, mas nenhuma delas é tão importante quanto investir em pessoas.

É por isso que o setor de gestão de pessoas tem se tornado cada vez mais estratégico dentro das empresas. Quanto mais cedo gestores e líderes entenderem o importante papel desses profissionais para o crescimento do negócio, melhores serão seus resultados.

A seguir, falamos um pouco mais sobre a importância desses profissionais para o crescimento das empresas. Confira!

O que é gestão de pessoas?

A gestão de pessoas é o nome dado ao conjunto de estratégias corporativas voltadas para o desenvolvimento pessoal e profissional das equipes. Esse deve ser um dos pilares de atuação para empresas que desejam crescer mais rápido sem comprometer a qualidade do clima organizacional.

Em pesquisa realizada pela Endeavor, a gestão de pessoas desponta entre as principais dificuldades entre mais de mil profissionais participantes. Dessa maneira, percebe-se a urgência e necessidade de um bom gerenciamento de pessoas no mercado atualmente.

Qual é a importância da gestão de pessoas nas empresas?

Dizer que as pessoas são o ativo mais importante de qualquer empresa, certamente, não é um exagero. Sem a motivação necessária para alcançar objetivos, mesmo os melhores profissionais podem deixar a desejar.

Isso compromete os resultados da empresa em longo prazo e coloca em risco o seu crescimento. É por isso que cuidar da estratégia de gestão de pessoas é um investimento tão crucial.

Mas, para que essa estratégia seja efetiva, é necessário que você entenda os conceitos mais importantes da gestão de pessoas. Para isso, leia o próximo tópico.  

Os pilares da gestão de pessoas

Estudiosos do setor indicam que a gestão de pessoas é regida por cinco pilares principais:

Motivação: se uma equipe sofre com a desmotivação, é papel do time de RH identificar a raiz do problema e projetar uma solução. Os estímulos podem variar desde o incentivo financeiro – com os benefícios flexíveis – até incentivos organizacionais, como folgas, eventos virtuais, dentre outros.

Comunicação: dentro e fora do ambiente profissional, a comunicação é uma ferramenta importante de integração entre pessoas. Por isso, times de RH precisam focar em promover um diálogo entre a empresa e seus colaboradores.

Trabalho em equipe: colaboradores têm um objetivo em comum: alcançar as metas da empresa. Por isso, o trabalho em equipe deve ser incentivado mesmo entre equipes de setores completamente diferentes.

Conhecimento e competência: uma boa gestão de pessoas entende que todo conhecimento técnico pode ser ensinado, assim como as competências. Por isso, uma gestão estratégica oferece ferramentas para que os colaboradores possam se desenvolver em um nível pessoal e profissional.

Treinamento e desenvolvimento: também é papel da empresa oferecer meios claros para que o colaborador desenvolva as habilidades de que necessita para se tornar melhor em seu trabalho. Isso pode ser feito por meio da disponibilização de cursos, softwares, palestras e mais.

 

Como os benefícios flexíveis contribuem para a gestão de pessoas?

Boa parte da satisfação dos colaboradores está atrelada à sua compensação financeira, assim como à política de benefícios exercida pela empresa. É por isso que oferecer benefícios flexíveis pode ser uma ótima ferramenta para otimizar a gestão de pessoas e aumentar a produtividade.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/qual-a-importancia-da-gestao-de-pessoas-nas-organizacoes/

 

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O futuro está acontecendo – Como estão as práticas de gestão de pessoas?

O futuro do trabalho já está acontecendo, tecnologias disponíveis criam possibilidades de novas interações entre pessoas e máquinas provocando a necessidade de transformação de práticas de gestão de pessoas e negócios

As tecnologias emergentes representam claros sinais de mudança e já são realidade. A utilização de Inteligência Artificial (AI) onde Robots no futuro serão vistos pelas pessoas como colegas digitais; Modalidades de interface entre pessoas e máquinas onde ver, ouvir e tocar, típicos sentidos humanos já são possíveis na interação pessoas-máquinas; formas seguras de registro de dados como Blockchainque permite o acesso de dados transacionais de forma transparente e segura; e Realidade aumentada – onde se mesclam os mundos digitais e físicos.

Ao pensarmos o futuro do trabalho, fazendo a leitura sobre os sinais de mudança e suas possibilidades, onde as tecnologias se desenvolvem em ritmo acelerado criando novas formas e possibilidades de interação e trabalho, a questão é: Que ações concretas estão sendo tomadas neste sentido?

Sob o ponto de vista da gestão de pessoas, observo inúmeras possibilidades, abaixo menciono algumas com o intuito de ilustrar e provocar discussões:

Gestão de Talentos: A utilização de IA, com algoritmos bem definidos bem como utilizando ferramentas de “gamification” por exemplo já é possível a identificação mais assertiva de habilidades e competências dos profissionais, alinhamento cultural entre outros. Ferramentas que permitirão as organizações melhor capacidade de identificar talentos alinhado ao plano estratégico de negócios. Como consequência os processos de recrutamento e seleção e desenvolvimento de pessoas serão fortemente impactados.

Empoderamento e Colaboração: Novas estruturas organizacionais com processos descentralizados de tomada de decisão empoderando as pessoas serão fundamentais para sustentação dos negócios. Tecnologias e plataformas existentes podem facilitar as possiblidades de trabalho colaborativo, gestão de projetos e comunicação dentre outras, (Exemplos: Slack, Discord, Gtihub )

Conhecimento em Inteligência Artificial: Há muito a fazer no sentido de preparar as pessoas e organizações para seu correto entendimento e aplicação. Trata-se de tecnologia que se desenvolve de forma acelerada e, desde meu ponto de vista, pouco está sendo feito no sentido de sensibilizar pessoas e organizações para seu potencial, utilização e consequências. No futuro a relação pessoas-máquinas será diferente.

Mudanças significativas nos processos de avaliação de performance; de remuneração; meritocracia e igualdade de oportunidades; direitos e proteções dos trabalhadores e organização do trabalho são necessárias.

Em conclusão, é preciso que líderes estejam mobilizados no sentido que tomar as ações necessárias para que as organizações estejam preparadas. O futuro já está acontecendo, acelerar processos de transformação digital é fundamental.

Por Marcelo Couto, executivo de Recursos Humanos/ Gestão de Pessoas e Negócios

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/o-futuro-esta-acontecendo-como-estao-as-praticas-de-gestao-de-pessoas/

 

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Os 5 pilares da gestão de pessoas no trabalho híbrido

A ideia de ter alguns dias de atuação em casa e alguns dias no escritório parece ser bem aceita e até desejada por muitos profissionais, como mostram alguns dados das nossas próprias pesquisas

Se o desafio de 2020 para os gestores foi entender como manter a produtividade e engajamento dos colaboradores a distância, o de 2021 (e dos próximos anos) passa a ser como administrar uma equipe nos modelos híbrido e remoto de trabalho, que vêm ganhando cada vez mais espaço no mercado. A ideia de ter alguns dias de atuação em casa e alguns dias no escritório parece ser bem aceita e até desejada por muitos profissionais, como mostram alguns dados das nossas próprias pesquisas.

Em uma das mais recentes, nós perguntamos aos colaboradores como eles estavam se sentindo frente à uma possível retomada do trabalho presencial. Tivemos mais de 7 mil respondentes, e 80% deles afirmaram que estão gostando muito do home office. Uma parcela ainda maior, de 85%, também destacou que se sente mais produtiva nesse novo formato de trabalho.

Em contrapartida, essa busca contínua por produtividade pode acabar gerando mais ansiedade e estresse, que podem, inclusive, acarretar em um aumento de doenças como o burnout. Esse aumento da carga de trabalho, aliado ao contexto em que estamos vivendo, já estão causando grandes danos para a saúde mental. É justamente por conta desse cenário que precisamos nos preocupar com o bem-estar dos nossos colaboradores. Se não houver nenhum tipo de cuidado para lidar com essas questões, não importa qual modelo você escolha para a sua empresa, porque ele não vai ser sustentável. Você pode optar por voltar ao trabalho presencial, decretar um formato híbrido ou manter o home-office, mas é necessário entender que cada pessoa da equipe é um ser integral.

Isso significa pensar em cada colaborador de forma individual, entender suas particularidades e necessidades. Não adianta, por exemplo, cuidar apenas do bem-estar físico e não pensar no aspecto financeiro. Acredito que existam cinco pilares importantes para manter em mente ao pensar neste novo cenário:

  • Previsibilidade

A nossa necessidade de previsibilidade está diretamente ligada à sensação de segurança. Por isso, o líder precisa ter alguns rituais de gestão que ajudem a impactar nessa questão, como feedbacks constantes, alinhamentos frequentes de prioridades e reuniões com o time onde cada um possa falar sobre o que está trabalhando e onde precisa de apoio. Criar um canal de comunicação único para repassar informações mais estratégicas da organização pode ser uma excelente ação visando a eliminação da dúvida sobre a veracidade das informações recebidas internamente. Todas essas ações trazem uma sensação de entendimento sobre o que está acontecendo na empresa, o que já está sendo feito e quais são os próximos passos. Isso é ainda mais importante a distância, já que fica mais difícil acompanhar o trabalho dos colegas e ter uma noção como um todo da organização.

  • Visibilidade

Além da previsibilidade, nós também precisamos ter a sensação (e sentir na prática) de que aquilo que é importante para nós está ecoando para o outro. Isso significa que precisamos garantir que nossas necessidades sejam realmente vistas e validadas pelo outro. Na prática, o líder precisa levar em consideração o que realmente importa para o colaborador, seja através de ferramentas que mapeiam o que a equipe está pensando e sentindo, seja com momentos para que eles tenham voz e vez na organização. É importante ver o seu time, mesmo que virtualmente, e ter momentos de interação para que as pessoas sejam vistas e ouvidas sem um interlocutor.

  • Conexão e vínculo

Enquanto seres humanos, nós precisamos, por essência, nos sentir conectados e vinculados a algo. Essa afirmação é particularmente importante quando falamos de engajamento, porque é preciso que as pessoas estejam conectadas para se sentirem envolvidas. Por isso o papel do líder é tão importante na criação de vínculos. Rituais como feedbacks 1:1, happy hours ou squads em que as pessoas possam criar projetos são fundamentais para gerar um senso de humanização, para que a gente deixe de estar naquela sensação de frieza da tela do computador e fomente o calor do relacionamento. No modelo híbrido, é preciso pensar nas pessoas que não terão a oportunidade de estarem juntas fisicamente por morarem em outra cidade, por exemplo. Então é interessante traçar estratégias também para quem segue a distância.

  • Saúde e bem-estar

A pandemia foi a gota d’água para diversas coisas que estavam latentes, como a nossa inabilidade para lidar com sentimentos, pressões e incertezas desse mundo que estamos vivendo. Se antes o conceito VUCA (do inglês, volátil, incerto, complexo e ambíguo) era o que ditava os negócios, hoje já estamos na era BANI (frágil, ansiosa, não-linear e incompreensível). Em resumo, estamos vivendo uma realidade onde tudo pode ruir a qualquer momento, repleto de incertezas, sem possibilidades de previsões concretas e onde nossa capacidade de entender o mundo está sobrecarregada e desestabilizada por conta do excesso de informações com diferentes pontos de vista (alguns pautados em meras opiniões e outros em argumentos científicos). Por isso é preciso monitorar com frequência a sua equipe, para entender o que ela está pensando e sentindo. Com o trabalho remoto, ficou impossível ter aquele momento de descontração do café ou a noção visível sobre o estado emocional dos colaboradores. Com a escuta contínua, mesmo a distância, é possível mostrar que as pessoas realmente importam para a organização, diminuir a ansiedade, aumentar a previsibilidade e atuar de forma muito mais rápida e assertiva sobre o que precisa ser melhorado na empresa.

  • Senso de pertencimento

Por fim, é necessário que as pessoas se sintam verdadeiramente valorizadas dentro da empresa. Organizações com maior clareza de cultura e propósito, que tenham uma comunicação clara e que cuidem da saúde e bem-estar dos colaboradores tendem a ter índices maiores de engajamento e produtividade. Também é importante valorizar a diversidade e inclusão, porque isso traz segurança de que a pessoa será respeitada e ouvida independente do quão singular ela seja.

A era data driven

O nosso “novo normal” está mostrando o quanto as empresas precisam se reestruturar, e a tecnologia já está sendo uma importante aliada nesse processo. Com o trabalho remoto, cada vez mais a gestão vai precisar de dados para entender o que está se passando com suas equipes. As organizações que já são data driven e percebem que também precisam de informações e métricas sobre as pessoas (o que nós chamamos de People Analytics) estão saindo na frente nesse momento. Mas para isso acontecer, mais do que o apoio dos líderes, a empresa precisa estar estruturada e pronta para mudar ou ajustar sua cultura organizacional.

Olhar para todo esse processo, que exigiu de todos tamanho desenvolvimento, é um grande exercício de amadurecimento. O conhecimento que foi construído no decorrer deste caminho permitirá aos líderes uma condição diferenciada em termos de gestão de negócio, flexibilidade cognitiva, inteligência emocional e tomada de decisão em meio a crise. Isso não tem preço.

Por Renato Navas, Head de People Science na Pulses

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/os-5-pilares-da-gestao-de-pessoas-no-trabalho-hibrido/

 

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Gestão de pessoas: dados geram empoderamento e autonomia dos colaboradores

Quando o uso dos dados se torna um hábito benéfico, ele deixa de ser temido e passa a ser potencializado e disseminado

O uso de dados para tomada de decisões quando o assunto é gerir talentos, tornou-se algo necessário no nosso dia a dia. Porém, isso trouxe algumas preocupações, principalmente no que diz respeito às pessoas – principal ativo das empresas. Ora, os dados, mesmo que venham de processos e sistemas, foram originados por alguma pessoa e, em algum momento, tiveram a interferência humana ou estão relacionados a alguém. Além disso, as decisões tomadas também afetam direta ou indiretamente a rotina ou até mesmo a vida dos indivíduos.

Por estes motivos, tanto a captura destes dados, como a forma como são utilizados, despertam um certo receio na maioria das pessoas, sejam elas gestoras ou colaboradoras. Mas e se os maiores beneficiados pelos resultados alcançados forem os próprios colaboradores? Já parou para pensar nisso? E se cada um pudesse usar esses dados para aumentar o seu autoconhecimento e melhorar o seu dia a dia?

Com cada indivíduo promovendo pequenas melhorias e estas sendo compartilhadas e multiplicadas, qual seria o impacto para o resultado de uma célula de trabalho? E da área? E da empresa? Pensando assim, usar os dados para multiplicar e transformar, já não parece algo tão aterrorizante. Desta forma, ao falarmos em gestão baseada em dados, é muito importante trabalhar também alguns aspectos culturais:

  • Transparência e responsabilidade em todos os níveis: eu conheço, acesso, sei a finalidade do uso dos dados e como são operados.
  • Comunicação resguardada por dados: o uso dos dados passa a legitimar toda e qualquer informação, e até mesmo ser elemento fundamental para as pessoas entenderem contextos e validarem ideias.
  • Acesso à informação, regras, políticas internas e treinamentos constantes: é importante garantir a consistência no uso dos dados de forma prática, gerando empoderamento e autonomia dos colaboradores para propor e argumentar sobre ações e decisões.
  • Diminuir complexidades: quando lidamos com big data (grande quantidade de dados), as chances de nos perdermos em meio a um mar de informações é grande, e pode acabar consumindo muitos recursos sem que o resultado seja atingido. A capacidade de simplificar traz velocidade de aprendizado e objetividade, e todo mundo ganha nesse processo.

Quando o uso dos dados se torna um hábito benéfico, ele deixa de ser temido e passa a ser potencializado e disseminado. Como todo hábito, precisa ser iniciado e praticado com disciplina; é aí que a alta gestão e líderes exercem um papel fundamental sendo exemplo, incentivadores e impulsionadores da mudança.

Cada passo dado em frente reflete e compõe todo o processo de tomada de decisões, desde questões rotineiras até estratégicas e de grande impacto, permeando a cultura e os resultados que eles oferecem por toda companhia, além dos outros ganhos que pontuei acima. O que impede algumas empresas de gerir pessoas à luz de informações estratégicas e precisas, e por outro lado, o que as fazem permanecer na escuridão e às cegas do processo?

É para refletir e se questionar diariamente, essa é a minha sugestão hoje.

Por Sarah Hirota, líder de Pessoas e Cultura da Fhinckstartup de alta tecnologia que ajuda grandes empresas a terem maior desempenho operacional, eficiência, produtividade e qualidade de vida.

Fonte: https://www.mundorh.com.br/gestao-de-pessoas-dados-geram-empoderamento-e-autonomia-dos-colaboradores/

 

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Cinco prioridades na gestão de pessoas para 2021

Preocupação com a saúde e desenvolvimento profissional dos colaboradores serão prioridades no ano novo

Um ano novo que pouco se parece ao início do velho. A pandemia mudou o mundo, disso não há mais dúvidas. Da maneira como nos socializamos e estudamos a como consumimos, quase nada é igual ao que era 1 ano atrás. E a área que mais sofreu mudanças foi a do mercado de trabalho. Nos negócios, o departamento de gestão de pessoas teve que se reinventar bruscamente para dar suporte a empresas e colaboradores, enquanto tentava lidar com as consequências da pandemia, do confinamento e do trabalho remoto. Mas, afinal, vivemos nos últimos meses um modelo que veio para ficar?

A preocupação com esse novo design na organização de trabalho é uma das principais apontadas por 800 líderes de RH em uma pesquisa do Gartner Institute sobre as prioridades do setor para 2021. Construir habilidades e competências foi apontado como a maior meta por 68% dos entrevistados. “Esses dados refletem o cenário provocado pela pandemia. Com o avanço da tecnologia e da transformação digital nas empresas, é preciso desenvolver os colaboradores para que eles tenham novas capacitações. Além disso, a preocupação com a saúde de cada profissional se manterá em evidência já que em 2020 vimos que, sem equipe, nenhuma atividade se sustenta”, afirma Daiane Andognini, CEO da HUG, consultoria de gestão de talentos e desenvolvimento de cultura e liderança especializada em startups.

De acordo com a especialista, a pandemia colocou como nunca as pessoas no centro das atenções. E com as empresas não foi diferente: elas sentiram o drama que foi desde colocar todo time operando remotamente até dar suporte emocional para vítimas e familiares da Covid-19. As mudanças foram tão grandes que, segundo a profissional, era difícil imaginar que os departamentos de Recursos Humanos conseguiriam “virar a chave” tão rapidamente. Mas isso não só foi possível, como também a área se tornou mais sensível para as questões além do trabalho. “Manter um time engajado, à distância, e ainda sabendo que ele está lidando com angústias, frustrações e medo na vida pessoal não é fácil. Aprendemos no susto em 2020 e agora é hora de seguir com o que deu certo em 2021 já que a expectativa é que o ano ainda seja marcado pelo coronavírus”.

As prioridades na gestão de pessoas para 2021

As profundas mudanças no mercado de trabalho com a adoção massiva da tecnologia e as novas maneiras de trabalhar aceleradas pela pandemia deixam em evidência que a capacidade de promover novas habilidades nos colaboradores está aquém da necessidade real. Ainda segundo o levantamento do Gartner Institute, os principais desafios são identificar os gaps nas habilidades, integrar o aprendizado ao fluxo de trabalho e desenvolver essa competência de uma maneira rápida.

“Os funcionários precisam de habilidades distintas para essa nova maneira de trabalhar, e o principal desafio é oferecer o desenvolvimento desse profissional com a rapidez necessária”, afirma Daiane. Uma outra pesquisa do instituto em 2020 também apontou que o número de habilidades requeridas para um determinado trabalho cresce cerca de 10% a cada ano, e que 33% das habilidades solicitadas em ofertas de emprego em 2017 não serão mais necessárias até 2021. “A tecnologia muda rapidamente a maneira como vivemos e trabalhamos, e um dos desafios é ajudar os profissionais a acompanhar essa mudança”, acrescenta a executiva da HUG.

Além desses dois pontos, outras três preocupações aparecem na pesquisa: Adaptações nas lideranças, Futuro do trabalho e Experiência do funcionário. “Esse último reforça a percepção de que as pessoas estarão, cada vez mais, no centro das organizações, contribuindo efetivamente para ter um ambiente de trabalho melhor e mais produtivo”, completa a especialista.

Os desafios para 2021

Se em 2020 as mudanças pegaram quase todos despreparados, as lições desse aprendizado serão o principal norte na gestão de pessoas no novo ano. “Acreditamos que o principal desafio será adequar o novo modelo de trabalho ao contexto das organizações e do mundo. Algumas empresas ainda não definiram quando ou se irão retomar as atividades presenciais e, se isso ocorrer, qual será o formato. Esse tipo de decisão vai ter impacto total em como as ações de gestão de pessoas irão funcionar. O uso de dados em massa para fornecer insights de como fazer essa gestão será um dos desafios mais importantes, aliados à capacidade crítica e à criatividade para solução de problemas complexos. Desenvolver tais habilidades na área e ajudar os colaboradores a acelerar essas competências será um dos grandes desafios para as empresas em 2021”, analisa a CEO.

Uma das mudanças com melhor potencial de sucesso para as empresas, segundo Daiane, tem a ver com a aproximação do RH à área de negócios, ajudando numa visão mais sistêmica da organização. Com isso, o setor consegue perceber o que a empresa e os funcionários precisam – e aí, o desafio é transformar esse conhecimento em soluções que beneficiem ambas as partes. A saúde física e mental dos funcionários seguirá na pauta de ações da gestão de pessoas, ao mesmo tempo que a preocupação com o desenvolvimento de competências e habilidades também ocupará um espaço de maior importância.

“2021 será um ano decisivo para o mundo, seja no contexto da saúde, com a chegada da vacina, ou no econômico, com os novos modelos de vida e trabalho impostos pela pandemia. A área de gestão de pessoas está longe de ter respostas certas para situações ainda não vividas, porém, com um pouco de predição, será possível antecipar soluções para problemas que ainda não ocorreram, olhando para o que foi feito em outras empresas ou mesmo para outros países. A cultura organizacional e a comunicação são ainda mais importantes nesse momento, para manter as equipes engajadas e tornar o negócio ainda mais forte”, finaliza Daiane.

Por  Daiane AndogniniFormada em Psicologia pela Unisul com especialização em Negócios e Comportamento, atua há 20 anos com gestão de pessoas. Com passagens por Ambev e ContaAzul, fundou em 2016 a HUG, consultoria de gestão de talentos e desenvolvimento de cultura e liderança, da qual é CEO.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/cinco-prioridades-na-gestao-de-pessoas-para-2021/

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