Categorias
Dicas

Como saber que chegou a hora de mudar de carreira?

A carreira deve acolher e honrar os potenciais naturais de cada pessoa de maneira a trazer mais leveza e felicidade tanto para si mesmo como para os que estão ao redor

O alto índice de insatisfação e infelicidade no ambiente corporativo tem explicação. Segundo uma pesquisa realizada pelo aplicativo Survey Monkey, nove em cada dez brasileiros estão infelizes em seu atual ambiente de trabalho.

Mas porque, afinal, esse desejo acontece? São muitos os motivos para mudar de vida, transformar a rotina e decidir enfrentar uma transição de carreira, mudando a realidade profissional às vezes da água para o vinho.

A primeira delas é quando acontece, em um determinado momento da vida, uma transformação na essência da pessoa, implicando em uma necessidade de colocar em prática valores novos. Bom, foi o que aconteceu comigo – comecei a prestar mais atenção no comportamento das pessoas e a querer me aprofundar nos estudos do ser humano e suas facetas.

Outras razões são:

  • Viver insatisfações e dúvidas em relação à vida, atual carreira e local de trabalho;
  • Vivenciar mudanças nas estruturas de vida pessoal e profissional, despertando o desejo de começar de novo, recolocar-se no mercado de trabalho de uma maneira diferente;
  • Estar em um ‘período de desintoxicação’ ou mesmo um sabático, reavaliando a vida como um todo e as prioridades;
  • Fechamento de um ciclo, desejando uma rotina mais tranquila;
  • Jovens que estão na fase de escolher, viver experiências novas na vida pessoal e profissional;
  • Pessoas que não se identificaram com os cursos que inicialmente escolheram e querem avaliar outras possibilidades de carreira.

Bom, como deu para perceber, as razões são diversas. Mas o fato é que para as chances dessa transição darem certo, é necessário existir verdade nesse movimento, uma intenção real. Uma dor, a chama que acende o pavio da vontade de conquistar algo diferente.

E, durante esse processo, o que mais se terá serão dúvidas. Essa é a hora certa? Será que sou capaz de fazer algo tão diferente? Entra em cena então uma grande aliada, a autoconfiança: quando se acredita profundamente no potencial e na bagagem de vida conquistada até agora, as chances de sucesso são muito maiores.

Ter um planejamento, incluindo financeiro, organização e calma também são fundamentais nesse caminho. E se houver um porto seguro, melhor ainda – não fazemos nada sozinhos.

Outra questão importante é traçar um caminho e reconhecer o alvo. Ter bem claro qual é o objetivo da busca e desenhar um plano de ação estruturado ajuda a enxergar um norte, facilitando demais a caminhada.

E, se ficar difícil traçar essa estratégia sozinho, há uma série de ferramentas prontas a apoiar cada descoberta, como coaching e psicoterapia, por exemplo.

A carreira deve acolher e honrar os potenciais naturais de cada pessoa de maneira a trazer mais leveza e felicidade tanto para si mesmo como para os que estão ao redor: colegas de trabalho, parentes e amigos. Pessoas felizes profissionalmente são mais capazes de conquistar realizações emocionais e materiais.

Por que falar de carreira e vida nos parágrafos acima? Acredito firmemente que as duas coisas caminham juntas. Somos indivisíveis e não podemos tratar as duas realidades como diferentes. Muito pelo contrário, uma parte impacta diretamente a outra.

Nós, como seres humanos, temos múltiplas potencialidades e dons naturais. Quando descobrimos nossas habilidades e há um caminho a ser traçado com a ajuda de um planejamento financeiro e um porto seguro durante a transição, há grandes probabilidades desse movimento dar muito certo.

Depende de cada um de nós criarmos ambientes melhores e mais favoráveis ao desempenho de toda e qualquer atividade profissional. Até porque é impossível esquecer: nós somos as empresas, os escritórios, as consultorias e assim por diante.

Nós, seres humanos, fazemos tudo acontecer. Tudo está em nossas mãos!

Por Viviane Gago, coach nível sênior, consultora e facilitadora pela VRG Desenvolvimento Humano e autora do livro “Biografia de uma pessoa comum”, que em breve será lançado e conta detalhes da sua transição de carreira. 

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/como-saber-que-chegou-a-hora-de-mudar-de-carreira/

 

Categorias
Dicas

Insegurança pode fazer você perder boas oportunidades de emprego

Pesquisas mostram que tem muita gente deixando de participar de processos seletivos por receio de falhar. Saiba como não fazer parte desse grupo

Trabalhar no Google é o sonho profissional da relações-públicas Fabíola Pedroso, 33 anos, de São Paulo. Mas ela nunca se candidatou a uma vaga na empresa. “Tenho medo de entrar e não dar conta; sempre acho que preciso me preparar melhor”, diz. “Fico pensando: ‘E se eu conseguir, mas eles me demitirem depois de três meses?’. Daí desisto de tentar.”

Assim como Fabíola, quase 80% dos profissionais brasileiros não se aplicam a uma oportunidade de emprego que desejam por algum tipo de insegurança, segundo pesquisa divulgada pelo LinkedInno começo de 2019 (veja quadro no fim desta reportagem). “O medo está muito associado ao desconhecido: aquilo que eu não domino e controlo me gera insegurança”, afirma Ana Plihal, diretora de soluções de talentos do LinkedIn no Brasil. Desarmar essa armadilha é fundamental.”

Um caminho para isso é analisar o perfil dos profissionais que hoje estão na companhia dos seus sonhos. “Estude a empresa, converse com quem trabalha lá. As redes sociais facilitam esse processo e devem ser usadas para trazer maior confiança ao candidato”, diz o consultor Sidnei Oliveira.

Trabalhar a autoconfiança é fundamental para vencer o medo, segundo o consultor Paulo Erlich, palestrante em mentoring e liderança. “Quem se percebe como minimamente seguro não vai temer o mercado”, afirma. Como ponto de partida, o especialista recomenda elevar o nível de autoconhecimento, fazendo a si mesmo as seguintes perguntas: “o que verdadeiramente desejo?” “aonde quero chegar?”, “do que preciso para conseguir?”.

Sim, você pode!

“Ok, sou informado e autoconfiante, mas não tenho pós-doutorado, MBA, 25 anos de experiência na área, vivência no exterior e fluência em oito idiomas, como pede a vaga”. Tudo bem. Você só precisa preencher 50% dos requisitos para ter uma chance, segundo pesquisa realizada pela empresa de recrutamento Talent Works. Se for mulher – profissionais que mais deixam de se candidatar –, atender a 30% das qualificações já é suficiente.

Para entender o que realmente conta na hora de escolher um candidato, a Talent Works analisou mais de 6 mil anúncios de emprego e currículos da sua base de dados. Descobriu que, com 50% ou 90% dos requisitos da vaga, as chances de um profissional conseguir uma entrevista são as mesmas.

“Muitas vezes, achamos que nosso currículo não é adequado, mas pode ser exatamente o que a empresa está buscando. E isso você só saberá participando dos processos”, afirma a consultora de RH Célia Foja, sócia e diretora da consultoria People+Strategy.

Achar que o currículo do outro é melhor do que o seu só limitará as suas oportunidades. Quem deve avaliar isso é a empresa, não você. “Não coloque barreiras onde elas ainda não existem”, diz Célia. “É na hora da entrevista que a empresa avalia o quanto você está preparado para o cargo.”

Eu não mereço essa vaga

Pesquisa do LinkedIn apontou os principais motivos para que os profissionais desistam de se candidatar a cargos que desejam:

  • Medo de que o novo emprego seja pior que o atual (18%)
  • Apreensão por aceitar um novo cargo (16%)
  • Não querer desapontar o atual empregador (15%)
  • Medo de rejeição e de não ser bem-sucedido (14%)
  • Não ter experiência suficiente (13%)
  • Medo da perspectiva de mudança (12%)
  • Não poder alterar sua rotina para participar de processos seletivos (10%)

Hora da mudança?

As atitudes abaixo podem facilitar a decisão de se candidatar a uma nova vaga, segundo a consultora Célia Foja:

  • Se estiver empregado, converse com seu líder e com o RH sobre as perspectivas de carreira e sobre a sua performance. Pedir feedback ajuda a ter clareza do caminho a ser percorrido para atingir seus objetivos. Caso perceba que há limitações na empresa atual, você se sentirá mais confortável em buscar uma nova colocação.
  • Mantenha-se atualizado sobre sua área de atuação ou sobre outra de seu interesse. Para isso, existe a educação formal, com boas opções de cursos a distância gratuitos ou com valores mais acessíveis. Leia matérias e artigos referentes ao assunto, converse com profissionais experientes, ouça atentamente, tire dúvidas… Seja curioso!
  • Ouça com atenção feedbacks de líderes, amigos e pessoas de sua confiança sobre suas competências comportamentais. Exponha seus interesses e peça ajuda para entender como lidar com os pontos a melhorar

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/carreira/inseguranca-pode-fazer-voce-perder-boas-oportunidades-de-emprego/

Categorias
Dicas

Coragem para mudar é o que difere espectadores e protagonistas na carreira

Por que abraçar as mudanças trazidas pela pandemia de coronavírus é importante para o desenvolvimento profissional

“Nada é permanente, exceto a mudança”. A afirmação do filósofo grego Heráclito inaugurou, há muito tempo, a ideia da impermanência como paradigma para compreender a realidade. Basta olhar a história de diversas sociedades, da economia, da ciência, da tecnologia e de outros aspectos da vida para vermos que assim é o mundo. Quantas vezes na trajetória da humanidade, verdades absolutas não sobreviveram ao teste do tempo? Hoje, em tempos de covid, parece que vivemos uma nova página dessa história a cada mês.

Este período de pandemia, inclusive, nos convida a muitas reflexões, principalmente sobre como era efêmera a nossa concepção de mundo e como será necessário encontrar o que seria o novo normal. A educação que tivemos e a que buscamos para os nossos filhos trazem repertório para analisarmos a mudança sob muitas perspectivas.

Todos nós mudamos. Porém, é fato que existe a opção de acompanhar as transformações olhando de fora, como se fosse um filme do qual não fazemos parte. Apesar de ser cômoda, essa atitude pode gerar frustração no futuro e a sensação de que a vida passou sem perceber.

Aceitar a mudança nos tira da zona de conforto, nos ensina coisas novas e nos coloca à prova sob todas as perspectivas. Para mudar, é preciso experimentar. Nem sempre será uma mudança definitiva, mas, sem dúvida, trata-se de se permitir estar em situação no qual você nunca esteve. Quem não se lembra de experiência de convencer crianças a comer algo novo? Diante de negativas, dizíamos: sem experimentar, não pode dizer se gosta ou não. Recentemente, mudei de posição dentro da mesma empresa e estou passando por todas estas sensações. Mais uma vez.

É verdade que não seria preciso uma pandemia tão devastadora para entender que todo o nosso entorno está em constante evolução. Encontrar novas formas de ensinar, aprender, fazer negócios, se realizar e construir amizades deveria fazer parte central do processo de reflexão sobre o que fazemos todos os dias. É a partir disso que encontramos meios para nos tornar a nossa melhor versão.

Nas empresas, por exemplo, saber delegar é um bom exemplo de mudança. Possibilitar alguém fazer o mesmo que você é dar a ela a chance de se desenvolver. E para você, dar a possibilidade de ter mais tempo para se dedicar a outros temas ou mesmo ter mais equilíbrio profissional.

Gosto muito dos ensinamentos de Pat MacLagan, autora do livro Unstopable You, Adopt the New Learning 4.0 Mindset (sem tradução). Pat explica que primeiro precisamos entender o que queremos mudar e, para isso, há cinco perguntas que determinam quão bem-sucedidos seremos:

  1. O que você considera normal: mudança ou estabilidade? Se você pensar: ‘não vejo a hora disso acabar e voltar à rotina’, isso indica que o seu minset busca estabilidade. Mas hoje, mais do que nunca, mudança é a nova realidade.
  2. O que você entende por compromisso? Muitas vezes, as pessoas preferem esperar para ver o que vai acontecer e, então, se comprometer. Porém, o compromisso é mais valioso na hora em que começam as transformações.
  3. Você é resistente? A sua resistência pode também estar dizendo a você: faça algo novo, busque novas perspectivas e novas habilidades. Talvez seja hora de fazer algumas faxinas na sua vida — no seu closet ou no seu trabalho. Em outras palavras, tome alguns riscos.
  4. O papel da liderança na mudança é chave. Tendemos a esperar que os líderes sejam exemplo, mas nos esquecemos que eles são humanos e também estão sofrendo os impactos como todo mundo. O que precisamos é que eles estejam abertos para aprender, confiem em seus times, tenham coragem de arriscar e empatia.
  5. Não subestime o poder dos seguidores. Enquanto os líderes planejam e orientam a direção, são os seguidores que implementam as coordenadas. Eles não são receptores passivos, mas membros da comunidade e influenciadores do caminho.

Ao longo desses últimos meses de quarentena, entendemos que é possível ser produtivos e colaborativos mesmo à distância e que existe uma grande oportunidade de rever os espaços físicos, como escritórios, escolas e universidades. Tudo isso, no final, significa que estamos inseridos em um cenário que incentiva a mudar. E é hora de, mais do que nunca, aprender.

A mudança é desafiante, nos leva a lugares que não conhecemos e ajuda a nos conhecer melhor. Como escreveu Fernando Sabino, devemos fazer da interrupção um novo caminho; da queda um passo de dança; do medo uma escada; do sonho uma ponte e, da procura, um encontro.

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/blog/luciana-camargo/coragem-mudar-difere-espectadores-protagonistas/

Damos valor à sua privacidade

Nós e os nossos parceiros armazenamos ou acedemos a informações dos dispositivos, tais como cookies, e processamos dados pessoais, tais como identificadores exclusivos e informações padrão enviadas pelos dispositivos, para as finalidades descritas abaixo. Poderá clicar para consentir o processamento por nossa parte e pela parte dos nossos parceiros para tais finalidades. Em alternativa, poderá clicar para recusar o consentimento, ou aceder a informações mais pormenorizadas e alterar as suas preferências antes de dar consentimento. As suas preferências serão aplicadas apenas a este website.

Cookies estritamente necessários

Estes cookies são necessários para que o website funcione e não podem ser desligados nos nossos sistemas. Normalmente, eles só são configurados em resposta a ações levadas a cabo por si e que correspondem a uma solicitação de serviços, tais como definir as suas preferências de privacidade, iniciar sessão ou preencher formulários. Pode configurar o seu navegador para bloquear ou alertá-lo(a) sobre esses cookies, mas algumas partes do website não funcionarão. Estes cookies não armazenam qualquer informação pessoal identificável.

Cookies de desempenho

Estes cookies permitem-nos contar visitas e fontes de tráfego, para que possamos medir e melhorar o desempenho do nosso website. Eles ajudam-nos a saber quais são as páginas mais e menos populares e a ver como os visitantes se movimentam pelo website. Todas as informações recolhidas por estes cookies são agregadas e, por conseguinte, anónimas. Se não permitir estes cookies, não saberemos quando visitou o nosso site.

Cookies de funcionalidade

Estes cookies permitem que o site forneça uma funcionalidade e personalização melhoradas. Podem ser estabelecidos por nós ou por fornecedores externos cujos serviços adicionámos às nossas páginas. Se não permitir estes cookies algumas destas funcionalidades, ou mesmo todas, podem não atuar corretamente.

Cookies de publicidade

Estes cookies podem ser estabelecidos através do nosso site pelos nossos parceiros de publicidade. Podem ser usados por essas empresas para construir um perfil sobre os seus interesses e mostrar-lhe anúncios relevantes em outros websites. Eles não armazenam diretamente informações pessoais, mas são baseados na identificação exclusiva do seu navegador e dispositivo de internet. Se não permitir estes cookies, terá menos publicidade direcionada.

Visite as nossas páginas de Políticas de privacidade e Termos e condições.

Este site utiliza cookies para aprimorar sua experiência com nosso conteúdo. Para saber mais sobre como gerenciá-los, leia nossa Política de Privacidade