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Produtividade no trabalho: a vantagem dos dados transformados em valor para conquistar o equilíbrio

Dados que mostram a necessidade de aprimoramento desse controle da produtividade no trabalho

Não é de hoje se que se discute produtividade no ambiente de trabalho. Claro que os parâmetros foram mudando ao longo dos anos. As facilidades da tecnologia influenciaram tanto positiva, como negativamente. Em tempos de home office veio mais à tona ainda a necessidade do controle de produtividade de funcionários e dos gestores. Além do volume do trabalho, é preciso conciliar as tarefas domésticas, o tempo dedicado aos filhos e ainda lidar com as distrações externas, que nos tiram foco.
Não só pela crise atual, mas no geral, nos últimos anos as empresas estão sendo demandadas a fazerem cada vez mais com menos. Tempo tornou-se um ativo valioso, que quando perdido não pode ser recuperado. Mas, a verdade é que, hoje, mais do que nunca, exige-se um alto nível de produtividade de todos nós, inclusive com consequências econômicas. Um estudo da FGV, divulgado há alguns meses, aponta que a baixa produtividade do brasileiro é um grande entrave para o crescimento sustentável do Brasil. Ela é a mesma há 30 anos e está bem abaixo dos demais países. Ou seja, o que um norte-americano faz em 15 minutos e um alemão ou coreano, em 20 minutos, o brasileiro normalmente leva uma hora para fazer. Dados que mostram a necessidade de aprimoramento desse controle da produtividade no trabalho.
Além disso, segundo o Relatório de Trabalho Empresarial dos EUA, Workfront, a quantidade de tempo que os colaboradores gastam trabalhando é inferior à metade do expediente diário (a jornada é, geralmente, oito horas). Estima-se que apenas 39% de um dia de trabalho seja produtivo.

E é errado dizer que existem culpados. Os motivos que levam à improdutividade são inúmeros e podem estar relacionados não só às distrações pessoais, como também à má gestão e falta de direcionamento do time. Seja em casa ou no escritório. Poderíamos fazer uma lista de interferências e suas origens que têm como resultado a queda da produtividade no trabalho, no dia a dia.

Porém, mais do que saber se nosso time e até nós mesmos estamos usando bem o tempo, a questão é como saber se estamos conseguindo equilibrar todas essas tarefas. Onde conseguir essa informação de forma precisa e concreta?

Isso porque, normalmente, o conceito de produtividade e os parâmetros de avaliação variam de pessoa para pessoa.  Muitas vezes, quem é improdutivo, considera-se extremamente produtivo e quem é produtivo se acha extremamente improdutivo. Por isso, confiar apenas no feeling pessoal, de quem avalia e de quem é avaliado, não costuma ser totalmente efetivo e não traz uma visão realista do cenário. Pelo contrário, pode ser parcial demais.

É preciso ir além da visão empírica. Basear-se em dados, informações de valor, que não sejam administradas ou inseridas por alguém manualmente. E é aí que entram as ferramentas para medir produtividade, que embora já existam há algum tempo, ainda têm seu potencial subaproveitado.

Especialmente porque, em um primeiro momento, quando falamos sobre implementar uma solução de controle de produtividade de funcionários dentro da empresa, muitos ficam reticentes. Na linguagem popular podemos até dizer de “cabelo em pé”. Existe o receio de invadir e de ter sua privacidade invadida. Mas, o que nem sempre é olhado como prioridade é o equilíbrio que isso traz. É preciso realmente desmistificar a ideia de que a tecnologia é boa só para um lado, quando na verdade ela é capaz de beneficiar as duas partes no que tange à mensuração da produtividade no trabalho e na vida pessoal.

De um lado, a vantagem de se ter um olhar justo, que permita direcionar melhor as tarefas, enxergar necessidades de melhorias, identificar lacunas de treinamentos no time de colaboradores, déficits e até procrastinações, se elas existirem. Do outro, é uma chance de auto avaliação, de um direcionamento claro e embasado em fatos, de como o seu tempo está sendo usado. Estamos falando de otimização do tempo, de evitar levar trabalho para a casa e, ao final, sentir-se muito mais satisfeito com relação ao seu papel na organização.  Estamos falando de equilíbrio e não de controle.

E isso nem sou eu quem está dizendo. Um recente estudo feito por pesquisadores da Universidade de Illinois incentiva as pessoas a definirem limites em suas vidas profissionais. A pesquisa afirma que, se os funcionários tiverem um senso de controle sobre as interferências do trabalho na vida pessoal, eles poderão lidar melhor com o estresse. E isso compensa em produtividade quando eles se envolvem novamente com o trabalho. Mesmo porque, apesar de todos os sentimentos positivos que têm pairado sobre o home office, 52% dos entrevistados em uma pesquisa pela  Robert Half acredita que estão trabalhando mais horas em casa do que antes. O que faz com que gerir o tempo melhor, seja crucial.

Ou seja, se eu como gestor ou alguém do meu time tiver claro, com transparência e imparcialidade, quanto dedica do seu tempo à tarefa e, principalmente, às atividades que possam estar tirando o seu foco do trabalho, existirão ganhos substanciais de produtividade no trabalho. Tem um reflexo sim nos negócios e na competitividade. Por corroborar uma visão ampla, 360º. Mas, principalmente, tem um grande ganho no lado pessoal. E esse talvez seja até maior.

Por César Garcia – Diretor de projetos e desenvolvimento da Meeta Solutions, empresa especializada em transformar dados em informação de valor.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/produtividade-no-trabalho-a-vantagem-dos-dados-transformados-em-valor-para-conquistar-o-equilibrio/

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A crise como grande oportunidade de capacitação e aprimoramento profissional

Acreditamos em uma retomada próxima da economia, que certamente vai acarretar maior competitividade e demandar grande exigência por qualidade

Estamos vivendo em um período de incertezas, dificuldades e de muitas mudanças por conta da pandemia, sendo, inclusive, algumas delas sem precedentes. De um lado, a força de um vírus e, do outro, a economia perdendo força; afinal, vimos a produção industrial cair 18,8% de março para abril.  Em nosso caso, mesmo como indústria fornecedora de Cobre e Alumínio para fabricantes de produtos essenciais, tivemos reduções nas vendas, na produção, quedas de produção em muitos mercados nos quais atuamos, como automobilístico, linha branca, vestuário.  Vimos alguns setores retraírem até 50%, e outros até pararem completamente, resultando na ociosidade de  e algumas linhas.
Dentro deste cenário adverso, a empresa como um todo teve que refletir muito sobre a questão do capital humano. Como lidar com esta questão tão relevante e delicada que envolve nosso principal ativo? Parar a produção? Conceder férias coletivas? Usar os incentivos do governo? O que fazer para aproveitar a mão de obra ociosa e evitar demissões?
Poderíamos sim ter aderido aos programas do Governo. Poderíamos, talvez, até ter efetuado demissões, se tivéssemos nos apegado exclusivamente ao que vivemos hoje e ao viés do negócio. Mas, nossa cultura como empresa nunca pregou isso. Temos bem claro que 80% do sucesso vem das pessoas que fazem a roda girar. A valorização do capital humano está impregnada na nossa história e vem do nosso fundador, o Engenheiro Salvador Arena. E essa sempre foi uma preocupação também da gestão da Dra. Regina Celli Venâncio, que esteve à frente da companhia por 22 anos, e que foi uma das incentivadoras desse processo.

E foi justamente a disponibilidade da mão de obra inativa neste momento que acabou por acender uma luz. Enxergamos uma ótima oportunidade para capacitar ainda mais a nossa mão de obra. A hora era essa.

Já, há algum tempo, sentíamos uma necessidade de investir em melhorias no processo produtivo, com foco em mudanças de comportamento e, por consequência, em aprimoramento da qualidade. Sempre com um olhar estratégico e na direção do futuro.

Além disso, acreditamos em uma retomada próxima da economia, que certamente vai acarretar maior competitividade e demandar grande exigência por qualidade. O cenário pós-pandemia será ainda mais competitivo. O cliente e o consumidor em geral estarão (e é assim mesmo que deve ser) mais exigentes.

Desta forma, as áreas de Engenharia e Qualidade da Termomecanica, em parceria com a  – que existe em nossa organização desde 2012 – colocaram em prática um programa de treinamento especial, com foco em qualidade e no aumento de produtividade, baseado no modelo de aprendizagem organizacional chamado 70 : 20 : 10, que tem por objetivo criar um campo fértil estimulado pela mescla de diferentes abordagens. Ou seja, 70% de aprendizado com experiências próprias e em sua vivência como profissional, seus desafios, sua experiência, sua rotina e suas responsabilidades; 20% de aprendizado com os outros e por meio da interação do colaborador com os colegas de trabalho; e os 10% restantes correspondem ao aprendizado adquirido por meio de treinamentos, que, nesse caso, está ocorrendo em aulas síncronas e presenciais.

Todas as áreas fabris vão passar por esse processo, o que contempla cerca de mil empregados.  Mas, o trabalho iniciou-se exatamente pelas linhas de produção responsáveis por fabricar produtos que atendem  mercados em retração por conta da crise causada pela Covid-19.

Queremos que cada um saiba do seu papel, entenda o fluxo produtivo e, especialmente, os custos da “não qualidade” e o impacto negativo que erros e as falhas trazem não só para nossa imagem enquanto companhia e os custos que geram, como para os clientes, clientes dos nossos clientes e toda a cadeia. Para isso, criamos um mapa empático e usamos outras estratégias para mostrar na prática para cada um deles a importância do seu trabalho e como a qualidade do que ele produz pode refletir até mesmo em um produto que ele consome em seu dia a dia. O que, muitas vezes, em uma indústria como a nossa, não é uma ideia tão palpável.

Embora o conteúdo siga uma diretriz, pela diversidade da linha de produtos e até dos segmentos que atendemos – desde uma indústria de zíper, passando pela construção civil até as de alta tecnologia – as abordagens são personalizadas para cada uma das áreas. Somos várias e diferentes fábricas dentro de uma. E como estamos falando de impactos na qualidade, é preciso sim adentrar nas especificidades de cada departamento e de cada produto.

Bom, mas ainda tínhamos outro desafio além das estratégicas de capacitação: fazer tudo isso garantindo a integridade e a saúde dos nossos e dos seus. Foi necessário desdobrar-se e fazer esses treinamentos com, no máximo, 15% da capacidade. Todos os protocolos de segurança e medidas de higienização estão sendo tomados para garantir que o treinamento ocorra no local de trabalho, mas  em total segurança.

Claro que ações e decisões como essas envolvem uma série de fatores e podem variar dependendo da filosofia, da cultura, do segmento da indústria. Mas, em suma, o raciocínio foi simples: não só fazer a nossa parte na questão social – preservar os empregos -, como também nos prepararmos para esse reaquecimento, tanto no mercado interno, como no externo.  E, com isso, continuaremos preservando empregos e até poderemos vir a criar outros, futuramente.

Por Luiz Henrique Caveagna, diretor geral da Termomecanica

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/a-crise-como-grande-oportunidade-de-capacitacao-e-aprimoramento-profissional/

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7 neuro-dicas para aumentar a felicidade e produtividade no home office

Segundo estudioso da neurociência, atitudes levam a estímulos neurais que influenciam na forma como trabalhamos em casa, influenciando diretamente na sua produtividade, satisfação, estresse, ansiedade etc.

Não é segredo para ninguém que pessoas felizes se engajam mais nas atividades profissionais e, por consequência, acabam tornando-se também mais produtivas. Resumo da ópera: para qualquer empresa, colaboradores felizes são sinônimo de lucro.

Em tempos de pandemia, a maior dificuldade enfrentada pelos gestores tem sido exatamente esta: manter elevados o moral e a motivação das equipes. Embora passando mais tempo junto aos seus familiares, é inegável que os funcionários estão privados de atividades externas de lazer e entretenimento, o que fatalmente se reflete em seu estado de espírito.

Mas o estudioso da neurociência Renner Silva, engenheiro, mestre em Ciência da Educação e professor da PUC Minas Gerais na disciplina Ciência da Felicidade e Bem-Estar, garante que é possível usar a ciência como aliada na busca de maior produtividade no home office. “Quem determina o que seus colaboradores farão ou não, produzir ou não, é a mente de cada um deles, e ela tem gatilhos inconscientes, interpretações próprias adquiridas ao longo da vida”, explica Renner. “Esse é um dos fatores que podem – e possivelmente vão – atrapalhar a produtividade se as informações certas não forem enviadas ao cérebro.”

Especialista em temas como autoconhecimento, liderança, relacionamentos e inteligência comportamental, Renner aborda a felicidade e o desenvolvimento humano sob o prisma científico e, em mais de cinco anos, já treinou mais de 1 milhão de pessoas. Confira a seguir sete neuro-dicas (e seus respectivos porquês) elencadas pelo estudioso da felicidade para manter ou aumentar a sua produtividade (e a dos colaboradores) no home office.

Atitudes essenciais para o trabalho em casa

 

  1. Mantenha a rotina

Acordar e iniciar o expediente nos mesmos horários do escritório ajuda o cérebro a “entender” o trabalho em casa. Ao longo da sua vida profissional, sua mente entendeu a sua rotina e sabe os horários em que tudo acontece. Não provocar mudanças fará com que ele continue entendendo que é hora de trabalhar.

 

  1. Escolha um único espaço da casa para trabalhar

A tendência é que sua mente tente entender “o que está acontecendo?”, “por que estamos em casa?”, “o fim de semana não acabou?”, “é feriado?” Todos os seus sentidos naturalmente enviarão estímulos visuais, olfativos, auditivos etc., que farão sua mente perceber que você está em casa. Porém, de alguma forma, ela vai ter que entender que o jogo mudou e, quanto mais rápido isso acontecer, melhor.

Como consolidar um hábito exige repetição, mudar o posto de trabalho diariamente atrapalha – deixará sua mente confusa no processo, afinal, toda interferência prejudica a produtividade.

 

  1. Deixe a mesa organizada e (de preferência) vazia

O córtex cerebral é sensível à desordem visual, prejudicando a atenção e esgotando as funções cognitivas rapidamente. Não misture em seu novo posto de trabalho objetos que apenas pertencem à sua casa.

 

  1. Vista a identidade

Use roupas que você usaria no ambiente de trabalho com muitas pessoas ou, se puder, até melhores. Sua mente se sentirá empoderada, podendo assim até alcançar melhores desempenhos, uma vez que o pijama emite sinais inconscientes de relaxamento e descanso.

 

  1. Saiba a hora de parar

Limite a jornada. Conforme a semana evolui, o cansaço e estresse prejudicam as funções cognitivas. Você deverá desenvolver tanto a habilidade de ser um bom profissional no ambiente caseiro como a de ser um excelente membro familiar no mesmo ambiente. Por isso, horários têm que ser respeitados.

 

  1. Use uma cadeira confortável

Um incômodo físico por ficar horas em uma cadeira inapropriada fará com que seu cérebro crie pretextos para te tirar dali, pois aquela situação não está lhe fazendo bem. Esses pretextos vêm em forma de procrastinação, falta de interesse, cansaço físico e mental, bem como aumento de estresse e perda da concentração. Sua mente é inteligente, quer apenas lhe proteger, e é por meio desses sintomas que ela tenta se comunicar, dizendo que tem algo errado. 

 

  1. Aproveite o tempo ganho

Certamente você ganhou alguns minutos a mais devido à ausência de logística. Afinal, você não precisa mais se locomover até o trabalho. Já que você acordou no mesmo horário, como orientado no item 1, aproveite esse tempo extra para organizar sua mente e suas tarefas. Para isso, indico abaixo uma pequena lista a ser preenchida antes e depois do horário de trabalho. Essa lista possui alguns gatilhos mentais poderosíssimos para tornar a sua mente blindada, forte e produtiva. Não apenas pense nas respostas, mas procure escrevê-las. Isso é fundamental para o resultado desse exercício.

 

Foco do próximo dia 

Qual será seu maior foco do dia seguinte?

As cinco prioridades

Quais são as cinco tarefas que não podem deixar de ser feitas de forma alguma amanhã?

Para evitar no dia

O que te interrompeu hoje que não pode interromper amanhã?

Como foi meu dia de trabalho de hoje

Basta estabelecer uma nota de 0 a 10.

O que aprendi hoje

Sempre aprendemos algo novo, e isso deve ser registrado.

A que sou grato

Tenha consciência das dádivas do dia.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/7-neuro-dicas-para-aumentar-a-felicidade-e-produtividade-no-home-office/

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