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Cinco aprendizados para atrair talentos em um cenário de alta competição

58% dos líderes de recursos humanos do Brasil enfrentam escassez de talentos para preencher vagas disponíveis

Por Eliane Garcia Melgaço, VP de Gente do Grupo Algar

Atrair e reter talentos na era digital é um desafio que tem exigido das organizações uma estratégia cada vez mais sólida a cada ano que passa. Segundo o recém-divulgado estudo Talent Trends Report 2021, da multinacional de soluções de RH Randstad, 58% dos líderes de recursos humanos do Brasil enfrentam escassez de talentos para preencher vagas disponíveis. Além disso, 42% dos heads de RH do país afirmam que faltam profissionais qualificados na área de tecnologia da informação, uma das que mais cresce aqui e no mundo.

Esses dados comprovam a criticidade de uma situação que foi acentuada desde o início da pandemia, quando as fronteiras se diluíram e a competição por talentos deixou de ser local e passou a ser global, graças ao home office. Agregando ainda mais complexidade para a equação, podemos citar todas as mudanças que vêm acontecendo nos últimos anos nos fatores que candidatos levam em consideração antes de disputar uma vaga. Muito além de bons salários e benefícios (que não deixaram de ser essenciais), eles buscam hoje qualidade de vida, desafios e oportunidades de aprendizagem, compromisso com a diversidade e práticas socioambientais, além de um propósito claro, que gere valor para a sociedade.

Diante deste cenário, fica claro que as empresas não podem mais negar a relevância de elaborar uma estratégia consistente de atração de talentos. Fazer os olhos das pessoas brilharem é uma missão urgente, que exige planejamento e comprometimento, mas alguns aprendizados podem fazer a diferença nessa jornada:

  1. Seja assertivo para atrair o perfil correto para sua empresa. Analisar quais candidatos se encaixam no DNA da empresa, o famoso “fit cultural”, é indispensável para um plano efetivo. É preciso definir uma persona, tendo clareza de qual perfil que combine tanto com os valores quanto com a dinâmica e o ritmo interno da companhia. Lembre-se: habilidades comportamentais (como espírito colaborativo, por exemplo) contam mais do que as técnicas, pois são mais difíceis de serem aprendidas.
  1. Deixe claro o seu propósito e como ele se traduz no dia a dia de cada colaborador. Os talentos de hoje buscam um propósito maior, mas isso não significa necessariamente que estará alinhado ao da organização. Ao comunicar com clareza sua missão, visão e seus valores, uma companhia permite que potenciais candidatos reflitam se esses se encaixam com o que busca. Porém, é necessário traduzir da maneira mais prática possível como isso se reflete nos comportamentos esperados. No Grupo Algar, temos como propósito “Gente Servindo Gente”, mas o que isso significa no dia a dia? Que esperamos que cada um que atue conosco acredite no servir, em trabalhar sempre a favor de algo ou de alguém. Alguém com perfil mais individualista, por exemplo, pode não se identificar. 
  1. Seja flexível e adapte vagas para não perder talentos. Após um ano de home office, está claro que retomar o formato 100% presencial afastará candidatos. Segundo pesquisa divulgada em junho deste ano pela Citrix e a OnePoll, realizada em cinco países da América Latina, incluindo o Brasil, 69% dos entrevistados preferem o modelo híbrido – e as pessoas estão até mesmo cogitando ganhar menos se for necessário. Se essa demanda não for levada em consideração pelas companhias, certamente elas ficarão para trás na intensa disputa por candidatos. É importante ter flexibilidade para avaliar caso a caso, até mesmo abrindo possibilidades de modelos totalmente remotos, com foco em romper barreiras geográficas. 
  1. Dê perspectivas sobre o que tem a oferecer em aprendizado e crescimento. Os novos talentos querem ter perspectiva de aprendizagem no novo ambiente de trabalho. Nesse sentido, mostrar o que a sua empresa tem a oferecer para apoiar o desenvolvimento dos colaboradores é de extrema importância. Os potenciais candidatos buscam empresas que realmente investem nas pessoas e que se preocupam em torná-las ainda melhores, elevando seu potencial.
  1. Seja genuíno ao falar sobre seus diferenciais. Existe uma diferença entre aquilo que a empresa já é e aquilo que trabalha para ser. Todas buscam a evolução, entretanto, na hora de comunicar as forças, é necessário se ater ao que já é concreto, aos diferenciais que serão realmente vivenciados e percebidos no cotidiano do novo colaborador. Isso não impede de mostrarmos ao candidato aonde queremos chegar, pois isso também é importante, mas se ele comprar uma ideia e descobrir que a realidade ainda é distante pode ocorrer um rompimento no vínculo de confiança com a empresa.

Atrair, no entanto, é só o primeiro passo. Mais importante do que trazer os talentos para dentro é, sem dúvida alguma, mantê-los realizados e retê-los. Não adianta dedicar tanto esforço em conseguir bons profissionais em um concorrido mercado de trabalho, se eles não tiverem autonomia para fazer a diferença. É preciso colocar as pessoas no centro e reconhecê-las como protagonistas, dando oportunidade para que possam aprender e contribuir com o seu melhor, alinhadas ao propósito da companhia. Só assim é possível cuidar do recurso mais rico e fundamental para qualquer organização: gente.

Fonte: https://www.mundorh.com.br/cinco-aprendizados-para-atrair-talentos-em-um-cenario-de-alta-competicao/

 

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Como encontrar e colocar em prática o seu propósito?

Após uma jornada extensa de desconexão entre minha essência de querer entender o mundo para poder impactá-lo positivamente e trabalhar em empresas que impulsionavam o consumismo desenfreado, decidi me demitir

Nathalie Gil, Líder de Experiência e Relacionamento na Positiv.a e Diretora de Desenvolvimento na Sea Shepherd no Brasil

Mudar de carreira não é fácil e alinhar isso a um propósito também não. Mas, eu posso te dizer que para mim essa mudança difícil é extremamente satisfatória. Há pouco mais de um ano, eu mudei minha vida em busca de fazer algo em que eu acreditasse e que pudesse impactar o planeta de uma maneira positiva.

Em 2005 me formei em Comunicação Social e em 2009 completei a pós-graduação em Ciências do Consumo Aplicado. Após isso, estudei Filosofia e Desenvolvimento Internacional. Tracei minha carreira trabalhando em agências de comunicação por 16 anos, seis desses no Brasil e os outros dez anos no Reino Unido. Minha experiência trabalhando com grandes empresas foi para mim uma importante universidade, aprendendo a lógica do mercado, utilizando as mais caras ferramentas de pesquisa e tendências.

Além de ter tido a oportunidade de trabalhar com renomados especialistas. Porém, muitas vezes na hora da decisão e execução de projetos, eu sentia que algo não fazia sentido. Havia muita paixão e investimento de tempo e recursos sendo colocados em projetos, em que o impacto não significava nada para mim. Quando colocava energia para um projeto de impacto sustentável acontecer, ele morria na praia e eu sempre tinha que gastar o resto do meu tempo implementando algo que não concordava ser útil para o mundo.

Ainda em Londres, saí do ramo da agência de publicidade para integrar o time de liderança de uma startup de pesquisa, a BAMM. Lá atuei coordenando projetos de consultoria para grandes marcas, como Unilever, Shell, Mercedes e Volvo, durante três anos.

Após uma jornada extensa de desconexão entre minha essência de querer entender o mundo para poder impactá-lo positivamente e trabalhar em empresas que impulsionavam o consumismo desenfreado, decidi me demitir.

Após isso, tirei um ano sabático, e foi quando tive a experiência de morar embarcada por meses em um navio de uma ONG de conservação marinha, a Sea Shepherd. Foi uma experiência divisora de águas para mim. Fazia os trabalhos mais manuais que você pode imaginar. Limpava banheiros, montava móveis, desenferrujava um grande navio antigo de 40 metros. Meu rosto acabava totalmente sujo e coberto de fuligem todos os dias. Mas eu estava irradiante, feliz.

Percebi que o foco não deve ser o que eu faço, mas sim, para o que eu contribuo. Eu tive também a oportunidade de participar de uma expedição científica e observar no olho as baleias, os tubarões e as tartarugas pelas quais essa ONG trabalha. Eles são seres sencientes – capazes de sentir sensações e sentimentos de forma consciente -, mas que ao mesmo tempo não têm voz para se defender da nossa destruição. Senti na pele o que o meu limpar de latrinas e corpo cheio de tinta representava: ver um mundo um pouco melhor com o meu trabalho.

Essa experiência confirmou meu desejo de trabalhar com sustentabilidade e conservação, o que, somado à pandemia, me trouxe de volta ao Brasil, onde hoje atuo com a sede desta ONG no Brasil e com uma empresa de impacto positivo, a Positiv.a.

Para quem busca se encontrar em sua jornada de carreira, e vive este tempo de conflito entre carreira e propósito, minha dica é: não foque no que você faz, mas para o que você faz. Pode ser que isso signifique trabalhar alguns anos para juntar conhecimento suficiente para oferecer para uma causa que precisa de expertise qualificada. Ou aceitar ganhar menos, trabalhar mais, aprender sobre termos digitais que nunca imaginou precisar, para impactar mais pessoas a tomarem escolhas conscientes para o planeta. Pode ser também limpando convés para salvar baleias.

Quando o resultado é alinhado com sua ética, sua alma fica em paz.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/como-encontrar-e-colocar-em-pratica-o-seu-proposito/

 

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Você já descobriu o seu propósito de vida?

Muitas pessoas procuram a ajuda de um terapeuta ou de um coaching para facilitar na identificação da sua missão, trançando um plano ação para começar a executá-la

Você já deve ter parado para pensar qual é o motivo da sua existência. Na vida, tudo tem um propósito. Em uma analogia com a natureza, tudo que não está cumprindo com seu propósito ou função, está morrendo. Se uma árvore frutífera não dá frutos, por exemplo, ela acaba definhando e morre. No caso do ser humano, a psicologia positiva fala que uma vida sem propósito é uma vida sem sentido e somente existir sem saber o porquê desestimula, já que não existe desafio. Venho observando um movimento grande nas pessoas pela constante busca por um propósito. Mas nessa busca há uma confusão.

Muitos acreditam que a busca por um significado de vida está atrelada à carreira. Mas não necessariamente é preciso mudar de carreira já que ela é apenas um veículo dentre outros que nós temos para viver a nossa missão. Propósito e transição de carreira são independentes.

Durante a nossa jornada vamos estabelecendo micro propósitos, como por exemplo pagar a faculdade do filho. Mas é preciso descobrir algo maior, sua real missão. Geralmente trata-se de uma contribuição para a humanidade e envolve o todo.

Se conseguir aliar o seu propósito com a carreira, ou seja, ganhar dinheiro com aquilo para sobreviver, é maravilhoso, mas podemos encontrar outros veículos para viver nossa missão, que não a profissão. Por exemplo, um bancário descobre que seu propósito é contribuir com crianças carentes. Ele pode se engajar numa causa social para cumprir sua missão.  ONGs são excelentes veículos para viver essa missão. Se você gosta de animais e de ajudá-los, não precisa largar sua profissão e fazer veterinária. Você pode se engajar numa ONG protetora dos animais.

Temos uma função no mundo e cada um de nós carrega uma maleta de ferramentas para executá-la. Nessa maleta tem os nossos dons e nossas competências. Por exemplo, a pessoa que nasce com a competência da comunicação, talvez sua missão esteja relacionada com ajudar pessoas e ela pode usar sua fala para influenciar as outras pessoas de forma positiva, ajudando-as a encontrar o seu próprio caminho, por exemplo.

Na busca pela missão é importante observar o que fazemos de muito bom. Geralmente, nem acreditamos que aquilo que fazemos desde pequeno com facilidade seja um dom e possa ser uma pista sobre nossa missão, mas credite, é!

Primeiro você precisa de muito autoconhecimento, olhar somente para si e identificar qual é a sua função nesse mundo, por meio de suas habilidades e competências. Lembrando que propósito gera motivação e esta precisa gerar desafio maior ou igual as suas competências.

Muitas pessoas procuram a ajuda de um terapeuta ou de um coaching para facilitar na identificação da sua missão, trançando um plano ação para começar a executá-la.

Por fim, tenha em mente que mais do que encontrar uma profissão que te possibilite viver sua missão, é encontrar na sua vida a possibilidade de viver sua missão em todos os momentos.

Por Karin Panes – treinadora comportamental, Master Coach especialista em Psicologia Positiva, Neurocientista e CEO da Ato Solutions, empresa especializada em Consultoria, Treinamento e Desenvolvimento Humano.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/voce-ja-descobriu-o-seu-proposito-de-vida/

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13 estratégias para ajudar profissionais tímidos a construir sua marca pessoal

O mundo moderno é centrado em entender tudo sobre os profissionais com quem interagimos. Mas nem todos têm o mesmo tipo de mentalidade quando se trata de privacidade individual.

Uma boa marca pessoal em sua carreira geralmente requer que você dê um pouco mais de si mesmo para estabelecer um relacionamento com seu público-alvo, principalmente com empregadores potenciais. E a confiança em si mesmo é a parte mais crítica.

Os profissionais, portanto, inevitavelmente acabam abrindo mão de parte de sua privacidade pessoal para sua carreira. Os mais tímidos, que temem estar sob os holofotes, terão mais dificuldades de se adaptar a esse novo normal profissional que mistura ser um funcionário competente e um influenciador ao mesmo tempo.

Veja a seguir, 13 estratégias para ajudar os tímidos a construir sua marca sem precisar sofrer para sair de sua zona de conforto:

1. Comece com pequenos passos

Comece a construir uma marca pessoal com passos pequenos e calculados. Compartilhar pensamentos de liderança e inovação em torno de tópicos de seu interesse é um bom jeito de começar uma marca pessoal que seja fiel a quem você é ao mesmo tempo que evita o compartilhamento excessivo.

Trisha Swift, da ZeOmega Population Health Solutions

2. Encontre sua paixão

Quais são os tópicos pelos quais você é apaixonado pessoal e profissionalmente? Peça a seus amigos e colegas para ajudá-lo a debater os assuntos sobre os quais você fica naturalmente animado para falar e comece a compartilhar suas ideias sobre essas áreas em suas redes sociais.

Holly Tate, do Vanderbloemen Search Group

3. Defina o seu propósito

Qual seu propósito de carreira? Qual sua paixão? O que você deseja influenciar e mudar para melhor? Uma vez estabelecido isso, faça um calendário editorial com o qual você possa se comprometer, como um ou dois posts por semana. Recomendo postagens alinhadas ao seu propósito no começo e, em seguida, tente desenvolver conteúdo original que impulsione esse propósito adiante.

Camille Weleschuk, da ATB Financial

4. Envolva-se com líderes inovadores

Construir sua marca pessoal nunca deve ser apenas sobre você. Compartilhe o bom conteúdo de outras pessoas e adicione sua própria visão sobre por que é interessante ou aplicável, e faça com frequência. Isso permite que você poste algum conteúdo pessoal de forma orgânica e autêntica, sem parecer autopromoção.

Corey Morris, da Voltage

5. Defina o escopo de sua personalidade

Defina o escopo, os limites de sua personalidade profissional. Isso ajuda a entender quem são os novos profissionais com quem trabalha, e o que eles não se sentem confortáveis ​​em discutir, tendo em mente que o objetivo final de seu conteúdo é construir liderança inovadora e aprofundar suas conexões. Depois de delinear os tópicos que eles podem discutir à vontade, crie conteúdo de alta qualidade dentro desses limites e que não pareça intrusivo.

Melissa Kandel, do little word studio

6. Compartilhe ideias e dicas úteis

Mídia social não se trata apenas de promover sua vida pessoal. Na verdade, os melhores perfis das redes sociais são aqueles sobre ideias. Eu sigo profissionais que fornecem conteúdos úteis ou dicas de vida/trabalho. É ótimo saber que estou recebendo essas informações de alguém que tem experiência e não promove a si mesmo no processo. Encontre uma plataforma na qual você possa compartilhar suas ideias com outras pessoas.

Cristy Garcia, da impact.com

7. Destaque líderes inspiradores

Crie posts em torno de líderes empresariais ou filantropos que o inspiram, principalmente aqueles que forem semelhantes a você na timidez. As pessoas escolhidas devem refletir suas opiniões e valores, e isso deixará claro o que o inspira profissionalmente. Esses posts recorrentes permitirão que você, um líder de pensamento tímido, ganhe confiança enquanto compartilha e constrói uma marca pessoal.

Kay Midthun, da Wisconsin Reinsurance Corporation

8. Compartilhe visão sobre notícias

Mídia social é em grande parte uma fonte de compartilhamento de notícias. Se um indivíduo está procurando construir sua marca pessoal, mas evita compartilhar informações privadas, ele pode procurar maneiras de compartilhar o seu conteúdo por meio de suas perspectivas sobre as notícias em destaque. Ao iniciar uma conversa sobre um tópico relevante, você pode desenvolver ao mesmo tempo sua marca pessoal e construir credibilidade como líder.

Melissa Rivers, da Mattress Firm

9. Foque em educar o seu público

Concentre-se em educar seu público sobre seu negócio ou tópico técnico no qual você tem conhecimento. Seu público (ou público futuro) pode incluir suas conexões atuais, clientes-alvo, influenciadores da indústria, analistas e imprensa. Com conteúdo educacional e postagens, você pode construir sua marca sem se concentrar em nenhum tópico pessoal que não seja confortável.

Tom Treanor, da Treasure Data

10. Compartilhe links para conteúdos interessantes

Estava ajudando um especialista em engenharia altamente técnico que foi promovido a uma função executiva. Como parte de suas novas responsabilidades, ele tinha de se exibir nas redes sociais. Ele estava muito assustado e tímido. Eu o orientei a começar compartilhando links para artigos interessantes que ele lia online e colocando sua breve opinião no final. Ele manteve o foco nesse tipo de post e gradualmente foi se expondo mais.

Jill Stroeder, da Canada Nickel Company

11. Teste as postagens

Vá pela tentativa e erro. Experimente compartilhar informações com e sem adicionar algo sobre você para ver qual delas tem mais impacto e gera mais engajamento. Se a versão mais pessoal tiver mais sucesso, esse é um argumento bastante convincente para superar sua timidez.

Leah Schloss, do Baker McKenzie

12. Compartilhe conteúdo relevante para o seu setor

Para profissionais tímidos, a melhor coisa é criar uma conta e compartilhar notícias ou conteúdo do seu setor. Não é necessário se promover ou compartilhar nada pessoal. Se for preciso, adicione um comentário sobre o motivo do compartilhamento, construindo aos poucos sua marca pessoal.

Tracy Sestili, da Fountain

13. Foque em uma plataforma

Eu recomendo que os profissionais “tímidos” escolham uma plataforma com a qual se sintam confortáveis ​​e se concentrem nela. É útil entender o propósito de cada uma –por exemplo, o LinkedIn é provavelmente mais apropriado do que o Instagram para construir sua marca profissional.

Stephen Tarleton, da LogicMonitor

 

Fonte: https://forbes.com.br/carreira/2020/11/13-estrategias-para-ajudar-profissionais-timidos-a-construir-sua-marca-pessoal/#foto1

 

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Por que ser uma empresa que inspira confiança é tão importante

Os brasileiros confiam mais nas empregadoras do que nos governos, mas essa relação pode ser abalada pela maneira como as companhias lidam com crises

Eu li esses dias uma pesquisa da Edelman Trust Barometer feita com profissionais com curso superior, que consomem um grande volume de notícias e estão no topo da faixa de renda de seus países. E essa pesquisa, com 33 mil pessoas de 27 países, mostrou que os brasileiros têm um alto índice de confiança no seu empregador e têm alta desconfiança no governo e na mídia.

Interessante ver também que os brasileiros têm um alto percentual de medo de perder o emprego comparado com outros países do mundo, seja por considerar que não têm a formação e competência para um emprego melhor, seja pelo receio que a automação ou outras inovações possam roubar o seu emprego, segundo a mesma pesquisa.

O estudo também diz que as pessoas esperam que os CEOs das empresas possam promover mudanças sociais mais do que esperam alguma atitude do governo. Os papéis dos CEOs aumentam a cada dia, além de gerir suas empresas deve-se pensar em todos os subsistemas que giram em torno das empresas.

Recentemente o Talenses Group lançou os resultados de uma pesquisa sobre os principais erros dos CEOS durante a pandemia, segundo a visão dos seus conselheiros. Os principais pontos citados foram: demora na tomada de decisão e atitude; agir com emoção; centralização da decisão; aversão ao risco e condução excessivamente conservadora diante de oportunidades; descolamento da realidade (otimismo ou pessimismo em excesso).

Os conselheiros também apontaram as principais habilidades comportamentais que os CEOs devem ter (e praticar) durante um período de crise: inteligência emocional, coragem para tomar decisões e atitudes, resiliência, comunicação, ética, poder de influência, criatividade e discurso motivacional. Entendo que essas competências são importantes também para todos os graus de liderança.

O que determina o vínculo  

Esse período de pandemia foi interessante, pois vimos uma série de profissionais mudando seu índice de confiança nos seus empregadores de acordo com a forma com a qual as empresas enfrentaram esse momento. Algumas conseguiram engajar ainda mais seus colaboradores, enquanto outros desmotivaram suas respectivas equipes e passam agora por uma fase que talentos começam a deixar a organização por novas oportunidades de trabalho.

Mas o que significa ter o vínculo de confiança com o empregador? Entendo que quatro pilares principais constroem essa confiança:

1. Transparência

O quanto os líderes são transparentes?

2. Comunicação

O quanto os profissionais se sentem a par das decisões de suas empresas e o quanto eles se sentem engajados? Esse é um dos tópicos mais difíceis. Nas pesquisas internas de muitas organizações, o item comunicação costuma ter um destaque negativo.

3. Conduta ética e compliance

O quanto a organização está preocupada em seguir regras e fazer o que é certo. Afinal, “não há maneira certa de fazer a coisa errada” e os colaboradores sabem disso. Fato é que a liderança está sendo observada o tempo todo e qualquer deslize no sentido ético causa um rompimento na relação de confiança, e na maior parte das vezes irreversível.

4. Propósito e cultura

A identificação com o propósito e a cultura da empresa certamente aproxima ou afasta os colaboradores da organização. As pessoas confiam em pessoas que elas se identificam. Também é importante a conexão com a missão, visão e valores, com o jeito de fazer da organização. Esses itens precisam corresponder àquilo que as pessoas acreditam.

O peso da liderança

É importante também ressaltar o papel da liderança na construção de confiança com o colaborador. As pessoas geralmente enxergam suas organizações com base nas atitudes de seu gestor e do seu departamento, e quando confiam em seus gestores, geralmente elas confiam na organização.

Por isso, fica um alerta para todos os que têm um papel de liderança nas empresas: tente ser o melhor líder possível para com os seus liderados. Diretores e CEOS precisam ter na pauta essa visão social do ecossistema no qual suas empresas estão inseridas. Isso causará um impacto gigantesco nos liderados e um consequente aumento de retenção e produtividade. Pessoas felizes produzem mais e melhor.

E agora uma reflexão individual: o quanto você confia no seu empregador? Você está feliz com a sua organização? Se não estiver feliz, será que esses pontos podem ter alguma relação com isso? Se estiver buscando uma nova oportunidade, vale a pena olhar para esses quatro pilares ao avaliar os futuros empregadores durante os processos seletivos.

 

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/blog/isis-borge/indice-confianca-empresas/

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Carreira e propósito

Trabalhar para quê? Trabalhamos para quê? Casa própria, carro novo, viagem, bens de consumo diversos. Status, segurança, bem-estar, prazer. Por qual motivo trabalhamos?

Na Grécia Antiga, o trabalho era considerado um mal necessário, reservado apenas aos escravos e aos pobres. Os hebreus, por exemplo, viam o trabalho como uma dolorosa necessidade, associando-o a uma punição resultante do pecado original. Mais tarde, com a influência de doutrinas religiosas, as atitudes negativas com relação ao trabalho foram mudando gradualmente. Na época do iluminismo, o trabalho foi transformado em símbolo e fonte de propriedade e produtividade, de dignidade humana, de autonomia e liberdade, progresso e desenvolvimento.

A Reforma Protestante foi um período de grande glorificação do trabalho. Lutero pregava que o trabalho árduo e a devoção eram a melhor maneira de servir a Deus, enquanto Calvino exaltava o trabalho como um chamado de Deus, uma parte da salvação dos pecadores. Os ideais difundidos por Lutero e Calvino exerceram forte influência no século XIX, sendo denominados de Ética Protestante.

Numa abordagem mais contemporânea, para o sociólogo brasileiro Ricardo Antunes, o trabalho está no centro do processo de humanização do homem, é um processo que simultaneamente altera a natureza e autotransforma o próprio ser que trabalha. Desta maneira, trabalhar não envolve apenas o campo da sobrevivência, mas também independência, satisfação, motivação e autorrealização.

Em outras palavras, a relevância que o significado do trabalho possui para as pessoas, cada vez mais está relacionada à busca de sentido ou de propósito, o que, certamente, difere de pessoa para pessoa e pode sofrer alterações no decorrer da vida.

Atualmente, os jovens que têm o privilégio de ingressar numa faculdade, o fazem mais cedo que no passado. Tomam, portanto, decisões mais cedo, a respeito de qual carreira vão seguir. Felizmente, nos dias de hoje, nem sempre o filho do médico, do advogado ou do engenheiro, necessariamente tem de seguir esta mesma carreira. Embora ainda exista alguma pressão, nem sempre ela tem se mostrado suficiente.

O leque de opções e de caminhos a serem seguidos não param de crescer. Novas profissões nascem, morrem ou sofrem metamorfoses, impulsionadas pelos incessantes avanços tecnológicos, que tanto impacto têm trazido à nossa vida.

A escolha de uma carreira profissional, qualquer que seja ela, já não sofre tanta influência parental e nem sempre é entendida como imutável ou inflexível para sempre. Em outras palavras, se a carreira que foi abraçada não atender suficientemente aos anseios do profissional, ela pode ser, depois de experimentada, trocada. Se, por um lado, é sabido das consequências de se fazer isso com frequência, por outro lado, este movimento de troca já não é mais tão demonizado quanto no passado.

Cabe lembrar que a palavra “carreira” tem sua origem no latim medieval “carraria”, que significa “estrada rústica para veículos”. Uma estrada pode nos levar a lugares diferentes, podemos parar, mudar o curso e até escolher um lugar diferente para chegar, mas esta estrada somente será útil se soubermos até onde queremos chegar, ou ao menos para que direção queremos ir.

A resposta, que nem sempre é clara e objetiva, não estará nas placas dispostas pela estrada, nem na direção do vento, no local onde o sol nasce ou se põe. Estará naquele que transita pela estrada e nos sonhos que leva dentro de sua mente e de seu coração.

Miriam Rodrigues é doutora em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas. Atua como docente na área de Gestão de Pessoas e Comportamento Organizacional e Coordena os Cursos de Graduação Tecnológicos EaD do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/carreira-e-proposito/

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Motivação: motivo, propósito e ação

Desde que o mundo surgiu, as aspirações pela busca de desenvolvimento, aperfeiçoamento, descobertas, assolaram a mente do ser-humano, num desafio constante de sentir-se ativo, encorajado.

Ao longo dos séculos, muito se buscou saber sobre o que mantém um indivíduo motivado. E nessa seara, grandes pesquisadores trouxeram diversas teorias (mais tarde comprovadas) sobre o comportamento humano e sua disciplina com a linha que divide a decisão de um indivíduo fazer ou não algo, permanecer ou não a fazer algo.

Maslow, com sua Hierarquia das Necessidades Humanas, define que o ser-humano é movido por necessidades e o esforço em satisfazê-las é o que o mantém motivado. No mesmo pensamento, não conseguir ou não vislumbrar sucesso em satisfazer alguma necessidade é o que torna o indivíduo desmotivado.

A palavra motivação vem de “motivo”, “causa”, ou ainda, segundo a psicologia “conjunto de processos que dão ao comportamento uma intensidade, uma direção determinada e uma forma de desenvolvimento próprias da atividade intelectual”. Ao dividirmos a palavra em duas partes, temos motivo + ação. Ou seja, motivação é uma relação de causa e efeito. Ou melhor, motivo e ação.

No entanto, não basta simplesmente ter um motivo. Este deve ser carregado de um propósito, algo ainda maior, que ativa a ação em busca de satisfazer essa necessidade. Sim, motivos são necessidades. Ninguém quer simplesmente ser “rico”. Se quer, é porque tem algum propósito, seja ele comprar uma casa, um carro, ou o que quiser, quando quiser, mas tem um propósito.

Da mesma forma, ninguém investe em um curso universitário simplesmente para ter um diploma (ainda que uma grande parcela tenha isso em mente), mas sim, porque tem um propósito, ter uma formação, ter mais oportunidades no mercado de trabalho.

Entender o processo de motivação passa pelo autoconhecimento. É preciso saber o que se quer, para então definir como alcançar. Quais os motivos, propósitos e então depois agir. Autoconhecimento é a placa de sinalização que indica o sentido a ser seguido.

Assim, entende-se que motivação é uma sincronização entre motivo, propósito e ação. Todos seguindo a mesma direção.

Mas, e quando essa tríplice não se comunica?

A desmotivação surge exatamente no momento em que há uma ruptura na sintonia entre motivo, propósito e ação. E isso pode ocorrer por pelo menos três fatores:

  1. Quando o motivo é divergente da ação: quero investir em um curso universitário, ter um diploma, porém não tenho tempo para acompanhar as aulas.
  2. Quando o motivo é divergente do propósito: quero ser rico, mas quero continuar vivendo minha vida como é hoje.
  3. Quando não há ação: querer é poder, mas algo precisa ser feito.

Manter-se motivado, portanto, é um processo de reciclagem, no qual devem ser continuamente monitorados os motivos, propósitos e ações, de forma integrada, que irão conduzir à satisfação de necessidades e, por fim, à realização de objetivos.

Albert Einstein, em uma célebre frase disse: “Algo só impossível até que alguém duvide e resolva provar o contrário”. Eis um motivo, eis um propósito, eis a ação.

Lembre-se não há ações sem motivos. Todo passo é um passo rumo a alguma direção. “A única coisa que importa é colocar em prática, com sinceridade e seriedade, aquilo em que se acredita.” (Dalai Lama)

Por: Diego Armando Maradona da Silva Lima

Bacharel em Administração, Ciências Contábeis e Especialista em Administração de Recursos Humanos pela Universidade Paulista – UNIP, MBA em Gestão Estratégica de Pessoas pela Universidade Cruzeiro do Sul, Analista de Perfil Comportamental. Atualmente responsável pela área de Gestão de Pessoas da Unidade Sesc Taubaté.

Fonte: https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/motivacao-motivo-proposito-e-acao/

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