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Tempo de crise é tempo de se reinventar

Por Daniel Keller, Consultor Empresarial

Por mais que possamos adiantar algumas tendências para o mercado no cenário pós pandemia, é prematura e arriscada a ideia de querer fixar padrões e comportamentos para as pessoas, os clientes e os negócios. Mas, uma coisa é certa: assim que as rotinas normalizarem e as empresas retomarem suas atividades, será fundamental ter clareza de que precisaremos voltar diferentes. Nosso olhar, assim como nossas relações, prioridades, trabalho e o modelo para a sustentabilidade de negócios, estarão em cheque.

As últimas semanas nos mostraram tendências presentes há algum tempo. Aquilo que impactaria o comportamento do consumidor, e por consequência o modelo de negócio das empresas nos próximos anos, foi acelerado e implementado em um curto espaço de tempo. Assim, em maior ou menor grau, as corporações precisam inovar e se reinventar, encontrando um posicionamento em meio a um mercado cada dia mais volátil e complexo.

Não sendo um fim, mas o início de momento de aceleradas transformações e potenciais oportunidades. Independente do segmento, porte ou tempo de atuação das empresas, alguns pontos podem ser altamente relevantes quando revisitados à luz de uma nova dinâmica de mercado. Destaco alguns a seguir.

Necessidade de tomar de decisões com base em informações

Não é mais possível desenhar planejamentos com visões de 3, 5 ou 10 anos. A tônica é o estabelecimento de visões de curto prazo, dentro de um ano, com avaliações em períodos ainda mais curtos, tendo na informação o maior orientador sobre a evolução ou necessidade de ajustes na rota. Não há mais espaço para achismos ou avaliações baseadas somente em fatos históricos. Cada ano que passa temos mais dificuldade em comparar desempenhos históricos, justamente em função de variações do ambiente externo. 

Chegou a hora de entendermos o que é propósito

Os últimos anos trouxeram mudanças na forma de expressar os elementos da identidade de um negócio. Exemplo disso é a expressão propósito, que equivocadamente substitui a missão de um negócio, ganhando um protagonismo quase gourmet nas conversas empresariais. Agora se faz necessário compreender o papel da missão e do propósito. A primeira passa a ser mais adaptável e mutável, a partir do reconhecimento de mudanças no comportamento do consumidor, é correto que a empresa faça ajuste em sua proposta de valor. O segundo é o DNA e deve carregar a essência da empresa, que vai muito além da geração de resultado e de lucro, enquanto a missão deixa claro o que a empresa faz e para quem faz. 

Cultura compartilhada

As empresas cada dia ficam mais parecidas umas com as outras, desde os produtos, serviços até o pacote de atrativos que dispõem para captar e reter talentos, mas com o passar do tempo, fica evidente que é a cultura do negócio que fará com que pessoas se comprometam e queiram “vestir a camisa”. A cultura determina o jeito de pensar e agir manifesta em todos os elementos que fazem o cotidiano do negócio. Empresas com cultura de colaboração, valorização das pessoas, com comunicação franca e estruturas menos hierarquizadas ganham espaço não só por terem melhor ambiente de trabalho, mas por oferecerem um cenário para geração de resultados e para o desenvolvimento das pessoas.

Adaptabilidade e agilidade

O Darwinismo está de volta! E não será o tamanho ou tradição que dirá quem segue no mercado e quem fará parte de estatísticas de fechamento de negócios, mas sim, a capacidade de ler cenários, interpretá-los e rapidamente propor transformações de processos, de modelos de negócio e por que não até o foco principal da empresa. Para dar sustentação a isso, a cultura de flexibilidade e da inovação devem ser cultivadas com muita atenção.

Menos pode ser mais

Em um mercado com tantos nichos, fica mais complexo tentar atender “todo mundo”. O excesso de oportunidades e a crença de que diversificar é garantia de melhor risco, tem colocado empreendedores e gestores numa busca constante por “algo que falta”, quando na maioria das vezes, a escolha de um foco pode ser a saída para garantir um lugar de protagonismo em mercados altamente competitivos. A definição do público alvo é um passo importante para a criação do posicionamento de mercado, e a partir dele, delimitar atuação, compor e organizar mix de produtos e serviços, organizar canais e as estratégias de comunicação e de venda.

Liderança antes da gestão

A gestão empresarial nasceu com a finalidade de organizar internamente cenários que eram pouco impactados por fatores externos. Com mudanças rápidas e dias incertos, temos pouca coisa a gerenciar, mas muitas decisões a tomar. Aí faz todo sentido que a figura do líder seja o grande catalisador e intérprete das mudanças do contexto, estimulando as pessoas dentro da empresa a repensarem absolutamente tudo. A liderança passa a ter um papel ainda mais relevante quando assume a responsabilidade de ser um mentor mais comportamental do que técnico, equilibrando estados emocionais e oferecendo um ambiente seguro e ao mesmo tempo desafiador para que as pessoas cresçam especialmente nos momentos de crise.

Mais do que resiliência, plasticidade

O conceito de aguentar firme e suportar os impactos de uma crise até que tudo passe, pode nos colocar em situação de espera e expectativa que tudo volte ao normal, o que nos deixa vulneráveis. Já é certo que um novo normal vem aí, exigindo organizações e pessoas com plasticidade, seja na capacidade de aprender e aplicar coisas novas e mesmo conviver com cenários incertos, que daqui pra frente, vez ou outra obrigarão novas paradas e reinvenções, independente do motivo.

Em resumo, é necessário fazer a reflexão de que a maior crise que uma empresa ou profissional pode passar não é de caráter econômico ou proveniente de um fato externo e de alto impacto como a Covid-19, mas sim, quando não reconhecemos as mudanças no cenário e ficamos presos às práticas que já geraram resultado em outros momentos. A crise é de resistência à mudança e só a combatemos com lideranças atentas e sensíveis, sem medo de inovar e construir novos caminhos.

Fonte: https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/tempo-de-crise-e-tempo-de-se-reinventar/

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Ter ou não diploma na Era Digital?

Somos obrigados a nos reinventar todos os dias porque os conteúdos que estudamos na universidade tem um prazo de validade muito curto

Ter nas mãos um diploma universitário é o sonho de uma parcela considerável da população. Mas será que hoje, com tudo que temos acesso, principalmente a internet, ter um diploma é um divisor de águas nas decisões de contratações?

Em um mundo que está vivendo revoluções tecnológicas, o que afinal fará diferença para a geração de profissionais do futuro? E como as escolas, universidades e o governo estão se preparando para este cenário exponencial de mudanças? Foi buscando compreender mais a fundo o que será essencial para um alto desenvolvimento no mercado de trabalho nos próximos anos que o WEF – World Economic Forum – realizou uma pesquisa citando as dez habilidades que o profissional deve ter para não ficar para trás. Eu, particularmente, gostei muito, porque todas elas entram em habilidades comportamentais conhecidas como Soft Skills, algo que bato na tecla há pelo menos seis anos.

Essas dez habilidades citadas são: Flexibilidade cognitiva, negociação, orientação a serviço, julgamento e tomada de decisões, inteligência emocional, coordenação, gestão de pessoas, criatividade, pensamento crítico e resolução de problemas.

E o que vai acontecer nos próximos anos? A diferença entre uma pessoa formada e o cargo ocupado vai aumentar, e, na minha visão, o diploma vai se tornar cada vez mais obsoleto. Além disso, os problemas que enfrentamos dentro do mercado de trabalho serão menos lineares, aumentando a necessidade de equipes multidisciplinares, multiconectadas e preparadas para cenários imprevisíveis. Nos próximos anos, para conseguir um trabalho, você não será mais avaliado pelo diploma e, sim pelo portfólio, ou seja, pela sua capacidade e histórico de resolução de problemas.

Dentro deste cenário acredito que muitos profissionais irão estranhar essa mudança, pois continuam buscando meios tradicionais para crescerem no mercado e encontrarem vagas de emprego. É claro que temos que considerar profissões regulamentadas, como medicina, direito, entre outras que você precisa de fato da formação e credenciamento para exercer a profissão, mas quando falamos de Economia Criativa e Mercado Digital, essa necessidade muda completamente.

Somente uma pequena minoria vai abrir os olhos para esta crise e começar a buscar métodos alternativos para aumentar suas skills e consequentemente seu salário, e alcançar o sucesso em suas carreiras não lineares. Porém, grandes empresas brasileiras de tecnologia como Nubank, iFood, Creditas e Loggi, já seguem o modelo e não exigem mais diploma universitário para nenhuma vaga. Bravo!

Antigamente, era muito comum vermos nossos pais e avós buscando estabilidade em suas profissões, hoje isso mudou, pois a lógica de trabalho digital não é linear.  Somos obrigados a nos reinventar todos os dias porque os conteúdos que estudamos na universidade tem um prazo de validade muito curto. A questão é, como você está encarando o desafio de se preparar para alcançar seus objetivos profissionais? Sabemos que os ensinos tradicionais não preparam os alunos para o mercado digital. Há uma enorme lacuna entre a teoria, o conteúdo absorvido e a aplicação real no mercado de trabalho.

Mas afinal, ter ou não um diploma na era digital? Acredito que mais que um diploma, as pessoas devem ter vontade de aprender e sede de crescimento. O fim do diploma já chegou. Se você espera que somente ele te dê um lugar ao sol, pode ser que fique esperando na sombra por muito tempo. Faça você mesmo a sua própria trilha!

Por Guilherme Junqueira, fundador e CEO da Gama Academy

Fonte: https://www.mundorh.com.br/ter-ou-nao-diploma-na-era-digital/

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5 atitudes para você se preparar para o futuro do trabalho

Presidente da rede social profissional Jobcase, que reúne 110 milhões de trabalhadores, mostra os passos para você navegar a esse novo ambiente de trabalho

O futuro do trabalho já chegou. A pandemia causada pelo novo coronavírus acelerou uma rotina profissional que só seria vista daqui a alguns anos.

Boa parte das pessoas está trabalhando de casa. Enquanto isso, os estabelecimentos físicos investirão cada vez mais na automação do atendimento. Resultado: os fundadores e funcionários que ficarem deverão ser melhores — e, em troca, receber mais benefícios diante do seu trabalho.

Em artigo para a revista americana Fast Company, Fred Goff elencou cinco atitudes que você pode tomar hoje para se preparar para esse futuro do trabalho. Goff é fundador da Jobcase, uma rede social profissional que reúne 110 milhões de trabalhadores.

1 — Esteja pronto para mudar sua carreira frequentemente
A realidade é a mesma para quem ainda está pensando em empreender ou já tem um negócio pronto: mudanças de atividade podem ser cada vez mais comuns. As pessoas mudarão de carreira e as empresas transformarão suas atividades frequentemente.

Isso não significa que você deve descartar suas experiências anteriores. Aproveite o momento para guardar suas certificações, listar suas habilidades, analisar seus progressos e coletar depoimentos de clientes e funcionários. Sempre deixe seu currículo e perfil profissional atualizados. Todas essas informações podem ser essenciais para a sua próxima etapa empreendedora.

2 — Sempre continue aprendendo
Uma forma de estabelecer um sucesso constante é manter seu aprendizado em dia e divulgá-lo para o mundo. Pode ser construir tabelas no Microsoft Excel, operar um novo maquinário ou aprender um idioma.

O mais importante não é adquirir uma habilidade específica, mas sim desenvolver o hábito de estudar e aprender sempre. Em um mundo do trabalho em constante transformação, essa habilidade é essencial para o sucesso constante.

3 — Recompense funcionários que colocam pessoas em primeiro lugar
Empreendedores cada vez mais têm de escolher entre funcionários e tecnologias que podem substituir algumas funções.

Quais empregados devem ser valorizados? Aqueles que colocam as pessoas em primeiro lugar ao tomar decisões — a mesma postura que você deve ter como dono de negócio. Escolha fornecedores e funcionários que encorajem a promoção dos seus colegas de trabalho. Essa é uma atitude que traz resultados melhores para seu negócio, promovendo uma valorização mais homogênea dos seus membros.

4 —  Ajude outras pessoas
O que vale aos seus funcionários também vale para você. Ajudar outros empreendedores é uma forma mais natural de construir um bom Networking. Nestes momentos de pandemia, a ajuda pode até mesmo ser virtual.

Quando você colabora com outras pessoas, você cria conexões pessoais e profissionais mais duradouras — além de melhorar sua própria autoestima.

5 — Cuide de si mesmo
A vida não é uma corrida de velocidade, mas de resistência. 
Alimente-se bem, faça exercícios e durma as horas de que realmente precisa.

O mundo passa e passará por muitas mudanças. Toda transformação causa ansiedade e estresse. É preciso ter paciência e prática para abraçar o desconhecimento com coragem. Ter uma boa saúde física e mental é fundamental nesse processo.

 

Fonte: https://revistapegn.globo.com/Tecnologia/noticia/2020/07/5-atitudes-para-voce-se-preparar-para-o-futuro-do-trabalho.html?utm_source=linkedin&utm_medium=social&utm_campaign=post

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Faça isto para se desenvolver mesmo se não sabe que carreira seguir

Ações e atitudes podem ajudar jovens profissionais a se desenvolverem, mesmo sem terem definido qual carreira seguir

Uma das dúvidas mais comuns no começo da vida profissional é: “que carreira seguir?”. O questionamento causa muita ansiedade pois a escolha é determinante para o futuro de cada um. Mas existem formas de se desenvolver mesmo sem ter decidido ainda que caminho seguir. Isso pode ser feito experimentando diferentes atividades, que não necessariamente tenham uma conexão direita com a vida profissional.

Analista de Remuneração da Vereda Educação, Nayara Melo conta um pouco sobre ações e atitudes que podem ajudar no momento dessa escolha e a desenvolver o lado profissional ao mesmo tempo. Além disso, a jovem também comenta sobre as competências que são valiosas em qualquer carreira e dá dicas para quem quer desenvolvê-las.

“Não sei que carreira seguir” – e está tudo bem!

Para a profissional, não ter uma carreira bem definida logo de início não é necessariamente prejudicial. “Quando a gente sai do ensino médio e se encontra nesse momento de decisão, precisamos de possibilidades. Eu, por exemplo, queria fazer Direito quando estava vivendo essa fase. Minha escolha tinha muita influência da minha família, principalmente do meu pai, que é advogado. Na hora de me inscrever no vestibular, decidi fazer Administração”, compartilha.

Nayara explica que a mudança na escolha de que carreira seguir ocorreu porque ela queria ter mais possibilidades de atuação dentro do mercado de trabalho. “Eu era aquele clássico de universitário que não sabia exatamente o que queria fazer. Eu entrei mesmo para experimentar. Quando você não tem uma decisão já tomada sobre o que você quer, você fica muito mais aberto a experimentar e a conhecer coisas novas. Isso pode até te ajudar futuramente a decidir algo que combine melhor com você e com o momento que está vivendo”, analisa.

De qualquer forma, o autoconhecimento é muito importante, segundo a analista. “Trabalhá-lo pode ser feito atuando mesmo no mercado de trabalho, em diferentes áreas, ou praticando diversas atividades que não estejam tão diretamente relacionadas ao trabalho, como algum tipo de arte outro trabalho manual. Um exercício de autoconhecimento também é a terapia, que ajuda muito nesse processo e a fazer você entender como é, como se percebe e como age com outras pessoas”, indica.

Em que habilidades apostar então?

Existem competências que são importantes para todas as áreas, independente da carreira que você escolha seguir. As primeiras que Nayara cita são: ter um bom relacionamento interpessoal e ser capaz de negociar com outras pessoas. “Independente do que você vai fazer, se você vai trabalhar em um ambiente mais descolado ou formal, você vai precisar negociar. No meu trabalho hoje, por exemplo, eu tenho que lidar com diferentes áreas, que me pedem demanda diferentes e eu preciso ter um bom relacionamento tanto para entender o que elas precisam como para desenvolver um bom trabalho”, avalia.

Outra habilidade imprescindível para qualquer profissional hoje é a multidisciplinaridade. “Me refiro à capacidade de transitar por diferentes áreas do conhecimento. Você não precisa necessariamente ser especialista, mas esse conhecimento te dá mais habilidade para poder conversar, discutir e ser um profissional mais crítico. Se inserir em diferentes meios sociais ajuda bastante a desenvolver essas competências”, aponta Nayara.

Separar um tempo para se conhecer e se aprofundar em outras coisas também tem um efeito positivo, observa a jovem profissional. “Não precisa necessariamente ser relacionado com algo que você goste muito de fazer, principalmente para você realmente entender aquilo que não gosta. Podemos mudar muito ao longo da vida e, às vezes, nesse momento, entender o que você não gosta pode ser mais decisivo do que aquilo que você gosta”, finaliza.

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/carreira/faca-isto-para-se-desenvolver-mesmo-se-nao-sabe-que-carreira-seguir/

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Como se preparar para uma entrevista por vídeo

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Dicas para organizar os estudos online e 10 cursos grátis do LinkedIn

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A importância da gestão de pessoas no novo normal

Criar um ambiente de trabalho melhor é fortalecer relações de confiança entre os líderes e suas equipes

Em tempos de isolamento social, profissionais tiveram que adaptar suas rotinas de trabalho dentro de casa. As companhias que ainda não possuíam práticas bem-definidas de home office também tiveram que se adaptar em tempo recorde para viabilizar ferramentas e dar continuidade às entregas. Nesse contexto, como fica a gestão de pessoas? É possível ajudar as equipes e desenvolver pessoas mesmo à distância?

Primeiro, é preciso ter uma compressão do cenário como um todo – da amplitude de causas que estão interligadas. O trabalho remoto impacta a rotina das pessoas em diversos âmbitos, as vidas pessoais e profissionais se conectam. E diferente de outras situações em que o home office foi aplicado, desta vez, há uma série de fatores externos que impactam no bem-estar do funcionário, afetando diretamente na qualidade de seu trabalho.

Diante disso, o principal desafio para a gestão de pessoas é como criar um ambiente de trabalho motivador, colaborativo e de apoio à distância. Para isso, há alguns pontos que devem ser levados em consideração nesse novo momento, quando pensamos em gestão de pessoas.

Relação de Confiança

Sabemos que o melhor método para construir boas relações, é a confiança, base para qualquer tipo de relacionamento saudável e produtivo. Diante disso, o primeiro passo para criar um ambiente de trabalho melhor é fortalecer relações de confiança entre os líderes e suas equipes, incentivando momentos de troca, experiências e aproximação. Em momentos de tantas incertezas e de difíceis projeções para o futuro, é fundamental que os funcionários confiem em seus líderes, e os gestores em seus times, sempre ressaltando a importância de cada um para a organização.

A confiança é a equação-chave para a construção de uma relação de qualidade. As empresas que estimularem esse tipo de relação, consequentemente, alcançarão resultados melhores. Quanto mais autonomia oferecemos para o funcionário, mas ele produz.

Comunicação e Transparência 

Nesse contexto de isolamento social, no qual as pessoas de forma geral já estão mais angustiadas e aflitas, é fundamental ser transparente e buscar uma comunicação fluida entre líderes e equipes.  Além de informações de interesse geral, de sensibilização, é preciso disponibilizar canais para que as pessoas possam se expressar e tirar dúvidas. Os funcionários precisam ter chance de interagir e participar, expressando o que estão sentindo. Eles também podem contribuir para construir novos cenários e encontrar oportunidades para esse novo “normal”, mas para isso é necessário envolvê-los e inspirá-los. Eles precisam se sentir parte!

Empatia 

Trabalhar, cuidar dos filhos, preparar as refeições, organizar as atividades diárias. Pergunta que parece não ter resposta: Como conciliar vida pessoal, profissional e familiar? Muitas pessoas se encontraram pela primeira vez trabalhando de forma remota, em um momento que essa dúvida parece se intensificar. A ruptura de hábitos, exige compreensão e empatia por parte das empresas e líderes. Em meio a um turbilhão de sentimentos, o mindset ‘People First’ é essencial em momentos de crise como esse. Colocar as pessoas em primeiro lugar é essencial para uma boa gestão de pessoas.

É importante entender em qual cenário o seu funcionário está inserido hoje. Saber se ele tem a estrutura necessária para trabalhar em casa, ou se está passando por alguma situação delicada na sua vida pessoal, ajudará o líder a manter a proximidade com os times e fará com que o funcionário se sinta mais seguro e apoiado. Além disso, essa ação reforça o senso de pertencimento e a cultura colaborativa. Em momentos como este, o mais importante é cuidar das pessoas.

Rede de Apoio

Manter um canal aberto para diálogo com os funcionários é um ótimo caminho para ajudar a organizar a rotina, distribuir funções e construir relações de confiança. Estimular um ambiente de apoio mútuo, em que as equipes se sintam mais fortes, conectadas e apoiadas, é primordial na gestão de pessoas, em um momento tão desafiador.

Investindo nessa rede de apoio

A Bradesco Seguros tem promovido webinars com o intuito de capacitar a Liderança para atuar nesse momento, apoiando suas equipes. Por meio do ‘Programa Você em Foco’, a seguradora ofereceu uma palestra sobre ‘Liderança à distância’, com dicas valiosas para que os líderes possam estimular esse ambiente de empatia e cooperação.  Nesse encontro, os líderes tiveram a oportunidade de compartilhar suas vivências e ouvir as experiências dos colegas.

Entender as oportunidades que surgem no meio do caminho e, principalmente, colocar em prática termos como empatia e senso de cooperação, tornando os times integrados e a rotina um pouco mais leve, é essencial nesse novo cenário. É o momento das empresas, seus líderes e times se reinventarem, descobrirem novos caminhos e soluções juntos. No cenário pós-pandemia, temas como autodisciplina, empatia e resiliência estarão ainda mais presentes na atuação do RH. Afinal, este novo “normal” será um marco para o desenvolvimento de pessoas.

Por Valdirene Soares, diretora de RH da Bradesco Seguros

Fonte: https://www.mundorh.com.br/a-importancia-da-gestao-de-pessoas-no-novo-normal/

 

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5 atitudes para a sua felicidade profissional

Existem atitudes que podem nos levar a um abismo profissional ou contribuir para o nosso sucesso

Ser feliz profissionalmente é uma busca constante e que passa por não se acomodar. Existem pequenas atitudes que podem ser decisivas para a sua trajetória, por isso é importante o autoconhecimento, a auto avaliação, para saber se aquilo que desejamos condiz com aquilo fazemos.

Existem atitudes que podem nos levar a um abismo profissional ou contribuir para o nosso sucesso. Exemplos disso são as atitudes praticadas por uma pessoa pessimista: honestamente, quem aguenta conviver com uma pessoa que só reclama e pensa negativo, que parece andar com uma nuvem escura na cabeça? Pessoas assim são tóxicas e acabam espalhando desânimo e irritação por onde passam. Ao invés de agregar, elas afastam as pessoas do convívio! São aqueles que simplificam e minimizam os resultados dizendo: “ele teve sorte na vida…” ou “ele teve azar na vida…”.

Aliás, como costuma dizer um dos meus biografados, Oscar Schmidt, que dispensa comentários e associa seus resultados unicamente ao volume de trabalho, comprometimento, atitude e dedicação à carreira: “Sorte e azar não existem! Eu nunca vi uma pessoa fracassada ter sorte na vida… Só se fala em sorte para os vencedores”!

Por outro lado, pessoas positivas que acreditam no trabalho que desenvolvem, que são gentis com o próximo, que sempre têm uma palavra alegre, de ânimo, deixam tudo mais feliz por onde passam. São como a luz! Elas iluminam e abrem caminhos!

Se você quer ser feliz profissionalmente, uma dica importante é sempre se auto avaliar e, se possível, praticar mudanças de hábito. Veja cinco passos para isso.

Corte o não da pergunta – O não como resposta é uma palavra poderosa, já que ela pode representar o fim de um ciclo, mas também a necessidade de um redirecionamento de caminhos e ideias para alcançar um sim. Em determinados casos, um não bem colocado pode equivaler a dizer “não desta forma”.

Entretanto, o não em uma pergunta pode ser um problema, fazer com o que os seus planos e desejos comecem errado antes mesmo de sair do papel. Perguntar a um atendente de farmácia se ele “não tem determinado remédio” ou ao vendedor de uma loja de calçados se ele “não tem o sapato em determinado tamanho”, faz parecer que o cliente está em busca de uma resposta negativa e não da solução do seu problema.

Portanto, corte o não da pergunta! Se fizermos isso, certamente começaremos bem aquilo que buscamos realizar ou solucionar. Afinal, o não você já tem, precisa buscar sempre o sim!

Faça a sua parte – Temos vivido tempos difíceis, onde vemos uma insatisfação geral com o momento político e econômico. Porém, muitas pessoas estão esperando que a mudança aconteça a partir do próximo, nunca por sua própria iniciativa.

Se o momento é difícil, é hora de dar um basta. Chega de privilégios! Chega de tirar proveito de situações com vantagens unilaterais, individuais!

Cabe a cada um de nós fazer a nossa parte, agindo e pensando de forma consciente, com cidadania, com respeito ao próximo, às leis e ao país. Isso passa praticar aquilo que queremos e cobramos do próximo: pagar nossos impostos, ter cidadania, respeito às leis, andar na linha e nos preceitos divinos. Precisamos que as pessoas sejam contagiadas por bons e não por maus exemplos… E cabe a nós dar bons exemplos!

Foque na felicidade profissional – A felicidade profissional é resultado de um somatório de fatores e ela não significa, necessariamente, uma conta recheada de dinheiro. Dinheiro é reconhecimento e não estratégia, é resultado e não objetivo. Ninguém é feliz, simplesmente, por ter dinheiro.

A felicidade se dá quando se encontra o seu melhor propósito de vida e pela intensidade que aquilo que você faz inspira vidas e transforma pessoas. Independente do cargo, salário ou situação profissional, quando a troca se dá simplesmente por dinheiro e não pelo desafio da proposta profissional, é grande a chance de se perceber que, mesmo com mais dinheiro no bolso e poder aquisitivo, a chama da felicidade não está tão viva quanto antes.

Seja um ponto fora da curva – Ser um profissional fora da curva é fazer a diferença. Pessoas assim pensam e agem de formas diferentes.

Elas são predispostas a se dedicarem aos detalhes e se entregarem de corpo e alma. Além disso, têm como diferencial o conhecimento, autoconfiança, estratégia, relacionamento, liderança, capacidade de resolver problemas, saber dizer não, criatividade, espiritualidade, valorização das pessoas e aquilo que chamamos popularmente de “fé no taco” – estágio que vai além da autoconfiança!

Se você pretende ser alguém assim, prepare-se: o caminho é duro e vasto! Potencialize e crie virtudes! Passe a acreditar naquilo que você desacredita ou que não dá tanta importância!

Não custe. Valha! – Pode parecer estranho, mas afirmo com convicção que você não tem preço, mas valor! Você não custa, você vale!  Saiba valorizar o conhecimento adquirido ao longo da sua trajetória

Saiba que a estima é algo que carregamos dentro de nós e, de acordo com aquilo que pensamos e a forma como agimos, podemos torná-la um pesado fardo a ser carregado, ou um potente combustível e meio de transporte que irá nos levar a realizar aquilo que idealizamos.

E isso não tem nada a ver com ganância, e sim com realização profissional! Então… escreva num papel e defina para qual patamar você pretende levar a sua estima e faça uma seta à caneta ao lado dele.

Elias Awad é biógrafo e palestrante. Formado em Jornalismo e Administração de Empresas, pós-graduado em Liderança e Gestão de Pessoas e Equipes, foi repórter esportivo na TVs Band, SBT, SporTV. Após mais de 20 anos resolveu que era hora de mudar e passou a escrever biografias, se tornando um dos principais profissionais do gênero no País. Entre seus mais de 30 biografados estão lideranças como o atleta Oscar Schmidt e os empresários Samuel Klein, Mário Gazin, Celso Moraes, José Aroldo Gallassini, entre tantos outros. (eliasawad@eliasawad.com.br – www.eliasawad.com.br)

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/5-atitudes-para-a-sua-felicidade-profissional/

 

 

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